A Cruz de Fogo

A Cruz de Fogo Diana Gabaldon




Resenhas - A Cruz de Fogo - 2ª Parte


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Vanessa Vieira 22/09/2018

A Cruz de Fogo Parte 2 - Diana Gabaldon
Em A Cruz de Fogo Parte 2, segunda parte do quinto volume da série Outlander, vislumbramos as aventuras de Claire e de Jamie, agora acompanhados de Brianna e Roger. Confesso que estou me familiarizando um pouco mais com a filha do casal e com o seu esposo, Roger, e achei esse enredo um verdadeiro divisor de águas na participação da dupla dentro da trama.

Por mais que tentassem escapar de todas as formas possíveis, a guerra se tornou uma realidade na vida de Jamie e de sua família. Quando as tensões entre os rebeldes e o governo se acirram ainda mais, a milícia é convocada, fazendo com que o conflito exploda com força total na Batalha de Alamance.


De volta ao vilarejo em que moram, os laços de afeto e amizade entre os Frasers e os Mackenzies se estreitam ainda mais, devido as inúmeras tribulações que Jamie e Roger precisam enfrentar juntos. Cada vez mais unidos, sogro e genro armam um plano para capturar Stephen Bonnet, o sórdido pirata que estuprou Brianna, colocando em dúvida a paternidade do pequeno Jemmy.

Em meio a tanta adrenalina e um cenário de profundas revelações, uma pista sobre Dente-de-Lontra - um suposto Viajante do Tempo, que veio do século XX para o século XVIII, disposto a mudar o futuro dos indígenas americanos - torna a trama ainda mais misteriosa e convidativa.

A Cruz de Fogo Parte 2 consegue manter duas características marcantes da escrita de Diana Gabaldon, ou seja, aquela profunda paixão que pauta cada um dos livros da série e aquele gostinho por mais que fica no coração do leitor, ao término de cada um dos volumes da saga. Como era de se supor, aqui os perigos se intensificam ainda mais, à medida que o amor dos personagens continua puro, forte e cada vez mais ardente e apaixonado. Narrado em primeira e terceira pessoa, de forma rica e emocionante, o livro conseguiu me envolver, além de nos apresentar uma história belíssima de amor, lealdade e coragem.

Claire é uma mulher sábia, corajosa e incrivelmente devotada à família. Cada vez que a história se adensa, essas características da personagem adquirem maiores proporções, firmando o seu lugar na trama. Brianna, que antes me pareceu bastante antipática e mimada, está amadurecendo pouco a pouco e mostrando que herdou a inteligência e também a temperança de seus pais.

Jamie continua cada vez mais maravilhoso e os anos que decorrem na história parecem contribuir ainda mais para o seu charme, desprendimento e inteligência. Mesmo não sendo o viajante do tempo da trama, ele consegue enxergar lá na frente coisas que estão por acontecer, tomando, na maioria das vezes, as escolhas mais acertadas. Roger foi um personagem que se destacou bastante no enredo e confesso que sofri junto com ele neste volume. Ele passa por um verdadeiro calvário na história, que coloca em xeque sua lealdade, amor e sobretudo, a sua honra como homem e ser humano.

"Quando chegar o dia em que tivermos que nos separar, se minhas últimas palavras não forem 'eu amo você', saiba que isso não aconteceu porque não tive tempo."

Resumidamente, A Cruz de Fogo Parte 2 serviu para firmar os novos personagens na história, além de mostrar toda a lealdade, coragem e paixão de cada um deles. Roger foi um dos que mais se destacaram no enredo e as mazelas pelas quais ele passa, serviram para emoldurar ainda mais o seu caráter, amor e personalidade na saga. O final do livro também nos reserva uma surpresa muito agradável, além de nos deixar um gancho e tanto para o próximo volume, Um Sopro de Neve e Cinzas. A capa segue o mesmo padrão das anteriores e nos traz um campo repleto de cruzes de pedra e a diagramação está ótima, com fonte em bom tamanho e revisão de qualidade. Recomendo ☺


site: http://www.newsnessa.com/2018/09/resenha-cruz-de-fogo-parte-2-diana.html
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Nina 11/08/2018

Siiimmmm! É mais uma resenha de Outlander! A série que eu mais amo, que não canso de recomendar e que, para a sorte do mundo, está conquistando um número cada vez mais fãs. Bom, já estamos no quinto volume da série e a essa altura é bem difícil prometer uma resenha sem spoilers, mas prometo não entregar nada que já não esteja nas sinopses. Então, se você ainda não leu, se quer ler ou já é um fã convicto como eu, vem comigo falar de A Cruz de Fogo, parte 2.

