fernandaugusta 10/05/2024RESUMO e RESENHA Releitura - Outlander #5.2RESUMO
Este segundo volume inicia no acampamento da milícia, próximo ao rio Alamance. O governador Tryon dá o ultimato aos Reguladores para que eles se dispersem e desistam do movimento. Jamie, mesmo preso à Coroa por causa da concessão de terras da Cordilheira, conhece muitos reguladores, e compactua discretamente com a causa dos colonos pobres. Ele envia Roger ao acampamento rival para falar com um de seus líderes e tentar evitar a canificina.
Roger não consegue convencê-los e inicia o retorno em meio à batalha. Em meio à luta ele vê sua antepassada Morag, casada com William McKenzie, e tenta alertá-la, porém é capturado por ele e entregue para a milícia sem sua identificação, e acaba sendo tomado como um dos líderes dos reguladores. Em um ato punitivo e de exemplo, o governador decreta que três homens serão enforcados por traição. Um deles é Roger.
Morag corre até Jamie e conta o ocorrido. Claire, Jamie e Bree vão até o local e tiram Roger da forca quase morto. Conseguem salvá-lo, mas seus ferimentos são gravíssimos e talvez nunca volte a falar.
O que se segue é o retorno à Cordilheira, de muita preocupação para Bree, pois a lenta recuperação de Roger lhe torna fechado e introspectivo. Após um período de isolamento, ele decide voltar a viver e tentar falar. Também decide aprender a lutar e caçar Stephen Bonnet, junto com Jamie.
Durante uma caçada, entretanto, Jamie é picado por uma cobra e fica entre a vida e a morte, quase perdendo uma perna. Claire faz de tudo para salvá-lo e, durante sua recuperação, Roger o auxilia na administração da Cordilheira, acolhendo um novo colono: um rival de Jamie em Ardsmuir, chamado Tom Christie, cujos motivos para se estabelecer na CF despertam a curiosidade de todos.
A primavera chega e as famílias vão à Wilmington, para realizar a emboscada contra Bonnet. O irlandês e seus companheiros se antecipam aos planos de Jamie e causam muitas dificuldades para todos, afinal além de exterminar os Fraser, Bonnet está envolvido na tentativa de roubar o ouro jacobita de Jocasta em River Run. Bree acaba atirando em Bonnet e ele foge mais uma vez.
Após estes eventos, voltam à Cordilheira, para um período de relativa tranquilidade, em que mais uma vez durante uma caçada, Jamie e Roger são surpreendidos pelos perigos da mata, porém desta vez eles trazem de volta o Jovem Ian, que veio para ficar de vez após viver entre os moicanos.
...
Com Ian chega a resposta sobre quem foi o índio Dente de Lontra, um viajante do tempo, como Claire e muito se aprende sobre a capacidade de viajar no tempo, já que ele deixou um diário com sua jornada. Bree e Roger descobrem que Jemmy também "ouve" as pedras e pode fazer a travessia, mas decidem ficar no passado. Todos começam a se preparar para a guerra.
RESENHA
Mais um livro tão cheio de acontecimentos que quase não tive flag para marcar tudo que achei importante!
Alternando alguns momentos de marasmo com eventos muito interessantes, Diana entrega pontos importantíssimos neste volume. Alguns deles:
- o enforcamento de Roger. Roger é um personagem pouco destacado pelos fãs da saga, que geralmente só tem olhos para Jamie, mas neste livro ele ganha protagonismo e confiança e, ao final, está em pé de igualdade com o sogro em caráter e bravura.
- os experimentos de Claire com a penicilina e a saga para fazer uma seringa que possa salvar a perna de Jamie são ótimos, eu adoro acompanhar tudo o que Claire consegue trazer de sua prática médica moderna para o passado.
- a chegada de Tom Christie e sua família que tem papel importante no próximo livro.
- o esclarecimento do mistério do ouro de Charles Stuart e como Jocasta o esconde em River Run.
- o fim do mistério de quem foi Dente de Lontra, de quem Claire encontrou o crânio alguns livros atrás e as novas descobertas sobre o caráter genético das viagens no tempo
e finalmente,
O RETORNO DE IAN depois de anos vivendo com os moicanos. Ian acabou se tornando um dos meus favoritos na história e ele também vai ser muito importante daqui em diante!
Parte ruim: o arco de Bonnet ainda está aberto.
Tem encheção de linguiça: tem. Mas compensa demais! Confesso que quem lê em livro único deve achar cansativo e que a divisão em dois volumes favorece muito esta última parte, então persista! Nesta releitura, descobri que aproveito bem mais a história intercalando com outros livros e dividindo em suaves prestações...
Agora me resta encarar a releitura do livro 6, um tijolo único que já dividi em SEIS partes e que vai levar um bom tempo de 2024.