A cor púrpura

A cor púrpura Alice Walker




Resenhas - A Cor Púrpura


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Jojo 20/03/2024

Uma história com uma carga pesada que aborda assuntos sensíveis, como: racismo, violência doméstica/sexual e machismo. A leitura se desenvolve de forma angustiante com alguns pontos agridoce. O livro é ambientado no sul dos Estados Unidos dentre os anos 1900 e 1940. A narrativa é feita em primeira pessoa em formato de cartas, escrita por Celie, uma mulher negra, pobre e semianalfabeta. Celie escreve suas cartas para Deus como desabafo sobre seus abusos e violência sofridos.
Acompanhamos a profundidade de cada personagens e seus conflitos internos e externos, a constante luta intensa as problemáticas e a mudança de perspectiva de cada um, em busca da felicidade e esperança de algo melhor.

Gostei muito da forma em que a amizade feminina é abordada e construída. Enfim, é uma leitura por vezes emocionante.
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julia 12/10/2021

Achei esse livro diferente, ele é escrito em formato de cartas, e como a maioria das cartas são curtas, a leitura fica muito fluída, o único problema pra mim foi associar o tempo decorrido pq as cartas não tem datas, então não dá pra saber quanto tempo se passa entre elas. Outra coisa interessante é que Celie escreve do jeito que ela fala, e coloca vários pensamentos próprios nas cartas, assim a personagem é extremamente bem construída e a evolução dela é muito linda. Por fim, queria dizer que gostei muito mesmo e fiquei chocada como os assuntos abordados são atuais.
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Bárbara 16/01/2021

A cor púrpura
Livro necessário, alguns momentos muito pesado, mas o final traz um quentinho para o coração. Gostei da leitura!
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Thiago 03/06/2023

Lindo e emocionante
Demorei muito tempo para conseguir começar a falar sobre este livro. Não sabia qual característica destacar primeiro nessa história ao mesmo tempo tocante, crua e bonita.
O romance se desenrola de forma epistolar, sendo centrado na personagem Celie, uma negra do sul dos Estados Unidos na época da segregação racial institucionalizada. A história apresenta várias violências de modo tão seco e direto que, mesmo chocando o leitor, não o derrubam tanto quanto em outras obras (O Caçador de Pipas vem à mente).
Ressalto que, mesmo com todas as tragédias que ocorrem, a narrativa não se torna melodramática, nem apresenta os personagens com pena de si mesmos, o que é, por si só, uma inspiração ao leitor, que cresce como ser humano com a leitura.
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Caroline.Evellyn 17/03/2023

Amei...
O livro em formato de cartas é tão nostálgico. Amei o final. Foi tão reconfortante, tão bom quando mesmo com tanto sofrimento na vida ela consegue ver o melhor da vida
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Alediohead 04/10/2021

Mas se é assim, por que meu coração dói tanto?
Eu fiquei tão aliviado feliz ao ler a última página desse livro. Não porque ele acabou, mas sim ao vim em tudo que culminou a jornada da Célia. Foi angustiante ver tanto sofrimento que ela teve que passar, e considero ela uma das melhores personagens que li, e esse livro tem várias maravilhosas. Shug Avery, Sofia, Nettie, Mary Agnes... Nenhuma é deixada de lado e todas tem desenvolvimentos e crescimentos perfeitos. Que leitura boa. Já virou um dos meus favoritos.
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Paulo Silas 16/04/2021

Uma obra arrebatadora que sacode o leitor, ensejando em toda uma inquietude quando da leitura ao considerar sua impactante narrativa que choca, entristece e revira o estômago. Poucos são os livros que repercutem nesse efeito de leitura incômoda que se traduzem justamente em seu êxito. Ao abordar delicadas questões raciais e de gênero, "A Cor Púrpura" aparece como uma leitura crítica da realidade, apontando para diversas problemáticas que se fazem presentes no corpo social e suas tantas implicações sentidas e sofridas por aqueles contra quem se volta o preconceito. Contempla assim as ideias de uma boa e aprazível narrativa e de uma leitura social perspicaz que funciona também como denúncia.

O livro conta a história de Celie, narrada pela própria personagem protagonista, em toda a sua trajetória de vida: desde quando adolescente e o episódio de estupro por seu padrasto (que por tempos acreditava ser seu pai) até quando de sua idade mais avançada. Após os filhos resultantes dos abusos lhes serem retirados, Celie é enviada para a casa de Albert para que se case com o homem, passando a funcionar mais como uma espécie de babá dos filhos de seu marido e dona de casa. Disso em diante, os sofrimentos pelos quais passa a personagem vão sendo contados a partir de episódios tantos, incluindo aí as suas pouquíssimas alegrias que são de certa forma sustentadas pela constante esperança de reencontrar sua irmã Nelie. O relato da vida de Celie, por ela mesma, é o que se tem em "A Cor Púrpura".

