A Mulher do Viajante no Tempo

A Mulher do Viajante no Tempo Audrey Niffenegger




Resenhas - A Mulher do Viajante no Tempo


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Fran Kotipelto 23/04/2011

Pink Floyd - Wish You Were Here

Quando leio um livro, ou qualquer coisa que de certa forma me ensine uma lição proveitosa, meus pensamentos são irremediavelmente remetidos para uma casinha branca da cidade de Ouro Preto, onde havia uma dupla de mestres sem diploma dessa magnífica arte que chamamos de "VIDA".Longe de qualquer saudosismo eu costumo sempre atribuir tudo que tenho de bom a esses dois sábios.

Uma dessas duas pessoas a senhora Morte levou ainda em minha infância, a outra muito mais reservada mas nem por isso menos importante,a senhora Morte recrutou em minha adolescência. E como todos os sábios não vivem em silêncio, ou sem dizer nada de reflexivo que possamos um dia ainda que demore séculos compreender,essas duas pessoas,meus pais,meus mentores e acima de tudo meus heróis, também me disseram frases que até hoje ecoam em minha mente nos momentos que mais preciso ouví-las, e após ler "A Mulher do Viajante no Tempo" e fechar o livro chorando desesperadamente, uma dessas frases proferidas por meu querido pai me veio à mente: "Amor tem quatro letras, mas não existem letras suficientes em todo o universo que possam explicá-lo, amor não se entende,mas entenda que você precisa amar, amor não se explica, amor é sentimento,então apenas sinta, acredite,apenas acredite..."

Lembrar do meu pai após ler o livro me fez correr atrás dos meus álbuns de infância, e para mim, ver aquelas fotos em que ele e minha mãe estão tão sorridentes juntos, fizeram-me recordar das noites em que eu ainda muito jovem via meu pai chorando em silêncio vendo essas mesmas fotos, e era possível respirar o mesmo ar de amor e saudade em que ele estava imerso, numa solidão atemporal...

Em "A Mulher do Viajante no Tempo" Henry sofre de um distúrbio genético raro. De tempos em tempos, seu relógio biológico dá uma guinada para frente ou para trás, e ele se vê viajando no tempo, levado a momentos emocionalmente importantes de sua vida tanto no passado quanto no futuro. Causados por acontecimentos estressantes, os deslocamentos são imprevisíveis e Henry é incapaz de controlá-los. A cada viagem, ele tem uma idade diferente e precisa se readaptar mais uma vez à própria vida. E Clare, para quem o tempo passa normalmente, tem de aprender a conviver com a ausência de Henry e com o caráter inusitado de sua relação.

Eu passei anos em devaneios sobre o amor, para somente através deste livro entender aquilo que meu pai havia me dito, e Audrey Niffenegger conseguiu ilustrar de maneira divina que a palavra amor pode ser banalizada hoje em dia, mas a sua essência continua intacta, o sentimento ainda é real, é possivel vivê-lo, é possível sentí-lo, e ninguém pode impedir que ele aconteça, não são as pessoas, nem as palavras, não são os desencontros, desilusões e muito menos o tempo,porque o amor é sem dúvida nenhuma atemporal.
Erika Rayane 23/04/2011minha estante
Nossa,você me fez chorar, ainda colocou a música preferida do papai como título da resenha. Ele ouvia essa canção toda noite, e chorava lembrando da mamãe,do jeito que você descreveu. Ah guria,você é genial. Parabéns. Te amo.


Alan Ventura 23/04/2011minha estante
O livro que mais me fez chorar até hoje,e sua resenha ficou maravilhosa, muito sentimental, e duvido que alguém consiga ouvir Wish You Were Here enquanto lê esta resenha, e não chorar!


Jow 23/04/2011minha estante
Jamais vi tamanha dedicação, paixão e empenho numa resenha! Parabéns Fran, conheço pouquíssimas pessoas que possuam a coragem de se entregar tão fortemente em palavras.
Palavras mais que dignas para uma obra mais que inesquecível!


Luh Costa 25/04/2011minha estante
Eu fico ausente por um tempo (sem net) e me deparo com mais uma de suas magnificas resenhas. Cada vez melhor hein querida?
Essa senhora Morte sempre nos pregando peças.
Me emocionei com sua resenha.
O livro está na lista das próximas aquisições. Viu o filme?


Samy 27/04/2011minha estante
lindo.... nem preciso falar né?
já sei q vou precisar reservar uma caixinha de lenços qdo for ler.... :)


Roseli Camargo 29/04/2011minha estante
Por isso eu amo livros, eles nos sacodem, mexem como nosso sentimento. Eu o li e para mim foi um livro com uma história legal e só e no entanto para outras pessoas torna-se uma marco por ir de encontro à realidade vivida e às lembranças delas. Quando lemos algo que nos toca e é escrito em uma resenha como esta quem a lê passa ver o que foi escrito de uma outra forma.


