O mito da beleza

O mito da beleza Naomi Wolf




Resenhas - O Mito da Beleza


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juliabmelo 15/12/2020

Livro essencial para uma geração que cresceu olhando modelos
?Uma vida inteira de beijos, palavras e lágrimas aparece expressiva em volta da boca raiada como uma folha em movimento. A pele se solta no rosto e no pescoço, dando a suas feições uma moldura de dignidade sensual. Suas feições ficam mais fortes à medida que ela fica mais forte. Ela olhou a sua volta a vida inteira, e isso é evidente. Quando o cinza e o branco aparecem em seu cabelo, isso poderia ser chamado de segredo sujo, ou poderia ser chamado de prata ou luar. Seu corpo se enche, ganhando gravidade como um banhista que enfrenta a água; tornando-se mais generoso como o restante dela. O escurecimento das olheiras, o peso das pálpebras, as hachuras que as sombreiam, revelam que tudo de que participou deixou nela sua complexidade e riqueza. Ela é mais escura, mais forte, mais solta, mais firme, mais sexy. A maturação de uma mulher que não parou de crescer é algo bonito de se ver.?
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Daynna Kate 03/05/2021

Embasado? Só que não.
Segundo a autora, o padrão de beleza imposto pela sociedade não é aleatório. Tudo é muito proposital e os opressores são ELES. Homens. Opressores conscientes da opressão e que lucram com ela. Conforme a própria Naomi, “a ideologia da beleza é a última remanescente das antigas ideologias do feminino que ainda tem o poder de controlar aquelas mulheres que a segunda onda do feminismo teria tornado relativamente incontroláveis.”
Tudo me parece tudo muito obscuro. Ela nunca deixa claro os ganhos reais que os homens têm com toda essa opressão. Além do que me parece uma luta contra a natureza e nunca iremos vencer nessa guerra. E caso “vencêssemos”, sairíamos perdendo de toda forma. Mas deixando um pouco de lado minha opinião pessoal referente a tudo isso, ouvi muito dizer (inclusive nos comentários e algumas resenhas daqui do skoob) que este livro é muito bem embasado com pesquisas. Mas sinceramente, são muito duvidosas. Frequentemente a autoria cita “segundo uma pesquisa...” e não cita quando, quem, onde e como foi feita. A autora faz muitas afirmações onde a fonte é apenas as vozes em sua cabeça. Além de outras serem feitas de viés nitidamente nada neutro. Quando uma verdade é dita, não costumam ser necessárias manipulações desse tipo. Outro problema no discurso é que “eles” (os que não querem o avanço das mulheres) não são citados com clareza. Afinal, quem são eles? Porque com toda certeza não são simplesmente “os homens”, apenas por serem homens, todos, oprimindo de forma consciente. Quando ela fala de religiões (especialmente cristãs) e bíblia, ela é bem infeliz, no sentido de interpretação das crenças e dos textos bíblicos. Ficando bem claro que ela não tem base e conhecimento suficiente para fazer um paralelo entre religião e o tal mito da beleza (falo pelo menos das cristãs, já que estou inserida nesse contexto desde sempre).
Enfim, meu posicionamento diante de qualquer livro ou informação é questionador. Independente do viés. Mas questionar as informações deste livro foi fácil demais. Há muitas coisas que poderia citar onde discordo e há grandes argumentos para isto, porém este não é o intuito de uma resenha. É interessante que se leia sim, para saber o que se passa na mente das feministas da “terceira onda”.
Há uma pequena lógica e concordância entre nós quando a autora fala sobre cirurgias plásticas. A reflexão é bem necessária. Porém os motivos e os culpados apontados por ela não me convencem. O vitimismo é um empecilho no crescimento pessoal e este é usado a todo momento com as mulheres neste livro. Querer que o sistema se molde a pessoas ou grupos específicos é não só utópico como prejudicial à liberdade.
Simplesmente não consigo ver com meus próprios olhos e sentir, como mulher, no meu dia a dia, todo esse sistema conscientemente opressor (para com as mulheres).
Segue um trecho que exemplifica bem o que falei até aqui:
“Quem está obrigado a me indenizar pelos pensamentos abandonados, pela energia nunca encontrada, pelas explorações sequer levadas em consideração? Quem me deve pelo ano inteiro de ocupação de minha mente na época de seu desenvolvimento mais premente?” Minha humilde resposta: Absolutamente ninguém. A realidade é esta. Qualquer pessoa (homem ou mulher) tem os fatores externos que os afetam internamente. Não procuramos culpados, mas tomamos a responsabilidade que é nossa de crescer e evoluir com tudo isso, como adultos e seres capazes de evoluir.
David 04/05/2021minha estante
:o




Artax 21/05/2017

Quem quer ser a donzela de ferro?
Alguns livros são legais, alguns nem tanto. Alguns te fazem feliz, outros te aborrecem…Mas outros simplesmente mudam a sua forma de enxergar o mundo.

