A Casa dos Mortos

A Casa dos Mortos Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Recordações da Casa dos Mortos


83 encontrados | exibindo 61 a 76
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Wagner Oliveira. 17/08/2016

Um relato muito preciso da vida em uma prisão na Sibéria.
Um livro onde o autor relata através de um personagem suas impressões de como é a vida em um presídio na Sibéria. O talento de Dostoiévski em ser um excelente descritor, torna a compreensão dessa narrativa bem simples e fácil.

A Vida dentro desse temível local no grande país chamado Rússia foi descrito por um homem que não apenas imagina como a vida era lá, mas que viveu nesse local. E, vale ressaltar para quem não sabe que Dostoiévski foi mandado para a prisão na Sibéria.

Ele consegue deixar as coisas muito claras, há nesse relato um poder tão grande que é possível vivenciar as cenas descritas nessas páginas.

Eu não tinha um livro desse autor. Mas em uma semana comprei 3 e depois ganhei 1.
Recomendo que todos leiam Dostoiévski, ele é um autor indispensável para os nossos dias.


Atenciosamente - Wagner Oliveira.
comentários(0)comente



Paulo.Eduardo 16/02/2016

Resenha
Recordações da casa dos mortos do russo Fiódor Mikháikovitch Dostoievski é uma obra prima atemporal quanto as suas posições existencialistas. Por ser tão complexo não pretendo entrar no mérito dos conceitos apresentados e sim na obra com um todo.

Com a irregularidade na história marca registrada de Dostoievski, não temos claramente um meio, começo e fim, e sim uma sequência não muito lógica que se iniciam em sua entrada na prisão em Omsk na Sibéria e a saída da mesma após dez anos, neste meio tempo ele conta diversos causos, quase sempre indo e voltando nos assuntos, que não incluem o seu próprio crime, fato irrelevante durante a jornada.

O livro é baseado nas experiências reais de Dostoievski durante o tempo em que foi preso, e como nobre pode observar de uma perspectiva privilegiada da "sociedade" de dentro do presídio. Por isso ele utiliza diversas metáforas e de uma forma visceral detalha a história de vários "camaradas" como forma de narrar estas incríveis estórias.

O crime, a culpa, o medo e os preconceitos da prisão para com qualquer indivíduo, tanto os soldados quanto os prisioneiros, tudo isso de forma até bem humorada de vez enquando.

Aleksandr Pietróvitch é o narrador criado por Dostoievski nesta história, homem que mostrará os dois lados da moeda e a forma tácita como um presídio pode nivelar as relações entre os seus ocupantes, criando uma indelével lembrança em suas mentes.

Adorei este livro como primeira leitura de Fiódor, espero poder ler em breve outras obras primas deste autor em breve.
comentários(0)comente



jonatas.brito 13/01/2016

Como sair vivo da casa dos mortos?!
Para melhor compreendermos a profundidade realística da obra Recordações da Casa dos Mortos, de Dostoiévski, é necessário estarmos a par de seu contexto histórico. Este livro é o relato das experiências vividas no cárcere pelo próprio autor durante os quatro anos em que ficou preso em Omsk, na Sibéria; fruto de sua prisão em 1849, após ser condenado à morte por conspiração política contra o Czar Nicolau I e ter sua pena convertida em quatro anos de trabalhos forçados.

Publicado em forma de série entre 1861 e 1862 e, apesar de ser um romance ficcional, Dostoiévski reveste-se no personagem principal do romance, Alexander Petrovitch Goriantchikov, um nobre russo condenado a dez anos de prisão por ter assassinado sua esposa, e nos apresenta o submundo da gélida e temida prisão da Sibéria: as relações entre os prisioneiros, as brigas, as punições, o comércio clandestino, os subornos aos guardas, as tentativas de fuga, enfim, nada passava despercebido aos seus olhos.

Cada capítulo nos apresenta uma história que para ele foi relevante em sua estada na prisão. O crime cometido por Alexander não é o foco do romance. Do passado do nosso protagonista sabemos muito pouco, porém é traçado um perfil social e psicológico dos outros presos, além dos motivos que os levaram à prisão. Logo nos primeiros capítulos, Alexander nos revela que uma de suas maiores torturas era a impossibilidade de, em momento algum ao longo de dez anos, poder ficar sozinho (angustiante, não?!). Embora faça poucos “amigos”, ele é discriminado pela maioria por ser de linhagem nobre. Durante a leitura, é inevitável não nos sentirmos mais um prisioneiro das frias celas siberianas....

