Ubirajara

Ubirajara José de Alencar
José de Alencar
José de Alencar




Resenhas - Ubirajara


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Cris 12/04/2019

A beleza dos clássicos
“Mas a noite desceu em sua alma. Só a estrela do dia pode restituir-lhe a alegria que o abandonou.” Pág. 32

Um dos grandes romances brasileiros, Ubirajara foi escrito em 1874, e é uma das das três obras do autor que retrata figuras indígenas. As outras duas são “O Guarani” e “Iracema”, ambos ainda não li.

O livro narra a história do jovem caçador Jaguerê da Tribo dos Araguaias. Ele é um forte guerreiro, e apesar de estar prometido em casamento para uma jovem de sua tribo, acaba se apaixonando por Araci, a filha do chefe da tribo rival -os Tocantins.

Ao longo da história, Jaguerê muda de nome, passando a ser chamado de Ubirajara.

A história é bem curtinha de se ler, dá pra ser lida tranquilamente em poucas horas. Apesar de ser um clássico, a leitura não é complicada, eu adorei a narrativa e fiquei muito imersa na história.

O autor usa de vocabulário tupi ao longo do livro e alguns termos causam estranheza, mas outros já são bem conhecidos. Apesar disso, a leitura fluiu muito bem, e eu gostei muito de conhecer um pouco da cultura indígena.

Este é o segundo livro que eu li do autor, e gostei de ambos, apesar de serem livros com temas bem diferentes. Quero ler ainda outros livros do autor como os já citados antes.

“O rio que se derrama pela várzea, nunca verá suas margens cobertas de grandes florestas. Assim é o guerreiro que não sabe sofrer, e derrama sua alma em lamentações.” Pág. 57


site: https://www.instagram.com/li_numlivro/
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Leia.o.livro! 19/03/2023

Romance indígena
Não sou chegada a uma literatura clássica brasileira, mas me surpreendi.
É romântico mesmo; fala do índio só com virtudes, sem enxergar a ausência de civilização , como até hoje acontece. No entanto, vê como um herói dos tempos homéricos, forte, cavalheiro, virtuoso, honrado, reunidos num só homem. Cá entre nós, isso só Jesus Cristo foi e , mesmo assim, ele não puxou espada para ninguém.
No final ele liberaliza ( claro sinal de necessidade de contravenção) e dá duas esposas para Ubirajara, sendo que, nem mesmo nos costumes deles, isso não existia. Tinha outras formas de relações, porém esposa somente uma.
É notável que nosso grande José de Alencar , na vontade de defender os indígenas, toma em conta os valores da civilização europeia, e as disfarça com palavras tupis.
A pergunta é: ele viveu no meio deles pra saber dessas coisas, ou somente quis criticar o cronista através de seu próprio escrito? E outra: se o cronista teve contato de primeiro grau, por que ele estaria errado?
Essa é uma discussão até hoje. Mas vou deixar pra quem ainda não tem ideias formadas.
Leia o livro! Vale muito a pena.
Ah! É uma trilogia. Vou procurar o segundo que deve ser Caramuru.
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Daniel Lucca 13/06/2020

Ubirajara
Uma viagem pelo Tocantins de antes da colonização. Uma briga constante onde o índio Jaguaré busca sua identidade como guerreiro e chefe de sua tribo Araguaia.
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Francisco.Antonio 17/09/2016

Ubirajara 1ºA
Ubirajara era um índio guerreiro da tribo araguaia que, por sua força, coragem e habilidade, conseguia tudo o que queria. Ganhou o nome Jaguaré

Um dia, durante uma caçada, conheceu a virgem Araci, da tribo tupi, e por ela se apaixonou. Ela, também interessada nele, lançou um desafio: aquele que fosse o melhor guerreiro ficaria com ela.

Enquanto preparava-se para a luta, Jaguaré envolveu-se em uma longa luta com um guerreiro tupi, da qual saiu vencedor. Levou o adversário como prisioneiro para sua tribo, para que fosse morto a seu tempo.

Foi então para a tribo dos tocantins lutar pelo amor de Araci. Venceu o desafio mas, quando revelou a sua identidade, descobriu-se que o índio que ele havia aprisionado era irmão de sua amada. Ubirajara então voltou à sua tribo, libertou-o e convocou os araguaias para lutar contra os tocantins.

