Resenhas - As Fábulas De Esopo

dai bugatti 21/08/2022

Bom para refletir
Não é um livro para ler numa tacada só, pois fábulas exigem reflexão. Como eu estava com outras leituras, acho que não absorvi tudo o que o livro tem a oferecer, mas valeu o contato com as histórias.

Ruuh 28/12/2020

Leitura leve e rápida
As fábulas são bem pequeninas, mas muito bem resumidas, sem deixar escapar os mais importantes detalhes. E o livro é repleto de ilustrações lindas e de diversos artistas para versões anteriores das fábulas.

Usagi a coelha 14/07/2022

É legalzinho.
Eu gostei mais das fábulas que envolvem os deuses gregos (que são pouquissimas) do que de fato a dos animais, que na maioria do livro, so fala deles. Sendo algumas fábulas até meio repetitivas.

Gabriele 26/03/2011

Esse livro não foi uma leitura escolhida por mim e sim foi uma leitura obrigatória para escola. Peguei o livro sem muitas expectativas – nunca tenho expectativas para livros da escola – mas o inicio dele me surpreendeu bastante. As fábulas são uma critica aos humanos, e são lições de vida também. Falam sobre todos os pecados do homem e tudo de ruim que ele pode cometer. A grande parte, é que elas são contadas como animais. Os animais tomam o lugar dos seres humanos. Acho que para vermos a verdade mesmo, porque na maioria das vezes é difícil apontar o dedo para-nos mesmos e percebemos que estamos errados, mas o livro aborda os erros e tudo mais na pele dos animais. Assim, acho que fica mais visível. As minhas favoritas foram várias, porque o livro conta com muitas fábulas. Mas muitos contos infantis são versões editadas dessas fábulas, como “O menino que gritava lobo”, “ A lebre e a tartaruga” e outras. Contudo, quando começa a chegar à página cem e em diante, começa a ficar repetitivo, sempre os mesmos animais e muitas vezes o mesmo contexto e a mesma lição. É um livro bom para passar o tempo, uma leitura rápida, mas faz pensar e refletir.

sbd2hug 17/01/2009

Antes de começar a ler, eu imaginava que o livro era um pouco infantil. Me enganei feio!
O livro é super interessante, e certamente é melhor aproveitado por leitores mais velhos/maliciosos...

yvnvitx 31/03/2023

Fábulas, de Esopo
Compilado com muitas (acho que todas) fábulas de Esopo.

Fábulas são narrativas curtas comumente protagonizadas por animais, que visam passar lições de moral por meio de suas narrativas.

Esopo foi um escritor da Grécia Antiga a quem são atribuídas várias fábulas populares. A ele se atribui a paternidade da fábula como gênero literário.

Neste volume tem MUITAS fábulas, chuto que bem umas 300, algumas têm mensagens muito coerentes, outras eu achei meio nada a ver, a quantidade de historietas aqui dificulta um pouco a leitura, mas não deixa de ser uma travessia interessante

rachid 03/04/2023

Muito legal!!
Gostei bastante, mas não é a leitura rápida que parece ser
você tem que parar a cada historia pra pensar sobre o que aconteceu e isso leva um tempinho
mas é um livro bem legal, gostei de ler enquanto ia pro trabalho

André 06/12/2020

A sabedoria de Esopo
Esopo compôs inúmeras fábulas que pudemos aproveitar ao longo nossa infância, enchendo-nos de alegria e sabedoria. Não tem como não voltar no tempo e apreciar esse conhecimento disseminado na cultura! Servem para reflexão, conhecimento atual, embora criado há muito tempo... Relaxe leia e curta e principalmente pense, relacionando com o que pode aprender e aplicar em sua vida!

Louca_das_leituras 01/06/2021

@louca_das_leituras
Relato:
Li ele da editora Ciranda Cultural capa dura.
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MmmmmmmMmmmmmmmm
#lendo

dormideira 01/05/2020

Para se deleitar e aprender
Primeiro, é necessário dizer que esse livro é uma maratona.

Seja por ser a coletânea completa, seja porque cada fábula e cada ilustração de Eduardo Berliner merece um momento de reflexão próprio.

A apresentação, apesar de longa e acadêmica, é acessível e impecável, o que acaba fazendo dela uma parada obrigatória antes de ler o livro, mesmo se você, como eu, está ansioso para começar. Afinal, são milhares de séculos que nos separam do contexto cultural destes contos, e esse contexto só pôde ser determinado devido à academia e à pesquisa.