Continue lendo essa resenha em nosso blog:

site: https://garimpoliterario.wordpress.com/2015/12/13/resenha-recordacoes-da-casa-dos-mortos-fiodor-dostoievski/
comentários(0)comente



Tauan 23/09/2015

Dostoiévski foi um renomado escritor Russo do século XIX, e este foi o primeiro livro dele que caiu em minhas mãos.
O livro parece ter sido construído por recordações do período em que Dostoievski cumpriu pena num presídio na Sibéria.
É interessante notar que Recordações da Casa dos Mortos é que o relato do dia-a-dia de centenas de homens num presídio gelado e distante de tudo.
Este é na verdade um livro difícil de ler, não pela linguagem, que chega a beirar o coloquial, mas pelo próprio estilo da narrativa, que se desenvolve como um diário. Como uma autobiográfico, narra a vida de um homem, Alieksandr Pietróvitch, preso no gelado e longínquo presídio da Sibéria. No entanto, o crime que o levara até lá mal influi na história; o foco está na sua pena e no convívio com os presos.
Alieksandr foi condenado à trabalho forçado por assassinar sua esposa (o que é um comentário sem qualquer importância no livro, pois em nenhum momento foi revelado as motivação que o levaram a cometer tal crime ou foram dadas maiores explicações). O importante é o dia-a-dia dos presidiários, com seus sonhos, medos, ódios, preconceitos, enfim, o cotidiano da sociedade presidiária.
Com tudo isso, o livro se torna tenso. Também por esta razão, aconselho aos que ainda não leram nada deste autor, que comece por outra obra, por exemlo, por uma de suas coletâneas de contos; para depois, em um período mais maduro no quesito Dostoiévski, encarar algum de seus profundos romances.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Valério 05/02/2015

Crueldade realista, mas sem sentimentalismo
Dostoiévski ficou preso por 4 anos em um campo de trabalhos forçados na Sibéria. E suas impressões deste período foram trazidas para este livro.
Ao contrário do que se vê hoje em profusão, autores querendo criar um drama sentimental mais sofrido do que a realidade, Dostoiévski mostra as dificuldades, mas deixa claro que não é o fim do mundo. Muito pelo contrário, acostuma-se e até é possível se apegar e ter uma relativa paz.
Nobre no meio de pessoas condenadas por crimes de assassinato, foi muito discriminado por seus companheiros de presídio. No livro, traça um perfil psicológico detalhado de vários prisioneiros, bem como das rotinas de trabalho e até mesmo um princípio de motim. O livro não foi escrito tendo como personagem o próprio autor. Dostoiévski criou um personagem fictício, que passa relatar os acontecimentos.

Não é o melhor livro de Dostoiévski. Mas fica especialmente bom à medida em que se aproxima do final.
Trecho extraído (o ponto alto do livro):
"A realidade é tão infinitamente diversa, se comparada com a mais sutil das conclusões, de pensamento abstrato, que não permite distinções precisas. A realidade resiste às classificações".
comentários(0)comente



