Cris 12/04/2019A beleza dos clássicos“Mas a noite desceu em sua alma. Só a estrela do dia pode restituir-lhe a alegria que o abandonou.” Pág. 32
Um dos grandes romances brasileiros, Ubirajara foi escrito em 1874, e é uma das das três obras do autor que retrata figuras indígenas. As outras duas são “O Guarani” e “Iracema”, ambos ainda não li.
O livro narra a história do jovem caçador Jaguerê da Tribo dos Araguaias. Ele é um forte guerreiro, e apesar de estar prometido em casamento para uma jovem de sua tribo, acaba se apaixonando por Araci, a filha do chefe da tribo rival -os Tocantins.
Ao longo da história, Jaguerê muda de nome, passando a ser chamado de Ubirajara.
A história é bem curtinha de se ler, dá pra ser lida tranquilamente em poucas horas. Apesar de ser um clássico, a leitura não é complicada, eu adorei a narrativa e fiquei muito imersa na história.
O autor usa de vocabulário tupi ao longo do livro e alguns termos causam estranheza, mas outros já são bem conhecidos. Apesar disso, a leitura fluiu muito bem, e eu gostei muito de conhecer um pouco da cultura indígena.
Este é o segundo livro que eu li do autor, e gostei de ambos, apesar de serem livros com temas bem diferentes. Quero ler ainda outros livros do autor como os já citados antes.
“O rio que se derrama pela várzea, nunca verá suas margens cobertas de grandes florestas. Assim é o guerreiro que não sabe sofrer, e derrama sua alma em lamentações.” Pág. 57
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