Alice Walker criou aqui um romance epistolar: todo o livro é narrado como fossem cartas escritas pela protagonista, sendo essa a forma de divisão capitular. As cartas são sempre escritas para Deus, sendo uma forma que Celie encontra para registrar seus relatos. Posteriormente, ao descobrir o paradeiro de sua irmã, as cartas passam a contar com Nelie como destinatária. Por meio desse artifício utilizado pela autora, "A Cor Púrpura" ganha um ar ainda mais expressivo, tendo em vista ainda a forma de linguagem utilizada na escrita que a torna ainda mais "factível". Uma excelente obra, portanto, cuja leitura flui mesmo ao considerar toda a sensação incômoda que gera.
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Gilmara Silva 16/01/2021

Citação:
"Todo mundo é capaz de aprender um pouco, cedo ou tarde"
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Bianca 04/08/2022

Breve comentário
Livro sensacional!!! Uma leitura gostosa, fluída e instigante. Recomendo muito para quem gosta de romance, aventura e boas reflexões.
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Ari Phanie 16/11/2020

Querido Deus, obrigada pela Alice Walker e o seu A Cor Púrpura
Eu fui uma criança e adolescente cinéfila, que fazia vaquinha entre os parentes pra levantar dinheiro pra alugar filmes (devo milhões pros meus familiares), e desse tempo lembro da maioria dos filmes que aluguei, apesar de não recordar grande coisa de suas histórias, a não ser que me marcassem muito. A Cor Púrpura não me marcou. É um filme do Spielberg (o que já diz muito por si só), mas só lembro de que achei os personagens tão sofridos e a história tão triste... então, quando peguei o livro sabia que me sentiria assim de novo. E com o começo do livro eu confirmei isso. Mas quando eu terminei, eu estava feliz. Não por ter terminado, mas porque o livro não é o que eu pensei que fosse ser.

Alice Walker conta a história de Celie através do recurso de cartas, começando com as cartas da adolescente Celie para Deus. Não para pedir algo, mas para contar o que não podia contar a mais ninguém: que seu padrasto estava abusando sexualmente dela. Sem mãe, rodeada de irmãos com os quais tinha que se preocupar, principalmente com a irmã mais nova, Celie logo se ver em mais um problema sobre o qual precisa desabafar com Deus. Ela é dada a um homem mais velho e desconhecido para se casar. Felizmente sua irmã mais nova se reúne a ela. Mas não por muito tempo. E logo Celie fica sozinha no mundo, tendo que criar várias crianças que não são suas e que a odeiam, e ainda precisa aceitar os caprichos de um homem violento. O único momento em que ela pode usar a sua voz é só quando escreve suas linhas para Deus.

Celie é inicialmente uma mulher obediente, que abaixa os olhos e a voz em casa, mas que através de outras mulheres percebe que não precisa viver em opressão. A primeira a mostrar isso foi Sophia, a esposa do filho do Senhor _ , marido de Celie. Há tantas personagens maravilhosas nesse livro (todas mulheres) que fica difícil escolher uma preferida, mas sem dúvida, pra mim Sophia está muito perto disso. A personagem é a própria encarnação da liberdade e rebeldia, que luta para que não lhe seja tirada nenhuma possibilidade de escolha e nem tirem proveito dela. Ela sofre por isso, mas não abaixa a cabeça. E com ela, Celie experimenta pela primeira vez que ninguém é dono de ninguém, que as mulheres não precisam aguentar os punhos de um marido como disciplina e que podem revidar.

"Toda minha vida eu tive que brigar. Eu tive que brigar com meu pai. Tive que brigar com meus irmão. Tive que brigar com meus primo e meus tio. Uma criança mulher num tá sigura numa família de homem. Mas eu nunca pensei que ia ter que brigar na minha própria casa.”

A segunda mulher que muda as perspectivas de Celie é a Shug Avery, amante do seu marido. Assim como Sophia, Shug desconstrói algumas das ideias incutidas na Celie pela convivência com homens tão machistas e abusivos. E também a ajuda a perceber como funciona sua própria sexualidade.

Eventualmente, o destinatário das cartas de Celie muda de Deus para sua irmã, Nettie. E as cartas de Nettie são incrivelmente interessantes ao trazer uma realidade muito diferente daquela que Celie vive, mas com alguns pontos semelhantes que parecem existir e persistir em qualquer tipo de sociedade. As cartas escritas por Celie também ficam diferentes. Essa Celie que escreve para a irmã tão amada é diferente daquela do começo. A trajetória dela é marcante e a personagem tem um crescimento gigante, passando de um bichinho com medo no canto da cozinha, que abaixava o cabeça para todos e aceitava tudo, para finalmente um indivíduo que mostra suas dores, desejos e mágoas. É imensamente satisfatório ver a Celie crescer.

"Ela falou, Dona Celie, é melhor você falar baixo. Deus pode escutar você. Deixa ele escutar, eu falei. Se ele alguma vez escutasse uma pobre mulher negra o mundo seria um lugar bem diferente, eu posso garantir."

