Ubirajara

Ubirajara José de Alencar
José de Alencar
José de Alencar




Resenhas - Ubirajara


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Nena24 25/12/2022

Representatividade
Amei conhecer mais sobre a cultura indígena, saber como os rituais eram importantes e o significado por trás das coisas, muito lindo e rápido de ler recomendo muito ?
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Lílian 26/11/2012

Eu gosto dos romances indianistas de José de Alencar.
Percebo, claro, que o indígena é estereotipado e até assume traços muito próximos aos dos europeus e que, como tentativa de gerar uma identidade nacional, foi um tanto forçada.
Mas gosto de imaginar a jornada de Ubirajara atrás da índia pela qual se apaixonou, cujo nome me escapa agora, das guerras entres as diversas nações indígenas, dos rituais e tudo mais.
Um romance que se lê muito rápido e que não decepciona.
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B. Soares 10/07/2014

O pior - e o mais cansativo - romance que já li.
Aprende-se bastante com Alencar, não há dúvida, sobretudo quando trata-se de palavras novas, eruditas às quais o famoso romancista cearense sempre buscou introduzir em suas obras. Neste romance ele exagera - e muito!
O excesso de termos indígenas tornam a estória de difícil compreensão e de lento transcorrer. As descrições são muito extensas, e, não bastasse as já citadas razões, o personagem tem seu nome alterado por/em várias ocasiões no decorrer de sua vida. Jurandir, Ubirajara, enfim...

O romance é embasado unicamente nos feitos heroicos - na tradição indígena - do jovem guerreiro que dá nome à obra. Sua infância e juventude, as batalhas nas quais se envolve, sua ascensão: Ubirajara, através da hábil pena alencarina, percorre velozmente as matas cearenses e tem - devo dizer - um fim merecido.

Não aconselho-vos a lerem-no.
Há melhores, lembrem-se!
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Gi Marinho 09/02/2015

Narra a história de um índio tupi, que quer torna-se grande guerreiro (ubirajara significa "senhor da lanças" ou pra nós, lanceiro). É um livro no qual o autor, José de Alencar tenta criar um "herói nacional" na literatura o qual nos falta, tenta também mudar a imagem do índio para a sociedade da época (período do império) em que o índio era visto como um selvagem. O livro foi feito com base em muita leitura e estudos de Alencar, portanto, não é só fruto de sua cabeça, mas, também embasado no que realmente se sabia sobre os índios dessa época, fato que se pode comprovar ao ler o livro, com muitas notas de rodapé (algumas tomando a página inteira) explicando o significado das palavras e dos costumes indígenas.
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Miria80 22/07/2015

Protagonista muito egocêntrico
O autor disse que esse livro é irmão de ''Iracema''. Concordo em partes, porque ambos contam histórias indígenas. Mas ''Iracema'' tem muito mais romantismo, suavidade e paixão. ''Ubirajara'' só trata de feitos heroicos do personagem principal, suas lutas, guerras e disputas pela noiva desejada. Não consegui enxergar por exemplo nenhum romance amoroso entre os personagens, parece que tudo é apenas um ''capricho''. O protagonista Jaguarê (também chamado de Jurandir, Ubirajara), é muito egocêntrico, sei lá, parece que ele se acha muito rs. E na minha opinião, isso é o que mais deixou o livro chato. Parece que ele acha que o mundo gira ao redor dele. Enfim, José de Alencar tem romances maravilhosos. Eu ainda estou bem longe de ler todos eles, mas pretendo chegar nesse nível e acho que já posso concluir que ''Ubirajara'' é o mais fraquinho.
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Flá 05/01/2023

Clássico
Recomendo buscar uma versão do livro no português revisado, porque minha mente bugou diversas vezes com a diferença ortografica.
Diversas palavras referente a termos indígenas também me fizeram precisar jogar no Google.
O clássico de Alencar nos mostra a história de união da tribo Araguaia e tocatim que virá a nação Ubirajara.
Ao conhecer uma virgem e se apaixonar por ela, Ubirajara que estava em busca de um guerreiro inimigo para lutar e ganhar o mesmo título acaba entrando em uma disputa pela virgem (Araci), ao longo da narrativa temos a luta entre o grande guerreiro protagonista, os cem guerreiros rivais e ao final a própria tribo.
A história é muito interessante, principalmente vista do ponto de vista da trindade de Alencar, onde nesse primeiro livro temos o indígena puro sem contato com os europeus.
Recomendo que leiam na sequência pra observar a diversidade entre as atitudes vistas pela miscigenação e influência europeia.
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Cris 12/04/2019

A beleza dos clássicos
“Mas a noite desceu em sua alma. Só a estrela do dia pode restituir-lhe a alegria que o abandonou.” Pág. 32

Um dos grandes romances brasileiros, Ubirajara foi escrito em 1874, e é uma das das três obras do autor que retrata figuras indígenas. As outras duas são “O Guarani” e “Iracema”, ambos ainda não li.

