Estação Onze

Estação Onze Emily St. John Mandel




Resenhas - Estação Onze


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Hellen @Sobreumlivro 28/07/2015

Surpreendente
" Uma gripe se alastra pelo mundo e dízima 99% da população." Alguém já ouviu uma história parecida com essa?
Surpreendente e magicamente bem escrito, Estação Onze é uma leitura esperançosa e realista.

"Os sacos de corpos empilhados, as revoltas, os hospitais fechados, os refugiados atônitos caminhando pelas estradas interestaduais. Pense em outra coisa. Se não no futuro, no passado [...]"

Antes da gripe de Georgia se espalhar por todo o mundo, um famoso ator morre nos palcos, e uma jovem atriz Kirsten Raymonde acompanha tudo aterrorizada, enquanto Jeevan Chaudhary tenta, sem sucesso reanimá- lo. O que parece ser o ponto de partida, se tornará o elo dessa estória.
Duas décadas depois, a jovem atriz que presenciou a morte do ator Arthur Leander, viaja junto com a Sinfonia itinerante levando arte e beleza por onde passa.

E se todos que conhecemos morressem? E se, você sobrevivesse a tudo isso? Sobreviver ainda seria o suficiente?

[...]porém ele não passava de um homem morto em mais uma estrada, sem respostas, o portador de mais uma história insondável sobre deixar o mundo para trás e penetrar em outro. "

Dividido entre as duas eras, Estação Onze começa de maneira lenta, que oscila entre capítulos de ação e memórias, às vezes desinteressantes. A escrita da autora me encantou, a beleza mostrada no livro revela que a arte sobreviveu e que mesmo num período tão assustador, consegue enfeitiçar a todos que a vêem.

Acompanhe essa e outras resenhas no instagram literário @Sobreumlivro

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Breno Rodrigues 03/05/2023

Interessante, mas morno
Uma pandemia assolou a humanidade e dizimou quase 99% da população. Um vírus com alto poder de contágio e, como dito, altíssima taxa de mortalidade. Com esse plano de fundo, Estação Onze vai costurando retalhos de histórias e fragmentos de personagens aparentemente aleatórios, a fim de levantar discussões e reflexões perante um cenário de total catástrofe. Quais são os valores? O certo e o errado são de fato verdades absolutas ou as circunstâncias permitem flexibilização?

A premissa é, de certa forma, bastante conhecida e não oferece nada de muito novo por aqui. O que Estação Onze propõe, então, é uma narrativa relativamente incomum, entregando ao leitor certa aleatoriedade temporal e de protagonismo. Os personagens apresentados são importantes e se mostram peças fundamentais em suas vivências e conexões. Mas nada daqueles romances cheios de ação e zumbis, à la Last of Us, ou de dramas e indivíduos cativantes. Estação Onze chega a ser enfadonho em sua morosidade e na sua tentativa de entregar uma narrativa poeticamente reflexiva. Obviamente essas características entregam seu valor, levando o leitor a levantar questões sobre valorização do estado presente e questionando a ambiguidade e o sentido de colecionar memórias; sobre a dicotomia inerente ao ser humano, bem ou mal, ser ou não ser;

Em paralelo, é impossível não relacionar a pandemia vivida no livro com a nossa, que iniciaria 5 anos após o lançamento de Estação Onze (2015). Parece até premonitório, né? Na obra temos, é verdade, uma calamidade em proporções muito mais desastrosas, mas torna-se assustador imaginar o quão próximos estivemos de uma realidade remotamente semelhante. Ver a sociedade, após tantos progressos, ser resetada a um estado de extrema precariedade social, política, tecnológica e de saúde. O fanatismo religioso também traz para a história uma pitada de algo que pode tornar a experiência de ler interessante. Mas o que chama a atenção é a forma como a arte, em suas mais diversas formas, é utilizada como ferramenta para conduzir a narrativa por aqui.

No geral, trata-se de uma obra reflexiva, mas abundante em monotonia. Talvez o que enfrentei aqui, todavia, tenha sido um problema de expectativas. Estação Onze trouxe todos os pontos de reflexão e as consequências já citados mais acima no enfrentamento da calamidade, ingredientes principais para uma boa história, porém os personagens parecem apáticos e tornam-se desinteressantes com o passar das páginas.

No final das contas, trata-se de um grande relato pré e pós-pandemia focando principalmente na vida de alguns personagens específicos, mas usando-os como retrato do desejo comum em reconstruir uma sociedade funcional. A ideia aqui não é trazer uma distopia com caçadas, fugas e evasões, mas sim uma história que segue em ritmo morno do início ao fim, tendo pouquíssimas variações de temperatura no panorama geral. Achei mediano.
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PITUCALELE 18/04/2023

Estação onze
Um distopia lançada em 2014 sobre uma gripe que dizimou quase a população mundial inteira em poucos dias e nada mais atual agora na era Covid.
A história tem narrativa em várias linhas do tempo e contando a história antes e após pandemia de vários personagens, aparentemente sem ligação entre si, mas, que ao longo da história se entrelaçam. Gostei demais da leitura e pretendo assistir a série tb.
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Rascunho com Café 01/10/2015

Uma miscelânea apocalítica
Tenho sentimentos conflituosos sobre esse livro, ainda não decidi se gostei ou não da história e vou explicar o porquê.


Sou muito fã de histórias apocalíticas e, portanto, o tema já é meio caminho andando para que eu goste da obra, porém “Estação Onze” não se trata apenas de sobrevivência, mas também sobre ação e reação (pois desdobramentos do passado podem interferir) e sobre o que fazer quando permanecer vivo não é suficiente, uma vez que a arte (seja pelas peças de Shakespeare ou pelos quadrinhos da Estação Onze) e a religião trazem algum sentido a vida das pessoas.

A trama é sobre os desdobramentos de uma gripe que extermina boa parte da sociedade e deixa o mundo em ruínas, porém a autora não se limita ao tema e apresenta alguns personagens e seus conflitos, até bem antes da calamidade.

Porém, ela peca pela não linearidade na história e pela quantidade personagens apresentados, são tantos e alguns deles demoram tanto para retornar a história que perdemos o foco, quando finalmente nos apegamos e sua narrativa parece que vai começar a engrenar, a autora opta em mudar o foco narrativo e acaba não aprofundando nenhum personagem satisfatoriamente.


Ou seja, essas histórias separadas poderiam render mais se não fossem tão pingadas, se a escritora focasse mais em uma história e as outras girassem em função de seu protagonista, para mim o livro funcionaria melhor. Portanto, ao meu ver, o problema das diversas tramas (que até estão interligadas sim), trazem uma falta de um eixo norteador que torne a obra mais completa, o que é uma pena.


Ou seja, um ótimo tema, e ótimas histórias que, infelizmente, não foram bem trabalhadas e que tiraram do livro a nota 5.

Nota 3,5/5
http://www.rascunhocomcafe.com/2015/09/estacao-onze-uma-miscelanea-apocalitica.html

site: www.rascunhocomcafe.com.br
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Priciliana0 29/03/2023

"O inferno são os outros"
Faltou pouco para ser um 5 estrelas. O ritmo do livro começa bacana, mas rapidamente recai com uma lentidão e informações que foram dadas de forma muito arrastada. Depois de 50% retoma e fica muito bom.

Eu gosto muito de tramas com cenários de futuros realísticos, sem essa coisa de alta tecnologia, algo como nesse livro, vírus mortal e retrocesso da humanidade e foi isso que me fez gostar bastante da metade em diante.

Mas, apesar de ser uma ficção, muito vívida por sinal, é a situação lamitosa com índice de 90%de baixa mundial, senti mesmo falta de ao menos algumas pessoas que pudessem ter restado, sobre o governo ou a saúde pública. Não engoli muito bem que durante 20 anos, nada realmente foi feito para tentar restabelecer a vida normal ou ao menos, perto disso.

Mas gostei. E agora vou assistir a série.
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mere 18/12/2022

Gostei muito. Achei fácil de ler. Achei comovente a maneira que se desenrola a história. Um livro que fala sobre amor,família,anizade.
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Michelle 05/05/2024

Maravilhoso
Que livro!! Eu gosto muito de enredos escritos de forma nao linear e a autora escreve de um jeito muito bonito. A historia é triste mas sempre tem com fundo de esperança mesmo quando um capitulo parte o coração. Os personagens sao muito bem construídos e a Miranda é de longe a minha favorita, ela construiu um triplex na minha cabeça e nao vai sair de lá por muito tempo. O jeito como as historias se entrelaçam tb é perfeito e o final foi muito lindo!
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zoni 13/05/2019

"O que quero dizer é que, quanto mais a gente lembra, mais a gente perdeu."
Esse livro é um retrato do que a humanidade considera civilização. E não tenho dúvidas que a coisa que mais me prendeu aqui, foi pensar sobre isso, pensar em situações críticas com as quais a humanidade pode se deparar a qualquer momento, e que pode acabar com o que conhecemos como civilização, que pode fazer com que a gente precise se reinventar, que a gente precise se reconhecer e se reconectar com algo dentro de nós. E aqui no livro, o enrendo é focado muito mais nisso, no interior dos personagens, na busca por quem são, na busca por se refazerem, do que na doença que dizimou bilhões de pessoa e na calamidade.

Gostei muito do livro, mas não gostei tanto assim dos personagens, Jeevan existe por qual razão? Ele existindo ou não existindo, a história seria igual, e isso é cansativo às vezes, porque nós temos tanta coisa e não temos nada. É como caminhar em círculo, você vai ver muitas coisas, mas sempre as mesmas coisas.

É um livro triste, poético e esperançoso.

site: www.instagram.com/nomeiodatravessia
Mariana 13/05/2019minha estante
Eu não consegui terminar, rsrs.


zoni 17/05/2019minha estante
É uma leitura arrastada, Mari. Levei um mês sei lá, pegava, lia um pouco, cansava e deixava pra lá. Quando tiver um tempo, tente reler assim, sem se forçar que acho que dá certo.




Lets 31/05/2019

Um mundo pós-apocalíptico
O mundo foi devastado após uma gripe matar grande parte da população, sem nenhum aviso prévio ou explicação.

Do outro lado, Arthur é um renomado autor com diversos casamentos frustrados que resolveu parar e ficar mais perto do filho, mas na sua última apresentação faleceu no palco, vítima de uma parada cardíaca.

No decorrer da trama, é bem legal o modo como todos os personagens estão entrelaçados com Arthur, porém é muito difícil ter uma leitura linear do livro.

A história é muito bem escrita, mas achei muito cansativa e, para mim, não rolou aquela vontade de ler tudo para saber o que aconteceria com os personagens. Talvez porque existem muitos personagens, sendo difícil criar um vínculo com um.

Acho que a única forma plausível de vivermos em um pós-apocalíptico seria a maneira que a autora abordou no livro: uma doença que se espalha e desenvolve muito rápido.

Creio que não li o livro no momento certo da vida, por isso guardei para uma leitura futura. É um livro um pouco denso, com riqueza de detalhes e um aprofundamento de aspectos cotidianos da vida.
Ni­kolas 07/01/2020minha estante
Concordo com tudo que disse, foi muito difícil ter motivação para continuar lendo o livro.
Eu gostei da escrita e da ideia do livro, mas não me apeguei aos personagens e achei a história arrastada.