Quando se preparavam para a batalha, os araguaias souberam que os tapuias também estavam em guerra contra os tocantins e queriam uma aliança. Ubirajara, no entanto disse que não queria ajuda nenhuma e derrotaria os dois grupos. Na batalha entre os tapuias e os tocantins, morre o maior guerreiro dos tapuias e o chefe dos tocantins perde a visão.

Quando os araguaias chegaram à tribo tocantins para a luta, Ubirajara pediu para que o chefe cego atirasse para o ar. Ele também atirou e, com as duas flechas cruzando no ar, foi selada a paz. Assim, Ubirajara tornou-se marido de Araci e deu a ela Jandira como escrava. Ela, por sua vez, a deu ao marido como esposa. Assim, Jandira e Araci tornaram-se esposas do maior guerreiro araguaia tocantins.

A união dessas duas tribos deu origem a uma nova nação, denominada ubirajara!
Luciane.Bastos 25/09/2016minha estante
Ótimo resumo, mas faltou uma análise crítica ao final. Nota: 1,5.




Daniel 16/08/2023

Essa história é magnífica e envolvente. É fascinante como José de Alencar nos faz ir para um mundo novo em nossas terras e com elementos indígenas magníficos.
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Nivea.Coelho 16/09/2016

Ubirajara - 1º A
É um livro do gênero romance, foi escrito em 1874, por José de Alencar. Neste livro narra a história da formação da nação Ubirajara, que tem como personagem principal Jaquaré (Ubirajara), um jovem caçador da nação Araguaia, e seu objetivo era ir à terras distantes, capturar um prisioneiro e conquistar o tão desejado título de guerreiro.
Um dia caminhando à beira do rio Tocantins-Araguaia, depois de muitos dias na mata, ele encontra Araci, da tribo Tocantim, uma virgem muito belo a qual ele se apaixonou, ela propôs um desafio a ele, que fosse mais forte e temido guerreiro ficaria com ela, então Jaguaré aceitou o desafio que foi lançado. Mas antes de retornar para tribo, Pojucã, seu irmão, se encontra com Jaguaré, se envolveram m uma longa e grande luta, mas no final o jovem Araguaia saiu vencedor. Então levou Pojucã como prisioneiro para sua tribo (Araguaia), onde será reconhecido como Ubirajara. Depois, Camacã, o grande chefe da nação Araguaia e pai de Ubirajara, reconheceu a valentia de Ubirajara e o nomeou como chefe da nação.
Na noite anterior, Ubirajara sonha com Araci, mas sendo interrompido por Jandira, que foi escolhida para ser sua esposa, porém, ele não queria, mas, pois tinha se apaixonado por outra virgem. Insatisfeita com essa decisão, Jandira saiu pela selva. Ao chegar a grande taba dos Tocantins, Ubirajara é escolhido por Itaquê, o grande chefe dos Tocantins, Itaquê não poderia perguntar origem nem nome, então o jovem Araguaia tinha que escolher um novo nome e o escolhido foi Jurandir. Depois de muitas provas, Jurandir se tornou vencedor do desafio, mas quando revelou sua verdadeira identidade, foi descoberto que o índio (Pojucã) que ele havia aprisionado era irmão de sua amada. Ubirajara então voltou para sua nação, libertou Pojucã e reuniu os araguaias para lutar contra os tocantins.
Quando se preparavam para luta, os araguaias souberam que os tapuias também estavam em guerra contra os tocantins, e queriam aliar-se aos araguaias, no entanto, Ubirajara disse que não queria ajuda e derrotaria as duas tribos. Nessa batalha morre o chefe dos tapuias e o dos tocantins, perde a visão. Quando os araguaias chegaram a tribo Tocantim para a luta, Ubirajara pediu para o chefe da nação Tocantim que atirasse uma flecha para o ar, e ele também atirou, selando portanto, a paz.
Assim, Ubirajara tornou-se marido de Araci e deu a ela Jandira como escrava, mas Araci resolveu dar também Jandira como esposa para ele. Desde então Jandira e Araci se tornaram esposas de Ubirajara. A união dessas tribos deu origem a uma outra nova nação chamada, nação Ubirajara, que dominou o deserto por muito tempo.
Luciane.Bastos 25/09/2016minha estante
O resumo está muito bom, mas faltou uma análise crítica ao final. Nota: 1,5.