O livro narra a história do jovem caçador Jaguerê da Tribo dos Araguaias. Ele é um forte guerreiro, e apesar de estar prometido em casamento para uma jovem de sua tribo, acaba se apaixonando por Araci, a filha do chefe da tribo rival -os Tocantins.

Ao longo da história, Jaguerê muda de nome, passando a ser chamado de Ubirajara.

A história é bem curtinha de se ler, dá pra ser lida tranquilamente em poucas horas. Apesar de ser um clássico, a leitura não é complicada, eu adorei a narrativa e fiquei muito imersa na história.

O autor usa de vocabulário tupi ao longo do livro e alguns termos causam estranheza, mas outros já são bem conhecidos. Apesar disso, a leitura fluiu muito bem, e eu gostei muito de conhecer um pouco da cultura indígena.

Este é o segundo livro que eu li do autor, e gostei de ambos, apesar de serem livros com temas bem diferentes. Quero ler ainda outros livros do autor como os já citados antes.

“O rio que se derrama pela várzea, nunca verá suas margens cobertas de grandes florestas. Assim é o guerreiro que não sabe sofrer, e derrama sua alma em lamentações.” Pág. 57


site: https://www.instagram.com/li_numlivro/
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Ana 11/11/2017

Senhor da lança e herói romântico
Eu fiquei muito curiosa em saber como seria um romance indigenista que se passasse
no ''Brasil'' pré-cabralino, e ao ler Ubirajara, bem ao estilo do meu querido e velho-conhecido José de Alencar, fiquei apaixonada. Os críticos de plantão vão dizer que tem muita fantasia, muita situação exagerada no livro, e blá-blá-blá, mas eu não ligo. Romances do Alencar são alguns dos que eu mais amo nessa vida e com certeza, amarei na outra.
Romântica talvez em excesso, eu vibrei quando li sobre a bravura dos índios do livro, e em especial, sobre a paixão ardente que Jandira nutria pelo protagonista, que ganhou ares de um Ivanhoé tropical. Alencar, digam o que disserem, tinha uma sensibilidade aguda para escrever sobre as coisas do coração, o que fazia com certeza as donzelas burguesas suspirarem de paixão em meio à leitura dos folhetins daqueles tempos.
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PY3LTK - Twitter @py3ltk 10/02/2018

Fundindo Nações!
Livro para fechar com chave de ouro a triologia do Alencar! Recomendo! Leitura leve, fácil... O li em apenas 1 dia e é irmão de Iracema! Muito bom...
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Tami 15/04/2018

Ubirajara - José de Alencar
Com uma linguagem indígena incrível, nos revela a cultura e tradição indígena no amor e na guerra.
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@zurcenila 10/06/2018

(Resenha) Livro – Ubirajara – José de Alencar
Este é um dos 3 romances da fase "indianista" de José de Alencar publicado em 1874, onde os protagonistas representam a base da formação do povo brasileiro, nossas origens e cultura, o índio sem a intervenção dos europeus. Resgata valores importantes como lealdade, bravura, a relação do homem com a natureza e a vida.

Trata-se da história de Jaraguê, um índio Araguaia que busca inimigos para lutar e conseguir um título de Guerreiro em sua tribo.

Mas Jaraguê depara-se com Araci, uma índia Tocantim (filha do chefe de sua tribo) e eles se apaixonam.

Para que esse amor se torne possível, Jaraguê enfrenta os guerreiros da tribo de sua amada e os derrota, tornando-se Ubirajara. Mas por ter aprisionado o irmão de Araci, Ubirajara adota o nome Jurandir, no entanto, quando descobrem sua verdadeira identidade uma guerra é declarada para a libertação de Pojucã.

Itaquê, pai de Araci, é atingido pelos Tapuias e fica cego. Para definir seu sucessor, os guerreiros de sua tribo deverão dobrar o arco e atirar a flecha.. mas nenhum guerreiro de sua tribo conseguiu. Ubirajara é chamado e alcança o feito virando o grande líder de dois povos, unindo Tocantim e Araguaia e criando uma nova nação: Os Ubirajaras.

Sua antiga prometida Jandira não se conforma em perder Ubirajara e foge para a floresta sem aceitar outro marido. Mas quando Ubirajara torna-se líder de dois povos ganha o privilégio de ter duas esposas, Araci e Jandira.

Recomendo! Boa Leitura!
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Leila de Carvalho e Gonçalves 11/07/2018

Romance Pré-Cabralino
Publicado em 1874, "Ubirajara" é o último romance da trilogia indianista de José de Alencar da qual também fazem parte "O Guarani" e "Iracema". Entretanto, é o único que apresenta o Brasil pré-cabralino, isto é, uma terra selvagem antes da chegada do branco invasor.

Ao contrário dos primeiros cronistas que retratavam o índio mediante uma perspectiva preconceituosa, isto é, uma pessoa sem fé nem lei, pois não possuía a formação cristã europeia, o escritor questiona essa desvalorização. Sua figura aparece idealizada, de acordo com a teoria do "bom selvagem" de Rousseau que prega o principio de que o homem é naturalmente bom e a sociedade que o corrompe.

Narrado em terceira pessoa, o romance remonta ao início do século XVI e é organizado de forma linear em nove capítulos. Sua história apresenta a lenda de Ubirajara, o Senhor da Lança, responsável pela união dos Tocantins e Araguaias até então nações inimigas. Apresentado como um herói, o protagonista é a imagem da honra e bravura num período de exaltação patriótica e afirmação nacional.

Disputado por duas indígenas, Araci e Jandira, sua trajetória conduz à a paz e harmonia apesar do constante clima de guerra e incessantes atritos. Aliás, escrito numa fase de maior maturidade do autor, seu texto apresenta maior equilíbrio e apuro formal do que "Iracema", que narra a formação de nossa etnia, e "O Guarani", que apresenta os primeiros contatos do índio com a civilização.

Vale mencionar a rica linguagem de Alencar. Colorida e exuberante, ela também é marcada por metáforas e descrições grandiosas e exóticas. Indubitavelmente, trata-se de uma interessante leitura, especialmente, para os admiradores do escritor ou quem pretenda aprofundar seus conhecimentos referentes a literatura brasileira no século XIX.
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><'',º> 04/01/2019

"Narra a história de Jaguarê, figura central do romance, que procura derrotar outros guerreiros
para, com isto, vir a ser considerado o mais forte e valente índio do povo Araguaia. Durante sua busca pelos adversários, conhece Araci, índia Tocantim, por quem se apaixona, mesmo já estando comprometido com Jandira, jovem Araguaia como ele. A busca pelo
seu reconhecimento como guerreiro e pela conquista de seu amor são elementos que estão presentes em toda a narrativa e que se cruzam para a criação dos episódios que estruturam a obra."

site: www.funai.gov.br/arquivos/conteudo/cogedi/pdf/Livros/O-indio-na-literatura-infanto-juvenil-no-Brasil/O_indio_na_literatura_infanto-juvenil_no_Brasil.pdf
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Marcos5813 13/03/2019

O encontro dos arcos do Araguaia ao Tocantins
Uma das obras que fazem parte da trilogia indianista do Escritor José de Alencar, Ubirajara é mais uma de suas obras-prima, assim como vergar um arco a sibilar no céu azul ou refletir sobre o tronco de um ipê o encontro das águas. Ubirajara, o Senhor da Lança mostra, retratada com poesia e prosa, mais uma vez e na minha singela opinião a nação que produziu maior beleza humana, como é em parcos hoje a Tupi-Guarani. Citando Aziz Ab'Saber, a beleza dos antigos moradores, passado infelizmente passado, das terras das palmeiras, a Pindorama. era de tal forma que a civilização ocidental, os homens dos tempos das grandes navegações e conquistas, como os de hoje, profano e santo, hipócrita e moralista, com sua cultura arraigada em valores éticos de um mundo forjado, inventado jamais poderá entender por invenção, mas apenas na imaginação, pois não se integra a natureza que já dá frutos, não consegue entender sua arte. Ubirajara na destra poética e prima de José de Alencar é adunco aos olhos dos sábios, e reto, enquadrado, aos olhos apegados mais a história que toda obra, daí o conhecimento e dai também a imaginação. É como margear o rio do lado oposto onde se pretende desembarcar. Belíssimo!!!!
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