À Procura de Audrey

À Procura de Audrey Sophie Kinsella




Resenhas - À procura de Audrey


217 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


Line 05/03/2023

Esse livro ficou um tempo na minha estante,pois quando li o resumo,achei que tivesse gatilhos. Mas me surpreendeu. Li em dois dias,e não conseguia parar. Tratou de temas importantes e sensíveis de forma leve. Recomendo demais esse livro!
comentários(0)comente



Isis.Borges 14/12/2021

Ruibarbo
Audrey é uma menina de 14 anos que está "presa" em casa, devido a depressão, ela não consegue sair, ir a escola, nem mesmo ter contato visual com as pessoas, por isso se esconde com um par de óculos escuros. Ela faz terapia e aos poucos vai se recuperando, com a ajuda de sua psicóloga, de sua família e de um amigo, que se torna mais especial depois.
Uma coisa muito legal que a psicóloga dela disse, é que a recuperação é como um gráfico cheio de altos e baixos, mas que de modo geral ele está subindo. Alguns dias serão bons, outros péssimos, mas ela continua a progredir, só não pode desistir.
Isso vale para a vida de qualquer um, todos temos nossos altos e baixos, para a maioria não é um gráfico perfeito de ascensão, só que após um dia ruim, temos que seguir em frente. É isso.
comentários(0)comente



_Julia.Gurgel 04/02/2016

Um livro que nos faz refletir
Acabei de ler o livro “A Procura de Audrey” da autora Sophie Kinsella. Já conhecia outros livros da autora e sempre gostei muito das histórias dela. No entanto, este livro, em particular, me tocou muito. Com uma narrativa intensa e uma história principal cativante “A procura de Audrey” fala sobre o bullying de uma forma diferente. Não sabemos exatamente o que aconteceu com a personagem principal, mas vemos as conseqüências que uma perseguição por parte das colegas de escola trouxeram para ela.

Audrey já não sai de casa e mesmo no conforto de seu lar usa óculos escuros para se “proteger”. Ela não tem contato com ninguém de fora de sua família e mesmo o barulho da campainha a faz se encolher toda. A vida de Audrey começa a mudar quando ela conhece Linus, amigo de seu irmão, que mesmo sem compreender muito bem a doença da garota faz de tudo para ajudá-la a superar seus medos.

A narrativa nos leva a refletir sobre as conseqüências de nossos atos. Quantas vezes já falamos sobre pessoas que passavam por algum tipo de problema? Quantas vezes fizemos brincadeiras que achávamos ser inocentes, mas que afetaram a vida do outro de alguma forma? Todos os nossos atos tem conseqüência, já vivemos em um mundo que exige um padrão de beleza quase impossível de alcançar, a sociedade possui exigências para a aceitação de indivíduos, ninguém deveria precisar preocupar com o que os outros pensam ou falam de si, mas sabemos que não é assim que funciona. Um bullying sofrido em qualquer fase da vida é traumatizante, mas na adolescência, onde ser aceito é ainda mais importante, as conseqüências podem ser catastróficas para o resto da vida.

O livro é leve e trata o tema de uma forma tranqüila. Vale a pena conhecer a obra e penso que deveria ser leitura obrigatória em todas as escolas para que o tema seja amplamente discutido.

site: https://www.facebook.com/historiaemseries https://www.instagram.com/leitorviajante/
comentários(0)comente



Cris 31/07/2016

Muito fofo!
“A maioria das pessoas subestima os olhos. Para começo de conversa, são poderosos. Têm grande alcance. Você os foca em alguém a 30 metros de distância,, em meio a um mar de gente, e a pessoa sabe que está sendo observada. Que outra parte da anatomia humana é capaz de fazer isso? É praticamente o mesmo que ser um médium, é isso.”

Este livro pra mim foi uma agradável surpresa. Eu nunca tinha lido Sophie Kinsella, e este foi meu primeiro contato com a autora. Posso dizer que amei, e já quero ler tudo dessa mulher!