Lu 04/09/2015

Por que valeu a pena ler Ubirajara ?
Quando peguei na minha estante, o livro Ubirajara para ler, minha intenção era retomar com ele meu ritmo de leituras que há muito tempo eu não conseguia manter.Então por ser um livro pequeno me impus uma meta de 2 dias para lê -lo, no entanto essa meta sucumbiu já nas primeiras linhas e só completei toda a leitura no dobro do tempo:4 dias. É que Alencar, já nos avisa que será uma leitura com overdose de palavras estranhas a nós, pois é claro, não faz parte da nossa cultura, nem do nosso dia-a-dia. Então, se me dão licença para um conselho: leiam Ubirajara, com um dicionário ao lado, pois isso irá permitir curtir a leitura com mais prazer e claro, compreensão.
Outro fato que me chamou atenção na leitura de Ubirajara é a importância que se da aos 'nomes', nessa cultura . A nós, cabe carregá -lo esse que nos é dado desde que nascemos para sempre, seja como fardo ou como presente.Não importa, gostando ou não carregaremos o nome até a morte. Alencar, nos diz que ali não. Ali o nome exerce uma função temporária.Dura apenas o tempo necessário para identificar seu dono, até que ele por um feito maior conquiste a glória de carregar consigo um nome que faça jus a ele. E aí, pensando nisso , fiquei pensando. E se nós, também tivéssemos essa oportunidade de mudar de nome ao longo da nossa vida?Será que usariamos ao nosso bel-prazer essa regalia ou manteriamos a nossa identificação que nossos pais escolheram pra nós? E se pudéssemos escolher, qual seria o meu nome agora? E o seu? enfim....rs.
O último e não menos importante ponto que me chamou atenção na história de Ubirajara, podem acreditar não foi Ubirajara/Jaguare /Jurandir. Na verdade, o protagonista não me conquistou e achei que durante todo o percurso o que Alencar queria era justaumente isso, que ele figuraesse nos nossos sonhos como o nosso herói! afinal, ele é o mais forte, o mais veloz, o maís perspicaz , o mais corajoso e destemido, e o mais e mais e mais e mais. Mas, se você já leu Ubirajara e não prestou atenção no que vou dizer agora, proponho que o releia e se atenha a duas figuras que passeiam pela história de Ubirajara como coadjuvantes , mas que pra mim foram as responsáveis por me fazer gostar e indicar o livro pra todo mundo. Tratam-se de Jandira e Araci. Alencar nos conta que as mulheres não tem voz, não tem vontade na cultura indígena. Isso fica muito claro, tanto na comemoração da festa do guerreiro como na festa de hospitalidade oferecida a ele na nação Tocantim . Elas ficam à parte na primeira, só assistindo a comemoração dos homens como meras espectadoras, são submissas, obedientes ... até que prestamos atenção em Jandira, que cansa de esperar pelo seu noivo no dia seguinte à festa do guerreiro e vai atrás dele, para saber se ele não vai cumprir sua palavra e casar com ela. Até que a mesma Jandira não pensa duas vezes antes de fugir de sua aldeia, pra não ter que se casar com um prisioneiro do seu amado, apenas porque ele mandou que ela assim o fizesse. E digamos de passagem era muito conveniente para ele que fosse dessa forma. Quanto à Araci, é descrita como a mais desejada virgem da nação Tocantim e já nos seus primeiros diálogos com Jaguare ela propõe que ele se junte aos outros 100 pretendentes que a desejam na sua aldeia, ganhe a todos na tal competição que estava programada, para que ele como vencedor possa receber o grande troféu cobiçado por todos, que nesse caso é ela.
Araci, já nós mostra que não é modesta, e recebe de Jaguare um sonoro não, nesse momento. Porém, capítulos mais a frente observamos, agora já como Ubirajara, o guerreiro entrar na aldeia Tocantim disposto a conquistar a esposa Araci custe o que custar...mais uma vez, vemos aí o poder que uma mulher tem, até mesmo numa cultura onde ela supostamente, não tem poder algum.
Araci ama o guerreiro, mas não vê problema nenhum em dívidi-lo com outra mulher . Até mesmo porque ficamos sabendo que em sua casa sua mãe dividiu o amor de seu pai, com outras mulheres. Mas, quando ela propõe isso a Jandira, esta se recusa, pois diz com todas as letras que a rival "...não sabe amar o guerreiro, que a escolheu para mãe de seus filhos ". Ela nunca ofereceria sua rede de esposa a outra mulher...
Duas mulheres, dois amores e duas formas diferentes de se amar o mesmo homem... No final, Alencar consegue conciliar de forma poética e satisfatória o amor das duas mulheres... Aquelas, consideradas as submissas, sem voz numa cultura tão patriarcal, mas que souberam fazer com que suas vontades fossem satisfeitas até mesmo pelo mais forte, destemido e corajoso guerreiro que todas nações já viram... :-)

