Blackbird

Blackbird Anna Carey




Resenhas - Blackbird: A Fuga


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Felipe927 17/04/2018

Um livro muito diferente, mas incrível ?
O livro conta a história de uma menina, que acorda em um trilho de trem sem saber quem ela é ou como ela foi parar ali. As únicas informações que ela tem é uma mochila, uma tatuagem e bilhete dizendo que ela não pode entrar em contato com a polícia. Ela descobre que não pode confiar em ninguém, pois a única certeza que tem é que tem alguém tentado mata-la.
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O livro é super curto, tanto que li a duologia em um dia. Além de ter uma narrativa fluída, você se vê em determinados momentos literalmente sem fôlego, pois o livro é repleto de ação. Fazendo você querer saber tudo que vai acontecer
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Durante a história a personagem (leitor) vai conhecendo pessoas que não sabe se deve ou não confiar, e isso causa uma angústia enorme no leitor. O que admito é bem difícil de ser feito.
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Algo que me chamou bastante atenção, é que os livros são narrados em segunda pessoa, ou seja, é como se você fosse a personagem. No começo esse tipo de narrativa pode causar estranheza, visto que não estamos acostumados, Mas com o passar do tempo você se acostuma e a leitura simplesmente voa!
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Durante a história a personagem (leitor) vai conhecendo pessoas que não sabe se deve ou não confiar, e isso causa uma angústia enorme no leitor. O que admito é bem difícil de ser feito.
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O livro ele tem uma premissa bem diferente do que estamos acostumados. Além de ter capítulos curtos e uma história eletrizante que faz você querer ler tudo de uma vez.
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O livro é super recomendado pra quem ama livros rápidos e cativantes. Não tem romances clichês e melosos, o que ajuda bem mais na leitura.
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Fernanda 02/01/2018

Você está fugindo, mas de quem?
Você acorda de baixo de um trem. Seu primeiro instinto, claro, é verificar se está machucada. Não parece estar. Uma multidão se aglomera ao seu redor, afim de saber se você está bem. Você está? Não tem certeza, parece estar fisicamente, mas... Você não consegue se lembrar de nada. Seu nome, de onde veio, feições, nada! Em um momento de desespero, você se vê saindo de baixo do trem e correndo em disparada por toda estação, ignorando os protestos das outras pessoas. A polícia tenta te alcançar para obter algumas informações, mas você foge, não sabe direito o porquê, mas foge.
Essa é apenas a primeira caçada.
Sua única companhia é uma mochila que estava com você quando acordou de baixo do trem, cheia de suplementos; A única coisa que você tem certeza é da tatuagem em forma de pássaro em seu pulso. Sob ela, há letras e códigos. O que significa? Você não faz a menor ideia.
Tarde demais, você percebe que está sendo seguida, que estão tentando te matar. Está sendo caçada como um animal. Quem são eles? Por que estão te seguindo? Em meio a tantas perguntas, você se depara com uma pessoa que está disposta a ajudar. Mas... até que ponto você pode confiar, sendo que não se lembra nem de si própria?
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Gramatura Alta 11/10/2017

http://gramaturaalta.com.br/2023/01/28/blackbird-e-deadfall-segredos-perseguicoes-e-muito-suspense/
Uma garota acorda nos trilhos do metrô de Los Angeles sem lembrar quem é. Há uma mochila a seus pés contendo uma troca de roupas, mil dólares em espécie, um número de telefone e a instrução “Não ligue para a polícia”. Perguntas rodopiam em sua cabeça: Quem é ela? Como chegou ali? O que ela fez? O que significa a tatuagem de um pássaro e o código FNV02198 em seu pulso? Ela mal tem tempo para descobrir sua identidade, e logo percebe que está sendo caçada. Precisa fugir desesperadamente. Não sabe quem são eles, não sabe em quem confiar. Só há uma coisa que sabe com certeza: estão tentando matá-la. Primeiro livro do dueto Blackbird.