Claire e Jamie já passaram por muito coisa: enfrentaram uma guerra na Escócia, conspirações políticas na França, se perderam por vinte anos e voltaram a se encontrar, se mudaram para a colônia americana, reencontraram a filha Brianna e genro Roger, perderam pessoas que amavam muito, viraram avós e proprietários de terras. Foram muitas alegrias e muitas tristezas, mas o final feliz ainda está muito longe. Claire sabe que a Guerra de Independência se aproxima e, mais uma vez, Jamie está do lado errado. Como ele recebeu um grande lote de terras do governador, agora ele tem que lutar ao lado da coroa inglesa que está fadada a perder a guerra. Como proteger seus colonos e sua família do que está por vir?

Ele tinha razão; não havia escolha agora, e essa constatação me deu um pouco de paz. O que estivesse por vir, viria. Nós o enfrentaríamos da melhor maneira que pudéssemos e esperaríamos sobreviver. E só. Se não sobrevivêssemos, talvez eles sobrevivessem.

Se na parte 1 de A Cruz de Fogo eu achei que a narrativa se alongou muito, na parte 2 eu fiquei completamente envolvida e apaixonada pelo livro. Diana Gabaldon voltou a narrativa que me rendeu à Outlander e esse volume é repleto de ação, aventura e cenas empolgantes. Depois de tantos acontecimentos, a série já não diz respeito apenas à Jamie e Claire e agora Brianna e Roger ocupam boa parte da história. No começo isso me incomodou um pouco, eu não conseguia sentir o mesmo carisma e empatia por eles que sinto por Claire e Jamie, mas agora percebo que isso é ciúmes de leitora apaixonada. Os dois se firmaram com um casal e amadureceram juntos e agora torço demais por eles.

Mas esse processo não foi nada fácil e os dois quase se perderam pelo caminho. Criados no século XX, Brianna e Roger tiveram muitas dificuldades para se adequarem ao século XVIII. No entanto, Brianna é independente e adaptável como sua mãe e forte e teimosa como o pai, por isso acaba se saindo melhor do que o marido. Roger é um historiador que nunca manipulou uma arma ou fez trabalhos braçais, por isso luta contra sua inadequação, mas o amor dele por Brianna e pelo filho Jemmy vai superar todas as dificuldades.

Outro ponto muito positivo do livro é que Jamie e Roger finalmente se entenderam e começaram a trabalhar juntos. Jamie passa a respeitar o genro e Roger a entender o sogro, o que vamos combinar que não é tarefa fácil, já que mais de 200 anos separam os dois homens. E juntos eles vão buscar um meio de caçar Stephen Bonnet e vingar Brianna, e para isso eles vão enfrentar batalhas, forcas, ursos, cobras, emboscadas e o que mais vier pelo caminho.

Jamie era um escocês das Terras Altas. Embora Deus insista que a vingança cabe a Ele, nunca conheci nenhum homem das Terras Altas que achasse certo deixar que Deus lidasse com essas questões sem ajuda. Deus fizera o homem por uma razão, e no topo da lista dessas razões estavam a proteção da família e a defesa da honra - a qualquer preço.

Cheio de ação, de emoção, de aventura e mergulhado no ambiente colonial americano, Outlander é vida! Eu sou completamente apaixonada por essa série e para mim esse volume foi um dos melhores. Se você ainda não leu, não sabe o que está perdendo. Sei que o número de livros (e de páginas) pode assustar um pouco, mas garanto que cada um vale a pena!

site: https://quemlesabeporque.com/2018/07/outlander-cruz-de-fogo-parte-2-diana.html
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Biblioteca Álvaro Guerra 08/05/2018

Grandiosa, envolvente e inesquecível, a segunda parte de A Cruz de Fogo é uma vibrante mistura de fatos históricos e dramas humanos.

Empreste esse livro na biblioteca pública

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788580416862
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Rotina Agridoce 29/03/2018

lindo!
Já digo, se prepare pois essa parte 2 é onde tudo acontece, ação, reviravoltas, e vai deixar o leitor com o coração na mão e sem fôlego. Bom, vamos a história desse livro, nessa parte 2 sabemos que Jamie foi convocado pelo governador para liderar uma milícia contra os Reguladores e ele fez o que pode para impedir o conflito, mas não teve jeito, nem mesmo Roger que havia conversado com os Reguladores conseguiu por fim à isso, e Claire já havia lhe contato que os Reguladores irão vencer, então ele se prepara para a Batalha de Alamance, e todas as marcas que essa batalha irá deixar. Dá inicio aí às guerras, e com isso iremos ver muitas traições, mas também iremos ter muitas surpresar até o fim do livro.