Lu Reis 21/04/2023

A historia pós-apocalíptica traz um teor poético em muitas cenas. E fala também sobre o fato de existir pessoas que mantêm a arte viva. Isso é algo que tem um poder cultural imensurável.

Estação Onze é um livro que levanta questionamentos interessantíssimos sobre o mundo em que vivemos, e demonstra quão tênue é a civilização e a racionalidade.
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Nathi 28/02/2023

Meio confuso, mas bom
Como disse no título, a história é bem confusa, ela vai e volta num fluxo de consciência não muito bem marcado, que por vezes te faz pensar no meio da página já em que época está. No geral a leitura foi boa e produtiva e indico para aqueles que gostam de uma fantasia futurista com uma pitada de ficção científica
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Gabriel.Sales 13/12/2022

Espetacular!
Uma das primeiras leituras do ano e já entrou no hall de melhores! Claro que a ambientação de uma pandemia respiratória mexe muito com a gente depois de tudo o que vivemos no auge da COVID e continuamos vivendo, sempre com medo de uma volta aos momentos ruins.

A trama se desenrola no seu ritmo e isso pode afastar algumas pessoas que podem esperar algo mais de ação, como em filmes de zumbis, então pode passar longe daqui, por que as coisas não seguem tanto por esse caminho.

O suspense todo sobre o profeta e toda a mudança nos lugares pelos quais a trupe passa, além da curiosidade pra saber como os personagens estavam no presente foi ótima de acompanhar.

Minha maior crítica foi mesmo ao Jeevan, que ficou deslocado no final das contas no livro e acredito que seu direcionamento na série é muito mais crível e coerente com todo o resto.
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Jéssica 21/02/2023

Mais uma história sobre um mundo devastado por um pandemia
Estação Onze parece beber bastante da fonte de A Dança da Morte. Casa um com suas particularidades e coisas únicas, ambos os livros nos contam a história de como um mundo devastado por uma pandemia em que a maioria das pessoas morrem pode de recuperar e retomar a "normalidade" com aqueles que sobreviveram.

Paralelamente a história das pessoas sobrevivendo à pandemia e reconstruindo o mundo temos a história da Estação Onze, um quadrinho escrito por uma das personagens.

Diferentemente do que senti em A Dança da Morte, aqui não consegui me importar com os personagens. Não rolou uma conexão com a história deles, de forma que a história se arrastou bastante porque não me interessava o suficiente para saber o que viria a seguir.
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Mika Busch 01/02/2022

Ótima surpresa
Já tinha visto algumas resenhas positivas algum tempo atrás, mas o lançamento da série me animou a ler antes de assistir. Recomendo pra quem gosta de histórias com foco nas pessoas, é um livro sobre sentimentos, arrependimento, adaptação. Rápido de ler e diferente do que costumo encontrar.
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JCarlos 11/02/2022

Onze e a metamorfose de tudo que há
Um romance distópico, uma FC mais próxima e palpável e que assusta, pois se trata de uma pandemia que assolou a humanidade, no caso, a Gripe da Geórgia.
Muito bem construída e com personagens interessantes, a história alterna entre o antes e o depois do colapso da civilização. Já não há mais o mundo como o conhecemos. Há a Sinfonia Itinerante, formada por atores e músicos que viajam pelo que sobrou dos Estados Unidos. E que em uma das cidades que restaram se defrontam com o antagonista da trama, um líder religioso chamado de O Profeta.
Estação Onze é onde habita Dr. Onze, personagem de uma história em quadrinhos criado por uma das personagens e que permea todo o livro.
A leitura é um tanto idílica e emotiva, sobre pessoas frente às suas adversidades e adaptações. Há várias referências a ficção-científica e ao mundo de antes, o que é bem interessante. E há, também, gatilhos, caso alguém precise saber.
Não sei se assistirei a série da HBO, mas gostei do que li.

?Contemplei meu lar defeituoso e tentei esquecer a doçura da vida na Terra.?
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