Zoo

Zoo James Patterson
Michael Ledwidge




Resenhas - Zoo


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Dani 16/02/2016

Frustrante.
Zoo e a sua sinopse sobre algo estar acontecendo na natureza parece despertar nos leitores aquela vontade de ler esse livro produzido pelo Patterson e pelo Ledwige. Porém, é só começar a leitura e chegar antes mesmo da metade para perceber que esse livro não alcança nenhuma expectativa depositada antes de iniciá-la. Vamos lá...
A temática dessa história é algo incrível e até próximo a realidade (vai que um dia isso acontece), mas o Patterson conseguiu deixa-lá cansativa. A Teoria do CAH (Conflitos entre Animais e Humanos) é até interessante, mas quando a gente realmente descobre o que de fato faz com que os animais ataquem os humanos, não faz tanto sentido. Pelo menos para mim não fez. Oz, o protagonista biólogo/cientista, percorreu um longo caminho até se aproximar a essa tal explicação sobre os ataques.
As cenas legais foram as dos ataques, apesar de serem narradas ligeiramente. Não se trata de um spoiler propriamente dito, mas tem um momento no livro que são narrados vários ataques por todo o mundo e se essas cenas tivessem sido melhor aprofundadas faria toda a diferença.
Outra coisa a ser comentada: Alguém me explica por que o Patterson teve a ideia de dividir um livro de 288 páginas em 98 capítulos?! A tentativa de dinamizar a história com capítulos curtos simplesmente tornou-o cansativo. E olha que eu gosto de ler capítulos curtos, mas não o do Patterson que finalizava cada um em, no máximo, 5/6 páginas.
E o romance? Gente, o romance foi demasiadamente forçado. Essa história não cabe um romance, cabe aventura, ação e suspense. E foi pouco explorado.
Aí vem os conflitos de interesses entre as autoridades dos EUA e demais, algo interessante, porém pouco abordado.
Resumindo Zoo em uma frase: Uma temática muito intrigante, porém explorada de maneira muito superficial.
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Lina DC 10/02/2016

O prólogo se desenrola no Zoológico de Los Angeles, onde acompanhamos a percepção de Dominick e Mosa, um casal de leões que sofre uma mudança. Tal mudança vem com uma sensação de caça para os animais e o leitor observa isso através da narração, que nos apresenta o que os animais sentem e como agem.

"Larson parece uma boneca de pano indefesa quando Mosa sacode sua cabeça de um lado para outro. Então, o pescoço se quebra com um estalido semelhante ao de um lápis se partindo, o último som que seu cérebro registra antes da morte." (p. 10)


Na primeira parte do livro somos apresentados ao protagonista Oz, seu humor sarcástico e seu cotidiano. A história é desenvolvida com capítulos narrados em primeira pessoa por Oz e em terceira pessoa. Oz é um cientista desacreditado por conta de sua teoria.

"Mas eu não era um contestador nem um místico tentando estabelecer uma conexão profunda e intrínseca com a realidade. Eu estava mais para um Chicken Little biólogo e evolucionista, só que, em vez do céu, era a vida na Terra que estava desmoronando. Todo reino animal. Uma coisa muito, muito esquisita e muito, muito ruim estava acontecendo, e eu era a única voz chamando a atenção para esse fato." (p. 15)

"Soa como algo grandioso, eu sei, mas meu medo era que, se eu estive certo - e pela primeira vez na vida eu sinceramente esperava estar errado -, estaria ocorrendo uma alteração do paradigma planetário que ia fazer o aquecimento global parecer um passeio de domingo num jardim orgânico comunitário." (p. 15)

Oz divide o apartamento com Attila, um chimpanzé que ele resgatou. Por mais que inicialmente cause estranheza, o autor descreve em alguns capítulos os sentimentos e as motivações da ação de Attila, que acaba ganhando um papel importante na obra.

Oz é um personagem obstinado, que vai fazer de tudo para chamar a atenção dos cientistas para a sua teoria. Tem um humor ácido e mesmo em momentos de grande tensão, tem um comentário inapropriado. Ele é teimoso, mas descuidado. Provavelmente muitas das situações em que ele se envolveu no livro poderiam ser evitadas se apenas parasse um segundo antes de agir.

Ele conhece Abraham Bindix, um guia de safári que mora em Botsuana. É Abraham que entra em contato com Oz e pede sua presença, pois estranhos eventos estão ocorrendo em seu país.