"- Venha aqui, me envolva me proteja, a bhean, me cure. Arda por mim, como eu ardo por você. "



"Eu amo você desde o primeiro instante em que a vi e vou amá-la até o final dos tempos, e enquanto você estiver ao meu lado estarei satisfeito com o mundo. "



"Quando realmente chegar o dia em que tenhamos que nos separar… se minhas últimas palavras não forem “Eu a amo”, você vai saber que foi porque eu não tive tempo."



"Eu mantinha os olhos entreabertos, as pernas da mesma forma, sem querer largar seu corpo, sem querer abrir mão da ilusão de que éramos um só - se é que de fato era ilusão. Quantas vezes mais eu o teria assim, sob o encantamento da luz do fogo?"

Neste ponto da série Outlander, os livros não são mais apenas sobre Jamie e Claire, mas também sua filha, Brianna, e o amor de sua vida, Roger Mackenzie. Roger é um observador afiado da natureza humana, e ele muitas vezes observa Jamie e Claire, desejando imitar o amor e a conexão profunda que eles compartilham em seu próprio casamento. Roger e Brianna têm um lado artístico, a inclinação de Roger é para a música, enquanto Brianna tem um talento para desenhar e pintar. Muito parecido com seus pais, ambos são altamente inteligentes. Brianna quase se tornou uma engenheiro, e Roger é um historiador, como o pai adotivo de Brianna, Frank. Tendo crescido na relativa segurança do século XX, ambos enfrentam dificuldades em adaptar-se à vida no passado. Brianna é mais independente e adaptável como sua mãe, ao mesmo tempo que é forte e teimosa como seu pai. Ela tem pouca dificuldade em enfrentar as realidades do passado. Roger, no entanto, luta com uma sensação de inadequação, sentindo que ele não pode se aproximar do quase lendário Jamie Fraser. Ao longo da história, Roger cresce e muda. Ambos, até certo ponto, também devem enfrentar o que foi feito a Brianna pelo vilão Stephen Bonnet no livro anterior. Eu os admiro muito por seu tratamento da situação, Roger por sua proteção de sua esposa e Brianna por defender-se. Eu também gostei de vê-los como pais de Jemmy.

Leia o restante da resenha no Blog Rotina Agridoce

site: http://www.rotinaagridoce.com/2018/02/resenha-1578-outlander-cruz-de-fogo.html
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Marílis 04/01/2018

Incrível
Então, confesso que as vezes a leitura ficou um pouco parada, estacionada, mas como gosto muito desse ambiente, do cenário colonial que esse livro trás, quando eu lia parecia estar entrando em uma zona de conforto, nada mais no mundo me irritaria. Amei demais essa parte da história, meu coração quase explode com as enrascadas que o Roger se mete, eu passei a admirar muito a Brianna que se mostrou uma personagem de valor, Jaime é o Jaime minha gente! Homem mais sábio, gentil e calculista que eu conheço dos meios fictícios, e a Claire... Bem se o Ian chegou a conclusão que ela não é bruxa, eu cheguei na conclusão que a Diana Gabaldon é! Fala séeeerioo!!! Umas 100 folhas do livro eu praticamente devorei e no final ela nos trás uma revelação incrível, quer dizer, meio que eu já fiquei atenta com o delírio da Claire, mas bem, como terminar o livro e pensar, "Ok, vou ler outras obras e depois começo o próximo..." NÃOOOOO ela faz você ir dormir louca para começar o próximo livro o quanto antes! Outlander é vida.
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Thaisa 04/09/2017

Tenso, intenso e surpreendente!
Para quem acompanha a série, já está bem acostumado com os padrões de escrita da Diana e sabe que devemos esperar momentos bem dolorosos em cada livro de Outlander. Na resenha da parte 1 do livro 5, comentei que ele foi uma espécie de trégua para nos preparar para a enxurrada de emoções que viriam na segunda parte de A cruz de fogo. Dito e feito.

Começo essa resenha com um alerta: é preciso ter um coração muito saudável para entrar nesse universo criado por Diana Gabaldon, pois a autora apronta poucas e boas com os seus leitores!

Não gosto muito de fazer um resumo da história quando escrevo resenhas sobre Outlander. As sinopses já falam bastante coisa e acredito que o que tem de melhor nessa série, é justamente ir descobrindo o que acontece conforme seguimos com a leitura. Cada página tem sua carga de emoção e posso garantir a vocês que esse volume tem momentos de tirar o fôlego.