O Mito da Beleza é uma grande referência feminista, pois serve de uma porta de entrada aos mais diversos questionamento a respeito da beleza, e como ela afeta as vidas das mulheres (e dos homens também), em todos os aspectos (sexual, profissional, político, pessoal…). Naomi Wolf consegue ilustrar o Mito de forma bem interessante, por meio da Donzela de Ferro.

A Donzela de Ferro representa o ideal feminino, tudo aquilo que nós, mulheres, deveríamos ser para nos adequarmos ao Mito. O grande problema é que a Donzela, como “ideal”, é uma representação que não condiz com a realidade. E por mais que a mulher tente ser como ela, sofrendo, se privando dos prazeres da vida, se calando, se definhando cada vez mais, ela nunca consegue alcançar a beleza da Donzela. E sempre será julgada por isso.

Mas como o ideal da Donzela de Ferro se sustenta? Por que as mulheres passam fome, se submetem a intervenções cirúrgicas, abdicam do prazer, do conforto e da própria voz na sociedade, tudo em nome de um ideal inalcançável? A resposta encontra-se justamente no Mito. E ele é construído de uma maneira engenhosa, de acordo com os interesses de quem tem a perder com a felicidade e a inteligência das mulheres.

Para argumentar a favor da existência do Mito, Naomi Wolf utiliza-se de uma série de dados estatísticos, causas judiciais e publicidade voltada às mulheres. E o resultado é assustador. Ela não só consegue convencer o leitor de que há algo horrível por trás de uma inocente propaganda de maquiagem, como também lançar um palpite de um futuro próximo. O que é incrível é que muito do que ela sugere no livro (que foi escrito no início da década de 90), de fato já acontece, 20 anos depois.

Quem vê tudo isso de forma superficial tende a propor uma ideia errada a respeito do livro. A lição mais importante a ser aprendida é que a autora não rejeita a beleza. Não é ruim querer se sentir mais bonita. O ruim é ser aprisionada no Mito. É procurar a beleza não para si mesma, mas para alcançar um ideal proposto que não traz satisfação pessoal nem felicidade. É ignorar que é possível ser plenamente satisfeita com o seu próprio corpo, mesmo que tenha uns quilinhos a mais, ou mesmo que não goste de usar salto alto, ou mesmo que prefira deixar os cabelos encaracolados. É não enxergar que a mulher pode ser livre, feliz, inteligente, ativa e competente, sem que precise parecer uma “obra de arte” e sem ser julgada por isso.
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Lara1596 14/03/2021

A mulher foi ensinada a pensar do jeito que pensa
A escrita da Naomi é leve e ao mesmo tempo desafiadora, me fez pensar inúmeras vezes como nós mulheres somos submetidas a pensar da maneira que os anúncios, os homens e até mesmo outras mulheres pensam sobre nós mesmas.

Fomos ensinadas a odiar nosso próprio corpo, nossa pele e nosso cabelo. Fomos ensinadas a odiarmos outras mulheres.

O livro nós faz questionar se fazemos o que fazemos porque queremos ou porque fomos ensinadas a pensar dessa forma.

É de extrema importância a leitura para que possamos entender como estamos sujeitas à compras mais, se comparar constantemente e odiar mais outras mulheres apenas por conta do mito beleza.
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bruwinck 19/05/2021

Incrível!!!
Todo mundo deveria ler. Muda muito o modo que vemos as relações. Incrível mesmo!
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Mc Brendinha Carvalhão 25/05/2021

A verdade crua
O mito da beleza e a verdade da violência, seja ela física, verbal, emocional, psicológica, contra a mulher, triste e muito desanimador saber que um livro de 1990 trata de temas ainda tão atuais, mas é essencial que se fale.
Sabrina 25/05/2021minha estante
Também é importante para perceber como regredimos alguns avanços que ela cita no livro, hoje m dia voltaram a estaca 0.


Mc Brendinha Carvalhão 25/05/2021minha estante
Nossa sim, que tristeza viu.




VictAria 15/05/2022

o livro é simplesmente genial. me fez repensar a maneira como enxergo a mim mesma e a outras mulheres. apesar de ser um livro teórico, não é uma leitura difícil. acho que vai ser a melhor leitura do ano
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Isa 26/06/2021

?Vamos perder a vergonha. Ser vorazes. Procurar o prazer. Evitar a dor. Vestir, tocar, beber e comer o que tivermos vontade. Ser tolerantes com as escolhas das outras mulheres. Procurar o sexo que quisermos e lutar ferozmente contra o que não quisermos?.