Fabinho 27/05/2011minha estante
Aqui estou!
Muito emocionante tudo que vc escreveu, e ainda compartilhar algo tão particular como do seu pai e lembrar da sua mãe.
Esse é realmente o verdadeiro "Amor", que simplesmente vai além dessa vida e ultrapassa todas as barreiras! É nesse Amor que eu acredito que nem mesmo a "morte" pode separar...
Enfim, coloquei hj no meu facebook um post mencionando essa parte que me tocou profundamente assim como tudo que escreveu...
segue:

Escrito por Fran Kotipelto:
Após ler "A Mulher do Viajante no Tempo" e fechar o livro chorando desesperadamente, uma dessas frases proferidas por meu pai me veio à mente: "Amor tem 4 letras, mas ñ existem letras suficientes em todo o universo que possam explicá-lo, amor ñ se entende, mas entenda que você precisa amar, amor ñ se explica, amor é sentimento, então apenas sinta, acredite, apenas acredite." #Amei

Obrigado por compartilhar algo tão singelo, lindo, especial... Mtas coisas boas pra ti sempre! Paz!


hpsoares 05/06/2011minha estante
Sua resenha me fez derramar algumas lágrimas, uma das resenhas mais perfeitas que li. O amor sempre me soou confuso, com essa resenha ele me pareceu mais claro e bonito, imagino como será após ler o livro.
Parabéns por essa resenha, é maravilhosa!
E essa música é absolutamente perfeita!
Super beijinhos


Jayane S 20/06/2011minha estante
Quase chorando aqui,eu vir só o filme apesar de não tem entendido direito o final eu amei,e to loca para lé o livro.
PS:está 1 pessoa que não gostou da sua resenha não tem sentimentos.


Fernanda 16/08/2011minha estante
Chorei ao terminar o livro e tenho que dizer que chorei novamente ao ler sua resenha...
Belas palavras para descrever um belíssimo livro.


Ju 06/11/2011minha estante
Resenha maravilhosa, que me trouxe lágrimas aos olhos, com certeza está na lista das minhas futuras aquisições.


Geovani 10/12/2011minha estante
Não pude conter as lágrimas! O que é o amor...


Ana Lúcia 21/01/2012minha estante
Lindas palavras!


Danika 07/03/2012minha estante
Belas palavras, Fran. Um lindo texto.


Filipi Lopes 21/04/2012minha estante
É impossivel não chorar no fim deste livro. Incrível!


Patricia 28/04/2012minha estante
Nossa Fran, parece que eu já te conheço. Você transmite uma transparência corajosa no teu texto. Eu li e re-li este livro e sempre choro muito no final e me emocionei com o teu depoimento.
Porque não usas este teu talento e escreve a história dos teus pais, aposto que será um sucesso.


Renata Céli 04/01/2013minha estante
Resenha linda, parabéns! Esse livro realmente conta uma história de amor verdadeira, mostra o que é o amor. =)


Renata CCS 16/04/2013minha estante
Que bela resenha! Instigante!


Jéssica Katyany 23/02/2014minha estante
Primeira resenha que comento aqui no skoob. Ficou linda.


Ana 27/03/2014minha estante
Resenha lindíssima, só me deu mais e mais vontade de ler o livro! :)


anacasimiroadv 14/02/2015minha estante
Também me emocionei muito ao ler a sua resenha. Que lindo! Vou ler esse livro com certeza.


Andreia Martins 07/02/2020minha estante
Maravilhosa sua resenha!!! Sua declaração de amor aos seus pais, me emocionou muito.


Jussara91 24/04/2021minha estante
Adorei a resenha e o livro.


Grazi 30/06/2021minha estante
4O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.

5Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.

6O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.

7Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta
1 corintios 13:4-7


Grazi 30/06/2021minha estante
Amei a resenha.


Ana Lúcia 14/02/2023minha estante
Essa foi a primeira resenha que li e me fez querer ler o livro A Mulher do Viajante no Tempo. Sempre volto para reler e sempre me emociono com a narrativa da Fran. As vezes me pego pensando nas ladeiras da vida e nessa casinha branca !




Hester1 21/10/2015

Achei o livro terrivelmente chato.
Alessandra 21/10/2015minha estante
Tb achei muito chato..... nem terminei! rs


Hester1 22/10/2015minha estante
Céus Alessandra, pensei que estivesse sozinha nesta. Quando vi as resenhas que as pessoas fizeram, dando 5 estrelas, fui com tudo no livro. Depois achei taaaoo chato, Achei que o problema era comigo, :-))


Alessandra 22/10/2015minha estante
kkkkk.......isso acontece muito comigo também! =D


Tamara 16/06/2016minha estante
Ufa, alguém que achou o mesmo que eu.


Josslite 12/10/2016minha estante
Não gostei também. Abandonei sem arrependimento.