Por mais que eu esteja acostumada com a tensão sempre presente na vida de Jamie e Claire, a autora consegue me surpreender em todos os livros que leio. A parte um foi mais tranquila e toda tensão foi deixada para a parte dois. Momentos de tensão, desespero e adrenalina me fizeram perder o fôlego e quase me desesperar junto com os personagens. Mesmo tendo um ritmo mais lento que os outros volumes da série, a densidade dos acontecimentos foi completamente sufocante.

O volume cinco revela coisas do passado. Vários acontecimentos surgem para nos ajudar a entender alguns mistérios e junto com os personagens vamos montando o quebra-cabeça. Revelações importantes, fantasmas do passado que retornam, segredos revelados e laços que se tornam cada vez mais fortes... esse é o resumo do que podemos encontrar em A Cruz de Fogo. É um livro com um ritmo mais lento, mas totalmente necessário para entender a história.

Apesar dos momentos tensos, sei que muito mais coisa vem por aí e não vejo a hora de ler o livro seis.

Resenha publicada no blog Minha Contracapa:

site: http://minhacontracapa.com.br/2017/09/resenha-outlander-a-cruz-de-fogo-parte-2-de-diana-gabaldon/
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Greice Negrini 08/08/2017

Uma continuação perfeita!
Depois de toda a aventura na Escócia, na França, nas colônias da América e pelos estados americanos do Sul, finalmente o casal Jamie e Claire está acolhido na Cordilheira dos Fraser já há algum tempo, com diversos personagens que estiveram com Jamie na cadeia de Ardsmuir ou lutaram com ele na batalha jacobita.

Agora com Roger e Brianna em sua própria casa, junto de seu pequeno filho Jeremiah, com Claire atendendo em seu consultório e Jamie seguindo como um líder de terras, tudo parece ter voltado a sua santa paz.

Mas uma guerra está prestes a interromper todos os cantos da Cordilheira dos Fraser. Os Reguladores estão revoltados com as altas taxas dos impostos cobrados pela Coroa Britânica e decididos a fazer justiça com as próprias mãos planejam entrar em conflito com o poder deles para contestar sobre tudo o que eles perdem o tempo todo para tentar pagar por aquilo que é deles de direito. A questão é que agora o governador da Carolina do Norte convocou Jamie para liderar um grupo a lutar contra estes Reguladores, mesmo que alguns sejam amigos dos escoceses.

E uma emboscada vai fazer com que um personagem importante seja atingido friamente marcando e refazendo toda a história contada até agora, mesmo que seja um dos seus antepassados que faça com que ele sofra um trauma infindável.

Outras histórias chegam para dar continuidade quando já se imaginasse que estivesse resolvido. O famoso ouro francês que se encontrava desaparecido surgiu ao se revelar um mistério e o amor que é construído ao longo dos anos faz com que mais um ente querido volte para casa.

E a nova realidade de uma descoberta desperta um temor em Jamie. Um diário de um viajante detalha a vida em um futuro igual ao de Claire e como ele conseguiu atravessar uma passagem e chegar naquela época. A dúvida que assolava a família sobre o destino de uma futura guerra ou doenças é declarada real com a leitura do diário e o que poderia parecer um alívio, se torna um medo maior.

O que falo sobre o livro?
E cheguei ao final do quinto livro, que pela edição da editora Arqueiro foi dividida em duas partes, então cheguei literalmente ao final do quinto livro todo. E cada vez que termino um livro de Outlander parece que vivi junto da família Fraser e um leque de oportunidades de abriu à minha frente e mesmo assim fico esperando e querendo cada vez mais.

No início desta segunda parte eu considerei que tudo seria baseado na parte histórica sobre a guerra dos Reguladores, que realmente aconteceu naquela época e que Diana Gabaldon pesquisa a fundo e descreve com muitos detalhes para que o leitor consiga entender cada passo dado. Até então eu imaginava ser totalmente violento, mas como sempre Diana usa parte do livro para dar foco no início desta revolução e depois disto dar uma vasão em algo tão profundo que foi um dos auges desta segunda parte.

Apesar de Claire e Jamie serem tão importantes, o personagem que mais vai aparecer desta vez é Roger, já que ele começou sendo um personagem superficial e aos poucos vai se transformando em um novo homem que mesmo com a criação de um século futuro, precisa se adaptar as novas funções e tratativas masculinas da época. Como Diana gosta de pegar bastante pesado e fazer valer a verdade das ações, o que acontece neste volume chega a causar um pânico e eu comparei com os traumas do primeiro volume, não em coincidência de fatos, mas com a crueldade cometida.