Falando nisso, a tradução (e a edição e as ilustrações) também merece destaque, já que foi capaz de converter em linguagem corrente ou objetiva, quando necessário, trazendo um estilo natural do que é popular, do que é de um povo, quase folclórico.

Não que a ideia seja diferente da que aprendemos no ensino fundamental: as fábulas aqui ainda são para deleitar e ensinar quem as “ouve”, são conhecimento popular decantado em contos, por vezes com animais falantes e com moral. A parte boa é que, teoricamente, nossa moral evoluiu o suficiente em outro sentido. Por isso, é interessante ler o livro considerando nossa vida atual e o momento histórico delas, com um olhar crítico, para aquele tempo e para o novo.

A coletânea preservou, além da linguagem, a forma, mantendo a “moral da história” no final ou no começo das fábulas. Conforme o comentário, às vezes, a moral parece diferente do que intuímos terminando de ler o conto, mas essa continua sendo a matéria do livro.

São julgamentos de casos, da contradição entre o público e o privado, entre o parecer e o ser (como o adivinho que não prevê o próprio futuro), das ironias da vida que têm como sentença um agravamento da desgraça do infeliz em questão.

Aí entra a ideia de destino, que será o juiz, advogado e carrasco. É o mesmo que emite os adágios, conselhos de “melhor seria …”, respeitando a lei do mais forte, em nome do pragmatismo e da sobrevivência estratégica. É um mundo basicamente hostil.

Por outro lado, há personagens que estão obrigados (no sentido etimológico, medieval) pelas amarras sociais, em contraste com os castigos divinos destinados aos que transgridem esse contrato.

Nesse sentido, muitas das reviravoltas (no sentido aristotélico de peripécia, a virada da tragédia) funcionam como vingança, lições pela violência. A economia de palavras faz com que todo o anunciado seja também uma premonição, um mau agouro. A voz narrativa do juiz restabelece a ordem social, a justiça, e tudo vale para nós como lições, para que não erremos, o que também é uma qualidade em protagonistas: aprender com os próprios erros e com os erros alheios.

Outro suporte do destino enrijecido são os animais representando uma natureza geral. Eles vêm para nos falar dos tipos de pessoas, como as pessoas perversas ou lobos, ou para nos explicar dados do mundo, como o motivo pelo qual todas as águias botam ovos no alto. Assim se naturalizam as avaliações das desgraças e as consequências das transgressões, através de classes, estamentos.

Outro dado é, finalmente, a beleza de muitos dos contos (como o “beijo” que o lobo dá na ferida da lebre) e das ilustrações, que na verdade são tão perturbadoras e sugestivas quanto as próprias fábulas.

Enfim, o livro é muito mais que um compêndio do ardil das pessoas ou dos perigos da natureza e suas espécies, se tornando uma bíblia muito mais divertida. Meu veredito: não dá para ler em uma sentada, mas tudo bem. Se durar mais, tanto maior o ganho.

site: https://1brogue.wordpress.com/2020/01/14/para-se-deleitar-e-aprender/

ricardo marçal 29/11/2020

As lições da maioria das fábulas surpreendem e às vezes até chocam: não é apenas a linguagem e o campo de referências de um contexto muito distante do nosso, mas sua própria moral. Talvez essa seja uma das causas da sobrevivência de um pequeníssimo número destes fragmentos em nossa memória coletiva, entre os quais "A lebre e a tartaruga" ou " A raposa e as uvas". As fábulas envolvendo deuses e homens, por exemplo, são frequentemente desconcertantes. É a ilimitação do humano que se nos lança em rosto, completamente indiferente à nossa expectativa e estupefação.

Fábio 28/07/2009

Interessante e divertido, apesar do tom ser infantil pode propiciar bons momentos para o leitor que apenas busca uma leitura leve para relaxar, e pode servir perfeitamente para os pais que quiserem ler para seus filhos antes de dormir.

Ramon 20/10/2012

Um livro que revive os belos contos e estórias infantis que ouvimos nas escolas ou na literatura oral. Estórias essas que não só envolvem as crianças, mas também os adultos.
Nos dá muitas boas lições para a vida.

joabe.lins 19/08/2020

Ler escritores antigos é achar que vivemos em um mundo de pouca novidade e muita copia.