Livro necessário, como já esperado, mas por vezes um pouco - agora, em 2021, fora do seu contexto de escrita original - exagerado. Gostaria de tê-lo lido quando era mais nova, teria me poupado de muitos questionamentos completamente desnecessários e me adiantado muito o processo de amor próprio.
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anita 04/06/2020

é uma experiência e tanto ler esse livro. o trabalho que Naomi Wolf faz nessa obra é de explodir a mente, ao analisar como "o mito da beleza" é construído e utilizado contra as mulheres, de diferentes formas, ao longo dos tempos. é assustador pensar que os métodos de opressão sempre estão se renovando e como sempre estão em sintonia com o sistema capitalista. uma visão profunda e completa sobre o assunto e me fez pensar e visualizar coisas que, até então, não havia pensado.
Maria.Eduarda 07/01/2022minha estante
E como estamos presas de uma forma tao inconsciente, eu estou sentido uma
Complementação com mulheres que correm com os lobos




Dani 28/09/2016

Esse livro precisa ser lançado novamente urgentemente e com uma atualização até os anos 2010!
Maravilhoso!!!
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brendbatista 16/07/2021

Comecei receosa com a leitura, mas fui achando interessante, depois de um tempo a leitura começa a ficar chata e repetitiva, apesar de abordar diversos pontos interessantes.

Tem muita análise boa e importante para refletir, devido ao fato de abordar o mito da beleza atrelado a diversos aspectos, como religião, fome, sexo....

Não gostei tanto assim, mas é um livro bom para entender o peso de ser mulher em uma sociedade definidora de padrões inalcançáveis, para assim tentar se enxergar de outra forma, muito além dessa limitação.
Tamyres 16/07/2021minha estante
Senti o mesmo e acabei abandonando o livro. Acho que tem conceitos importantes mas acaba ficando pesado e um pouco ultrapassado, dado à época que foi escrita o livro e o recorte de quem era a autora (mulher branca, hétero, etc). Ainda assim traz muitos conceitos superinteressantes. Que bom que não estou sozinha! Rs


brendbatista 16/07/2021minha estante
Exatooo, você complementou super meu pensamento! Bom também saber que divido esse sentimento com alguém!!


Raabe 06/08/2021minha estante
Exatamente


Raabe 06/08/2021minha estante
Pensei que estava em um claro desvaneio por não achar o livro não tão "paltônico"


Raabe 06/08/2021minha estante
*platônico




Oliveira208 12/03/2021

Um dos livros mais difíceis que eu já li
Fiquei horrorizada em saber como a mulher foi menosprezada ao longo dos anos e ainda tem delas hoje que diz não ser feminista. Não entende a causa, não sabe que o feminismo nada mais é do que a luta pela ampliação dos direitos da mulher. Recomendo.
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Anagabi 08/01/2022

Sem dúvida um livro denso, e até mesmo um pouco falacioso. A cara do feminismo liberal, não é um dos melhores livros sobre o assunto. PORÉM, nos faz sentar e enxergar mais sobre as questões da indústria em relação a mulher, as raízes e o seu contexto até mesmo histórico.
duda 08/01/2022minha estante
ta na minha lista mas saber q tem uma linha mais liberal já me quebra um pouco


Anagabi 08/01/2022minha estante
Indico a Mística Feminina, bem


Nessa 11/01/2022minha estante
concordo com você!




Priscila 28/10/2020

Não é um livro fácil, porém necessário. Mostra como as coisas relacionadas aos padrões de beleza impostos às mulheres são bem mais profundos do que vemos.
Livro pesado, mas que faz pensar em como tratamos as mulheres e como somos tratadas.
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Haila.Batistao 07/07/2021

Leitura a ser feita com as devidas ressalvas
Estava muito curiosa para ler este livro e, quando peguei para ler, foi uma leitura muito fluida, ele tem uma linguagem bem simples e agradável.
Durante a leitura, fiquei um pouco confusa com dados, estatísticas, números apontados no texto sem uma menção acerca de datas ou fontes (me peguei diversas vezes até mesmo questionando se os dados se referiam ao ano em que o livro foi escrito ou aos dias atuais), mas, de qualquer forma, segui minha leitura e finalizei com a sensação de identificação com alguns pontos, concordando com eles.
Após a leitura, busquei a opinião de outras pessoas sobre o livro e me deparei com as mesmas indagações que fiz (além de descobrir que a autora é negacionista, antivacina...), me fazendo questionar mais ainda o conteúdo do livro e reavaliar o que li.
Por fim, considero a obra válida para iniciar reflexões e questionamentos acerca de temas relativos aos padrões de beleza, entretanto, é importante ler atento à ausência de embasamento no conteúdo, pois, sem fundamentar o que se diz, pode se dizer o que quiser e este livro não se trata de "ficção" ou "fantasia".
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