Adoro como sempre a habilidade da demonstração do cenário, o detalhamento da natureza, os nomes de árvores, plantas, animais. Conforme foi acontecendo a evolução da civilização, também houve descobertas que a Diana vai abastecendo o leitor envolvendo os personagens. A questão dos índios é outra questão que eu gosto bastante, principalmente pelo fato de que sabemos que eles foram massacrados no futuro.

No final deste volume há uma surpresa bastante boa, que eu esperava que fosse acontecer, mas não neste momento. Fiquei altamente feliz apesar de saber que uma ação sempre gera uma reação. Diana tem o dom de tirar personagens da cartola quando menos se espera e assim dar continuidade a algo muitas vezes até esquecido.

Lógico que o livro termina de uma forma concreta, mas que deixa rastros para algo que causa um temor. E é por esta razão que a saga de Outlander é tão querida pelos fãs e que eu indico de todo coração. Cada livro prende mais que o outro e os personagens são tão amáveis que mesmo o mais cruel como Frank Randall acaba fazendo falta quando não aparece.

site: www.blogandolivros.com
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Rascunho com Café 07/08/2017

Uma história sobre lealdade
Essa segunda parte é uma grata surpresa para quem reclamou que a Cruz de Fogo era um livro lento e com poucos plots, agora voltamos a narrativa de sempre, com reviravoltas, sustos e segredos sendo desvendados, entre eles algumas revelações sobre antigos viajantes.

Jamie novamente terá que reunir sua milícia para enfrentar os insurgentes onde uma batalha é travada, tanto que se vê envolvido em um conflito de colonos contra colonos. Sua situação não é fácil, pois recebeu terra da coroa e precisa ser leal a ela, mas ele sabe das dificuldades dos colonos e que no futuro haverá a independência, a qual não se pode fugir. Então, na parte dois, continuamos a ver essa questão, agora chegando a vias de fato.

Diana Gabaldon trata do tema com muita inteligência, não sabemos como tudo isso levará Brianna ao destino do qual veio do futuro para evitar, mas percebemos como tudo está sendo moldado com esse clima de incerteza que anda pairando na Colina dos Frasers. Além disso, devo dizer o quanto essa autora é má com os leitores, como ela adora nos assustar e fazendo nossos personagens queridos sofrerem, nessa parte dois tem muito susto, confesso que em determinado momento eu fiquei com muita raiva e quase joguei o livro na parede (quase porque nunca poderia machucar minha edição).

Enfim, a Cruz de Fogo parte 2 volta a mesma narrativa de sempre, fechando ciclos com revelações ao mesmo tempo que nos deixa ansiosos pelos próximos livros.

Que venha mais!

site: http://www.rascunhocomcafe.com/2017/07/a-cruz-de-fogo-parte-2-uma-historia.html#.WYkE4ITyvIU
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Mari Siqueira 05/07/2017

Se a primeira parte de A Cruz de Fogo não havia trazido muita emoção e aventura à saga de Claire e Jamie Fraser, este segundo volume valeu a espera por algo mais empolgante. Com inúmeras reviravoltas, a vida pacata nas montanhas deu lugar a um turbilhão de perigos e acendeu uma cruz de fogo para nos preparar para o que vem por aí.

É incrível como Diana Gabaldon consegue reunir tanta história para contar. Cada volume da série Outlander - ainda na metade da publicação no Brasil - tem aproximadamente seiscentas páginas e, ainda assim, a trama se desenrola de maneira interessante. Com muito embasamento histórico e científico misturado com fantasia e misticismo, a autora traz em seu romance histórico uma riqueza narrativa ímpar e nos envolve com cada uma de suas palavras, mesmo que elas não sejam poucas.

Na continuação de A Cruz de Fogo, Claire e Jaime estão se preparando para as primeiras revoltas dos rebeldes contra a Coroa. Munidos do ponto de vista único de Claire, Brianna e Roger, a família Fraser tenta permanecer alheia às movimentações políticas, enquanto o conflito ainda não está bem delineado. Sabendo que o lado vencedor declarará independência da Inglaterra criando Os Estados Unidos da América que nós conhecemos, eles se preparam para o caos da formação de um novo país.

Brianna e Roger, um casal que não me agrada muito em contraste a Claire e Jamie, enfrenta uma das maiores dúvidas de sua chegada no século XVIII. A perspectiva iminente da guerra e os riscos que envolvem sua estadia nesse período turbulento da história faz com que a relação deles se abale e será preciso muito mais do que conhecimento histórico para mantê-los juntos.

