Bambi

Bambi Felix Salten




Resenhas - Bambi


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Jurandi.Junior 14/12/2017

Bambi além do clássico da Disney
Este livro está longe de ser para crianças, há uma crítica profunda por trás eésimplesmente impressionante, fabuloso, porém triste.
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Kelerson.Cabral 12/02/2017

Intenso
Um clássico infantil daqueles capazes de tocar na alma. Permeado por uma aura de mistério, mostra como nos sentimos superiores aos outros seres, quando somos todos iguais pertante a natureza. Temos - todo ser vivo - as mesmas necessidades. Um livro que passa uma mensagem tão linda com uma escrita profunda. Recomendado.
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Aninha.Campos 06/02/2017

Forte e impiedoso
Longe do desenho infantil que encantou a infância de muitas pessoas, essa história nos faz repensar sobre a forma que tratamos os nossos semelhantes nessa terra, podendo ser compreendido literalmente e metaforicamente.
Fiquei impressionada com a realidade da luta pela sobrevivência entre os habitantes da floresta, em tudo o que senti com a presença do homem, em como fidelidade é uma questão de ponto de vista quando penso em um cão caçando sendo fiel ao homem e traidor de seus irmãos, dentre outras sensações que essa leitura me proporcionou!

Todos precisam ler esse livro, (não é a toa que foi banido por Hitler naquela época em que os semelhantes perseguidos eram judeus)!
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Bruna Paes 24/01/2017

DURO E ENCANTADOR COMO A VIDA, SEJA ELA NA SELVA OU NÃO
Excelente clássico de 1923, traz muitos ensinamentos e reflexões para jovens adultos através da vida na floresta dos animais e plantas.
Conhecida por muitos somente como a adaptação da Disney (inclusive por mim), não se deve confundir o público em relação ao conteúdo do filme e do livro. Pois no livro é mostrado a dureza da vida na selva (os mais fortes sobrevivem; a invasão do homem e destruição da natureza; a solidão; autopreservação, etc) com fatos e descrições nada encantadores, na verdade bem crus e diretas.
Sobre a edição, apenas não me contenho de tanto amor e fofura cada vez que toco ou observo, LIN-DA edição da Cosac Naify. Capa dura forrada com tecido, muitas ilustrações e folha super grossa.
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LeitorAnonimo 22/01/2017

O livro todo é uma grande metáfora sobre como a nossa visão a respeito do mundo vai se modificando conforme os anos se passam... Bambi, quando criança, enxergava apenas o lado bom da vida, mas conforme as páginas e os anos vão passando, Bambi começa a perceber que a floresta é mais sombria do que ele pensava, até as descrições do autor vão mudando conforme isso acontece. Tenho como um dos meus livros preferidos, talvez o preferido.
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Catarina 21/01/2017

Lindo e interessante
Em poucas palavras defino como lindo e interessante.

Conta a história, desde o nascimento, do mais famoso cervo, Bambi. Seus aprendizados de palavras, animais diferentes que se tornam seus amigos, de sobrevivência na floresta, etc. Mas o mais importante, o foco da história que o autor quis mostrar, é o ponto de vista do animal em relação ao homem. Como ele, autor, acredita que os animais nos veem.

Uma curiosidade triste é que esse livro foi proibido por Hitler. Esse maluco achava que o autor, nas entrelinhas, estava contando as barbáries que aconteciam com os judeus. O autor era judeu. Nasceu na Hungria, mas desde pequeno viveu na Áustria. Quando Hitler "deu as caras" foi viver na Suíça até seu falecimento.
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Sanoli 01/01/2017

http://surteipostei.blogspot.com.br/2017/01/bambi.html
http://surteipostei.blogspot.com.br/2017/01/bambi.html

site: http://surteipostei.blogspot.com.br/2017/01/bambi.html
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isa.dantas 29/11/2016

Um clássico infanto-juvenil que nos lembra que o homem, assim como a natureza, está sujeito a uma força maior.
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JosA 28/09/2016

Uma fábula singular
Envolvida por uma escrita singular, atenta aos detalhes e personagens que compõem a vida na floresta, se encontra a trajetória de Bambi. Publicada em 1923, a obra de Felix Salten, apesar de ser direcionada ao público infantojuvenil (conforme catalogação), não poupa seus pequenos leitores da narração que descreve, ainda que poeticamente, a cruel luta pela sobrevivência. Das páginas de Bambi, personagem principal e título do livro, também sobressai um caro valor ao mundo do entreguerras: a importância e a singularidade da vida diante das garras da morte. Sublime e emocionante, Bambi é uma fábula poderosa. Igualmente como um convite que exorta "carpe diem": aproveite (ao máximo) o dia.
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Blog MDL 02/07/2016