Eu descobri BLACKBIRD e DEADFALL por acaso, numa das visitas que faço às livrarias. Vi as edições muito bonitas, a sinopse intrigante e não resisti. Ainda bem. Sem dúvida nenhuma, estes dois livros foram as leituras mais eletrizantes que tive nos últimos anos.

Inicialmente, pensei em fazer resenhas separadas dos volumes, mas, acreditem, não dá para você desvincular os dois, é necessário ler os dois em sequência, como se fossem apenas um. Os acontecimentos que começam na primeira página de BLACKBIRD, se mantém em um nível crescente, até chegar à última página de DEADFALL.

Um diferencial que a obra tem e que pode ser estranha em um primeiro momento, pelo menos até o leitor compreender a intensão da autora, é que a narrativa é feita em segunda pessoa, ou seja, como se o leitor fosse o personagem principal. Como assim? Vou explicar: em primeira pessoa, usamos o pronome EU. Em terceira pessoa, o pronome ELE. Em segunda pessoa, o pronome VOCÊ. Ou seja, a descrição é feita desta forma: “você chegou na rua, olhou para os lados e viu um homem suspeito. Você começa a correr, olhando de vez em quando para trás, tentando ver se o homem está se aproximando. Você entra em um prédio…”, entenderam?

E essa forma de narrar casou perfeitamente com a velocidade com que tudo acontece na história. O leitor acaba se colocando no lugar da personagem, como se ele estivesse participando da aventura. E isso é muito legal.

Sunny (nome que é dado a ela por causa da perda de memória, ela não se lembra do nome verdadeiro) tem características que lembram muito a personagem de VERMELHO COMO SANGUE (resenha aqui). Não tanto a vontade de se meter em encrencas, mas mais a forma como consegue resolver os problemas, fugir de quem a persegue e a persistência em desvendar o que está acontecendo.

Apesar dessas semelhanças, as situações de perigo e ação são mais elaboradas, melhor descritas e mais verossímeis, o que acaba por prender o leitor com maior facilidade, e ajudando a manter o vínculo de interesse, uma vez que tudo pode ser repetido na vida real.

Sunny, além de tudo, é simpática, consegue conquistar o leitor com facilidade. Ao mesmo tempo em que ela é frágil, ela é durona, decidida, não é aquele estereótipo de mulher que precisa de um homem para salvá-la do perigo. E isso é tão bom de se ler!

Os dois personagens masculinos, apesar de formarem um triangulo amoroso, se diferem por não seguirem a regra do bom mocinho e do mau rapaz. Ambos são bons, ambos tem motivos para gostar de Sunny, e Sunny tem motivos para gostar de ambos, por razões diferentes, bem distintas. Isso acaba por formar uma dúvida real, uma vez que é totalmente compreensível, dentro do contexto, os sentimentos que ela nutre por eles.

Um, ficou ao lado dela quando foram sequestrados, tiveram as memórias apagadas e quase foram mortos. O outro, ficou ao lado dela quando ela fugiu, quando estava sozinha no meio da cidade, sem saber o motivo, sem saber quem era e porquê pessoas aparentemente normais queriam matá-la. Ou seja, eles ocuparam partes distintas da vida dela, em momentos semelhantes de necessidade e de fragilidade.

Mas a autora, aos poucos, tem a sabedoria de saber dosar o relacionamento dos três, principalmente quando eles acabam por se juntar. Ela não utiliza aqueles pensamentos fúteis de quem é mais bonito ou sensual, mas, sim, o lado afetivo com base na experiência que Sunny passou com cada um deles. E acho que isso é o mais correto, o mais justo.

BLACKBIRD e DEADFALL são dois livros de muita ação, de corridas pela vida, com uma dose muito perfeita de romance, que não quebra o ritmo da aventura e nem agride a inteligência do leitor com saídas prontas ou fáceis. Foi uma agradável surpresa, e recomendo demais a leitura!

site: http://gramaturaalta.com.br/2023/01/28/blackbird-e-deadfall-segredos-perseguicoes-e-muito-suspense/
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Gih 27/09/2017

QUE LIVRO É ESSE?????? ameeiii
de inicio te da um certo desconforto ler em 2° pessoa, mas ao longo da leitura você se acostuma.. e quandoo vê o livro já foi devorado!! Super RECOMENDO! é só lendo pra sentir o que eu senti... LEEEEEEEEEEEEEEEEEEIA ESSE LIVRO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!1
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Paraíso dos Livros 20/09/2017

Resenha | Blackbird – A Fuga - Livro 1 - Anna Carey

Começo e fim muito similares.