Renata Cavalcante 11/01/2017minha estante
Pensei que era só eu! Estou lendo ainda, mas não estou gostando. Tô achando muito chato. E vi tanta gente falando bem e dando 5 estrelas q pensei q o problema era comigo.


Juliany.Meneghel 23/01/2017minha estante
OBRIGADA!! já estava me sentindo anormal hahaha custei a terminar esse livro e quando consegui dei graças a Deus que acabou.


Polly 06/12/2017minha estante
Ainda bem que não sou a única. Não sei como consegui chegar ao final.




Kelly Midori @kemiroxtvliterario 27/10/2021

Resenha: A Mulher do Viajante no Tempo | Audrey Niffenegger
A Mulher do Viajante no Tempo é um romance escrito pela autora Audrey Niffenegger, corresponde a Companhia das Letras no selo Suma das Letras, sendo de literatura estrangeira traduzido por Adalgisa Campos da Silva. Esse livro foi indicação da Mari do @sobreamorelivros e depois que eu terminei de ler conversamos sobre o livro.

"A biblioteca me passa a impressão de ser uma caixa grande cheia de livros bonitos em uma manhã de Natal."

O livro contém: sumário, folha de rosto, créditos, dedicatória , prólogo, capítulos nomeados e agradecimentos. Capista; Sivana Mattievich, Copidesque: André Godirro, Revisão: Rita Godoy, Rafaela Lemos. Imagens da capa: Laurence Dutton e Getty.

"As pessoas só viajam no tempo em filme"

A obra é sobre a história de um casal chamado Henry e Clare, Henry é um viajante no tempo e Clare é seu amor. Ele é um bibliotecário e ela trabalha com artes. Ele sempre viaja no tempo e encontra ela em diversas épocas e momentos da vida dela, nisso percebe muito amor entre eles e vão passando o tempo no decorrer do livro. Esse livro tem referência de Senhor dos Anéis, Lewis Carrol, Peter Pan, Uma Dobra no tempo, Sherlock Holmes e ursinho Pooh.

"Só outro dia normal de trabalho para o Bibliotecário."

Eu gostei muito desse livro, ele foi uma das melhores leituras desse ano. Tem ele disponível na Amazon. Se você curte romance e viagem no tempo esse livro é uma ótima escolha com certeza. Eu fiquei sabendo pela booktuber do Gato Letrado que tem filme desse livro, um dia eu pretendo assistir. Esse é um excelente livro e eu indico.

"Está escuro, agora, e estou muito cansado. Te amo, sempre. O tempo não é nada."

site: http://kemiroxtv.blogspot.com/2021/10/resenha-mulher-do-viajante-no-tempo.html
Ayra12 30/10/2021minha estante
qual é a página da citação??


Kelly Midori @kemiroxtvliterario 30/10/2021minha estante
qual das citações?


Ayra12 02/11/2021minha estante
a última ?


Kelly Midori @kemiroxtvliterario 03/11/2021minha estante
eu li em ebook só sei que é em 97% do livro


Kelly Midori @kemiroxtvliterario 03/11/2021minha estante
no final do capitulo antes do sábado dia 12 de julho de 2008 Clare tem 37 anos


Ayra12 03/11/2021minha estante
muito obrigadaaa ??


Lindy 14/06/2022minha estante
Ele morre?




Cris Paiva 05/07/2017

Comprei esse livro há um tempo atrás, quando todo mundo só falava nessa história, mas fiquei com medo de ler e de não gostar. Então ele passou uns bons anos tomando chá de cadeira na minha estante, esperando o meu receio diminuir. E até que não me decepcionei.

Henry é um bibliotecário e viajante do tempo. Ele não tem uma máquina e nem nada parecido, ele simplesmente desaparece do nada, deixando todas as roupas para trás e vai alguns anos para a frente no tempo, ou para trás. Ele faz isso desde que era criança e nunca conseguiu descorbrir o porque.
Um dia, nessas viagens, Clare conhece o Henry no campo perto da casa dela. Ela tem 6 anos e ele mais de trinta. Foi a primeira vez que ela o viu, mas ele já estava casado com ela há muito tempo...
Pode paracer confuso, mas a história vai seguir a linha do tempo da Clare, desde que ela conheceu o Henry aos 6 anos, até o dia em que ele a conheceu oficialmente, na biblioteca onde ele trabalha, quando ele tinha 28 anos de idade e ela 20, a partir dai os dois se apaixonam, se casam e tentam construir uma vida juntos.
Minhas partes preferidas eram quando o Henry aparecia no passado ou no futuro para dar ajudinha para ele mesmo; como no dia do casamento, em que o Henry de 30 anos desapareceu e a Clare se casou com um versão mais grisalha do mesmo homem.