Iniciando a história do cervo mais famoso das animações, acompanhamos o nascimento de Bambi no coração de uma floresta. Ao contrário do que o filme nos traz, seu nascimento foi um acontecimento isolado, observado apenas por uma gralha-azul bastante inconveniente.A partir de então vamos seguir a vida e rotina de Bambi. Sua infância com a mãe, seus primos, Gobo e Falina e diversos outros animais da floresta, o afastamento da mãe por conta do inicio da maturidade do pequeno cervo, até aquele fatídico inverno, o primeiro amor, a maturidade e seu relacionamento com o misterioso príncipe dos cervos.

A característica mais evidente desse livro é o antropomorfismo de seus personagens. Sendo um recurso deveras utilizado, principalmente em fábulas e contos de fadas, trata-se de atribuir traços, emoções e intenções humanas para seres e entidades não humanos, sejam animais, objetos, ou mesmo divindades. Essa forma de escrita existe desde os primórdios da antiguidade, seja em um contextos religiosos, atribuindo sensações e emoções humanas à deuses, seja por meio de fábulas para dar lições de moral.

A questão é que aqui, o antropomorfismo está tão bem desenvolvido e intrincado, que por diversas vezes me esqueci completamente que esse era um livro sobre um reino animal! No livro, temos uma sociedade que funciona um tanto sutilmente como uma monarquia: Todos cuidando cada um de seus afazeres, seja colhendo comida para um longo inverno, seja sobrevivendo à cada dia, enquanto temos uma raça que é reconhecida por seu porta ágil, elegante e régio. E se, na savana, é o leão que é considerado o rei dos animais, aqui os cervos são admirados por todas as características antes faladas, e ser considerado amigo de um deles era sempre uma honra. Algo que reforça esse meu argumento é o fato de que, entra os cervos, todos detém um nome próprio (Bambi, Falina, Gobo, etc...), com exceção de um ou outro que o nome não é mencionado, mas entre os outros animais, eles sempre são "o coelho", "a borboleta", "a Coruja", e assim sucessivamente.

Outro exemplo de como as características humanas são muito bem exploradas, uma de minhas cenas favoritas na história é quando Bambi, já crescido e com sua coroa de chifres em desenvolvimento se vê cara a cara com um de seus parente distantes, o alce. Ambos, em suas mentes admiram um ao outro, por sua força, porte, entre outras características, porém, eles não se dirigem um única palavra, o primeiro por considerar o parente convencido e arrogante, o segundo por achar o outro tão belo e inteligente, que faria papel de bobo falando sobre o que quer que fosse. Quem nunca?

Mas o que norteia toda a história não é os relacionamentos das raças e a fusão criativamente brilhante da vida selvagem com a sociedade humana. O grande cerne do livro trata-se da relação do Homem com a natureza. Sendo uma floresta cheia de vida selvagem, provavelmente situada nos Estados Unidos, nada mais natural que o local seja periodicamente alvo de caçadores, isso cria uma discussão entre os animais sobre o Homem: suas motivações, poderes, frieza e o temor que todos os animais tem dele. Dois dos personagens mais importantes para o aprofundamento dessa discussão são Gobo e o príncipe.

Gobo desapareceu no mesmo dia do ocorrido à mãe do Bambi, tendo sido considerado por muito morto. porém, tempos depois, ele retorna à floresta e conta que foi tratado pelo Homem. Tudo seria ótimo, só que agora Gobo é um animal doméstico em meio a animais selvagens, aderindo a hábitos totalmente estranhos e nocivos à sobrevivência. Uma clara demonstração do que ocorre quando nós libertamos um animal já domesticado na natureza.

O príncipe é o mais antigo e sábio alce da floresta, uma figura quase mística, que pouquíssimos vêem, tanto que já o consideram falecido. Obviamente, ele tem um interesse bastante particular por Bambi, e sua presença na vida do cervo terá uma importância gigantesca para esse debate.