Uma garota é encontrada na estação de metrô em Los Angeles, tem uma mochila, um pássaro tatuado no pulso com o código FNV02198. Ela está sem memória, foi induzida a não procurar a polícia, alguém quer matá-la e tudo que lhe resta é fugir.

Após ler a sinopse desse livro criei grande expectativa com a história, e até mesmo o fato de a protagonista ser alguém desconhecida, deixou-me curiosa e rapidamente fiquei ainda mais envolvida pela forma criativa que a autora escreveu a história. Porém o fechamento de “Blackbird” não alcança um grande impacto que o livro sugere. Sendo algo feito claramente para dar continuidade na jornada confusa da personagem e não para manter a adrenalina dos capítulos anteriores.

Sunny (nome que ela cria para se identificar para algumas pessoas) é uma garota pedida em uma cidade, sem respostas, com um impulso involuntário de correr, que praticamente implora para fugir. Ao longo das páginas este sentimento se torna uma certeza, quando ela descobre ser o alvo de uma caçada a céu aberto.

É uma leitura envolvente, rápida, você separa as pistas junto com a personagem para descobrir sua real identidade, a origem desse jogo maluco de caça a seres humanos, torce pela a alegria de Sunny nos seus poucos momentos felizes e quando ela recorda a menor das memórias você comemora. E o que acontece com Izzy, mais a descoberta que Sunny faz de Ben são surpreendentes. Mas essa adrenalina se perde no último capítulo. Espero que seja por uma boa razão, afinal parece que seus sonhos eram reais...

De maneira geral “Blackbird” é muito bom e atinge seu propósito, pois como primeiro livro de uma duologia é natural que algumas lacunas permaneçam abertas para continuar pretendendo o leitor pela curiosidade. Se “Dead fall” manter o ritmo eletrizante, contendo todas as respostas que não foram ditas neste volume, ele merecerá minhas cinco estrelas. Curiosidade é o que alimenta minha vontade de avançar para o próximo livro, que venha Dead Fall!

site: http://paraisodoslivros1.blogspot.com.br/2017/09/resenha-blackbird-fuga-livro-1-anna.html
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Karina 20/09/2017

Resenha | Blackbird – A Fuga - Livro 1 - Anna Carey

Começo e fim muito similares.

Uma garota é encontrada na estação de metrô em Los Angeles, tem uma mochila, um pássaro tatuado no pulso com o código FNV02198. Ela está sem memória, foi induzida a não procurar a polícia, alguém quer matá-la e tudo que lhe resta é fugir.

Após ler a sinopse desse livro criei grande expectativa com a história, e até mesmo o fato de a protagonista ser alguém desconhecida, deixou-me curiosa e rapidamente fiquei ainda mais envolvida pela forma criativa que a autora escreveu a história. Porém o fechamento de “Blackbird” não alcança um grande impacto que o livro sugere. Sendo algo feito claramente para dar continuidade na jornada confusa da personagem e não para manter a adrenalina dos capítulos anteriores.

Sunny (nome que ela cria para se identificar para algumas pessoas) é uma garota pedida em uma cidade, sem respostas, com um impulso involuntário de correr, que praticamente implora para fugir. Ao longo das páginas este sentimento se torna uma certeza, quando ela descobre ser o alvo de uma caçada a céu aberto.

É uma leitura envolvente, rápida, você separa as pistas junto com a personagem para descobrir sua real identidade, a origem desse jogo maluco de caça a seres humanos, torce pela a alegria de Sunny nos seus poucos momentos felizes e quando ela recorda a menor das memórias você comemora. E o que acontece com Izzy, mais a descoberta que Sunny faz de Ben são surpreendentes. Mas essa adrenalina se perde no último capítulo. Espero que seja por uma boa razão, afinal parece que seus sonhos eram reais...