A história do livro é meio cíclica, você tem de prestar bastante atenção no que acontece no começo, porque a história vai se repetir no final, quando o Henry começar a ter a mesma idade que tinha no início da história. Tem um monte de pistas por lá, então provavelmente você vai se pegar relendo o livro assim que terminar a leitura.

Tem também um filme do livro, chamado “Te amarei para sempre”, que funciona como um resumão meio sem graça do livro.
Monica Monte 05/07/2017minha estante
E ele ainda é bibliotecário. Como não curtir?


Cris Paiva 05/07/2017minha estante
Comprei só por causa disso! Kkkkk


Cris Paiva 05/07/2017minha estante
Esqueci de comentar que ele corre pelado no meio das estantes!


Monica Monte 05/07/2017minha estante
sério? sempre quis fazer isso kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... brincadeirinha


Cris Paiva 05/07/2017minha estante
Quem nunca quis fazer algo indecente no meio das estantes, não é?


VanessaMB 30/07/2017minha estante
Ótima resenha!
Só faltou de dizer que a história de amor deles é linda. E isso vem de alguém que não é romântica e nada melosa.
Comprei esse livro há 7 anos, comecei e desisti. Resolvi reler há uma semana e fui totalmente conquistada!
O filme? Não faz juz nenhum.




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TainAires 17/03/2019minha estante
Ainda não terminei o livro e nem sabia que era tão grande pois leio no kindle, mas a relação deles quando a Clare é adolescente eu odiei, da vontade de vomitar até. Eu entendo que se passa nos anos 80 ne, quando era mais aceitável um homem muito mais velho com uma mulher muito mais nova, mesmo assim é nojento.


Carous 18/03/2019minha estante
Sim, me incomodou bastante. Eu vi o filme antes de ler o livro e lá eles conseguiram fazer melhor.


Flávia Pasqualin 22/03/2019minha estante
Concordo em gênero, número e grau. Esse livro tem tanta, mas taaaanta coisa errada que eu fiquei pasma com o fato de quase ninguém ter notado. Tudo bem que ele se tornaria marido dela no futuro, mas eu achei de extremo mau gosto um homem de 40 anos ficar de papinho com uma criança, romantizaram a pedofilia. Sem contar que os personagens são insuportáveis.


Pri 03/01/2020minha estante
Ahh, penso a mesma coisa! Que casalzinho insuportável.. ainda não terminei, vou tentar ir até o fim só pq não gosto de não terminar uma leitura, mas tá difícil. E qdo ela pergunta se é normal fazer tanto sexo? Amiga, que tal pensar por si mesma e seguir as suas vontades? Não gosto de personagens femininas assim fraquinhas, nao tenho paciência


Carous 04/01/2020minha estante
Nossa, sim. Eu não sabia se revirava os olhos ou gritava com ela.




Renata CCS 04/02/2014

“Por si só, o tempo não é nada. A idade de nada é nada. A eternidade não existe.” (Explicação da Eternidade - José Luís Peixoto)

De forma resumida, o livro é a história do casal Henry e Clare. Henry é o tal viajante: ele tem um distúrbio genético que o faz viajar no tempo. Sem mais nem menos, ele desparece e surge completamente nu em outros momentos da sua linha do tempo. Clare é a mulher do título, e passa toda sua infância e adolescência recebendo suas visitas, sempre o vendo com idades diferentes, até que ele a conhece, de fato, aos 28 anos, quando ela tem 20. Parece complicado, eu sei, e acho que foi exatamente isso que me atraiu no livro: o poder de transformar uma história bastante complexa em algo palpável e facilmente reconhecível. Em momento nenhum as viagens ficam confusas para quem lê, pois tudo é muito bem elaborado. E nesse quesito, bizarrices temporais, o livro é ótimo e a autora não se perde: o que ela consegue fazer é contar a história de forma que as diversas lacunas vão sendo preenchidas conforme o personagem principal vai viajando pelo tempo.

O livro é uma espécie de diário de pensamentos dos personagens principais, onde Clare e Henry narram os acontecimentos, e é esta estrutura da narrativa que destacaria como um ponto forte: ao invés de escolher um único narrador, a história intercala os pontos de vista de Clare e Henry, em primeira pessoa, dando humanidade aos personagens com a oportunidade de contar sua própria história, sob seus respectivos pontos de vista.

O que faz essa história de amor banal ganhar ares atrativos é a brincadeira que Audrey Niffenegger faz com o tempo. Considero o maior mérito do livro não ter caído em lugares comuns de histórias sobre viagens temporais: não há discussões intermináveis sobre mudar o passado e reescrever o futuro ou universos paralelos que se modificam e se cruzam. É simplesmente a história simples de um casal – casamento, filhos, dinheiro, amigos, felicidade – contada de uma forma diferente, de uma maneira que eu nunca imaginaria.