" - Oz, você não estava louco, afinal - falou Abe com seu sotaque africâner de erres enrolados e consoantes ríspidas. - Você tinha razão. O comportamento dos leões está errado, totalmente errado. Errado, errado, errado. Acabei de chegar de uma caçada particular lá no norte, perto do Zimbábue. Encontramos uma aldeia.. uma aldeia inteira... vazia. Com sangue e rastros de leão de uma ponta a outra. Nunca vi ou ouvi falar de uma coisa assim." (p.31/32)

É nessa viagem para a África que Oz e a civilização começam a perceber que seus dias estão contados. Os eventos que vão se seguindo, demonstram que os animais estão atacando seres humanos e que todos estão em perigo. É nesse momento também que Oz conhece Chloe, uma jovem ecologista que irá apoiá-lo e ajudá-lo a pensar em como salvar a todos.
Chloe é uma personagem coadjuvante. Sua personalidade não se destaca e seu comportamento é passivo na maior parte do livro.
A ideia central do livro é muito boa e também é um alerta sobre o comportamento das sociedades. Mesmo quando se descobre a causa da mudança comportamental e o que pode ser feito para evitá-la vemos indivíduos que pensam no conforto próprio ao invés de pensar no bem coletivo.
Os capítulos são curtos e as narrações vão se alterando entre Oz e os demais acontecimentos. A escrita é sucinta e fluida, dando grande dinamismo à trama.
Em relação à revisão, diagramação e layout foi realizado um bom trabalho. A capa está relacionada com o conteúdo e chama a atenção.
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Miocna 09/02/2016

Temática incrível!
Cheguei ao livro por meio da série. Por coincidência assisti o trailer da série e descobri que havia um livro...fiz como qualquer outra pessoa normal: li o livro.
E realmente me impressionei com a narrativa. É um livro leve no sentido narrativo com um bom andamento, mas tem cenas fortes de morte.
A sinopse é exatamente a que tem na descrição do livro e a explicação para os eventos é muito boa e com sentido, apesar de eu não entender muito de reações químicas orgânicas.
Além de tudo, a narrativa nos faz pensar em o que estamos fazendo com a natureza, que grau de desequilíbrios estamos provocando com nossa evolução capitalista. E o Oz, personagem central, é o típico cientista não compreendido em suas ideias que tentou alertar a todos sobre o perigo iminente mas foi tratado como um louco (como tantos cientistas já foram).
O fim para mim foi ótimo. Típico fim de livro que gosto, mas não contarei. Deixarei que vejam por si próprios. Boa leitura.
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Danielle 30/01/2016

Maravilhoso
Jackson Oz é um jovem biólogo que percebeu que ultimamente está sendo constante os animais atacarem humanos e tenta a todo custo alertar as autoridades que não estão nenhum pouco interessadas em sua teoria. O mais irônico é que Oz tem um pequeno gorila de estimação, o que me deixou angustiada por muito tempo ver ele tentando alertar as pessoas e achando que seu pequeno gorila não estava incluído na sua teoria.

Após um acontecimento onde um casal de leões mata o tratador e fogem do zoológico Oz pressente que precisa fazer alguma coisa e aceita o convite de um amigo para ir a África verificar como estão se comportando os leões por lá e o que ele vai descobrir não vai ser nada animador para o futuro da humanidade. Resta a Oz conseguiu convencer o mundo que algo de muito errado está acontecendo e conseguirem amansar as feras.

Zoo tem uma narrativa muito fluída, logo no primeiro capítulo me peguei presa a estória e não conseguia mais parar de ler. Um outro fato que gostei no livro foi que o autor não se prendeu em apenas um local, ele monstra o que acontece em vários lugares do mundo, dando ao leitor uma maior compreensão de como o mundo inteiro está se comportando diante de tal fenômeno.
Outro ponto positivo no livro foi que o autor explicou o motivo que levou os animais a mudarem de comportamento e eu achei bastante convincente, ou seja, Zoo não é apenas uma estória que analisa o comportamento humano diante de um fenômeno, que na maioria das estórias não tem explicação, é um livro muito completo e manda uma mensagem muito verdadeira.Não sei dizer o livro terá uma continuação, mas faço votos para que tenha porque pela minha imaginação muita coisa ainda pode ser continuada do trecho que finalizou.

James Patterson é um autor que eu admiro muito porque ele consegue escrever sobre vários estilos literários, já tive a oportunidade de ler um drama escrito por ele e também foi um livro sensacional, com certeza quero ler mais livros do autor. O livro virou série de TV, ainda não tive a oportunidade de ver, mas com certeza irei prestigiar futuramente.

Recomendo Zoo para todos que gostem de livros no estilo Fim do mundo, mas precisa ter estômago forte pois tem muitas cenas em que os animais assassinam humanos.


site: www.ciadoleitor.blogspot.com.br
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Thalita Branco 25/01/2016

Resenha ~ Zoo - James Patterson e Michael Ledwidge
Descobri ZOO graças a série de TV com o mesmo nome. Achei genial a ideia de um apocalipse animal. Como adoro bichos e livros com histórias que envolvam bichos eu PRECISAVA ler Zoo.

Os animais se revoltaram. Não sei sabe ainda o motivo, mas a alguns anos o biólogo Jackson Oz vem identificando um comportamento gradualmente mais violento em animais no mundo todo. Desenvolve o estudo do CAH - Conflito entre Animais e Humanos, onde tenta alertar outros colegas cientistas sobre a catástrofe eminente. Mas é claro, ninguém acredita.

A coisa começa a ficar realmente feia quando um leão e uma leoa atacam sem qualquer motivo o seu tratador no zoológico. Oz, em busca de respostas, aceita o convite de Abe para ir a Africa e testemunhar o que os leões estão fazendo por lá. A duras penas consegue gravar o comportamento totalmente anormal das feras e retorna aos EUA com a prova que tanto almejava para, enfim, convencer os demais cientistas e alertar o mundo. Tudo em meio a conspirações do governo e manipulações da mídia.

O ritmo de Zoo é bastante frenético. A escrita dos autores me lembrou bastante a do Harlan Coben. A todo momento acontece algo e os personagens nunca estão parados. Gostei sobretudo das partes em que cães atacam os seres humanos. É fácil imaginar um leão feroz, mas ler sobre um cão que conviveu contigo a vida toda e que do nada fica completamente insano e ataca com uma vontade assassina é outra história. Apesar de não ser um livro sangrento contém algumas cenas bastante angustiantes.

Não gostei muito do estilo de narração. Alguns capítulos são narrados em primeira pessoa do ponto de vista de Oz, outros, em terceira, do ponto de vista dos demais personagens e até mesmo dos animais. O livro inteiro em terceira pessoa teria ficado melhor. A história poderia ser um pouco mais longa e ter desenvolvido melhor os personagens. Não simpatizei de verdade com nenhum deles. Sobre erros, encontrei apenas um referente a cães. Na página 186, Oz segue um yorkshire branco. Mas não existem yorkshires brancos.

Apesar de tudo, gostei bastante do livro. Achei a ideia extremamente original. Temia que a explicação do fenômeno fosse totalmente sem pé nem cabeça e estragasse tudo, mas até que é bastante coerente. Apesar de ser uma obra de ficção, ZOO nos faz pensar um pouquinho sobre a nossa relação com a natureza.

site: www.entrelinhasfantasticas.com.br
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Cleber Vasconcelos 14/01/2016

CAH: Conflito entre Animais e Humanos.
Zoo aborda basicamente a revolta do mundo animal contra o homo sapiens. Passamos de caçadores a caça, ou melhor (pior), vítimas sem a menor chance. Mas o que causou essa mudança drástica? Uma doença? Uma arma biológica? Ou simplesmente a evolução? Haverá alguma forma de reverter o quadro? Ou estaria a raça humana fadada a extinção?

Com capítulos curtos e uma narrativa acelerada, certos trechos mais parecem uma sequência de um filme de ação com alguns toques de suspense. Em alguns pontos às vezes é impossível dar uma pausa na leitura, tamanha a curiosidade em saber o que vem depois. A fórmula utilizada pelo autor pode não ser original, mas a ideia em si, e o modo como foi feito, ficou bem legal.

O lado negativo fica por conta dos personagens. Superficiais. Mal trabalhados. Sem carisma. Até mesmo Oz, o protagonista candidato a herói, não foge à regra. Com sua personalidade e senso de humor oscilantes, acabei por desenvolver uma certa antipatia por ele. Quando não se consegue estabelecer um elo com algum personagem, seja o protagonista ou não, a leitura perde a graça. Se de um lado, tivemos situações bem construídas com os animais, de outro, faltou fazer o mesmo com os humanos.

Mas não deixa de ser um bom passatempo.
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Naconin 21/12/2015

ZOO - uma analise
Bem, já existem várias resenhas deste livro, com algumas que basicamente abordam o livro inteiro. Assim, de forma resumida o livro fala sobre: a reação dos animais as ações do homem (impensadas)e suas consequencias. O livro é contado sobre o ponto de vista do biologo Jackson Oz, que observou um comportatamento anômalo nos animais e ao avisar a comunidade cientifica, acaba por ser ridicularizado e desacreditado. Ataques animais acontecem, e o livro passa a questionar: por que o fato esta ocorrendo? Como impedir que ele continue? Como convencer as pessoas sobre o perigo?
Interessante, não? Quase. O livro aborda o assunto de forma corrida, e descreve ataques aqui e ali, apenas para dar o clima de "catastrofe iminente". Ocorre, que aós descoberta a origem do problema a solução é aplicada muito rápida e quase sem reação das pessoas. Não vou dizer qual a solução, mas ao ler voce verá que sua aplicação é impossivel! Algumas das outra resenhas dizem que o problema abordado pelo livro "é realista e possivel de acontecer". Realmente não concordo,e a coisa mais verdadeira que o livro explora é a reação das pessoas pouco depois dos ataques terminarem. Ai sim, o livro mostra em todo seu "explendor" o que a humanidade realmente é capaz. O final abrupto acaba levantando algumas questões dificeis de responder, como por exemplo: como os suprimentos continuavam a chegar diante do caos que se estabeleceu? Onde estavam os animais da região onde eles se escondem? Como Atila sobreviveu 5 anos?
O livro aparece com a "assinatura" de James Patterson, mas o estilo não lembra em nada o autor. E se de fato ele escreveu, é um dos livros mais fracos que possui.....
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Elis 21/12/2015


Fazia um tempo que eu não li James Patterson, fiquei com medo dele escrevendo a quatro mãos depois da série Bruxos e Bruxas. O caso é que esse livro me conquistou novamente, apesar do meu queixo caído com as descrições de selvageria animal e do quanto o ser humano, se faz de louco e deixa o mundo chegar a tal ponto que não é mais possível salvá-lo.

Eu ficava me perguntando o que estava motivando tudo. Quando me informaram os motivos e a tal suspensão aconteceu, pensei pronto vai dar tudo certo, agora a humanidade sobreviverá. Mas ai, o ser humano mostra o quanto é mesquinho e egoísta. O quanto o alto escalão é perverso, leviano e idiota.

Estou numa revolta que nem consigo me expressar direito. Me digam! Quando acham a solução, pra que ir contra o que é certo e dar uma de maioral. Fica aqui a minha revolta pelo mundo, pois eu entrei nessa leitura acreditando nas possibilidades e não adianta porque sempre vivo a história.

Se um dia estivermos diante de um apocalipse, sinto informar que estaremos todos condenados, porque os governantes não pensam jamais no povo e nas pessoas que representam. Sempre irão pensar primeiro neles. É que nem as leis. Não vamos baixar a maioridade penal, as "crianças" não sabem o que fazem. Então chega um adolescente e mata alguém próximo de um governante, aí a lei é aprovada no outro dia. Isso se não for no mesmo dia.

Uma dica para quem me lê. Jamais acredite que em uma situação de risco o governo pensa no povo, fuja e acredite em si mesmo e nos seus. Pois só nós podemos salvar a própria pele. Agora estou rindo aqui, porque o que li é uma ficção. Sei que meus pontos levantados foram no calor do momento e que nada do que li é real. Mas amo me aventurar nas páginas e defender minha opinião como se tudo fosse real. Se a natureza se revoltasse dessa maneira contra a humanidade, posso dizer que os culpados somos nós. E sempre seremos. É o ser humano que habita e modifica. Um dia podemos causa nossa própria extinção, porque não se medem mais o quanto prejudicamos o mundo, com tanta evolução.

Uma leitura rápida, capítulos curtos, páginas amarelas, fonte perfeita. Alucinante, revoltante e uma obra muito bem escrita. Só não dei a nota máxima, porque queria ler mais cenas de ação e corrida pela vida. Para mim, demorou muito para o mundo se dar conta do que estava acontecendo. Mas justificado, quando descobrirmos como tudo aconteceu.

site: http://amagiareal.blogspot.com.br/2015/12/zoo-james-patterson-e-michael-ledwidge.html
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Kamila 21/12/2015

Zoo começa com um ataque mortal de leões no zoológico de Nova York. Mas, o que parecia ser um simples ataque após um descuido de um funcionário, para o biólogo Jackson Oz é uma mensagem: o Conflito entre Animais e Humanos pode começar a qualquer momento. Mas, sempre foi desacreditados pelos cientistas e pela mídia. Claro, ele era apenas um blogueiro que tinha abandonado seu mestrado pela metade. E ainda por cima criava um chimpanzé em casa.

O biólogo sempre soube que havia algo de errado com os animais, só não sabia as proporções que esses ataques causariam. Então, resolveu ir até Botsuana, na África, para confirmar suas suspeitas. Ele confirma, após sobreviver a uma emboscada de leões machos. Por sorte, ele filma tudo, com a certeza de que, ao verem o vídeo, acreditariam nele. Mas, quando ele acha que está a salvo, vê uma moça no meio da floresta, sendo alvo fácil dos mesmos leões.

A moça era a ecologista francesa Chloe Tousignant, que tinha uma teoria parecida com a de Oz. Eles ficam amigos, óbvio, ele a salvou de leões. Eles voltam a NY para mostrar ao governo e aos cientistas que ele tinha razão. Qual a surpresa, ninguém acredita nele, mesmo com o vídeo mostrando um bando de leões machos atacando vorazmente.

Passaram cinco anos, Oz casou-se com Chloe, tiveram um filho, Eli, e ainda não tinham encontrado uma teoria sobre o que estava acontecendo com os animais ao redor do mundo. Todos tinham se tornado ameaças para a sociedade. Até mesmo os cachorros, tanto os vira-lata como os que viviam em casa. Nem a filha da presidente dos EUA escapou - sim, no livro, quem manda nos EUA é uma mulher.

O que dizer desse livro que é diferente de tudo que já li na vida?? Simplesmente espetacular! Apesar de Oz ter se casado, o romance fica em segundo plano. O foco é descobrir o que está deixando os animais raivosos. É um livro de ficção, mas, conforme a explicação que Oz dá, não duvido que realmente aconteça um dia.

resenha completa em:

site: http://resenhaeoutrascoisas.blogspot.com.br/2015/09/resenha-zoo.html
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Vanessa.Campos 07/12/2015

Tema ótimo, fim nem tanto!
O livro tem uma proposta muito interessante e difere dos temas comuns.
Os ataques dos animais fazem a leitura ser mais instigante, e os capítulos pequenos fazem a história fluir rapidamente sem dar muitas voltas, porém também é um ponto negativo, pois haveria possibilidade de aprofundar mais nos detalhes e nos personagens principais, que sinto que não tive tempo de criar um vínculo.
O livro termina rápido de mais, com um encerramento que parece que as ideias tinham acabado, infelizmente ficaremos sem saber exatamente o que será do mundo.
Naconin 19/12/2015minha estante
Embora o livro tenha na capa o nome de James Patterson a escrita nao apresenta nada de seu estilo, a impressão que dá, é que ele somente emprestou seu nome para aumentar vendas e promover um escritor iniciante. Ainda não cheguei ao final do livro, mas ja tenho a sensaçãode que a história esta "saindo dos trilhos".




Gisa 03/12/2015

Talvez sejamos nós os vilões
Alguma coisa estranha está acontecendo na natureza. Primeiro foram os leões. Depois começou a acontecer com os outros mamíferos e em pouco tempo até mesmo com os dóceis cachorros.

Os animais estão se comportando de maneira preocupante. Se organizam de forma incomum e o maior problema de todos: estão atacando os humanos.
Há alguma coisa que está transformando os tranquilos mamíferos em animais mortais. E apenas um mamífero continua agindo normalmente: o humano. Mas ele é o alvo de todos os animais enlouquecidos.

Oz vem a anos dizendo que há alguma coisa esquisita na natureza. Mas ele é considerado um lunático e sua teoria CAH - conflito entre animais e humanos - é vista com maus olhos pelo governo, ciência e pela população em geral.
As pessoas só lhe dão ouvidos quando o caos toma conta de tudo. Casas são invadidas por chimpanzés, animais de estimação matam seus companheiros humanos, ratos invadem as cidades...

Conhecemos essa história através dos olhos de Oz, em uma narração em primeira pessoa. Mas conhecemos também um pouco sobre o que está acontecendo com os animais, através de uma narração em terceira pessoa. Isso facilita bastante a leitura, já que ela flui facilmente. E isso também se deve aos capítulos curtos. Talvez até curtos demais, já que a maioria não ocupa duas páginas. Mas isso é uma questão de gosto mesmo.

Zoo tem uma premissa muito interessante e ganha pontos extras por abordar um tema muito relevante: a nossa relação com a natureza. Tendemos a achar que somos uma parte fora da natureza, mas não somos. E se continuarmos achando isso, um dia, quem sabe, ela se convença disso e nos expulse de uma vez por todas.

As cenas onde os animais atacam são bastante fortes, pois são bem descritas, mas isso não me incomodou. Pelo contrário. Gosto das coisas que chocam. Acho que assim é mais fácil abrir os olhos de quem vê aquela história.

Achei o desfecho bastante convincente. Possível? Talvez. Achei bem plausível a explicação. Pode soar um pouco como uma teoria da conspiração, mas perceber que estamos afetando negativamente o ambiente é muito importante. Talvez sejamos nós os vilões.

Outro ponto positivo para o livro é que ele é cheio de críticas ao governo, a televisão que só mostra o que quer, aos problemas ambientais, a forma como as coisas são escondidas do povo, a ignorância do mesmo, a despreocupação com o ambiente.

O trabalho da editora também está muito bacana, como sempre. A capa combina muito bem com a história e deixa um ar de mistério. As páginas são amareladas, a fonte e o espaçamento possuem um tamanho muito bom para a leitura.

Mas nem tudo me agradou nesse livro. E vou bater na mesma tecla que já bati algumas vezes. As mulheres. Cadê as mulheres nesse livro? Aparentemente os autores vivem em um mundo que eu desconheço. Somos mais ou menos 50% da população no mundo. Mas representatividade para quê não é mesmo? Ao longo do livro temos cerca de 4 mulheres. Todas estereotipadas. E se alguém vier dizer que isso não é um problema, ah, vai ter que conversar sério comigo.

Termino essa opinião, falando que indico sim o livro. Ele aborda temas importante e critica coisas igualmente relevantes, ainda que peque em um ou outro aspecto. Mas a história vale a pena. Há quem diga que a série é muito melhor, mas ainda não vi, então não posso comparar. Mas fica aqui a dica.




site: http://profissao-escritor.blogspot.com.br/2015/11/zoo-james-patterson-e-michael-ledwidge.html
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Jessica Oliveira 30/11/2015

Resenha para o blog Books and Movies
James Patterson é muito conhecido por seus livros policiais, principalmente pela série Alex Cross, mas não é somente isso que ele escreve. “Zoo”, livro escrito em coautoria com Michael Ledwige, está bem longe das histórias de policiais endurecidos que Patterson geralmente escreve. Em vez disso, o leitor é jogado em uma montanha-russa em um emocionante passeio para o fim do mundo, neste que era para ser uma ficção científica, mas que acaba por ser muito mais um livro de ação e suspense do que qualquer outra coisa.

O mundo está em guerra e ninguém parece saber disso, exceto Jackson Oz. Os ataques de animais a humanos estão aumentando absurdamente e, enquanto todo mundo parece pensar que esses são incidentes isolados, Oz vê algo muito mais sinistro.

O mundo estava se tornando um zoológico, mas sem jaulas. – pg.17

Tendo abandonado a faculdade para estudar o CAH (Conflito entre Animais e Humanos), Oz vem acompanhando os acontecimentos com os olhos de um cientista, o problema, porém, é que a comunidade científica o vê como um blogueiro paranoico e não como alguém que tenha alguma opinião relevante. Mas eis que surge a chance de sua vida. Um amigo que mora na África, liga desesperado e avisa que os leões estão tendo um comportamento muito estranho e atacando os seres humanos. Decidido a ver esse fenômeno de perto, Oz parte para Botswana. Chegando lá, de cara, ele já percebe que a situação é muito pior do que ele imagina.

No meio de um ataque de leões ele salva Chloe, uma bela cientista francesa, que estava em uma expedição com diversos cientistas. Por tê-la salvo, Chloe decide apoiar Oz em sua teoria do CAH. Quando os dois regressam aos EUA, para apresentar suas descobertas a um senador que está bastante interessado no assunto, eles descobrem que o passado de Oz veio à tona e ele, novamente, não é bem visto pela cúpula, pois, para eles, ele ainda continua sendo um blogueiro lunático e sem credenciais. Agora a humanidade está em perigo e ninguém quer acreditar na única pessoa que pode ter a solução para essa loucura que está acometendo os animais.

“Zoo” é uma leitura agradável e que tem uma premissa bem interessante. Vale ressaltar que apesar deste não ser o melhor livro do James Patterson, pois há algumas falhas no decorrer da trama e a ciência abordada no livro é um tanto quanto questionável, o suspense em torno da causa desse fenômeno é instigante e faz com que o leitor fique preso do começo ao fim do livro. Patterson e Ledwige fazem com que a história evolua na medida certa, sem que ela se torne lenta demais e cheia de descrições desnecessárias e nem uma corrida desesperada para a conclusão final da trama.

“Zoo” tem o objetivo de entreter e nisso ele não decepciona. A escrita de Patterson não é difícil, até mesmo a parte mais “científica” é de fácil entendimento, e as cenas de ação prendem qualquer leitor. “Zoo” é recomendado para aquelas pessoas que procuram uma leitura divertida e que não estão afim de leituras mais densas.

site: www.booksandmovies.com.br/
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Everything but the books 21/11/2015

Quem nunca assistiu ou ouviu falar de um filme de zumbi? Bom, nos moldes de um apocalipse zumbi, confesso que nunca tinha imaginado que os antagonistas da história pudessem ser os animais.

Lembro que gostei muito quando li a sinopse de Zoo. Nunca tinha lido nada do autor, mas o coloquei em minha interminável lista de livros que gostaria de ler.

Um dia, passando pelos livros no e-reader pra ver o que me chamava atenção, resolvi dar uma espiada em Zoo e, gente, não consegui mais largar. E olha que não é um livro pequeno.

Zoo começa contando a história de Jackson Oz, um biólogo que desenvolveu a teoria do CAH (Conflito Entre Animais e Humanos), que basicamente dizia que o comportamento dos animais estava mudando em todo o mundo para pior, com cada vez mais espécies começando a mostrar comportamentos hiperagressivos em relação aos seres humanos.

Oz tem um chimpanzé, chamado Attila, que ele resgatou de um laboratório que fazia experimentos com animais, e é seu companheiro de apartamento. Ele era um brilhante aluno do doutorado até que passou a observar os eventos que viriam a se tornar a sua teoria CAH, mas ninguém acreditou nele. Ele largou a faculdade e passou a se dedicar a tentar mostrar ao mundo as mudanças que estavam acontecendo. Mesmo com todas as evidências, ninguém lhe dava crédito. Aliás, ele era ridicularizado. Mas ele insistia, principalmente porque, mesmo estudando o assunto a fundo, ele não conseguia encontrar o porquê da mudança de comportamento nos animais.

Quando dois leões, considerados calmos, do zoológico de Los Angeles matam seu tratador e fogem, causando ainda mais mortes, Oz percebe que é hora de agir antes que as coisas saiam ainda mais do controle. Ele vai para a África encontrar um contato seu e daí as coisas vão de mal a pior em direção ao apocalipse porque a “doença” deixa de ser observada apenas entre os grandes mamíferos e passa a atacar também os animais menores e domésticos.

Cinco anos se passam e nem Oz nem os demais cientistas descobriram a causa do surto. Oz, agora casado e com um filho, tem ainda mais motivos para lutar com unhas e dentes para parar o fenômeno e restaurar o mundo ao status quo.

O mundo estava se tornando um zoológico, mas sem jaulas.

"Era mesmo um zoológico, pensei, fechando o chuveiro, observando a rua abaixo pelas grades da janela. Só que agora começava a parecer que o Homo sapiens era o único animal confinado em jaulas."

Não que as causas que levam os animais a atacarem os humanos de forma totalmente fora do normal seja o grande segredo da história (pensando bem, nas de apocalipse zumbi também não), até porque, apesar de os cientistas terem demorado para descobrir, era algo que estava debaixo do nariz de todo mundo, mas até descobrirem foi uma matança brutal.

Tal como num apocalipse zumbi, que as pessoas demoram a entender e aceitar que seu parente, a pessoa que você ama, não está mais pensando racionalmente e só quer devorar você, temos no livro os animais (muitos domésticos ou normalmente não prejudiciais, como golfinhos) lançando-se sobre os humanos como se eles fossem uma presa à qual eles não pudessem resistir. Só que até a pessoa entender que seu doce cachorrinho tem como único objetivo matá-lo, a pessoa já era.

"Vamos sobreviver porque, embora tenhamos estragado tudo, temos a esperança, a fé e a vontade de melhorar o mundo, para nós e para os que amamos.

Melhorar o mundo é o que nós fazemos.

Será?

Não sei.

Talvez."

Como eu disse, a escrita de James não me era familiar, mas a tensão que escorre das páginas e o inevitável olhar (aterrorizado) de lado para o seu melhor amigo de quatro patas garantem uma leitura fluida e bons sustos. Os capítulos curtos também ajudam a manter o suspense e a prender o leitor no bom e velho ‘só mais um capítulo’, sendo que os narradores são diversos: Oz, terceira pessoa para Attila e para ataques ao redor do mundo. Eu praticamente me senti dentro da história porque o mundo retratado ali, o pré-apocalipse, é exatamente como o nosso.

Uma questão interessante é que a gente também para pra pensar no quanto somos dependentes de tecnologias que até alguns anos atrás vivíamos muito bem sem elas. Mas, hoje, parece que não sobreviveremos sem essas facilidades. E aí reside outro ponto de tensão na história: chega-se a uma solução, ainda que temporária, para o problema e todos comemoram porque não há mais ataques. Mas aí o comodismo nosso de cada dia e a falsa sensação de segurança se instalam e tudo volta à estaca zero. Se pensarmos bem, apesar de uma premissa inteligente, mas difícil de acontecer, temos várias outras situações semelhantes no nosso dia a dia. Quem nunca ouviu, por exemplo, sobre os efeitos nocivos de alguns produtos à camada de ozônio? Há conferências, os cientistas alertam e passamos um tempo sendo mais cuidadosos, mas aí tudo volta à estaca zero depois de um tempo; tapamos o sol com a peneira.

É, o ser humano, em alguns aspectos, parece não aprender mesmo. :/

"Os sons dos geradores foram seguidos por gritos e rajadas de tiros. Será que éramos assim tão estúpidos? Sim, parecia que sim.

Quantos ainda morreriam antes que aquela guerra acabasse?, pensei, já no terminal lotado do Aeroporto Internacional de Hancock. Eu não sabia. Ninguém sabia.

Já houve muitos suicídios, principalmente entre o pessoal de Washington – senadores e deputados acostumados à vida fácil. Agora não existe mais vida fácil."

Confira esse trecho bem tenso da mudança entre os animais sem o agente causador do surto para, após a volta dos velhos hábitos das pessoas, a hiperagressividade dos animais, inclusive Attila, o não mais tão dócil e melhor amigo de Oz. É sombrio, chocante e triste:

Em seu rochedo ensolarado no Central Park, Attila acorda. Tenso. Muito tenso agora. Sente a adrenalina se acumulando nas veias, bombeando o coração, mandando sangue para o cérebro e os músculos. O clarão de energia. Dendritos, sinapses disparando. A sensação invade o corpo, distorcendo as estruturas moleculares cerebrais. A pressão sanguínea aumenta.

A boca fica seca e ele começa a suar. Os pelos das costas se eriçam. Attila está se preparando para atacar. Algo disparou o impulso de ataque em seu cérebro e deixou o interruptor ligado. À medida que a irritação se intensifica, a respiração fica entrecortada, pesada, e se transforma num resfolegar sonoro, quase um rosnado.

O cheiro no ar voltou, chamando-o, arrastando-o. A fêmea ao seu lado também está agitada, os olhos brilhando de uma raiva ansiosa. Quando ele desce das pedras, os animais já voltaram. Espalham-se pela quadra de softball como um tapete vivo. A horda está maior e mais sedenta de sangue do que antes.

Attila lidera o bando na direção leste, na direção dos apartamentos iluminados. Fita os terraços dos arranha-céus. Sabe como subir até eles, como entrar. Vai chegar lá sozinho e abrir as portas para os outros. O cheiro manda que faça isso. Desta vez, ele não vai vacilar.

Qualquer clemência que tenha sentido pelo homem não chega mais a ser nem uma lembrança. Pois ele não tem memória. Só tem aquele cheiro: seu mestre, amigo, companheiro. O cheiro é tudo.

(…)

Ah, com que rapidez a maré mudou… A maré vermelha como sangue.



Zoo já vendeu mais de quatro milhões de livros no mundo e a rede de televisão americana CBS adaptou o livro para uma série de TV, com direitos adquiridos pelo Netflix.

Para quem gosta de um bom suspense pincelado com algumas cenas mais fortes dos ataques, entregue-se com tudo a essa leitura. Vamos também aproveitar para repensarmos um pouco a forma como tratamos nosso já tão mal cuidado planeta.

site: http://blogeverythingbutthebooks.com/2015/10/17/resenha-zoo-de-james-patterson-e-michael-ledwidge-editora-arqueiro/
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Ronaldo 27/10/2015

Zoo é um livro desconjuntado, onde claramente se percebe as características de dois escritores que não conseguiram fazer uma simbiose e criar uma unidade. Não há como criar um vínculo com os personagens e mesmo sendo Oz um herói nobre, que luta por uma causa justa, ele não consegue transmitir vitalidade, é oco, e aí não dá pra se envolver com sua luta. Somente nos últimos momentos, em que ele toma uma atitude abnegada, negando-se o direito de encontrar sua família, pois isso colocaria em risco a estratégia montada para conter os animais, é que consegui criar uma empatia mais forte pelo protagonista. Os únicos momentos que realmente valem a pena são as cenas em que personagens aleatórios são atacados pelos mais diversos tipos de animais. Essas cenas permeiam o livro e dão uma atmosfera contagiante à narrativa. Fora isso, é um livro onde tudo acontece rápido demais, com muita ação e pouca emoção.

Resenha completa no blog:

http://porquelivronuncaenguica.blogspot.com.br/2015/10/zoo-james-patterson-e-michael-ledwige.html
Claudia Cordeiro 27/10/2015minha estante
Nossa. Resenha perfeita!


Ronaldo 27/10/2015minha estante
Você ja leu esse Cláudia?


Claudia Cordeiro 28/10/2015minha estante
Já, e não gostei muito não... melhor os filmes sobre ataques de animais, Cujo e A Sombra e a Escuridão....


Ronaldo 28/10/2015minha estante
Verdade, esperava bem mais.


Consumindo Sagas 19/01/2016minha estante
eu até agora estou só na série de tv e estou no aguardo pela segunda temporada!!! quero muito o livro também




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