Um Jamie mais maduro e forte aparece em A Cruz de Fogo. Relembrando os horrores da guerra e visando proteger sua própria família, o escocês retoma sua força adormecida em busca do Novo Mundo. O sentimento de vingança ainda paira no ar, por terem deixado Bonnet impune após suas atrocidades, Jamie e Roger planejam dar fim à vida do cruel marinheiro e fazer com que ele pague por todo o sofrimento que causou. Os perigos dessa empreitada são bastante evidentes, mas como dissuadir um homem das Terras Altas a desistir de sua honra?

Com um ritmo bem mais acelerado que seu antecessor, Diana Gabaldon coloca nosso coração à prova e arrisca a vida de nossos personagens favoritos. Em meio a um período conturbado e muito importante para a formação do nosso presente, Jamie Fraser e sua família tentam sobreviver ao futuro reescrevendo o passado. Milhares de páginas lidas e ainda não tive o suficiente de Outlander, como já dizia Claire, voltar das pedras é cada vez mais doloroso, assim como fechar as páginas do seu livro favorito.

"Coloquei minha mão sobre a dele, onde estava, pousada em cima da caixa. A pele dele estava quente por causa do trabalho e do calor do dia, e ele cheirava a suor. Os pelos de seu braço brilhavam ruivos e dourados ao sol, e eu entendi muito bem naquele momento por que os homens mediam o tempo. Eles desejavam fixar um momento, na esperança vã de que, ao fazer isso, o tempo não passe." (p. 181)

site: http://sobreamorelivros.blogspot.com
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Paloma Casali 29/06/2017

Blog Ilusões Noturnas
O 5º livro, A Cruz de Fogo, foi dividido em duas partes pela Editora Arqueiro, e, para mim, esta divisão foi feita no momento perfeito da história.

A primeira parte é mais tranquila e nos insere em um ambiente familiar e "calmo" (na medida do possível para Diana); o leitor pôde vivenciar a "rotina" da família Fraser em casa [coloquei rotina entre aspas, pois sabemos que a verdadeira rotina dos Frasers é alguma aventura, em que, normalmente, eles são lançados]. - Clique AQUI para conferir a resenha da 1ª parte.

Já a segunda parte é mais movimentada; repleta de aventuras e desventuras, perigos, doenças e muita emoção.

[IMAGEM]

"Estamos" em 1771, na Carolina do Norte, na America, especificamente, na Cordilheira dos Frasers. Depois das emoções do casamento de Jocasta é hora de enfrentar: a Batalha de Almance e suas consequências; as preocupações acerca da tentativa de roubo no casamento; as descobertas sobre outros viajantes do tempo e as influências na família; a incerteza sobre o retorno de Bonnet; um retorno não esperado de alguém importante; e, principalmente, enfrentar as próprias batalhas interiores.

Como sempre, Diana aguça a imaginação do leitor com descrições de locais, pessoas, fatos e sentimentos de uma forma única e peculiar. O leitor se sente parte da história em cada momento - seja com uma corda no pescoço; seja matando algum animal; seja curando enfermos; seja vivendo em uma floresta; seja fazendo amor. Ela mantém a tradição de surpreender a cada página lida. Mais uma vez provou que o AMOR (independente da forma - homem/mulher; pai/filho; mãe/filho; avôs/neto; amigos...) supera tudo, e que o bom humor deve fazer parte das nossas vidas em todas as situações.

>>>>>>> Leia a resenha na íntegra acessando o blog!!!! Você vai adorar!

site: https://ilusoesnoturnas.blogspot.com.br/2017/06/resenha-outlander-cruz-de-fogo-parte-ii.html#more
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Paloma Casali 29/06/2017

Blog Ilusões Noturnas
O 5º livro, A Cruz de Fogo, foi dividido em duas partes pela Editora Arqueiro, e, para mim, esta divisão foi feita no momento perfeito da história.

A primeira parte é mais tranquila e nos insere em um ambiente familiar e "calmo" (na medida do possível para Diana); o leitor pôde vivenciar a "rotina" da família Fraser em casa [coloquei rotina entre aspas, pois sabemos que a verdadeira rotina dos Frasers é alguma aventura, em que, normalmente, eles são lançados]. - Clique AQUI para conferir a resenha da 1ª parte.

Já a segunda parte é mais movimentada; repleta de aventuras e desventuras, perigos, doenças e muita emoção.

[IMAGEM]

"Estamos" em 1771, na Carolina do Norte, na America, especificamente, na Cordilheira dos Frasers. Depois das emoções do casamento de Jocasta é hora de enfrentar: a Batalha de Almance e suas consequências; as preocupações acerca da tentativa de roubo no casamento; as descobertas sobre outros viajantes do tempo e as influências na família; a incerteza sobre o retorno de Bonnet; um retorno não esperado de alguém importante; e, principalmente, enfrentar as próprias batalhas interiores.

Como sempre, Diana aguça a imaginação do leitor com descrições de locais, pessoas, fatos e sentimentos de uma forma única e peculiar. O leitor se sente parte da história em cada momento - seja com uma corda no pescoço; seja matando algum animal; seja curando enfermos; seja vivendo em uma floresta; seja fazendo amor. Ela mantém a tradição de surpreender a cada página lida. Mais uma vez provou que o AMOR (independente da forma - homem/mulher; pai/filho; mãe/filho; avôs/neto; amigos...) supera tudo, e que o bom humor deve fazer parte das nossas vidas em todas as situações.

>>>>>>> Leia a resenha na íntegra acessando o blog!!!! Você vai adorar!

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Na Nossa Estante 20/06/2017

A Cruz de Fogo - Parte 2
Assim que terminei a parte 2 de A Cruz de Fogo de Diana Gabaldon, eu só conseguia pensar no próximo livro, quando chega, quando vou poder ler, quando terei minhas respostas? Existe agora em mim uma necessidade urgente de continuar acompanhando a história dos personagens residentes na Cordilheira dos Fraser, no Estado da Carolina do Norte, Estados Unidos no ano de 1771.

Mais uma vez Diana trouxe um livro cheio de aventuras, um acontecimento atrás do outro, provando que morar na floresta nos anos de 1700 e lá vai pedrada, não é nada monótono, é de picada de cobra a ataque de búfalo, ameaça de porco e enfrentar a possibilidade de morte repentina. Até lavar roupas é bem complicado! Cozinhar então! É uma arte! E mesmo sendo através de palavras, os cheiros descritos pela autora enchem o ar do ambiente de quem está lendo, se o leitor assim o permitir, claro.

O relacionamento de Jaime e Claire é sólido, mas nunca entediante! Acredito que os personagens sejam baseados em pessoas reais, pois só quem ama é capaz de ter pequenos e incontroláveis acessos de raiva que são facilmente perdoados. Os dois compartilham com o leitor seus sentimentos de maneira tão carinhosa que é uma delícia ser envolvido por eles. Enquanto Jaime é um típico homem das Terras Altas da Escócia que pode matar ou morrer, mas que também leva muito á sério a honra e a responsabilidade de cuidar das pessoas que dependem dele na Cordilheira. Já Claire é uma médica formada que se entrega ao seu destino em uma época onde para usar os conhecimentos que possui, não tem em mãos todos os instrumentos necessários, sejam eles de qualquer natureza, mas isso não a impede de exercer sua profissão.

Já Brianna e Roger estão bem adaptados à vida na Cordilheira e junto ao filho Jemmy, dão vida e alegria aos momentos em família. É responsabilidade de Jemmy as partes mais gracinha que um bebê pode proporcionar aos avós e ao leitor.

É interessante também acompanhar a evolução do relacionamento de Jaime e Roger que passam a ter momentos em que precisam confiar cegamente um no outro e assim estreitam os laços que os une, e os dois compartilham a decisão de ir atrás de Stephen Bonnet, apesar de Brianna não aceitar bem esta atitude e tentar impedir a ida do marido e do pai atrás do bandido. Já Claire, conhecendo Jaime como conhece, sabe que não adianta falar nada, e se cala diante da impossibilidade de mudar os fatos e a necessidade de Jaime de vingar a filha.

A execução do plano para pegar Bonnet não é exatamente um sucesso, mas pelo menos agora eles já sabem o que o Capitão do navio que trouxe Roger para a Carolina ao encontro de Brianna quer realmente, e sabem também do que ele é capaz para conseguir alcançar seus objetivos.

Depois de um longo tempo chegam notícias da Escócia e Jaime é envolvido pela emoção das palavras que lê e eu confesso que ri e chorei junto com ele. Revelações são feitas, não por completo, o que aguça a nossa curiosidade, principalmente porque podem encerrar a dívida que Jaime tem com sua ex-mulher.