A constante espera de Clare por Henry é encantadora, e Henry encontra nela seu porto seguro, seu motivo para voltar das viagens que não consegue evitar. A superação das dificuldades encontradas no relacionamento, a ausência e a saudade são tratadas com muita sensibilidade, inteligência e bom humor pela autora.

Apesar de toda a ficção, do impossível, é disto que o livro trata no fim das contas: do amor, da espera, da distância e da saudade, principalmente de quem fica. Uma leitura dinâmica, rápida, prazerosa, e que convida o leitor a refletir sobre o que está escrito. Uma história de amor incondicional que nos mostra não um final feliz, mas uma vida feliz.
Arsenio Meira 04/02/2014minha estante
Essa epígrafe, Renata! É a seta sem alvo... Belíssima.

E depois a resenha, direta, calorosa, com o destaque deste parágrafo que me fisgo literalmente:

"O que faz essa história de amor banal ganhar ares atrativos é a brincadeira que Audrey Niffenegger faz com o tempo. Considero o maior mérito do livro não ter caído em lugares comuns de histórias sobre viagens temporais: não há discussões intermináveis sobre mudar o passado e reescrever o futuro ou universos paralelos que se modificam e se cruzam. É simplesmente a história simples de um casal ? casamento, filhos, dinheiro, amigos, felicidade ? contada de uma forma diferente, de uma maneira que eu nunca imaginaria."

O título é belo, e aqui parece-me que a viagem é tratada num sentido de corrosão, desgaste e consumição inevitável diante da vida.

Com isso tudo, resistir quem há-de?
Bela resenha!
Abraços
Arsenio


Renata CCS 07/02/2014minha estante
Arsenio,
Realmente vc está certo: a história é sensível e intensa não pelas viagens em si, mas pelo que os personagens constroem. É belo acompanhar o quanto um sentimento verdadeiro é atemporal.
abraços!


Helder 17/02/2014minha estante
Também gosto muito deste livro. As idas e vindas no tempo conseguem realmente tirar tudo o que podia ser somente mais uma banal estorinha de amor! Algo que o filme não conseguiu fazer.


Nanci 21/03/2014minha estante
Adorei, Renata. Uma história de amor incondicional entre homem e mulher, sem cair no lugar-comum? Vou ler, com certeza.

Obrigada!


Renata CCS 28/03/2014minha estante
Obrigada a todos pelos gentis comentários!
Recomendo para quem busca uma leitura leve, romântica e diferente.




patita 23/08/2011

Minha nossa...
Que livro chato! Fui seca pra ler depois de tantas resenhas maravilhosas mas que decepção... A mesma lenga-lenga interminável
Hester1 21/10/2015minha estante
Ah! Patita vc me deixou super feliz. Assim como vc fui com muita sede ao pote, e nao goste do livro. Como todos amaram, me senti pior que um peixe fora d'água. Achei suuuper chato o livro.


Renata Cavalcante 11/01/2017minha estante
Estou lendo ainda, mas estou achando um saco. Muito chato até agora. Uma ida e vinda no tempo q fico perdida. E volta no tempo só pra falar besteiras, ensinar a ele mesmo no passado a roubar e por aí vai. Não tem um motivo forte q o leve a voltar ou ir para o futuro. Sem nexo.


patita 03/02/2017minha estante
Eu também me sentia assim Hester!?


patita 03/02/2017minha estante
Boa sorte com ele Renata. Depois nós diga se conseguiu terminar.




Well 01/10/2022

A morte estará sentada na cozinha de calcinha as três manhã.
A história aborda a vida de Henry, um rapaz que aos cinco anos de idade descobriu que possuí uma condição genética que lhe permite viajar entre o presente, o passado e o futuro, sempre em momentos e situações que envolvam seus entes queridos, mesmo que eles ainda não se conheçam. Henry não tem controle sobre como, quando e para onde irá viajar. Os pulos, como ele chama, ocorrem sem que ele espere, sempre em momentos de estresse e pressão, contudo com o passar do tempo tais saltos vão ficando tão frequentes que qualquer emoção mais forte o faz viajar. Além da perda do controle de sua própria história, tais viagens no tempo também deterioram a saúde de Henry.
Em um desses pulos, ele conhece Clare. É uma criança quando conhece o estranho que se tornará alvo de sua ambição, amor e dúvidas. A menina é valente e sonhadora e mantém seus encontros com Henry escondidos de sua família. Com o tempo, a garota passa a perceber que cada vez que Henry aparece ele está com uma aparência diferente; algumas vezes mais maduro, com cabelos grisalhos, marcas de expressão e uma sabedoria discreta no falar, outras vezes, ele aparece jovem, com cabelos negros e com um espírito impulsivo, mas sempre cuidadoso com aquela que será sua esposa. Henry nunca conta como eles irão se encontrar, namorar e casar. Apenas lhe conta que ela será sua esposa. Clare passa seus dias sonhando e esperando por esse acontecimento. À medida que a menina cresce ela tem seu amado presente nos momentos mais importantes de sua vida, infância, adolescência e início da vida adulta. Juntos eles descobrem as alegrias e dores do amor, reunindo forças para enfrentar a condição genética de Henry.

A leitura é fluente e gostosa. Audrey nos faz acompanhar as trajetórias desses amantes até o momento em que estamos vivenciando o futuro, passado e presente de Henry. Momentos em que o vimos saltar no princípio do livro e que apenas no meio da história entendemos o que aconteceu com aquele pulo no tempo. Como escritor, me encantei com a forma como a autora criou tal contexto, história e personagens. A construção do livro é primorosa, o romance é encantador e os sentimentos são reais.
Lanna 12/10/2022minha estante
Céus! Se o filme é perfeito o livro deve ser indescritível.
Vou ler com certeza, amei a resenha.


Well 12/10/2022minha estante
Vai por mim, o livro é incrível. Também amo o filme. E a série nova da HBO é muito boa também. Obrigado fico feliz em saber que gostou da resenha ?


Lanna 12/10/2022minha estante
Não sabia que tinha lançado a série já. Notícia maravilhosa Haha


Well 13/10/2022minha estante
Heheh Quando assistir, me conta me chama no chat. E me conta a sua opinião kksks




Polly 06/12/2017

Confuso e melancólico, mas não de um jeito bom (#027)
Sabe aquelas raras ocasiões em que a adaptação para as telinhas é melhor do que o próprio livro? Pois é, esse é o caso do A Mulher do Viajante do Tempo. A adaptação, não sei por que, saiu no Brasil com o nome de Te Amarei para Sempre. Assisti ao filme há muito tempo e lembro que gostei muito. Recentemente descobri que ele é a adaptação de um livro e logo corri desesperada para lê-lo. A decepção foi grande. A história, como romance, não fluiu tanto quanto como roteiro de filme. Quase não há emoção. É melancólico (principalmente a parte final), mas não emocionante.

O livro conta a história de um casal, a Clare e o Henry. Os dois se apaixonam em circunstâncias completamente incomuns. É que Henry tem uma anomalia genética que o faz viajar no tempo. Henry viaja para passado e futuro, visitando ou revisitando momentos importantes que viveu ou que irá viver. Clare conhece a versão futura de Henry quando ainda é uma criança. Sua infância e adolescência serão marcadas pela presença constante de Henry.

Já o Henry conhecerá Clare, no presente, apenas quando ele tiver 28 anos e ela 20. Clare saberá quase tudo sobre ele (o romance deles será bem confuso). Mas, Henry ainda não é aquele que será no futuro. Clare terá que ter paciência para que o inconsequente Henry do seu presente se torne o homem de suas memórias.

~ A partir daqui pode ter spoiler ~

Bem, é isso. O livro é uma confusão. Vai e volta no tempo, contando o drama do casal. Tem horas que simplesmente não se entende o que acontece, sobretudo no começo. A história é contada tanto da perspectiva do Henry como da de Clare. Se não fosse o início de cada trecho dizendo quem é que está falando, tudo pareceria a mesma voz. Não existe diferença entre discurso de Henry e o de Clare. Tudo bem, eles são almas gêmeas, mas eles não são a mesma pessoa, não é? Não sei se é uma falha da tradução, mas tudo parece ser contado da perspectiva da mesma pessoa. Só lendo o texto original para saber...

O livro é imenso para a pouca história que conta e talvez, as quatrocentas e poucas páginas poderiam ser resumidas em menos de duzentas. Por vezes, em vez de ter a sensação de estar viajando no tempo junto com o Henry, eu sentia estar presa no tempo desses dois. Ficava chato.

Outra coisa que achei superesquisita é que, mesmo nunca fazendo nada em suas visitas à Clare adolescente, o Henry passa a sentir desejo pela garota. Sim, ela será sua esposa no futuro, mas, na ocasião, ela tem 13, 14 anos; e ele tem 30, 40. Não é ser moralista, mas convenhamos, ela tem apenas 13, 14 anos... É, no mínimo, estranho.

Outra coisa que fiquei inconformada foi como o Henry conseguiu nascer. Vai ter um momento que Henry e Clare tentarão ter filhos. Ela consegue engravidar, mas acaba abortando todas as crianças, porque simplesmente todos os descendentes de Henry terão o mesmo problema genético e viajarão no tempo mesmo dentro do ventre da própria mãe. Depois de inúmeros abortos (que é de um sofrimento de dá dó), um médico descobre como fazer os bebês ficarem durante toda a gestação dentro da barriga de Clare. Ela faz um tratamento imunológico. Até aí tudo bem, mas fiquei pensando: como o Henry nasceu? Por que o Henry não viajou no tempo dentro da barriga da mãe dele? Ele adquiriu uma doença quando criança que mudou os seus genes? Isso me incomodou. Ficou sem explicação.

Enfim, A Mulher do Viajante no Tempo não foi meu pior livro, mas também não está na lista dos melhores. A premissa da história é ótima e promete ser envolvente, mas seu desenvolvimento deixa a desejar. Além das falhas mal explicadas. Se recomendo a leitura? Deixo por sua conta em risco! Já vi gente que morre de amores pelo livro. Quem sabe você não seja uma delas.

site: https://madrugadaliterarialerevida.blogspot.com.br/2017/12/a-mulher-do-viajante-no-tempo-audrey.html
Carous 20/12/2017minha estante
Embora não esteja achando o livro chato nem que tem mais páginas do que história concordo com você quanto os pensamentos do Henry sobre uma Clare adolescente. Aquilo não é legal. E a relação de dependência deles... aff! Um só precisa do outro e mais ninguém. E senti que eles se acham melhores e mais superiores a todo mundo. Sempre que alguém os aconselha sobre a relação - que não era pra dar certo - eles falam de destino ou acham que como o Henry viajou no tempo quando a Clare era adolescente, isso é sinal de amor. Daria 5 estrelas fácil para o livro, mas tem umas coisas que estão me fazendo mudar de ideia sobre a avaliação


Polly 04/01/2018minha estante
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Ieda.Marques 21/08/2020minha estante
Eu fiquei vendo a quantidade de pessoas que amaram esse livro que pensei que eu era a única que não o tinha apreciado até achar a sua resenha. Concordo com tudo que você escreveu. Fico até envergonhada de falar que li por que na verdade, fui pulando páginas por que para mim era sempre a mesma coisa. E ainda fico pensando. O Henry vai sempre estar em algum lugar por que quando morre no tempo correto vai ter as cópias dele em outro tempo. Afffff! Desculpa àqueles que amaram o livro. Essa é minha opinião, ok?




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Tamires 12/01/2021minha estante
Você está loca minha filha. Nunca houve nada disso que vc escreveu, nem sentimentos um pelo outro tinha antes da Clare conhecer ele em tempo real (???) Reconheço que cada um interpreta de uma maneira, mas tu passou dos limites kkkkkkkkk


eloisa 13/01/2021minha estante
Eu posso te citar cada ponto problemático que esse livro tem. Tenho certeza que você não leu o mesmo livro que eu


Tamires 14/01/2021minha estante
Entao cita. Quero ver.




Jéssica 17/01/2021

Vamos viajar?
Assisti primeiro o filme, para ser sincera nem sabia da existência de um livro, rs.
Amei o filme e amei o livro também, o filme foca mais no amor deles e omite a história do Henry. O livro é tão bom que em nem um momento fiquei fazendo associações ao filme, a história é fantástica e apaixonante, para quem gosta de romances assim como eu, leia e se apaixone também.
°°° 27/01/2021minha estante
Um dos meus favoritos da vida.


Jéssica 27/01/2021minha estante
É maravilhoso ?




Anderson 10/02/2013

Ah, o que falar sobre este livro? Como expressar em palavras tudo o que eu senti lendo essa magnifica obra da Audrey Niffenegger?

''A mulher do viajante no tempo'' nos conta a história de amor entre Henry e Clare. Mas não pense que é uma história de amor qualquer, onde menino conhece menina e pronto, o amor está no ar e eles vivem felizes para sempre. Nesta história, como o próprio nome já diz, Clare é a mulher de um viajante no tempo, e Henry, é claro, é o viajante. A teoria é simples; Uma hora Henry esta lá, no presente, bem juntinho de Clare e do nada ele some e se vê no passado, em 1984, com 32 anos de idade. E Clare, fica lá, no presente, esperando até que o amor de sua vida retorne para seus braços.


"Clare: É difícil ser quem fica para trás. Espero Henry, sem saber dele, me perguntando se está bem. É difícil ser quem fica." - Pg 09

"Henry: Odeio estar aonde ela não pode estar, quando não está. No entanto, vivo partindo, e ela não pode vir atrás." Pg 11


Será mesmo que o tempo e a distância são como barreiras contra o amor? Aliás, será mesmo que existem barreiras contra o amor, se este sentimento for verdadeiro? Nesse livro, Audrey Niffenegger nos mostra que não. Nem tempo nem distância são capazes de derrubar duas pessoas quando elas se amam. Porém, as dificuldades estão sempre aí, para mostrar o que as pessoas são capazes de fazer quando amam alguém.
Mas o livro não nos mostra só sobre a força do amor e sobre o poder que o tempo tem contra - ou a favor - dele. Apesar de o enredo ser uma ficção, a autora nos mostra uma realidade, principalmente sobre tudo que estamos sujeitos a perder pelo fato de ficarmos parados, de braços cruzados, esperando o tempo passar. E isso meu amigo, é uma baita lição de vida em forma de romance.

"Clare: Nada jamais pode ser triste, não se pode perder ninguém, ninguém pode morrer nem estar longe: Estamos aqui e agora, e nada pode estragar nossa perfeição nem roubar a alegria desde momento perfeito."


Depois de tudo o que eu escrevi aí em cima, acho que não precisa dizer que o livro é, em vários aspectos, perfeito. A escrita da autora é deliciosa e ela soube levar muito bem a história. Antes de começar a ler, pensei que a leitura seria confusa por causa da constante mudança de tempo, porém a autora trabalhou muito bem com isso, deixando tudo muito fácil de ser compreendido. É preciso apenas prestar atenção nas datas dos acontecimentos e na idade dos personagens. Enfim, o livro é mais do que recomendado. Se não tiver interesse por ele, faça como eu e leia o primeiro capítulo, garanto que as palavras da autora vão te cativar desde o primeiro parágrafo, e quando você se der conta, vai estar passando noites viajando no tempo com Henry ou sentado com Clare, esperando seu marido voltar de onde quer que ele tenha ido.
Nalice 23/03/2013minha estante
Ótima resenha!
Se ainda não tivesse lido o livro, com certeza ficaria morrendo de vontade de lê-lo, rs.
Livro muito bom mesmo, Andy, concordo contigo.
Eu ia tentar resenhar, mas você já falou tudo. haha, acho que só vou pôr um link pra sua resenha. ^^


Alice2080 23/01/2024minha estante
Ameiii, zero defeitos




Ju Neves 21/02/2011

"Te amo, sempre. O tempo não é nada."
Na minha lista das “5 melhores sensações do mundo” está “terminar de ler um livro e descobrir que ele é o seu novo preferido.” E foi o que senti quando fechei esse livro às 5 da manhã e uma dor de cabeça por ter chorado a noite inteira. A última vez que eu tinha chorado assim foi com Marley & Eu, e eu não sou muito sensível! Mas não pensem que é porque tem um final feliz ou triste. É porque ele tem um final real, apesar do enredo ser uma ficção. É revoltante, e nos faz pensar que existem coisas que estão fora do nosso alcance. Não podemos fazer nada a não ser sentar e esperar.

A primeira vez que ouvi falar de A Mulher do Viajante no Tempo pensei logo que seria um livro extremamente confuso e eu, com a magnitude da minha lerdeza, ficaria mais perdida que cego em tiroteio... ou Henry no tempo, haha. Mas foi o contrário. Audrey levou o livro com facilidade e leveza, deixando clara toda sua teoria de viagem no tempo, que nos deixa revoltados às vezes ao ver que Henry não pode alterar nada em seu passado, apenas assistir as coisas se repetirem em sua frente. Algumas terríveis que ele não pode impedir.

Mas ainda assim não foi isso o que me deixou maravilhada, e sim o controle que Audrey tem sobre sua história, chegavam certas partes em que eu pensava “ah, mas e aquele acontecimento de 1960 e poucos? Ela se esqueceu de explicar.” Mas ela esperando o momento certo para as revelações. Sendo assim, descobrimos que o fato que dá final ao livro, na verdade acontece no começo dele, só que não sabemos ainda. Tanto foi que eu jurei que ficariam algumas lacunas no livro, mas TUDO foi se encaixando como se fosse um quebra cabeça.

Aconselho a ficarem atentos aos detalhes e acontecimentos que podem parecer aleatórios, esse é um livro bem detalhista, tem que prestar bem atenção nas idades deles, e nas datas. Achei isso bem tranqüilo, mas algumas pessoas acharam ruim no começo, mas se adaptaram.

Este não é um mero livro de romance em que o casal tem que enfrentar suas dificuldades. Ele nos faz pensar em como perdemos nosso tempo com tanta besteira, quando devíamos estar aproveitando cada minuto e cada segundo. Num piscar de olhos tudo pode sumir. A vida é curta demais para deixar os momentos ruins prevalecerem. Infelizmente o tempo não é nosso amigo. Henry e Clare foram prova disso.

O filme “Te Amarei para Sempre” tirou MUITOS detalhes importantes, e personagens que eu amava no livro. Como Nell, Etta, Kimy e Ben. Alterou bruscamente a aparência de outros, como Gomez e Clare (A Rachel é linda, mas é muito diferente do que o Henry descreveu). O final também ficou um pouco distorcido, mas também foi muito emocionante, não tanto quanto o livro, mais ainda assim... Fechei o livro fazendo as contas na minha cabeça de quando teria tempo para reler!

Mais resenhas em:
http://www.booksjournal.org/
CafécomBaunilha 12/04/2011minha estante
amei sua resenha!


CamiBrito 23/07/2011minha estante
Eu me senti assim também com relação esse livro. É uma pedra preciosa que sempre indico, é apaixonante, e cheio de surpresas.
E sua resenha ficou muito boa.
Parabéns.




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