Finalizando, essa é uma das obras mais importantes da literatura americana, e sem dúvida, merece tal posição. O livro que é contado por uma mulher negra semianalfabeta em um contexto histórico duplamente opressivo, que ao mesmo tempo que é muito sensível, é também muito duro; encanta, pesa e marca. O final foi um dos melhores que li na vida, e me deixou imensamente feliz. Terminei aquecida pelo poder da família, da luta, da resiliência, do amor que esse livro transmite. Eu não esperava mesmo, e afinal, foi ótimo que eu não lembrasse nada da história. Livro incrível!
Craotchky 16/11/2020minha estante
Bela resenha


Ari Phanie 17/11/2020minha estante
Obrigada, Filipe ?


Thaís Damasceno 17/11/2020minha estante
Amo esse livro também, Ari ?


Ari Phanie 18/11/2020minha estante
Eu tbm miga ?




Luisa Jordana 10/05/2020

A cor púrpura
Celie é uma mulher que iniciou sua vida cercada de tristeza e sofrimento. Depois de perder a mãe, passou a ser responsável pelos irmãos e a ser estuprada pelo padrasto, chegando a dar à luz a duas crianças, aos quatorze anos de idade. Depois foi forçada a se casar com um viúvo, homem violento que a brutalizava constantemente. Assim, Celie foi levada a viver em um casamento repleto de abusos, longe da irmã, que foi proibida de ver, e a presenciar, além da sua, a dura realidade de pessoas pretas no início do Século XX nos Estados Unidos.

O livro é epistolar, pois é narrado através das cartas que Celie escreve para Deus e depois para a sua irmã Nettie. Celie é semi-analfabeta e sua escrita é um pouco penosa, mas nada que dificulte a leitura. Muito pelo contrário, você se vê inserido na vida dessa mulher, como se ela fosse se tornando parte do leitor. Em certos momentos, eu esquecia completamente que Celie não era real, porque o seu sofrimento entranhou em mim, me fazendo vibrar com suas vitórias e lamentar profundamente o amor que ela merecia e não recebia. Nunca vou esquecer o que senti, pois sei que esse foi o sofrimento de milhares de pessoas que viviam nessas mesma condições e que ainda hoje sofrem com o racismo e com a maldade humana, que insiste em se acobertar de hipocrisia e em ver na cor da pele uma diferença que nunca esteve realmente lá.
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Maria4735 22/06/2023

Perfeito e doloroso do início ao fim
Cheguei nesse livro sem saber absolutamente nada, e a cada página eu me surpreendi mais e mais.
Além de ser uma aula de escrita e de como manter o leitor interessado do início ao fim, sem perder o passo, "A Cor Púrpura" representa com clareza e dor a realidade de milhares de mulheres pretas pós fim da escravidão, onde sofriam nas mãos da sociedade, mas também dentro da própria comunidade, apenas por serem mulheres.
Com toda certeza deveria ser uma leitura obrigatória, pois discute sobre o papel da mulher na sociedade, sobre ser uma pessoa preta, sobre sexualidade e religião. Um livro sensacional e sensível, com mulheres fortes e que evoluem ao entender o seu papel.
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Bia 14/11/2020

Querida Celie
Uma história tão linda e ao mesmo tempo tão dolorosa. Começa celie escrevendo para deus e contado a sua vida , uma vida simples e sofrida .

Os personagens são tão reais e com problemas e defeitos reais ( me apeguei a todos ) . Não posso deixa de mencionar as mulheres, como elas são fortes e corajosas cada uma de sua maneira . Tão triste ver como elas eram tratadas ( infelizmente muita coisa ainda precisa muda) .
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Gabriel 17/11/2021

"Tudo o que eu sei fazer é sobreviver"
Esse livro não só superou as expectativas que eu tinha (muito altas, inclusive), como se tornou um dos melhores do ano (e da vida).

A narrativa é extremamente fluída, bela (apesar de triste), dura e tocante. A Celie é uma narradora que, apesar dos erros de gramática, consegue transmitir todos os sentimentos dela de forma muito clara.

E muito doído ver alguém que, assim como a protagonista, não tem qualquer noção de identidade. Não se considera uma pessoa e tampouco tem qualquer vontade ou anseio relacionado à vida.

A forma como essa história consegue ser triste e engraçada ao mesmo tempo não tem cabimento. Em alguns momentos eu sentia os olhos encherem de lágrimas por causa da realidade da Celie e em outros ria com as atitudes dos personagens secundários que apesar da pobreza, violência, racismo e outros diversos conflitos, vivem de forma "animada".

Gostei bastante dos personagens secundários e de como eles foram desenvolvidos. Sofia é uma figura e a minha favorita. Alguns acontecimentos teriam sido mais surpreendentes se eu não tivesse lido a orelha/contra capa do livro (tem 2 spoilers de coisas que só vão ser apresentadas nos 60% do livro).

Enfim, gostei muito. Mais um 5* favoritado!
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Hellen Umbelina 20/03/2021

O livro é incrível, história muito triste, sofrida, porém, necessária.
História que pode ter acontecido entre os anos de 1900 a 1940, mas que discutem assuntos tabus tão atuais: violência doméstica, violência de gênero, sexualidade, religião, o que pensamos sobre Deus e tantas outras coisas.
Sofri um pouco com o estilo da escrita, mas devorei o livro em poucos dias (com pouco tempo disponível para leitura, bati um recorde).
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