E para as últimas páginas, Diana Gabaldon reservou uma surpresa emocionante com o retorno de um querido personagem que eu acreditava estar perdido para sempre, além de revelar parcialmente outros viajantes do tempo que já andaram por aqueles lados e encerrou o livro me deixando com milhares de perguntas sem respostas que eu espero ver respondidas no próximo volume que aguardo ansiosamente.



site: http://www.oquetemnanossaestante.com.br/2017/06/outlander-cruz-de-fogo-parte-ii.html
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Fernanda 16/06/2017

A Cruz de Fogo - Parte 2
Resenha no blog:

http://www.segredosemlivros.com/2017/06/resenha-cruz-de-fogo-parte-2-diana.html

site: http://www.segredosemlivros.com/2017/06/resenha-cruz-de-fogo-parte-2-diana.html
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Rose 08/06/2017

Uma coisa eu tenho que dizer sobre os homens desta série, é incrível como tem coisa que só acontece com eles!!! Mais incrível ainda é a forma como eles nos fazem suspirar através de suas atitudes em relação aqueles que amam.
Se na parte um deste quinto volume eu disse que as coisas estavam mais calmas, Diana aproveitou este volume para balançar com as emoções dos leitores. Tudo bem que não é nada se compararmos aos livros um e dois, mesmo assim deixa o leitor tenso.
Depois da batalha de Alamance, todos voltam para a Cordilheira, sendo que Roger precisa passar por uma grande e difícil recuperação, não apenas física, como também psicológica. Nesta parte, houve alguns momentos em que fiquei um pouco brava com Brianna, por conta de algumas de suas reações.
Uma de suas preocupações é seu filho Jemmy, e sua origem indefinida. O problema mesmo nem seria tanto em relação a verdadeira paternidade do menino, mas sim se o possível pai Stephen Bonnet poderia um dia vim atrás deles.
Pensando nisso, e principalmente na agressão sofrida por Brianna, Jamie e Roger elaboram um plano de vingança contra Bonnet, onde apenas a morte dele seria aceitável. Claire está ciente dos perigos desta procura, mas sabe que mais perigoso é não saber nada sobre Bonnet.
Mas não é apenas esta emoção que temos pela frente, pois a procura por Bonnet acaba sendo uma armadilha e são exatamente as mulheres que terão que defender suas vidas. Será que Brianna conseguirá manter-se firme diante do perigo ou a sombra do estupro será um facilitador para seu algoz?
No enredo ainda acompanhamos a descoberta de outros viajantes do tempo e de suas possíveis descobertas em relação a esta viagem. Descobertas que a própria Claire já tinha desconfiança, e que vê seus pensamentos tomarem força diante das anotações encontradas.
Estas anotações abrem as portas para que Roger e Brianna, assim como o pequeno Jimmy, possam um dia, se necessário, voltarem para o futuro. Aliás esta volta pode está ainda mais perto diante do estado de saúde de Roger. Este aliás, é um dos momentos bonitos que encontramos no livro. Justamente o momento em que Roger diz se fica no passado com sua família, ou se vai para o futuro.
Nesta recuperação de Roger, vemos um outro momento tenso, onde Jamie fica a beira da morte. Ele que sempre teve Claire a seu lado para lhe remendar e medicar, precisará acreditar nos parcos conhecimentos de seu genro e principalmente em sua própria força para não sucumbir e deixar a morte vencer.
Não pensem que é apenas isso. Lembram da odiosa Laoghaire? Pois é, mesmo longe ela perturba Jamie e Claire. Eu adoro o Jamie, de verdade, mas tem coisas que não consigo entender, e ele achar que deve sustentar esta mocrenta é uma delas. Assim como acha necessário dar um dote para cada filha dela, sendo que nem dele são. Sorte dele que Claire é mais centrada do que eu... Aliás, se não fosse assim, acho que neste exato momento estaria chorando por uma castração de nosso lindo mocinho... Ok, até eu percebi que era orgulho o problema dele, mas como Claire bem disse, ciúme é um sentimento que não precisa de razão nenhuma...
Gostei de ver Roger e Jamie se entendo melhor, aliás, bem melhor mesmo. Não que eles ficassem brigando ou coisa parecida, é algo mais profundo, de confiança e companheirismo, de pai e filho. Por falar em filho, Roger continua mostrando que Jimmy é seu filho sim, independente de qualquer coisa
Jamie e Claire continuam firmes e apaixonados, e Jamie mais uma vez me fez suspirar com suas declarações. É difícil concorrer com este homem neste quesito! Neste livro temos um destaque maior para o Roger, que chegou a roubar a cena e nossos corações em vários momentos.
Ah, já ia esquecendo, tem um personagem muito importante para Jamie que volta para sua vida, e não, não é a mocrenta, mas alguém muito querido por todos, e que estava fazendo falta.
Como é um livro que muitas coisas acontecem ao mesmo tempo e tudo é interligado, não posso falar muito, mas espero ter dado uma imagem geral do que você vai encontrar neste livro, que continua cheio de aventura, amor, lutas e intrigas.

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