Mais que uma meiga e fofa história sobre um ser na natureza, Bambi é um apelo para que tenhamos consciência que nossas ações podem machucar e prejudicar todo um ecossistema. Portanto, pensem muito bem sobre alimentar animis selvagem, ou usar os mesmos para posar em fotos com tochas de eventos patéticos.

site: http://www.mundodoslivros.com/2016/06/resenha-bambi-por-felix-salten.html
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Andreia Santana 15/06/2016

Uma fábula sobre a solidão da existência
Um cervo nasce no meio da floresta e dá os primeiros passos vacilantes. Metáfora para a própria vida, com sua cota de delícias e dificuldades,Bambi, fábula escrita em 1923 pelo austríaco Felix Salten (pseudônimo de Siegmund Salzmann), é mais conhecida pela adaptação de Walt Disney, de 1942. O livro, que chegou a ser banido da Alemanha durante o III Reich sob acusação de fazer uma analogia com a situação dos judeus perseguidos pelo nazismo, é uma bela alegoria para a conquista da independência e da sabedoria, um libelo a maturidade e a experiência adquiridas nos embates do cotidiano. Um delicado conto sobre a solidão da existência.

A edição brasileira feita pela extinta e saudosa Cosac Naify, em capa dura, traz ilustrações de Nino Cais, que com desenhos cheios de sombras e silhuetas, cria a atmosfera ideal para o texto de Salten, ao mesmo tempo belo, delicado e triste. Se você tem na memória afetiva as cores alegres do desenho da Disney, prepare-se para enxergar a vida de Bambi por uma paleta mais sóbria e menos vibrante, mas nem por isso de menor impacto. Em certa medida, a história do pequeno cervo é a prima europeia do exuberante e intenso Livro da Selva (Mogli - O menino lobo) de Rudyard Kipling.

Nesse caso, a relação de parentesco quase próximo é com a história agressiva e até certo ponto cruel do livro original de Kipling, que se passa numa voluptuosa floresta tropical (no "jângal" indiano) e não com o fofo desenho também adaptado pelos estúdios Disney nos anos 60 (o desenho de Mogli é de 1967 e foi o último em que Walt Disney se envolveu pessoalmente no projeto. Ele morreu em dezembro de 1966, meses antes do lançamento da animação). Enquanto o Bambi e o Mogli dos desenhos animados se assemelham pelo açúcar que a Disney coloca nas histórias ao adaptá-las; os dois livros tem um parentesco por oposição. Se igualam ao usar a vida selvagem como metáfora para os aprendizados humanos, com as jornadas de crescimento dos protagonistas; mas enquanto na história de Kipling existe uma fúria intensa como o rosnado de Shere Kan, na de Salten há uma profunda melancolia.

A história começa com o nascimento de Bambi e segue a existência dele até a maturidade, mostrando sua relação com a mãe e os demais cervos do seu grupo, bem como com os animais do bosque e com aquela criatura misteriosa e aparentemente invencível, detentor do poder de vida e morte sobre todos os demais: o caçador. As estações do ano e suas influências no ciclo de vida, morte e renascimento da vegetação e dos bichos da floresta criam o cenário onde o leitor acompanha a jornada de Bambi rumo a sabedoria.

Felix Salten usa o instinto de sobrevivência das espécies selvagens e a própria atmosfera livre e pulsante da floresta como espelhos que refletem a trajetória humana. Os passos de Bambi, desde a curiosidade cheia de fascínio da infância até uma certa resignação na maturidade ensinam muito sobre autodescoberta e busca por equilíbrio.

De certa forma, somos todos como Bambi ao nascer, inocentes, curiosos, desengonçados e confiantes. Com o passar dos anos e das experiências acumuladas, alguns de nós aprende a ser mais precavidos e desconfiados; e ainda que generosos e afetuosos, nos tornamos bem menos ingênuos. As passagens dramáticas do livro, principalmente aquelas envolvendo o caçador e a apreensão dos outros animais por sentir sua presença na mata, metaforizam a sensação de impotência do ser humano diante da existência de um destino que desconhecemos, tentamos adivinhar com frequência e quase nunca corresponde aos nossos anseios.

Cheio de lições profundas marcadas pelos diálogos curtos, porém reveladores e precisos, do jovem e descuidado Bambi com o velho e calejado Príncipe da Floresta (o cervo mais nobre e antigo de todos), o livrinho de Salten ensina a ouvir a intuição e a reconectar o animal humano com seu lado instintivo. Como bônus, aprendemos ainda como fazer as pazes com a solidão inerente à nossa condição de seres pensantes, abraçando-a não como um fardo, mas como aquela velha amiga (uns chamam de sexto sentido) cheia de bons conselhos...

site: https://mardehistorias.wordpress.com/
Renata CCS 24/06/2016minha estante
Adorei a resenha!


Andreia Santana 26/06/2016minha estante
Obrigada :)


29/07/2016minha estante
O título da sua resenha diz tudo! Amei!


Andreia Santana 31/07/2016minha estante
Obrigada :)




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