Comecei lendo o livro já esperando mais uma história adolescente bobinha, mas o livro realmente foi surpreendente pra mim.
A Audrey tem 14 anos, mas é bastante madura para a idade. Passou por um trauma na escola, que trouxe para ela uma série de problemas, impedindo-a de sair na rua ou de ter contato com as pessoas. Mas apesar disso, é uma garota inteligente e muito lutadora.
Apesar da temática séria, tudo é contado de uma forma bem leve e divertida. Uma das coisas legais é que o livro no dá algumas informações interessantes sobre algumas doenças como depressão e Síndrome do Pânico.
Os personagens são todos ótimos. A família da Audrey é muito divertida, especialmente a mãe dela, e eu ri muito durante a leitura. Apesar de serem todos meio louquinhos, cada um tenta ajudá-la de alguma forma, e são muito amorosos uns com os outros.
Só teve um ponto negativo no livro pelo fato de eu ter sentido falta de mais algumas informações da Audrey, mas isso não tirou o encanto do livro para mim. Eu realmente adorei a sensibilidade e a forma distraída com que a história é contada e recomendo pra todos. Se tornou um dos meus favoritos, sem dúvidas.

“Acho que entendi que a vida é tipo uma escalada; você cai e se levanta de novo. Então não importa se der uma escorregada. Contanto que esteja mais ou menos caminhando para cima. Isso é tudo que se pode esperar. Seguir mais ou menos para cima."

site: http://instagram.com/li_numlivro
Aline 20/12/2016minha estante
Eu também adoro esse livro


Cris 20/12/2016minha estante
Adorei :)




Leonela_ 13/07/2020

Leitura leve e divertida
Adorei a família de Audrey, poderia ser qualquer família real com seus dramas reais e rotina familiar meio bagunçada. A história é bem divertida, embora a personagem principal esteja enfrentando um problema sério de fobia social decorrente de um bullyng que sofreu na escola, mas é tudo mostrado de forma suave, leve que nos faz se encantar com a família de Audrey!
comentários(0)comente



Mariana Garcia 10/03/2016

À Procura de Audrey – Sophie Kinsella – #Resenha | O Blog da Mari
Comecei a leitura de A Procura de Audrey depois que a Mirelle (Recanto da Mi) me indicou o livro no twitter. Não estava animada para realizar a leitura dele, mas ela disse que havia gostado muito, então peguei o livro para ler com a mente aberta. Nossa Mari, mas por que não estava empolgada com o livro? A capa dele é linda, a sinopse parecia promissora, mas eu tenho uma relação meio oito-oitenta com a Sophie Kinsella. Me apaixonei por Fiquei com Seu Número, um dos meus livros favoritos da vida! Mas, depois dele não consegui amar nenhum outro livro que li, escrito por ela. E, infelizmente com A Procura de Audrey não foi diferente. Gostei muito do livro, mas não cheguei a amar a leitura.

Audrey tem catorze anos e possui uma vida bem comum, até um incidente em sua escola. O livro não descreve o incidente em si, mas deixa claro as consequências do bullying para uma pessoa. Audrey é diagnosticada com transtorno de ansiedade social e generalizada e depressão, por conta disso ela não sai de casa, tem dificuldade de se comunicar e está sempre de óculos escuros, inclusive dentro de sua casa. Audrey tem sessões com a Dra. Sarah, sua terapeuta, mas apenas quando Linus aparece em sua vida ela apresenta sinais de melhora.

"O problema é que a depressão não vem com sintomas práticos como pintinhas pelo corpo e febre, portanto não se percebe de primeira. Continua-se dizendo “estou bem” para as outras pessoas, ainda que não esteja. Você pensa que deveria estar bem. Segue repetindo para si mesmo: “por que não estou bem?”."

Apesar de todos os problemas de Audrey, me senti um tanto quanto indiferente a ela. Entendi a personagem e em alguns momentos até me identifiquei com suas atitudes, mas Audrey em si não chegou a me passar nenhuma emoção, sabe?! Não sei dizer exatamente o que faltou, mas para mim faltou algo. Já Linus ganhou um lugarzinho no meu coração. A forma como ele vê Audrey e a ajuda é encantadora. Queria mais Linus no mundo! O romance entre eles é desenvolvido lentamente, condizente com a condição dela. Mas, não é a solução de todos os problemas!