Ah! E pensando no amor dessas duas mulheres. Com quem você se identifica mais? Com Jandira ou com Araci? :-)
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Edson Camara 02/11/2021

É como assistir a um filme de aventura, só que com personagens reais da nossa cultura e tradição brasileira
Ubirajara fecha o ciclo indianista de José de Alencar, a obra acompanha Iracema e O Guarany sobre o tema indigena brasileiro do autor. Escrito e publicado em 1874 a obra revela um Brasil puro e ingênuo dos nativos da terra antes da chegada dos descobridores e colonizadores portugueses.
Ubirajara é o índio guerreiro Jaguarê que recebe este nome após se tornar chefe da nação Araguaia. Ele se apaixona pela virgem Araci, índia guerreira da tribo Tocantins e este, digamos, romance proibido gera toda a trama envolvendo lutas, guerras, tradições e costumes indígenas relatados fielmente por Alencar que dedica mais da metade do livro, ao final do enredo, explicando cada detalhe com suas referências históricas da época em que ele escreveu o romance.
O romance é idílico e doce, tão puro que chegamos a duvidar se realmente os nativos indígenas daquele tempo eram assim tão honrados, puros, honestos e belos.
Há um triângulo amoroso entre Ubirajara, Araci e Jandira, a virgem anteriormente escolhida por Jaguarê para esposa antes de se tornar chefe. A solução para este triângulo é sabiamente resolvida, mas não vou contar, você vai ter que ler para descobrir.
Para mim não importa, o talento de Alencar em descrever as cenas e os diálogos impressiona e agradará a qualquer leitor, mesmo aquele que não gosta da literatura clássica brasileira.
É como assistir a um filme de aventura, só que com personagens reais da nossa cultura e tradição brasileira tão em descrédito ultimamente.
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Marivaldo.Barreto 01/01/2022

Apesar da linguagem ser um pouco difícil, a leitura fluiu bem. Foi uma leitura rápida. Aprendemos um pouco a cultura indígena e modo como vivem.
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Nena 13/02/2016

Ubirajara é uma história de amor e guerra entre duas tribos rivais. Diferente dos dois outros romances de José de Alencar, com abordagem indígena, nesse, o amor não é entre índios e brancos, e sim, entre tribos rivais.
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Rogerio Costa 19/01/2013

José de Alencar - Ubirajara
José de Alencar retrata muito bem a vida dos indigenas, além de Ubirajara, José de Alencar também escreveu mais dois romances que retratam o mesmo tema: os costumes dos primeiros habitantes do Brasil.
A guerra é uma das principais tema do romance, além da honra, da força e coragem dos guerreiros.
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Georgia Patrici 09/05/2021

Encantada com a estória
A estória se passa na mata a margem do grande rio Tocantins, onde Ubirajara se apaixona por uma caçadora, Aracy, de outra tribo na qual ele derrota seu irmão, Pojucan, em batalha e aí se passa uma grande estória na qual eu estou maravilhada e feliz por ter esperado uma maturidade literária para poder entender e me regozijar com esta linda leitura que é uma bela estória de amor!!! ?
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