Jeff Ettore 19/05/2014

Surpreendentemente fácil e fantástico
Alexandr Petrovicth, é um ex-nobre consciente de seu papel de preso, acusado por um crime que por alto seria o de ter assassinado sua esposa, mas em que momento nenhum o próprio personagem relata qual é o seu crime. Logo de início, Alexandr, em suas primeiras impressões, se surpreende, pois o presídio é o primeiro lugar em que vira quase duzentas pessoas alfabetizas juntas num mesmo local. Isso porque o presídio contava com presos políticos (nobres), militares e alguns civis alfabetizados.
O presídio em alguns aspectos tem as mesmas características que vemos em filmes e jornais, como presos separados por classes, raças, crenças e nacionalidades, suborno a guardas, contrabandos e claro uma força opressora de comando. Mas quando analisamos outros aspectos peculiares, lembramos que estamos na Sibéria em 1842. Os presos são acorrentados nas mãos e pés durante toda sua vida na prisão; eles não ficam em selas e sim em alojamentos; possuem animais de trabalho e até de estimação que chegam por vontade própria; e saem do presídio para realizar trabalhos forçados ou mesmo oficios que aprendem na prisão. A todo momento nos surpreendemos com a narrativa sobre o cotidiano e os locais onde os presos vivem e como vivem. Esse é um dos pontos que mais gostei na obra.
Quanto ao personagem, Alexandr é praticamente um fantasma, vagueia pela prisão, apenas a observar, é curioso e atento e ao mesmo tempo consegue se manter longe dos presos "comuns" que se separam dos "nobres". Para mim, o mais fascinante na obra é que ela não se baseia na vida de Alexandr, que aliás não sabemos nada! E sim na vida anterior dos outros presos, Alexandr, quase sem esperança e angustiado tem a necessidade de conhecer a história dos outros. É quando percebemos a principal característica de Dostoiévski, seus personagens são reais, o povo e os despercebidos são seus personagens e nos momentos de desespero, tristeza, raiva e raras alegrias partilhamos os mesmos sentimentos, pois nos sentimos próximos a eles.
Pra encerrar, um livro ótimo e totalmente recomendável.

site: alicenascorrentes.blogspot.com.br
comentários(0)comente



Li 01/01/2014

Sob cegos e surdos aplicadores da lei
Como ler "dinamicamente" um livro desses, preocupar-me em ler 250 palavras por minuto de um texto que só superficialmente mostra ser um registro realista da vida dos condenados a trabalhos forçados na Sibéria, homens de cabeças raspadas, cobertos por trapos, cuja sopa tem, dentre outros ingredientes, baratas, dias e dias sem banho e de 100 a 1500 varadas ou chibatadas pairando sobre as costas...

Não pretendo aqui resumir o livro, embora saiba que mesmo de posse do enredo, cada leitor acaba construindo suas próprias impressões do lido... Escrevo para exorcizar meu impasse em meio as minhas recentes descobertas sobre a leitura dinâmica. Interessei-me por este assunto porque ler para mim é como respirar, não poderia ficar sem. Ser assim me deixa ansiosa: há tanta coisa boa para ler e o tempo, para quem tem de trabalhar na Educação é tão escasso. ( Digo 'tem' porque as pedagogias, a falta de indignação entre meus pares, o desrespeito pelos docentes e discentes, o número crescente dos professores que caem adoentados física ou emocionalmente, dentre outros, têm me deixado cada dia menos apaixonada pela profissão).
A leitura então, é para mim um oásis, um tempo só meu, longe da modorra, é ação, é sempre outra possibilidade... Ter nas mãos e diante dos olhos obras de arte ( não é todo livro uma, mas quando se tem a sorte de encontrar...)
A verdade, digo, a minha verdade, é que diante de textos que funcionam como um soco no estômago não dá para correr, a gente se ajoelha com as mãos no ventre e se ergue lentamente, à medida que o impacto e a dor se esvaem.
Como somos capazes de tanta crueldade... Por que foram parar lá... e esses médicos, passivos não questionam as ordens, de que adianta curar os sulcos das costas desse homem para que ele seja novamente feridos... Como puderam matar o pobre cachorro que tudo o que sabia era amar, para tirar sua pele... Então são esses os respeitados, os que caem de pé... Como podem viver tantos anos num ambiente tão asqueroso... tanta coisa correndo no meu pensamento e no meu coração... o inciso do artigo quinto que diz que no Brasil não haverá prisão perpétua nem trabalhos forçados vão ganhando outra grandeza. Tanta coisa correndo no meu pensamento e no meu coração, que me é impossível, correr com a leitura, contar quantas páginas faltantes para o final, chega-me a ser um desrespeito por quem soube criar algo tão impactante. Da mesa pro sofá, do sofá pra cama, daí pro chão... umas paradas aqui e ali para tomar fôlego, ou o sono que vem reclamar o seu tempo eu indo fazer um chá porque quero saber hoje e não amanhã como ficaram os que se atreveram a fugir da prisão recompor as emoções e os pensamentos. Chego á conclusão que haverá textos que lerei de uma tacada, só didáticos, informativos, são tarefa e não fruição. porém, haverá aqueles por quem me dobrarei reverentemente e sorverei demoradamente suas palavras porque são mestres, e se o são, é preciso que eu faça alongar nosso tempo juntos

