A Casa dos Mortos

A Casa dos Mortos Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Recordações da Casa dos Mortos


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André Goeldner 15/03/2011

DENSO, INQUIETANTE, HUMANO
Muito bom. Vale a pena.
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ReiFi 13/08/2010

Recordações da Casa dos Mortos - Dostoievski
É uma pena, mas o livro não é meu. Peguei-o na biblioteca da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Preciso comprá-lo. Pode ser em um sebo ou não.

Publicado pela Francisco Alves Editora, edição de 1982, que assim descreve o livro (original, não?):

“Recordações da Casa dos Mortos representa o início da fase madura – e genial – de Dostoiévski. Escrito depois de passar por circunstâncias trágicas, terríveis, é um livro mais vivido do que imaginado, mais testemunho pessoal do que ficção.”

Para saber mais acesse:
http://catalisecritica.wordpress.com/2010/03/12/recordacoes-da-casa-dos-mortos-%E2%80%93-dostoievski/
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Paulo 12/04/2010

Um bom livro. Porém, como relato de encarceramento e trabalhos forçados, curiosamente acabou passando uma impressão de leveza para quem havia acabado de ler "Em busca de sentido", de Viktor Frankl.

Interrompi na p. 156, em novembro de 2007. Sem necessidade de prosseguir por enquanto.
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Glauber 12/01/2010

É Dostoiévski!
Não é a sua obra mais representativa, mas marca o início de sua melhor fase. Talvez não recomendada a quem nunca teve um contato com o autor, mas certamente aqueles que já passaram pelas grandes obras "Crime e Castigo", "Os irmãos Karamazovi" e "O Idiota" irão reconhecer: é Dostoiévski!
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Léo Araújo 26/10/2009

A liberdade vivida um dia por vez
Não há nada mais assustador do que olhar para si e ver a verdade que escondemos ao viver em sociedade. Estar sozinho é assustador deveras.

Dostoiévski consegue desmistificar o conceito de liberdade nessa história verídica em uma prisão na Sibéria. Talvez o pior sentimento que exista é a falta de liberdade, em todos os sentidos. Nada de máscaras, nada de poses. Apenas o instinto de sobrevivência.

Nessa narrativa é possível se sentir inserido no ambiente relatado por Dostoiévski, onde o sentimento de insegurança, falta de liberdade, tensão e angústia vem à tona e permanece até a última página do livro.

É um livro que demonstra claramente qual o verdadeiro sentido de liberdade: física, emocional e mental.
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Marcos 05/10/2009

Uma experiência e tanto
O livro retrata as experiências de Dostoiévski nos tempos de prisão, narradas através de um romance fictício.

Por ser narrada de uma forma diferente, quase que como um diário, muita coisa interessante é descrita e é difícil fazer uma resenha. Mas o ponto forte, mais uma vez, são as análises psicológicas das pessoas e suas conclusões pessoais.

Alguns aspectos interessantes merecem comentários. A questão dos presídios é bastante atual, apesar de ser um romance do século XIX. O trabalho era obrigatório e a forma como era implementado fazia toda a diferença sobre a reabilitação do preso. Se usado como uma obrigação inútil, como por exemplo simplesmente carregar uma pedra de um lado pro outro, funciona como humilhação, punição desarrazoada, ninguém sai ganhando. Mas se o deslocamento desta mesma pedra for usado para um fim, se tivesse uma utilidade, como construir uma casa, o preso saía cansado, porém realizado. Infelizmente, o trabalho era usado mais com o intuito de punir o detento.

Falando em punição, o autor comenta sobre um ponto interessante. Uma mesma punição pode ter efeito em dobro, pois desconsidera quem é a pessoa punida. Enquanto a camada mais pobre da população se acostumava rapidamente com a nova vida (embora vivesse em sonhos loucos de liberdade), para os nobres a promiscuidade, a miscigenação compulsória de culturas, era uma punição extra. Por mais que os nobres tentassem se aproximar, a plebe não os reconhecia como seus iguais, chegando a reclamar se tentassem ajudar. Mostra como o preconceito é uma via de mão dupla.

Embora tenha sido comentado que o trabalho tem potencial de ressocialização, alguns indivíduos pareciam simplesmente sentir prazer no delito cometido e nele não viam nada de errado. Esta é uma questão ignorada no sistema atual, que trata estas pessoas da mesma forma que outras, que demonstram interesse em se regenerar.

A punição principal em forma de açoite mostrava um efeito considerável nos detentos. Era tudo o que mais temiam, a ponto de cometer novos delitos, só para ver a pena adiada, ainda que isso parecesse irracional, já que a pena seria ainda maior. Porém, o efeito que isso provocava nos carrascos era bastante negativo para a sociedade como um todo, chegando ao ponto em que se beneficiavam dos castigos aplicados.

Outras situações curiosas e até hilárias, como o teatro que montaram, o banho coletivo anual, as fanfarronices dos detentos, a tentativa de fuga e várias outras coisas mostram que uma resenha é pouco para qualificá-lo.
Bruna 01/10/2010minha estante
Ótima resenha, fiquei bastante interessada!


Marcos 07/10/2010minha estante
Que bom que gostou. Mas se for seu primeiro livro do autor, é melhor começar com um romance, como Crime e Castigo, ou Irmãos Karamázov.


Pablo Italo. 13/04/2011minha estante
vou procurar este livro gora mesmo. sua resenha foi perfeita


ju 01/03/2012minha estante
Estou lendo esse livro, ele realmente é muito bom, vale a pena.Já tinha lido crime e castigo e gostei muito, por isso comprei este também.



Marcos 01/03/2012minha estante
Se gostou desses, não deixe de ler "Os Irmãos Karamázov". Considero a melhor obra de Dostoiévski.


Wanderson 10/01/2015minha estante
Boa resenha, estou lendo essa obra e achando muito interessante. já li outras obras do autor e gostei muito.


sonia.pineda.944 20/11/2017minha estante
Marcos, fiquei interessada em ler Dostoiévski. Vou começar por 'Irmãos Karamázov' e depois 'crime e castigo', 2 clássicos do autor, e depois continuarei. Quero te perguntar sobre esta frase que li em outro livro de outro autor falando do Dostoieévski: " Uma experiencia de encantamento pode salvar uma criança". Você sabe me dizer em que obra está?
grata pela atenção
Sonia 20/11/2017




Patrícia 08/07/2009

Cansativo!
É duro dizer mas foi o único livro que não gostei de Dostoiévski e ainda não consegui terminar.
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