De maneira geral “Blackbird” é muito bom e atinge seu propósito, pois como primeiro livro de uma duologia é natural que algumas lacunas permaneçam abertas para continuar pretendendo o leitor pela curiosidade. Se “Dead fall” manter o ritmo eletrizante, contendo todas as respostas que não foram ditas neste volume, ele merecerá minhas cinco estrelas. Curiosidade é o que alimenta minha vontade de avançar para o próximo livro, que venha Dead Fall!
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notmuchcompany 14/09/2017

Primeiro quero dizer que a segunda pessoa funcionou muito bem pra mim. Parece que ajudou a manter o bom ritmo da história. Gostei bastante do suspense que me instigou a devorar as páginas pra saber que bulhufas estava acontecendo. Já comecei o segundo volume e espero que finalize tão bom quanto, porque tô gostando de onde isso tá indo.
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barb ximenes 24/08/2017

Resenha feita pelo @DoceBiblioteca (bookstagram)
"Eles não te veem ali, deitada no fim dos trilhos, onde o túnel se transforma em escuridão. É a vibração que finalmente te acorda."

Acordar sobre os trilhos do metrô sem se lembrar de nada e machucada não é um bom começo para ninguém.

Nossa personagem não se lembra de nada e nem de quem é, perca de memória total. Ela observa uma tatuagem com números em seu pulso, mas também não se lembra de ter feito. Mas uma coisa que ela sabe é se defender muito bem... quem é essa menina afinal?

Quando acordara nos trilhos e recuperou seus movimentos, percebeu que aos seus pés existia uma bolsa com um bilhete para se manter afastada da polícia, um número de telefone, canivete, dinheiro, roupas e comida. Se não bastava quase ter sido atropelada pelo metrô, só não foi pois é muito esperta, sua vida complica a cada passo. A polícia e pessoas estranhas estão atrás dela. Quem são essas pessoas que a querem morta? Que a estão caçando?

Algumas lembranças voltam e ela anota tudo em um bloquinho para que, talvez um dia, consiga compreender tudo aquilo.

"É estranho que eles queiram pistas de seu paradeiro e de onde vai estar, mas não acessem o rastreador o tempo todo. Isso faria com que fosse mais desafiador te encontrar... te caçar."

Sunny, um nome que ela inventou pois não de lembra do seu, conhece Ben. Ele parece um rapaz confiável e esta disposto a ajudar. Mesmo não querendo colocar ele em risco, ela aceita sua ajuda em alguns momentos.

Nossa protagonista é muito corajosa, esperta, inteligente e extremamente escorregadia. Sabe escapar de tudo. Sério. Quando crescer quero ser igual ela, mas em circunstâncias diferentes.

O livro é um intenso thriller de ação, narrado em segunda pessoa, com muito mistério e tem um enredo muito inteligente.  Ao longo das páginas descobrimos muito do enredo, mas o final te deixa querendo mais. A continuação se chama Deadfall - A caçada e com certeza logo terá resenha dele aqui no ig.

"O Vigia. (...) Ele trabalha para as pessoas que estão atrás de você. Que estão tentando te matar. Ele é o seu Vigia."

Mais resenhas como esta você encontra lá no meu Instagram literário: https://www.instagram.com/docebiblioteca/
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spoiler visualizar
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Simeia Silva 07/04/2017

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Sunny, uma garota de aproximadamente 18 anos, acorda nos trilhos do metrô quando o mesmo está se aproximando perigosamente dela. Sunny não se lembra de nada, e apesar dos gritos das pessoas que ajudaram salvá -la e dos paramédicos que chegam no local, ela se levanta, pega a mochila que está com ela e foge correndo.
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Machucada, com uma mochila cheia de pertences que não lhe dizem nada, com uma cicatriz dolorida no pescoço, fugindo da polícia que chegou no metrô, e sem ninguem em quem confiar, ela corre sem rumo, desesperada para lembrar quem ela era, qual seria seu nome, e porque ela estaria deitada nos trilhos de um metrô.
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Após passar a noite escondida, suja, com fome e com um ferimento que não parava de sangrar, Sunny decide ir no banheiro de um supermercado. Nesse banheiro ela tromba com um garoto que aparenta ter a sua idade. Ben troca algumas palavras com ela e sai. Sunny usa o banheiro, e quando sai, esbarra no garoto mais uma vez. Ele lhe oferece ajuda e ela acaba usando o telefone dele para ligar em um número que estava em um bloco na sua mochila.
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Essa ligação coloca Sunny em uma enrascada com a polícia, ela foge sem rumo, quase é morta por uma completa estranha, começa a ser perseguida, e um novo reencontro com Ben a deixa mais próxima dele. A partir desse ponto, a história vai se desenrolando em um frenesi enorme, o que impele ao leitor tentar decifrar tudo de uma vez, o que me deixou frustrada e ansiosa, porque a autora conta pouca coisa sobre os mistérios que rondam Sunny e o seu passado.
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Mas através de alguns flashbacks que a autora solta de alguns personagens que ainda não conhecemos na trama, e de alguns sonhos que Sunny tem e que são descritos durante a leitura, algumas pistas vão sendo jogadas e junto com Sunny, vamos entendendo que estamos todos dentro de um jogo e que Sunny é a caça. Quem seriam esses caçadores? Que jogo seria esse? Essas dúvidas só poderei tirar lendo o segundo e último livro. O Deadfall

site: @sentaaileitor
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Isabel.Primo 25/03/2017

Sinopse:
Você não sabe quem você é. Mas eles sabem.Uma garota acorda nos trilhos do metrô de Los Angeles sem lembrar quem é. Há uma mochila a seus pés contendo uma troca de roupas, mil dólares em espécie, um número de telefone e a instrução “Não ligue para a polícia”. Perguntas rodopiam em sua cabeça: Quem é ela? Como chegou ali? O que ela fez? O que significa a tatuagem de um pássaro e o código FNV02198 em seu pulso? Ela mal tem tempo para descobrir sua identidade, e logo percebe que está sendo caçada. Precisa fugir desesperadamente. Não sabe quem são eles, não sabe em quem confiar. Só há uma coisa que sabe com certeza: estão tentando matá-la.


Com a leitura em segunda pessoa, você sente todas as emoções da personagem. Você é a personagem e aquele é o seu mundo. Sentindo todas as angústias, medo e desespero, chegando até ficar sem fôlego em alguns momentos, isso foi algo extremamente positivo no livro. Alguns capítulos são narrados em terceira pessoa trazendo novos personagens e mais intriga para a história.
“Você não ouve os estudantes rindo. Eles não te veem ali, deitada no fim dos trilhos, onde o túnel se transforma em escuridão. É a vibração que finalmente te acorda; os olhos se abrem, o teto curvo vai ficando visível. Suas têmporas latejam muito. Os trilhos estão de ambos os lados de seus ombros, sua coluna pressionada na reentrância do chão, onde papéis de bala e jornais velhos se acumulam há meses.” – pagina 5

A história começa nos trilhos de Los Angeles e tem um cenário rico e detalhista que é muito bem elaborado para fazer você se sentir parte da trama. E quando somos apresentados a Sunny (nome que ela se deu ao longo da história), percebemos que é uma garota confusa, detalhista e desconfiada, e acredite, ela tem bons motivos pra isso. Em certos momentos, o desespero da personagem é tão visível que a autora se perde um pouco na construção dela, embora ao desenvolver a trama essa falha é corrigida. Você consegue sentir pena dela e ao mesmo tempo e questionar as suas ações, pois você é ela. E acaba se perguntando: Eu faria isso? Eu fugiria disso e isso? E a resposta é: não sei.

Ao acordar nos trilhos do metrô tendo apenas uma mochila a seus pés contendo alguns objetos que não ajudam a decifrar o enigma da sua identidade, com uma tatuagem de pássaro e o código FNV02198 em seu pulso, e com a seguinte instrução “Não ligue para a polícia”. Uma menina que não lembra nem o próprio nome busca seguir um mapa que encontra na mochila, e descobre que é uma armadilha. Depois, atordoada e com medo, ela tem certeza que não pode procurar a polícia, e que alguém armou pra cima dela. Esconde-se dos que a caçam enquanto procura por cada migalha de pista que possa obter sobre seu passado, isso e seus extintos parecem ser a única coisa que lhe resta. Se não bastasse toda a confusão mental que a situação se encontra, ela ainda descobre que está sendo caçada por alguém, desconhece os motivos, mas parece ser alguém determinado a matá-la.

O livro é repleto de ação, intrigas e traições. Cenas que vão fazer você pensar em como tudo está interligado e começar a fazer suas teorias do que seria a resposta do mistério. O final com certeza é surpreendente, e somos tentados a ler a continuação da duologia pra conhecer as reais motivações do vilão.

O design do livro é maravilhoso, a capa é belíssima, as laterais são rosa, as letras tem um tamanho confortável e os capítulos tem um espaçamento que faz a leitura fluir bem. A escrita da autora faz com que a história seja bem ritmada. O livro é curtinho e pode ser lido em dois dias ou menos. Se o que está procurando é uma leitura misteriosa eletrizante e rápida, em Black Bird vai encontrar o que procura.

site: http://www.sociedadedosleitores.com.br/2017/02/resenha-black-bird-fuga.html
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Ingrid Micthell 09/01/2017

Resenhado por- Alice
Blackbird é um livro que me deixou completamente dividida. Por um lado foi uma história que gostei e li em uma sentada, me prendeu muito e que tem um jeitão de filme de suspense juvenil com uma premissa realmente muito boa.
Por outro lado, a narrativa não foi exatamente digna de uma medalha de ouro... Ás vezes isso acontece mesmo. Topamos com histórias geniais, porém, a maneira como são narradas acabam formando uma barreira entre o livro e o leitor e aí fica difícil "sentir" a leitura. Na verdade, acho um pouco injusto dar um 3 à um livro que li tão rápido e que me deixou vontade de seguir com a continuação... Mas também, com uma narrativa tão difícil de absorver, também acho injusto dar um 4 sabe? Daí se nota que até mesmo a minha pontuação está bem dividida dessa vez...

Blackbird é a primeira parte de uma dualogia que possuí uma premissa que pode até parecer comum, mas consegue prender desde o início.
Uma garota aparece nos trilhos do metrô. Sofrendo de uma amnésia profunda, ela não sabe para onde ir ou à quem buscar... Em sua mochila encontra apenas um bilhete com um misterioso número de telefone... Ela sabe que a única chance que tem de receber respostas é ir atrás dessa pequena esperança.
Quando a esperança se desvanece, Sunny, nossa protagonista, descobre que pode estar envolvida em um jogo sádico e mortal, no qual parece estar completamente presa.
O desafio de Sunny é não apenas descobrir quem é, mas também descobrir quem são as pessoas que seguem em seu encalço e parecem estar determinadas em matá-la.
A grande dúvida que surge na cabeça do leitor sempre será quem é a misteriosa protagonista que, embora apresente-se como alguém inocente, uma vítima, à todo instante novas descobertas vão aparecendo para colocar em xeque o verdadeiro caráter de Sunny (cujo nome verdadeiro sequer é Sunny... esse é um pseudônimo escolhido por ela e que será usado durante a primeira parte da saga para identificá-la).

Eu sinceramente gostei muito de Blackbird, a Fuga. Tratando-se da primeira parte de uma dualogia, o livro nos prende até a última parte, apresenta várias reviravoltas impressionantes (eu não pude prever nenhuma com antecedência), personagens suspeitos e um final de infarto, que inexplicavelmente te deixa roendo as unhas esperando para conferir a próxima parte.
Até aqui só elogios né?
Mas é verdade, o livro realmente merece esses elogios, pois faz jus.

E afinal, o que deu errado?
A narrativa em segunda pessoa, infelizmente. A narrativa em segunda pessoa seria basicamente uma pessoa te contando sobre um fato que aconteceu com você mesmo. Confuso e arriscado, não acha?
Eu particularmente já não sou fã nem da narrativa em terceira pessoa, poucos livros costumam me prender quando contados dessa maneira, porém, há exceções que me encantaram, pois tudo depende de como o autor consegue passar ao leitor as emoções de cada personagem.
Anna Carey, escolheu utilizar a pouco comum narrativa em segunda pessoa, e não foi muito feliz na escolha. Houveram momentos em que tudo ficou extremamente confuso ao longo da história, eu não conseguia me sentir completamente conectada à nenhum personagem e por alguns capítulos me senti tão perdida ao ponto de não saber de quem realmente a autora falava em certa frase específica.
O grande problema está em que o narrador aqui não é o tipico narrador onipresente que vai narrando como se estivesse vendo as coisas acontecerem. Esse narrador de Blackbird na verdade está apenas contando à Sunny como as coisas ocorrem. A impressão que se passa é a de que Sunny está escutando uma história que já aconteceu e o narrador fala com a protagonista tudo o que vê e sente. O leitor fica como alguém que está escutando uma conversa entre duas outras pessoas... Não sei, ficou estranho e na minha sincera opinião, teria desfrutado muito mais desse livro se a autora tivesse optado por uma narrativa em primeira pessoa, na voz da própria Sunny.

Sunny é um personagem fácil de gostar, porém, como já disse, ficou difícil sentir qualquer conexão forte com a personagem. Além de Sunny, teremos a diversos outros personagens que entram e saem da trama, suscitando dúvidas no leitor quanto às suas verdadeiras motivações já que Sunny parece estar em um jogo em que corre contra o relógio para salvar a sua própria vida.

O final me deixou boquiaberta de verdade, até esperava esse tipo de reviravolta mas confesso que muitos fatos me pegaram totalmente de surpresa e, felizmente, ficou aquele gostinho de "preciso ler a próxima parte e saber como essa história termina"...

Resumindo, Blackbird é um livro com seus prós e contras que pode resultar maravilhoso para alguns e algo difícil para outros, como eu, sentem uma certa dificuldade com certas forma de narrar. Ainda assim, a premissa bem trabalhada e as fortes cenas de ação e suspense conseguem garantir uma boa leitura e o interesse para conhecer o desfecho definitivo dessa história.


site: https://resenhaatual.blogspot.com.br/2016/12/resenha-blackbird-fuga-anna-carey.html
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AmadosLivros 29/12/2016

Resenha do blog Amados Livros
Um livro que eu tinha muitas expectativas, mas que ao meu ver, poderia ter sido melhor. Não estou dizendo o livro é ruim, não, a história é bem legal, e a narrativa é envolvente... Até demais para o meu gosto.
Nossa personagem principal acorda deitada nos trilhos do metro sem nenhuma lembrança do seu passado, ou a minima idéia de quem seja. Aparentemente ela foi drogada pois não consegue se mexer direito enquanto vê o metro se aproximando para uma morte certa. Mas, ela sobrevive. Sobrevive com um corte no braço e muitas dúvidas girando em sua cabeça: quem ela é? De onde veio? O que está acontecendo?

(Continue lendo no blog)

site: http://amadoslivros.blogspot.com.br/2015/07/livro-blackbird-fuga.html
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Nanny 28/11/2016

Kill Joys
Black Bird e suas desaventuras em série.
Partes que envolvem e você lê e nem sente. E petas que você pede pra pular, mas não pode para não perder o fio da meada.
Um jogo de caça e caçador, que você torce para que a caça consiga fugir e que o caçador morra ou seja preso.
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MarcusViniBR 16/10/2016

Incrível!
Um livro que te prende a cada página. Cheio de suspense e mistérios com um pouco de romance.
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