Continue lendo a resenha aqui:

site: http://www.oblogdamari.com/2016/01/a-procura-de-audrey-sophie-kinsella-resenha.html
Célia 18/07/2016minha estante
Até me senti meio culpada por não ter curtido muito o livro. É um livro interessante, mas não me cativou, sabe? A autora saiu um pouco da zona de conforto dela com essa temática e me dá a impressão quque ela meio q não quis se arrisca muito em colocar um pouco mais de trama a história, conferindo a Audrey uma personalidade mais realista. Sei lá, achei essa personagem meio rasa...




Gio 22/08/2020

Qualquer pessoa ansiosa vai se identificar com esse livro.
A Aud é uma personagem cativante, que se culpa por ?ser como é?, que sofreu com bullying, que acha que o mundo pode ser melhor sem ela. Quem nunca foi igual a Aud que atire a primeira pedra.
O livro fala basicamente de autoconhecimento como ferramenta para superar seus obstáculos, tudo de maneira muito leve. É possível notar a cada página o crescimento da personagem e sua indignação ao ter os ?estalos? de percepção.
Livro mais que indicado de uma das minhas autoras preferidas!
comentários(0)comente



Lucas 26/06/2016

Leve, engraçado e despretensioso ❤
À Procura de Audrey é um daqueles livros leves e faz com que você vire e vire as páginas até chegar ao final sem nem perceber. Divertida e despretensiosa, é uma história que nos faz refletir sobre a forma como nós lidamos com nossos próprios problemas, e como a melhora está dentro de nós mesmos.
Apesar da história ser sobre a Audrey, a grande estrela é Frank, seu irmão, que é de longe o melhor personagem do livro.
Minha única reclamação é que a história passou rápido demais, eu super queria mais umas 500 páginas para poder continuar curtindo esses personagens que a Sophie Kinsella conseguiu trabalhar tão bem ❤
comentários(0)comente



De Cara Nas Letras 23/01/2016

À Procura de Audrey
Aos 14 anos Audrey teve sua vida interrompida pelo bullying que sofreu na escola, fazendo com que ela adquirisse depressão e transtorno de ansiedade. Desde o trauma Audrey usa óculos escuros para esconder-se do mundo além de não sair de casa ao menos que seja para ir a psicóloga, Dra. Sarah.

Audrey começa a viver quando Linus, um dos amigos do seu irmão Frank, vem a sua casa pra jogar no computador, que viria a se tornar um treino, já que Frank quer competir em um torneio. Mas como Audrey tem transtorno de ansiedade, ela não consegue agir normalmente perto dele, fazendo com que se esconda. Porém ele consegue se comunicar com Audrey através de bilhetes, que é uma forma segura para a menina, depois de um tempo ele se tornam amigos, por mais que nunca tenham se falado pessoalmente.

Mesmo com pouco tempo de amizade Audrey consegue se abrir com Linus, como nunca conseguiu se abrir com seus pais, ele realmente a entende sem se esforçar , o que faz com que ganhe a confiança de Audrey. Linus è o menino que todas as meninas queriam como namorado, ou pelo menos eu, além de ser compreensível, ele è fofo.

Quanto mais Audrey se abre com Linus e com a Dra. Sarah, ela vai melhorando e a gente vai percebendo que mesmo que tenhamos poucas pessoas na nossa vida, estas são as que vão ficar por muito tempo nos apoiando, nos melhorando. E Linus é uma dessas pessoas para Audrey, porque ele mostra que á luz na escuridão e isso se torna mais um incentivo para que Audrey melhore.

Mas Linus não é o único que está pela Audrey, a família toda está, por mais que eles não batam bem da cabeça. A mãe é viciada no Daily Mail, é histérica e paranóica mas no fundo ela só quer ver o bem dos seus filhos. O irmão, Frank, é mais um típico adolescente viciado em computador, ou mais específico, em jogos como LOL (não é uma risada). E a vida da família começa a complicar quando a mãe ler um artigo chamado "Os oito sinais que seu filho está viciado em jogo de computador".

Com diálogos leves e engraçados, vemos a tragetoria de Audrey, as brigas da mãe com Frank, o pai que é viciado em trabalho pra poder dar uma boa a vida a família até o irmão mais novo, Félix, é uma figura. Mas isso que é uma família, nem todos se dão bem mas no fundo todos querem ver o melhor de cada um.

Terminei esse livro com uma sensação de nostalgia, Sophie soube retratar um drama de uma forma leve, sem cenas carregadas, uma forma simples de ver o mundo e como podemos sair de cada situação por mais que não seja a melhor escolha, aprendemos com ela. Super recomendo.

site: http://decaranasletras.blogspot.com.br/2016/01/resenha-132-procura-de-audrey-sophie.html
comentários(0)comente



Jessica599 15/06/2016

Procurando por Audrey, me encontrei.
A adolescência é uma fase tão complicada! É nesse período da nossa vida que os medos começam a ficar reais. Tudo assusta. Tudo é curioso. Tudo é demais. E uma das maiores dificuldades dessa fase não é lidar com as pessoas, é lidar consigo mesmo. Às vezes queremos ser diferentes de todo mundo, outras vezes queremos ser iguais e pertencer a um grupo, e algumas vezes queremos ficar sozinhos - distante da escola, dos amigos e do mundo: essa é a realidade de Audrey.

"Não é o mundo lá fora em si [...] São as pessoas."

Depois de sofrer episódios traumáticos de bullying na escola, Audrey foi diagnosticada com transtorno de ansiedade social e generalizada e depressão. Por causa disso ela não saía de casa, não falava mais com os amigos e passou a usar óculos escuros o tempo todo, até dentro de casa, pois ficou difícil enxergar a claridade e olhar nos olhos das pessoas. Para tentar melhorar esse quadro, Audrey conta com as sessões de terapia da Dra. Sarah.

"O problema é que a depressão não vem com sintomas práticos como pintinhas pelo corpo e febre, portanto não se percebe de primeira. Continua-se dizendo “estou bem” para as outras pessoas, ainda que não esteja. Você pensa que deveria estar bem. Segue repetindo para si mesmo: “por que não estou bem?”

As sessões de terapia de Audrey mais pareciam sessões para mim mesma. Uma das coisas que mais gostei no livro - além da escrita da Sophie Kinsella, que apesar de contar uma história dramática, adicionou doses de bom humor - foram as semelhanças de Audrey comigo mesma. Além disso, os óculos de Audrey foram uma metáfora para a escuridão ao redor das pessoas com esse diagnóstico, é a dificuldade em ver o mundo ao redor além da nuvem negra que paira diante dos olhos. É importante ler esse livro além das palavras, ler as entrelinhas, sabe? Tem uma mensagem ali e quando você descobre, percebe que não se trata de "apenas um YA de entretenimento".

''Olho no olho. É a conexão mais poderosa do mundo."

Sophie Kinsella mostrou seu talento mais uma vez! Em À Procura de Audrey ela mostra que mesmo uma pessoa que ainda não se encontrou, pode viver uma aventura, um grande amor e incríveis reviravoltas na vida até se encontrar pelo caminho.

"Acho que entendi que a vida é tipo uma escalada: você cai e se levanta de novo. Então não importa se der uma escorregada. Contanto que esteja mais ou menos caminhando pra cima."

site: www.arosadoprincipe.blogspot.com.br
Renata Basilton Pitch 12/07/2016minha estante
Amei a resenha!! Estou super com vontade de ler esse livro há muito tempo, mas não encontro em lugar nenhum... Enfim, parabéns, amei a resenha (de novo. Repetindo.).


Jessica599 12/07/2016minha estante
Oi, Renata! Muitissimo obrigada! Fico feliz por saber que gostou




spoiler visualizar
comentários(0)comente



Izabela 19/08/2015

Eu estava muito animada para ler esse livro, afinal, adoro os outros da autora. Sophie Kinsella é bem conhecida pelos seus chick-lits e com total razão, sério, são sempre livros leves e divertidos. Ou seja, é claro que estava doida para ver o lado young adult dela. Não posso negar, eu estava esperando um pouco mais. O livro é ótimo e podemos ver o lado leve de Sophie nele, mas, ao mesmo tempo, não consegui ver essa história atraindo um público mais jovem. Tipo assim, todo o por trás da história é maravilhoso e passa uma mensagem muito boa, sem esquecer, é claro, que os personagens principais são bem mais jovens e os problemas com escola e com os pais estão sempre presentes (mais young adult que isso, só dois disso), mas é aí que está. Como somos mais novos não queremos ouvir lições. Podemos até ouvir, mas só vamos perceber que estavam certas quando crescermos um pouco mais. O livro ganhou quatro estrelas, mas vou explicar melhor meus motivos mais para frente. Em resumo, eu adorei a história (ok, tive alguns sérios problemas com o final dela), mas acho que não é um livro para relaxar, é para pensar. Se quiser conhecer um pouco mais da história e do que achei sobre ela é só continuar lendo a resenha.