São trezentas e dezesseis páginas de puro mergulho numa realidade atroz que bem se sabe, não é ficção. Homens, mulheres e animais vítimas da violência de que somos capazes. Só a águia que não. Quer saber por quê... reserve um tempo para ler essa obra, não dá pra sair dela incólume, é amor e ódio certos, é admiração e perplexidade pura diante de tal capacidade escritora. É boa literatura, profunda, ardida, vida.
Lari 17/12/2014minha estante
Nossa...seu comentário é profundo. Arrasou!


Lisboa 04/04/2019minha estante
Foi a primeira obra que li do Dostoieski e considero uma ótima obra introdutória justamente por isso, ''ler é como respirar'' e nesse livro simplesmente não conseguimos parar, o texto extenso e com palavras pouco usuais é equiparado com um texto extremamente cativante, e com os relatos, cruéis, desumanos, mas narrados com uma retórica poética incomparável. Primeiro de muitos livros do autor que ainda lerei, mas sem dúvidas, a obra que mais me impactou até agora.


Priscila 30/10/2019minha estante
Que resenha maravilhosa!


Thaís Aguiar 23/08/2022minha estante
Resenha impecável. Parabéns!


Maymay10 30/10/2023minha estante
resenha incríveeeel ??????




Ben Hur 17/09/2012

Recordaçoes
Esse livro é maravilhoso e agradeço ate hoje um senhor que me sugeriu essa leitura dentro de um sebo na Praça dos Andradas em Santos São Paulo.O livro trata de dor e superação.E nunca desistir pelo menos e o que sinto ate hoje.Muito bom
comentários(0)comente



Israel145 07/09/2012

Uma das obras mais importantes do autor, RECORDAÇÕES DA CASA DOS MORTOS traz o personagem narrador Alexander Petrovich, condenado a cumprir pena por trabalhos forçados na Sibéria face ao assassinato de sua própria esposa.
O livro na verdade é uma versão romanceada do período em que o próprio Dostoiévski viveu na prisão, onde se viu envolvido com um levante chamado “Decembrista” que tinha o objetivo nada mais nada menos que derrubar o Czar Nicolau I, apesar do envolvimento do jovem Dostoiévski ser meramente intelectual e não ter nada de revolucionário.
Na obra, o autor envereda pela análise da relação entre as autoridades, os presos e o ambiente prisional, fazendo um vasto apanhado de situações vividas por ele e por outros no confinamento. Logo no princípio, o termo “Casa dos mortos” passa a ganhar sentido devido a condição a que os prisioneiros são submetidos. Dostoiévski, nos 10 capítulos do livro, aborda as primeiras impressões de Alexander, o relacionamento entre as castas na própria prisão (Alexander é um nobre) e o melhor: uma vasta sequência de histórias absurdas, profundas, traumáticas e horrendas tanto da sua própria vida, como da vida dos detentos ou do que ocorreu quando estavam em liberdade. Essas histórias dão ao livro um toque especial por passar a sensação de ler mini-contos dentro do romance.
A partir dessa história, o autor analisa o lado mais sombrio da alma humana, seja ela a alma do carrasco que aplica uma pena de 1000 chibatadas ou um facínora que matou a própria esposa, colocando-os numa mesma balança porém vendo-os sob perspectivas bem diferentes.
A edição da Nova Alexandria é primorosa. Foi traduzida direto do Russo por Nicolau Peticov, além de capa dura, papel Pólen Soft, fonte e espaçamento no tamanho adequado. Traz ainda como extra uma carta de Dostoiévski destinada ao irmão Mikhail, datada da época do fim do cumprimento da pena, onde o autor foi forçado a cumprir 1 ano de serviço militar obrigatório. Nessa carta, o autor implora ao irmão por dinheiro, conta um pouco sobre a vida na prisão, faz planos para a publicação de seus livros e em toda a carta, é comovente ver Dostoiévski implorar para que o irmão mande livros, sendo que em quase todos os parágrafos ele faz esse pedido alegando os mesmos serem a sua razão de existir.
RECORDAÇÕES DA CASA DOS MORTOS talvez seja um grande divisor de águas na obra de Dostoiévski, pois é muito provável que se não fosse essa experiência vivida na prisão, o autor não tivesse se tornado um dos maiores, se não o maior escritor russo de todos os tempos.
comentários(0)comente



Potterish 19/06/2012

Quem tem medo de clássico?
Resenhado por Thiago Terenzi

Pois este autor escreveu “Recordações da casa dos mortos”, um romance baseado em suas experiências enquanto viveu na sombria e gélida prisão de trabalhos forçados da Sibéria. Um enredo como este conseguiria facilmente atrair a curiosidade de qualquer leitor ávido por uma boa estória, certo? Mas este autor é Dostoiéviski e o livro é um dos maiores clássicos da história da literatura mundial. Alguém aqui tem medo de clássico?

Há quem sue frio quando ouve falar em Dostoiéviski, Machado de Assis, Cervantes, Tomas Mann, Kafka, Álvares de Azevedo, entre outros. Quando o professor exige a leitura de algum destes, um medo terrível adentra o corpo do aluno: é o Medo do Clássico.

Mas acalme-se! Nada está perdido – o clássico pode sim se tornar uma leitura interessantíssima. Há beleza – e muita! – nas palavras mofadas de um livro cânone. E digo com conhecimento de causa: já fui um desses que preferia jogar bola ou videogame ou entrar no MSN ou ir no cinema ou dormir ou assistir tevê… tudo, menos ler um Temível Clássico. Fui fisgado para esta que chamam de Literatura Erudita ao ler o livro que agora recomendo: “Recordações da casa dos mortos”, de Fiódor Dostoiéviski.

São sempre as mesmas as queixas quanto aos clássicos: a linguagem é dificílima; o livro não prende a atenção do leitor; são páginas e páginas de descrições chatíssimas, onde está a ação?…


PARA LER A RESENHA COMPLETA ACESSE: WWW.POTTERISH.COM/RESENHAS
comentários(0)comente



Alex0994 25/05/2012

Meu primeiro contanto com Dostoiévski foi através dessa obra. É uma leitura mais cansativa, de fato, porém é um bom livro, com uma história no mínimo curiosa e, Embora se trate de um livro escrito no séc XIX, o assunto se encaixa muito com vários aspectos do mundo atual.

Tal obra aborda temas curiosos e interessantes, como noção de justiça, preconceitos, arrependimento, a relatividade de um crime e da maneira com que uma punição atua sobre uma pessoa, a esperança no que diz respeito a liberdade de um detento, abusos por parte de autoridades, vícios, promiscuidade, etc.

O autor, em suma, tenta colocar em pauta a questão da humanidade nos detentos em geral. Um detento, independente do crime por ele perpetrado, não é um autômato, mas sim um indivíduo que sente, que pensa, que age e sobretudo tem sede de liberdade. A punição, embora deva ser aplicada, deixa de ser justa e passa a ser cruel a partir do momento que fere a qualidade de um detento como pessoa, consequentemente corrompendo ainda mais tal alma, ao invés de "reformá-la".
comentários(0)comente



Guting 06/01/2012

Pesado, mas necessário.
Um livro que faz sentir o mesmo que ele : denso, nebuloso, esperançoso e sempre nos envolvendo num mundo do qual poucos conhecem.... O mundo das pessoas presas, rejeitadas pela sociedade, onde tudo e nada podem acontecer. A riqueza de detalhes no modo de vida tanto dos presos quanto das pessoas comuns do país em questão é um dos pontos altos do livro.
comentários(0)comente



Nica 01/05/2011

Dostoievski é considerado o maior autor russo de sua época e um dos mestres da Literatura Universal de todos os tempos. Porém, antes de ler algum de seus romances ou contos convém conhecer um pouco sua biografia, pois sua vasta e magnífica obra espelha sua vida conflituosa, perturbada em torno de problemas pessoais, sociais e psicológicos.
O restante da resenha está no blog

http://lereomelhorlazer.blogspot.com/2011/04/recordacoes-da-casa-dos-mortos.html#more

Espero você lá, espero que goste e comente.
Obrigada, beijos
comentários(0)comente



83 encontrados | exibindo 61 a 76
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR