A falência

A falência Júlia Lopes de Almeida
Júlia Lopes de Almeida




Resenhas - A falência


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ella 15/08/2022

nao chamativo
o livro nao me deu vontade de ler ?
um dos plots achei meio cedo, e o outro plot atrasado.
ainda que a mensagem final do livro seja muito boa, poderia ter dado dicas ao longo do livro.
nao sei mais o que dizer
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millena77 11/08/2022

mini audiobook
bem acho q eu li esse livro só que resumido, não sei. li pelo skeelo o mini audiobook e n entendi quase (foram 12 minutos) só q alguém morria e o outro era cornk de resto.... não me pergunte
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BibsChase 10/08/2022

"Maldita a natureza, que a fizera, a ela, só para o amor!"
"Compreendia bem que o sentimento e a imaginação nas mulheres só servem para a dor."

Dotada de uma linguagem simples e objetiva, Júlia Lopes de Almeida teceia a narrativa de A falência sobre uma óptica feminista moderada (comparada com os padrões atuais). O cenário da obra se passa no Rio de Janeiro, em 1891, à época do Encilhamento, é a época do ápice do café, no qual seu valor era absurdamente alto no mercado internacional. O livro se divide em tramas paralelas, na qual a principal é a de Francisco Teodoro.
A obra realista, trata do tema mais bombardeado no realismo: adultério. Aqui diferente da maior parte das narrativas realistas, Júlia trata o adultério com uma visão crítica e distinta, apesar de se mostrar neutra sobre o tema. Na trama, Camila, esposa de Francisco Teodoro, tem um caso extraconjugal com o médico amigo da família, além disso, pontua-se que seu casamento foi por interesses e no por amor, desse modo, percebe-se que sua traição é por amor (não que justifique). Na obra, Camila se questiona o porquê ela é a única apunhalada, indiretamente, por ter um caso quando seu marido vive na traição e a justifica dizendo que a culpa é da mulher que o seduziu. Logo, a hipocrisia de uma sociedade que prega igualdade se escancara.
Assim, se apoiando em suas personagens femininas e nas circunstâncias em que elas se encontram, Júlia transmite, discretamente, seus ideais feministas e iluministas.

" ? Então, a senhora lamenta não ser eleitora? perguntou Francisco Teodoro à irmã do Rino, com um sorrizinho de mofa.
? Eu? Deus me livre! Tomara que me deixem em paz no meu cantinho, com as minhas roseiras e os meus animais. Nunca falo por mim, sr. Teodoro. Eu nasci para mulher.
? Então, pelas outras?
? Pelas outras que tenham atividade e coragem."

Embora, eu tenha achado a leitura densa e cansativa, é um livro crítico e espetacular. A narrativa te envolve, ao ponto de você ficar pensando e digerindo a leitura. A falência diz mais sobre a falência financeira da família, é sobre a falência de um sistema econômico que girava em torno do café, a falência dos sonhos e ilusões da Camila, e a falência de um modelo familiar patriarcal. Uma leitura que todo ser que se preze deveria fazer.
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Leticia2256 08/08/2022

Obrigada UNICAMP por me fazer ler este livro
No início a trama é um pouco parada, sem muitas emoções porém da metade para o final tudo começa a ficar tenso e interessante, eu queria ler logo pra descobrir o desenrolar da história. A leitura é gostosa, a escrita boa, retrata questões bem específicas da época com uma visão que nos ajuda a entender como a sociedade funcionava, além de tratar questões até hoje pertinentes. O preconceito com livros obrigatórios para vestibular foi mais uma vez quebrado pela unicamp, fico feliz de ter conhecido o livro e tido a oportunidade de desbrava-lo.

SUPER RECOMENDO (principalmente para quem quer saber mais sobre a posição da mulher na sociedade da época)
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Rafael467 07/08/2022

tão empolgante quanto leite morno
um bom livro mas eu tive que fazer uma baita força pra conseguir terminar devido a uma certa monotonia da narrativa. O triângulo amoroso é bem interessante e a Camila como personagem me prendeu por ter um bom desenvolvimento, ela é profunda e fútil ao mesmo tempo.

Eu achei as tias personagens bem icônicas. Mesmo sendo pessoas que eu desprezaria foi muito legal acompanhar os capítulos que elas aparecem.
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Gybak 06/08/2022

Uma mente à frente do seu tempo
Julia Lopes de Almeida trata da situação da mulher na sociedade brasileira do início da República. A história começa um tanto arrastada, mas logo engata e prende demais a atenção. Sem dúvida, Julia merecia muito mais reconhecimento por seu trabalho!
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Marcella.Audrea 02/08/2022

É uma história forte
Mesmo sendo o título do livro, o natural lendo a história é ter medo do momento em que as mudanças vão acontecer. Os personagens são aprofundados de uma forma muito boa, e as mulheres desse livro são muito fodas, ainda que não sejam mocinhas perfeitas. Os homens subestimam demais essas personagens nesse livro e é muito satisfatório ver que no final elas encontram forças nelas mesmas, juntas. A leitura é um pouco difícil, mas depois a gente pega o jeito e flui mais fácilmente.
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Gabriel Guterres 30/07/2022

A Falência - Júlia Lopes de Almeida
Antes de falar propriamente dessa obra preciso fazer algumas ressalvas que dificultaram a minha experiência com esse livro. Primeiramente eu sou um leitor iniciante e não estou muito acostumado com clássicos brasileiros porque acho que os poucos clássicos que me foram apresentados na escola foram apresentados da maneira errado o que criou uma espécie de ?preconceito? ou medo literário da minha parte, mas eu resolvi superar isso. Apesar de minha boa vontade tive que me redobrar para ler e estudar para pós-graduação, estudar para concurso, fazer prova, procurar emprego e para piorar eu tomei vacina do COVID-19 tive reação e um dia depois peguei uma gripe forte. Então minha experiência não foi muito boa.

Bom falando da obra em se devo dizer que é muito boa, de certa maneira fluida, porém arrastada. O texto é de fácil compreensão se ignoramos alguns vocábulos antigos e rebuscados. O livro tem traços de naturalismo e realismo o que faz dessa uma obra muito descritiva o que torna a leitura monótona e até enfadonha em certos momentos. O final foi muito rápido, muito instantâneo parece que não houve um certo cuidado com o desfecho da história.

O livro denúncia múltiplas falências, a falência econômica, social, familiar, ética e moral, ressaltando as falhas de uma sociedade com ideias que hoje são vistas como tão limitantes. Aborda questões importantes e relevantes até hoje como o adultério, o papel da mulher na sociedade frente ao patriarcado, a escravidão e a religiosidade.

Júlia foi uma grande autora, única mulher de sua época a viver de literatura é uma das fundadoras da academia brasileira de letras, embora nunca tenha feito parte da mesma oficialmente pelo simples fato de ser mulher. Foi muito bom ser apresentado a essa heroína que descreve muito bem a cidade em que nasci e os costumes do povo português que colonizou essa terra. Isso me aproximou muito de minhas raizes luso-brasileiras.

Muito bom!
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cass.luce 21/07/2022

Final meio inesperado
Nos primeiros dois capítulos eu achei a leitura meio massante e monótona, mas continuei por conta do que a sinopse falava. Porém, conforme avancei na leitura, fui me encantando com a história, e, quando a falência, finalmente chegou eu fiquei em choque com os acontecimentos. O final não era NADA do que esperava quando comecei a ler o livro.
A escrita foi se tornando envolvente a o ponto de pôr lágrimas em meus olhos e me deixar de queixo caído, definitivamente sensacional.
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maria 21/07/2022

gostei bastante!
um classico meio dificil de ler, mas com uma historia muito interessante e que me prendeu bastante depois da metade do livro

esse livro foi surpreendentemente bom, li por causa da escola (inclusive era p eu ter terminado dois meses atras) e não tava com expectativas mto altas e nem imaginava q eu ia terminar de ler.
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legarcia 04/07/2022

A representação da vida burguesa no século XIX
A leitura de ?A falência? foi muito prazerosa e cativante. Porém, além de meu pessoal agrado, a obra possui grande valor, tanto pela sua grande qualidade quanto pela experiência de vida retatrada.

Júlia Lopes de Almeida é um excelente escritora e, nesse livro, retrata a dinâmica de uma família burguesa, a qual o patriarca é Francisco Teodoro, um português que veio ao Brasil e conquistou sua riquesa por meio do esforço do trabalho.

Os personagens são um ponto forte no livro e cada um exerce um papel importante para construção do romance, que retrata essa elite brasileira no século XIX.

Mário, filho de Teodoro, é o herdeiro o qual não tem interesse em esforçar-se para conquistar mais bens, o que incomoda muito o pai, imerso na ética do trabalho português.

Já Ruth, também filha do patriarca, é uma artista sonhadora e uma personagem a qual me afeiçoei bastante. Ela mantém a inocência mesmo naquele meio de falsidades e tem seu foco nas artes. É por meio dela que a questão de Noca, uma ex escravizada a qual sofre diversas agressões, é exposta com tom de denúncia.

O casamento é um ponto importante do livro. Teodoro é casado com Camila, uma mulher pobre, mas bonita que via o matrimônio como forma de ascensão social. Assim como o marido, ela possuia uma relação extraconjungal. É possível entender que Júlia queria mostrar que o adultério era a representação do não funcionamento da vida burguesa.

É interessante notar que por meio de Camila, podemos perceber que todas as cenas da mulher burguesa acontecem em torno do núcleo doméstico, sendo exceções apenas poucas idas à igreja e ao navio Netuno, visita feita ao lado do marido.

Gervásio, homem com que Camila traia o marido, era um médico letrado que tratava a mulher com carinho e dignidade. Já Teodoro, um homem ignorante e ambicioso, reproduz muitas vezes discursos machistas acerca de sua esposa.

O ínicio da falência acontece quando Teodoro, representação da burguesia produtiva, começa a investir seu dinheiro na bolsa, ao observar o exemplo de Gama Torres, um investidor que acumulou grande riquesa muito rápido, diferente do personagem principal. Esse acontecimento é muito interessante ainda mais quando o compreendemos em seu contexto histórico que era a crise do encilhamento.

Ao fim, Teodoro perde seu capital e, uma vez que havia depositado o sentido de sua vida na acumulação e perpetuação de sua riqueza, perde o seu alicerce. Ele não consegue enfrentar a tristeza e vergonha de não poder oferecer conforto a sua família.

A obra é muito rica e merece ser mais lida e discutida, tendo em vista tantas reflexões e conhecimentos que nos permite ter. Sou grata pela oportunidade de experienciar essa grande obra de Júlia Lopes De Almeida. Com certeza a história penetrou em mim e acrescentou muito ao meu imaginário.
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Lia 04/07/2022

Onde está a valorização dessa autora?
Li para Unicamp e me surpreendi muito, porque nunca tinha ouvido falar da Júlia nas aulas da escola e nem se quer é citada nas apostilas. Gostei muito do livro e certamente vou ler as outras obras da autora. LEIA!
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Maria 01/07/2022

a globo tá perdendo
o romance parece uma novela, com mtas surpresas e dramas ao longo do livro. Além disso, a autora aborda vários temas relacionados ao período cafeeiro da sociedade brasileira, retratando situações como o racismo e o papel de inferioridade conferido às mulheres. Uma obra mto empolgante que faz vc querer ler tudo em um único dia, recomendo!!
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aelinella 26/06/2022

Confesso que tava esperando muita coisa desse livro, e não me decepcionou.
No começo foi uma leitura bem demorada, mas percebi que eu que tava tentando pegar cada detalhezinho, cada descrição, e isso ia me deixar maluca kkkkkk depois que comecei a ler só indo mesmo a leitura ficou bem mais fluída, super tranquila, as palavras não são difíceis e é super bem escrito.
A história em si é ótima, porém a Falência econômica mesmo só acontece faltando umas 60 páginas, e na minha opinião é a melhor parte do livro.
Devia ser bem mais conhecido, ele trata de assuntos muito atuais de uma maneira bem sutil, apenas retratando a sociedade como ela é.
Muito bom!
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Mateus.Brandenburg 23/06/2022

Este livro precisa ser mais comentado, mais conhecido. A importância de uma obra escrita por uma mulher em 1901, expondo a opinião, a angústia e o que a sociedade espera delas, é inexplicável, e de grande valor feminista e histórico. Júlia Lopes de Almeida foi gigante! Leiam e conheçam a sua história.
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