Audrey passou por vários eventos traumáticos na escola e, por conta disso, acabou não aguentando toda a pressão. Nunca é fácil lidar com bullying, mas para algumas pessoas isso consegue ser ainda pior. Ela não conseguia mais conhecer pessoa novas, sair de casa e, até mesmo, mostrar os olhos para as outras pessoas. Pelas lentes de um óculos escuros, Audrey, ia tentando melhorar com a ajuda de uma médica. E é por conta dessa mesma médica que ela começa a ver a vida pelas lentes de uma câmera também. Era um jeito leve para ela 'encarar' as pessoas e poder perde o medo. Estava funcionando, ela adorava gravar as pessoas na sua casa. A vida estava assim, parada mesmo, até que tudo resolveu virar de cabeça para baixo na casa dela. Seu irmão mais velho, Frank, passava todo o tempo livre na frente da tela de um computador e, por conta disso, a mãe deles (que é viciada em um jornal britânico que acha que sabe tudo sobre a vida das famílias) resolveu que ele era viciado e precisava destruir a tecnologia da casa. Um evento básico para dar uma agitada na família, de leve.

"Não é o mundo lá fora em si. (...) São as pessoas." - Página 46

No meio dessa bagunça toda, Audrey, acaba conhecendo Linus, um dos melhores amigos (e companheiro de jogos) do seu irmão. De primeira ela fica com medo e tenta fugir de qualquer tipo de contato com ele, mas aos poucos vai percebendo que ele nem é assim tão assustador. O clima na casa só piora quando a mãe deles resolve jogar (literalmente) um laptop pela janela, mas tudo que Audrey consegue pensar é que precisa melhorar o gráfico de sua vida (menos descidas, mais subidas) e ver Linus. O problema era que, com o irmão de castigo, não tinha como ele receber visita de amigos (lê-se Linus). Com muito medo, mas muito mais vontade Audrey começa a ir atrás dele, do jeitinho dela. Afinal, ele não a deixava nervosa nem com medo. Com ele as coisas eram fáceis e ela não precisava sai correndo toda hora. Para ajudá-la, Linus cria pequenos desafios, coisas que parecem bobeira para quem está de fora, mas eram grandes passos para ela. Coisas como ir até uma Starbucks ou, até mesmo, tentar falar com alguém lá. Nunca é fácil lidar com problemas, ainda mais quando eles estão dentro da nossa cabeça, mas tudo fica mais leve quando entendemos que não estamos sozinhos.

"Não vai ser para sempre. Vai ficar no escuro pelo tempo que precisar, então vai sair." - Página 96

Linus é um amor de personagem. Ele é um dos lado leves do livro (que já conhecemos bem nas histórias da Sophie), um personagem que me animou muito e que me fez ler mais rápido, porque queria chegar nas partes em que ele aparecia (haha). Audrey é um exemplo, ela vai muito além de uma simples personagem. Fiquei nervosa com algumas escolhas dela, mas, ao mesmo tempo, acho que entendo quando levo em consideração todo o drama por trás da história. A família dela daria quase que um livro inteiro a parte. A mãe com mania de perfeição, o pai que está mais preocupado com o trabalho do que com os ataques da mulher, o irmão dramático que sente falta dos jogos e o irmão caçula que só pensa em pizza (ele é o outro lado leve da história, rs).

O que me fez tirar uma estrela do livro foi o suspense não resolvido. Você passa o livro todo tentando entender o que fez Audrey ficar dessa forma e ela vai até mesmo te levando a pensai nisso (com frases de efeito falando que ainda não era a hora da gente saber o real motivo), mas chega no final e ela simplesmente não conta. Entendo a escolha da autora de não contar, afinal, esse não é o foco da lição do livro, mas se não ia contar, porque deu a entender isso na história? O leitor (eu! - e mais gente que já vi reclamando disso) fica esperando respostas. Respostas que deixariam o livro com muito mais cara de young adult, vale comentar. Sem as explicações o livro continua ótimo, mas fica parecendo mais uma simples lição de moral do que algo animador para ler. No geral, adorei a diagramação e a forma que os vídeos dela são explicados (ah, e os capítulos não têm nomes nem títulos!). Gostei e recomendo para todos que já se sentiram presos de alguma forma. Seja um problema na escola ou em casa mesmo, as lições (mesmo sem algumas respostas) são realmente boas.

site: http://www.brincandodeescritora.com/
comentários(0)comente



manda 24/08/2021

leve mas ao mesmo tempo necessário
Como alguém que ja passou por essa fase entre perder a mentalidade de criança e começar a ter uma consciência de adulto, essa leitura fez eu me sentir nostálgica, a parte dos transtornos mentais da Audrey me fez sentir representada e a minha eu de 14 anos parecia se aflorar durante a leitura, coisas que pessoas mais velhas ja aprenderam são vistas aqui sob olhar de uma garota que ainda tem traços de inocência. É uma leitura rápida e eu recomendo para, talvez pais? Entender a mente de um adolescente com problemas mentais é muito importante, ainda mais saber lidar com isso. A questão do livro não foi falar sobre o bullying, e sim a maneira que uma pessoa lida com esse tipo de acontecimento. Necessário, mas não necessariamente pesado.
comentários(0)comente



MiCandeloro 13/08/2015

Divertido, emocionante e reflexivo!
Audrey era uma jovem de 14 anos aparentemente normal, mas depois de passar por sérios problemas no colégio, sucumbiu a um quadro de depressão que afetou não só a sua vida, mas a de toda a sua família também.

Depois de ser vítima de bullying, Audrey não conseguiu mais sair de casa. Não voltou às aulas, isolou-se do contato social, passou a usar óculos escuros em todas as ocasiões e as consultas com a psicoterapeuta tornaram-se parte de sua rotina.

Fazia meses desde que Audrey havia se isolado em seu mundinho, e não parecia haver nenhum indício de melhora na situação da garota. O problema é que ela não poderia ficar assim para sempre, Audrey precisava reagir, afinal, faltava pouco tempo para o ano letivo recomeçar, e a menina teria que voltar a enfrentar o mundo lá fora.

Desde que Audrey adoecera, a vida de Anne virou de cabeça para baixo. Além de ter que largar o emprego para poder cuidar integralmente da filha, se viu em meio a uma batalha sem fim com Frank, seu outro filho adolescente, que só queria saber de jogar Land of Conquerors.

Anne estava cansada de pedir para que ele parasse de jogar e fosse fazer outra coisa. Frank estava literalmente viciado e Anne se preocupava com a sua saúde mental e física. Não adiantava tentar ser legal, Frank abusava da boa vontade da mãe e se utilizava de subterfúgios para driblar seus castigos. Com isso, Anne chegou ao seu limite e acabou tomando uma atitude muito drástica na tentativa de refrear os maus hábitos do filho.

Querem saber o que vai acontecer? Então leiam!

***

À procura de Audrey é a estreia da autora Sophie Kinsella na literatura jovem adulta, e posso dizer, ela não poderia ter começado de forma melhor. Sophie é a minha diva do chick-lit, e não importa para qual público os seus livros sejam direcionados, ela arrasa sempre.

Narrado em primeira pessoa, por Audrey, a escrita da autora é tão intimista que parece que estamos ora conversando com a personagem, ora invadindo seus pensamentos e sentimentos mais profundos. Por meio dos relatos da garota, foi possível sentir o seu real sofrimento e compartilhar dos seus ataques de pânico e momentos de confusão emocional. Apesar de conter algumas passagens tristes e melancólicas, o texto é tão lindo, tão delicado e contém um humor negro tão delicioso, tipicamente britânico que tanto amo, que foi impossível não me sentir tocada pela história da protagonista.

Audrey sofre de transtorno de ansiedade social, transtorno de ansiedade generalizada e episódios depressivos, e depois de muita terapia, lhe foi proposto um desafio de filmar o dia a dia de sua família, a fim de, devagarzinho, voltar a interagir com as outras pessoas. Audrey intitulou esse documentário, ironicamente, como "Minha serena e amorosa família".

Como fica inviável "vermos" os vídeos, Sophie nos apresenta as transcrições das filmagens como se fosse um roteiro de cinema. Esses registros são demais, já que representam perfeitamente o retrato da família que não se entende e não fala a mesma língua. Por mais que esta perspectiva seja meio deprimente, infelizmente ela é real dentro de muitos lares.

Nesta obra, Kinsella aborda três temáticas muito significativas para os dias de hoje: o bullying, os jogos eletrônicos e a falta de diálogo e familiaridade entre pais e filhos.

Quanto ao bullying, a autora inovou, na minha concepção, na medida em que não enfocou nas violências sofridas por Audrey. Todos nós sabemos o quanto os adolescentes podem ser cruéis, portanto, não precisamos nos inteirar literalmente acerca do que ocorreu com ela. É fácil de imaginar. Entretanto, foi a primeira vez que li exclusivamente sobre as consequências do bullying e seus efeitos nefastos para a vítima e seus familiares. Acredito, ou ao menos espero, que um relato como esse iniba essa prática tão desumana por parte dos valentões que vierem a ler o livro.

Em relação aos jogos eletrônicos, Sophie debateu os dois lados da moeda, tanto de Frank, que não vê mal algum em ficar mais de 10 horas consecutivas jogando no computador e que insiste em que ser gamer é uma nova profissão na qual ele pode vir a se dar bem; quanto de Anne, que fica horrorizada ao ver seu filho "viciado", tendo seu desenvolvimento neurológico e físico "prejudicado" em razão dos "maus hábitos" ocasionados pelos games. E aí, com quem concordar?

Pois bem, eu me senti completamente dividida nesse assunto. Por um lado, como mãe, acho danoso expor às crianças à tecnologia desde cedo, já que cada vez mais estamos vendo uma geração de alienados surgir por aí. Por outro, eu trabalho justamente com isso, portanto, como posso querer dar uma lição de moral nesses jovens que não se desconectam do mundo virtual?

Sim, eu sou gamer, sim, tenho um canal de jogos no Youtube com o meu marido e sim, passo horas a fio senão jogando, gravando e editando meus vídeos. Acontece que sou adulta, que encaro os games de maneira profissional e consigo conciliar a minha vida com outras atividades e responsabilidades, coisa que não costumamos ver nos adolescentes.

Nesse sentido, a única solução que vislumbro é encontrar um meio termo entre jogar e viver a vida fora das telas. Mas, para que isso funcione, acho necessário haver o envolvimento dos pais na vida dos filhos, não só compartilhando dos seus gostos, como os ensinando práticas mais saudáveis.

Como tornar isso possível quando os pais geralmente trabalham o dia todo fora de casa, não conhecem seus filhos de verdade e quando têm um tempo com eles, costumam exercer papéis completamente ditatoriais, como fazia Anne?

Na minha visão, Sophie nos deu exemplos excelentes de como não devemos agir como pais e como atitudes drásticas e radicais, além de explosivas, podem nos afastar ainda mais dos nossos filhos, criando um abismo que, muitas vezes, pode se tornar intransponível.

Bom, vocês puderam perceber que assunto é o que não vai faltar para vocês pensarem a respeito enquanto estiverem lendo este exemplar. E posso garantir, junto a tudo isso, irão se emocionar, rir muito, se encantar pelos personagens e se deliciar com um final digno de Sophie Kinsella.

Leiam À Procura de Audrey e descubram que nenhum obstáculo é insuperável quando temos com quem contar. Por mais que a vida seja feita de altos e baixos, são nos períodos mais negros que descobrimos a nossa verdadeira força para seguir em frente.

site: http://www.recantodami.com/
comentários(0)comente



Garotas de Pemberley 07/04/2016

"Ninguém disse que a melhora seria uma jornada em linha reta."

A escritora aproveita sua experiência voltada para o público adulto para abordar os desafios da convivência familiar, principalmente a relação entre pais e filhos. Essa situação é exacerbada pelo conflito entre a mãe e o irmão mais velho de Audrey, uma vez que a mãe, que parou de trabalhar quando a garota ficou doente, acredita que o filho está viciado em tecnologia, enquanto o garoto pretende participar de um torneio de um jogo online. Essa situação rende momentos hilários, arrancando boas gargalhadas, como é comum nos livros da Sophie Kinsella.

Leia mais em:

site: http://asgarotasdepemberley.blogspot.com.br/2015/10/ninguem-disse-que-melhora-seria-uma.html
comentários(0)comente



217 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR