Perdão Mortal

Perdão Mortal Robin LaFevers




Resenhas - Perdão mortal


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Dani 24/08/2016

Muito Bom!
No inicio da leitura, não estava certa se esta iria me agradar. Ismae começou com uma personalidade bem infantil, e que inicialmente me irritava bastante. Mas ela cresce muito durante os eventos da história e terminei a leitura gostando muito da personagem.
Um romance histórico com muita intriga política, romance na medida certa e um universo bem construído. Não é um livro cheio de ação, mas a escrita flui de uma forma que, uma vez que realmente entrei na história, não conseguia para de ler.
Pode ser lido como um volume único, pois tem uma conclusão bem fechada, mas fiquei bem curiosa em conhecer a história da Sybella e Annith e pretendo ler os outros volumes.
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Julia.Martins 25/08/2018

Premissa interessante, desenrolar morno
Eu tinha expectativas muito altas para esse livro, pois booktubers que gosto muito indicaram esse livro; mas como leitura é definitivamente algo muito pessoal acabei me frustrando com essa narrativa. A premissa é muito interessante: um clã de freiras assassinas que resgatam mulheres em situação de vulnerabilidade treinando-as para servirem o Deus da Morte. Eu esperava uma história de assassinatos cruéis ou pelo menos emocionantes e um amor arrebatador pra coroar o enredo. Nem uma coisa nem outra. História leve e personagens mornos.
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Tamirez | @resenhandosonhos 27/09/2016

Perdão Mortal
Devo confessar que o que me fez ter interesse por ler esse livro foi o nome dado a essa trilogia, “O Clã das Freiras Assassinas“, e que bela surpresa foi ter conhecido a história de Robin LaFevers. Como fã de fantasia sempre gosto de desbravar novos universos e tenho uma queda também por tramas que tem um certo background histórico.

Em Perdão Mortal a autora cria uma trama fantástica alinhavando ela com um contexto histórico bem detalhado e toda uma trama política medieval dos anos 1400. Isso, aliado ao fato de que os personagens parecem bem concisos, fazem com que a história seja bem desenvolvida. Uma das birras que tenho é sempre quando vejo o romance ter mais destaque do que o contexto da história e coisas importantes, como o background mágico e político ser deixado de lado para dar voz a esses outros aspectos e, certamente, não é o que acontece aqui.

“Ele me deu vida, e tudo o que eu precisava fazer para servi-Lo era viver. Intensamente, e com todo meu coração. Com essa descoberta, veio uma compreensão completa de todos os dons que Ele havia me concedido.”

Há sim romance no livro, mas ele em momento algum toma o protagonismo na história. Aliás, aconteceu algo bem interessante aqui. Ao invés da mocinha perder completamente a noção de tudo por amor e fazer altas idiotices, é exatamente esse sentimento que faz com que ela questione algumas ordens duvidosas que lhe são dadas.

Ela deve muito ao convento e passou por um extenso treinamento onde aceitou o fato de ser uma serva de seu pai, esse Santo da Morte. Ela acredita, assim como todas as meninas do convento, que ele marca as pessoas e passa sua vontade para a abadessa através de uma vidente. Uma ordem então é dada a elas e devem matar aqueles que possuírem a marca, podendo eliminar também quem não tiver, caso se faça necessário ou a marca se manifeste sem o prévio aviso.

Porém, tudo nessa história é misterioso e fica a dúvida no ar por vezes sobre as motivações de cada um na história. São os sentimentos de Ismae que fazem com que ela comece a questionar um pouco disso também. Ela não fica cega ao que lhe é dito, ela procura suas próprias verdades e vai além do que foi ensinada, surpreendendo o leitor por não apresentar um perfil mais típico.

E, mesmo sendo forte, ela tem suas falhas. A principal delas é o fato de lidar com os homens e ser sedutora para alcançar seus objetivos. Ela sabe flertar, isso também foi algo lhe ensinado, mas toda a bagagem que ela traz de coisas que lhe aconteceram através de mãos masculinas não passa despercebida e esse é um aspecto doloroso ainda pra ela. E esse aspecto acaba gerando vários momentos divertidos no livro, principalmente quando ela interage com aquele de quem ela “deve ser amante” na corte.

Tudo isso que mencionei ajuda a personagem principal a ir se achando na história e na própria pele ao longo do livro. Primeiro ela foi rejeitada e oprimida, depois mal tratada. Foi acolhida e a ela apresentada uma verdade que ela tomou pra si, mas no fim do dia, o que ela precisava mesmo era descobrir o mundo com seus olhos sem todo esse peso. E é isso que aos poucos ela vai fazendo. As conclusões que ela chega ao fim do livro são excepcionais e o leitor fica orgulhoso da jornada de Ismae e do quanto ela amadureceu da jovem que se viu “livre” dos fardos pela primeira vez, e excitada para sua primeira missão, porém ainda um pouco cega do mundo ao seu redor. Ela evoluiu ao longo do livro, de forma sutil e acompanhamos isso acontecendo, assim quando percebemos isso, a constatação vem de forma natural.

“Era isso o que eu queria ser. Um instrumento de misericórdia, não de vingança.”

Esse livro me gerou dois sentimentos. O primeiro é que ele era bem diferente de outras coisas que eu já tinha lido, enquanto o segundo é que várias coisas acabam por mostrar semelhanças com outras coisas que já li. Faz sentindo? Não sei. Ismae, por exemplo, me lembrou a Celaena de Trono de Vidro, mas além do fato de elas serem treinadas pra matar, tudo entre elas é diferente. Sardothien é muito segura de si, veste muito bem a sua pele, enquanto Ismae tem suas inseguranças e, como mencionei, não tem a sedução como sua arma preferida.

O par dela por sua vez me lembrou o personagem masculino de A Rebelde do Deserto, mas também apenas com uma ou outra semelhança. Nunca uma cópia ou algo que me incomodasse na leitura, acho que até ao contrário. Eu estava gostando bastante da história e ter essas pequenas lembranças de personagens de outros livros que eu também adoro, foi uma sensação bacana.

Pelo que compreendi, cada um dos livros vai trazer o ponto de vista de uma das meninas treinadas no convento. Além de Ismae, a qual acompanhamos a história de perto, ela fez duas grandes amigas durante o seu treinamento e elas também são importantes para a história, mesmo estando bem distantes da narrativa nesse livro. Portanto, imagino que acompanhar elas será algo interessante, já que cada uma delas tem algum elemento ou mistério que intriga e cativa também o leitor, mesmo em suas breves aparições.

O fato de eu ter gostado bastante da protagonista e dos outros personagens secundários, aliado ao fato de o livro desenvolver muito bem a política e se preocupar em tirar um tempo especial para desenvolver essa trama, que é a parte central da história, fez com que essa série já virasse uma queridinha pra mim e com toda a certeza vou querer continuar lendo.

A escrita de LaFevers não é a mais fluída, mas acredito que se alinhe bem com o contexto denso da trama, não sendo cansativo, por mais que demorado. A capa, apesar de ter um rosto, não me incomodou e gostei bastante do acabamento do livro. O mesmo estilo vai se repetir nos demais livros da série, o que é sempre positivo.

Portanto, se você assim como eu é um fã de fantasia, fica aqui uma dica super bacana. O Clã das Freiras Assassinas traz um nome intrigante e uma história muito bem desenvolvida que, ao mesmo tempo em que dá um nó ao final, também deixa várias pontas soltas para dar continuidade a história e, não vejo a hora de descobrir o que virá em seguida.

site: http://resenhandosonhos.com/perdao-mortal-robin-lafevers/
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Lane @juntodoslivros 10/10/2016

A vinda de Ismae Rienne ao mundo foi uma benção ou um desastre?
Ismae te uma marca vermelha em suas costas, do ombro esquerdo ao quadril direto. Isso é a prova de que sua mãe não a queria. Mal pode nascer e a mãe de Ismae usou veneno para expeli-la de seu útero deixando a mancha em suas costas. Ismae deveria ter morrido, mas não morreu. Muitos diziam que ela havia sido gerada pelo Deus da Morte e por esse motivo ela não morreu, mas teve que enfrentar a fúria de seu suposto pai.

Ismael teve uma vida miserável por 14 anos com o pai. Esse nunca lhe deu amor ou carinho. O que nunca faltava a Ismae era uma boa surra e com isso ela aprendeu que os homens nunca eram confiáveis e que eles queriam apenas brincar com as mulheres ao alcance deles. Além disso, as pessoas de sua aldeia a tratavam com desprezo. Ali não era seu lar. Mas a vida de Ismae está prestes a mudar.

No dia de seu casamento forçado com Guillo, Ismae teve a sorte de ser resgata de mais uma vida de submissão e socos. Ela é levada ao convento de Saint Mortain. O convento dedicado ao Deus da Morte

“Virei e tomei o caminho do convento, ansiosa para ver o que aqueles que veneravam a Morte queriam de mim.” Página 8

No convento, a abadessa Etienne De Froissard oferece a Ismae uma vida muito diferente da que ela levava. Ismae nasceu com dons especiais, esses são ferramentas que o Mortain lhe deu para fazer seu trabalho: matar pessoas, aqueles que o Mortain designar como um traidor da Bretanha, marcando-os para que apenas as filhas de Mortain possam vê-las.

Decidida a fazer o melhor por seu país e ser digna de seus dons, Ismae decide ficar no convento e treinar para se tornar uma assassina de Mortain. Por três anos, Ismae aprende várias habilidades de como matar um homem, que vão da utilização de punhais até as artes femininas. A partir de então, ela pode se defender de qualquer um que tente se aproximar sem seu consentimento.

Agora aos 17 anos, Ismae vai para sua primeira e segunda missão e sai delas bem sucedida, mas o destino quis colocar um obstáculo ainda maior para o cumprimento de sua terceira missão. Ela deve ir para a corte e descobrir se um certo nobre bretão não está envolvido em armações contra Anne, a duquesa da Bretanha. O nobre é Gavriel Duval, o meio-irmão de Anne.

Gavriel ama a irmã acima de qualquer coisa. Ele pretende proteger Anne e seu trono de qualquer um que queira fazer mal ao seu país ou a qualquer um dos dois. Ele sabe que Ismae é uma assassina de Mortain e precisará dela para ajudar a descobrir os traidores da Bretanha, mesmo sentindo que não deva confiar de todo nela.

As vidas de Ismae e Gavriel se entrelaçam e os dois vão ter que decidir se devem unir forças contra o inimigo comum ou ficar um desconfiado do outro e deixar escapar uma oportunidade de desfazer essa trama. Apesar de todas as desconfianças, o envolvimento amoroso dos dois é bastante sutil. Aos poucos as desavenças contra o ducado que aparecem no caminho, acabam unindo os dois. O livro não foca no romance, ele é mais voltado para as intrigas e traições políticas, o que deixa o romance ganhando força aos poucos e trama fica mais envolvente.

O livro é no estilo medieval e se passa entre 1485 e 1488, na Bretanha. A autora utilizou alguns fatos e personagens históricos reais para o embasamento da história, o que dá uma verossimilhança ao livro. A história é narrada em primeira pessoa pela visão de Ismae. A diagramação do livro está ótima e a imagem da capa combina bastante com a história. O que me incomoda, como sempre, é o material do qual a capa é feita: soft touch.

Confesso que Ismae me irritava às vezes, mesmo tendo seus motivos para isso. Passou 14 anos presa com seu pai, um homem horrível que só lhe causava dor e sofrimento. Não é a toa que ficou tão desconfiada sobre as intenções dos homens. E agora que seu coração resolveu se abrir, ela não sabe se deve confiar em Durval ou continuar apenas seguindo os desejos do convento.

“– Temo que seja isso que meu convento espera. – disse a ele. – Elas podem nos treinar nas artes do amor, mas nossa mente e coração pertencem firmemente a Mortain.
– Eu discordo de seu convento. – disse. – Por que temos coração então?” Página 268

O livro tem a grossura que tem e não é à toa. A história é bem construída. Muitas coisas vão acontecendo e vamos vendo uma noviça bastante furtiva e um nobre muito leal, mas não posso deixar de comentar que em alguns momentos me senti jogada em algumas revelações. Eu tive a sensação de que alguns detalhes que apareceram no decorrer da história poderiam ter sido inseridos de forma antecipada, mas isso não tira o mérito da história. Robin me conquistou e me deixou com o gosto de quero mais para os próximos livros.

Perdão Mortal é o primeiro livro da série O Clã das Freiras Assassinas. A série tem mais dois livros já lançados: Divina Vingança e Amor Letal. Olhem essas capas, não são lindas? Louca para lê-los!!!

site: http://www.lagarota.com.br/2016/10/livro-perdao-mortal-robin-lafevers.html
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Maycon 12/01/2017minha estante
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Lane @juntodoslivros 12/01/2017minha estante
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Cristiane 21/12/2016

Vou confessar que, quando vi a capa e a sinopse, eu fiquei muito empolgada para ler. Fiquei namorando por um tempo e foi então que solicitei os livros para a nossa editora parceira V&R e que agora, tem seu selo juvenil chamado Plataforma21.

Conhecemos nossa personagem principal Ismae Rienne. O livro todo é retratado pelo ponto de vista dela. A moça é filha de um plantador de nabos de uma pequena cidade, mas ele era uma pessoa horrível para ela. Para termos uma noção da sua ruindade, ele vendeu sua própria filha por três moedas de ouro para um homem chamado Guillo.

Ismae já sabia que sua vida seria um inferno vivendo com aquele homem horrível. Ela sentia seu pai triunfante por ter conseguido finalmente livrar-se dela. Ela já sabia que sua vida dali para frente seria terrível. A cerimônia de seu casamento com Guillo foi simples e rápida, para o desespero da moça. Depois de finalizada, o homem pede para que ela o espere em seu quarto. Ela sabia que seria horrível o que ia acontecer com ela, mas não tinha nada que ela poderia fazer.

“- Boas intenções são apenas mentiras que os fracos contam para si mesmos.(...)”

É então que nesse momento, o segredo mais íntimo de Ismae é revelado e o homem simplesmente a rejeita completamente e a tranca dentro de um porão. A moça fica sem entender e se sente até aliviada, mas ela ainda acha que não está segura. Algo de muito ruim ainda pode acontecer a ela.

Depois de ter adormecido sem perceber, ela é acordada por uma mulher dizendo que ia ajudá-la, mas ela tinha que ser rápida. Ismae não pensa duas vezes e foge com a mulher. Ela não fazia ideia para onde estava indo e nem se era alguma armadilha. Mas algo dentro dela, dizia para confiar e seguir em frente.

Foram muitos dias de viagem escondida, desconfortável, sem conseguir dormir ou comer direito, mas ela já se sentia mais segura. Sabia que estava muito longe de casa e que aquelas pessoas horríveis que a maltratavam, não estavam mais ao seu alcance.

Finalmente ela chega ao seu destino final. O convento de Saint Mortain o Deus da morte. Ismae não entende muito bem o motivo de estar ali, mas sabia que estava segura naquele lugar. A abadessa do convento explica que, ela é filha da morte e questiona Ismae sobre seu nascimento. Na mesma hora a garota explica que sua mãe tomou um veneno para tentar expulsa-la de seu ventre, pois a gravidez não era desejada, mas que não adiantou, e a consequência para ela da atitude da sua mãe, foi uma marca enorme em suas costas. A abadessa explica que por ela não ter morrido naquele momento, o Deus da morte a concebeu como sua filha. E então, Ismae entende o que ela está fazendo ali. Ela será treinada para matar em nome de Mortain. Se ela decidisse fazer seus votos, teria que servi-lo de todas as formas que ele precisar e desejar. O treinamento consistia em, aprender a manusear todo tipo de armas, facas, punhais e uma das coisas mais complexas e perigosas, aprender a manusear venenos de várias formas possíveis.

“Ser gerada por um dos santos mais antigos coloca sua linhagem em uma classe própria, uma classe tão intocável pela nobreza quanto a nobreza pelos plantadores de nabos.”

E então, depois de sair da sala da madre superiora ela conhece a noviça Annith. De cara as duas se tornam amigas e a garota ajuda a Ismae entender melhor como funcionam as coisas. Quando as duas chegam até o dormitório, Ismae vê uma garota com os braços amarrados. Sybella era o nome dela. A garota chegou até o convento muito agitada, não deixava ninguém se aproximar, parecia que a garota estava ficando doida. E então, ela não sabia exatamente qual era o objetivo de manterem ela ali. Ninguém conseguiu explicar o real objetivo do convento. Só depois de muita insistência é que a garota começa a ouvir o que todas têm a dizer sobre o local e começa a se acalmar.

Uma grande amizade entre Ismae, Annyth e Sybella começa, o que eu achei muito legal, ver a união delas, sempre querendo uma ajudar a outra a superar as dificuldades em algum tipo tarefa, uma ensinando a outra algo que já sabia. Como Sybella já teve experiências amorosas, ela ensina as garotas segredos de sedução e de como chamar a atenção de um homem. Sim, se fosse necessário, elas teriam que dormir com homens desconhecidos para conseguir cumprir a missão designada por Mortain.

Nos dois testes que Ismae fez a mando do convento, tudo deu certo. Ela viu a marca de Mortain nos dois homens que matou, a marca da morte, aquela que mostra que a pessoa está destinada a morrer. Só que, essa marca, com o tempo vai intrigar muito Ismae sobre o que realmente ela significa. Mas, como nem tudo são flores, parece que alguém não ficou muito feliz com as mortes causadas por Ismae. Conhecemos finalmente nosso querido Duval, que delicadamente invade a reunião que a madre estava fazendo com sua noviça e o Chanceler Crunard. Ele é irmão da Duquesa Anne, que está envolvida em uma confusão enorme entre a Bretanha e a França. A regente Francesa está querendo tomar o poder da Bretanha das mãos de Anne, mas Duval está tentando de tudo para impedir tudo isso, mas parece que seus planos de investigação foram atrapalhados pelo convento que dizia estar do lado da Duquesa. As duas mortes foram determinas pelo Chanceler Crunard, que era fiel a duquesa e queria ajudar a acabar com os traidores. A situação da Duquesa era bem complicada. Tinha sido prometida em casamento para vários homens e um deles o conde D’Albret, havia decido por si só que se casaria com ela a qualquer custo. Para conseguir se proteger da regente francesa, a duquesa teria que se casar para conseguir juntar forças e ter um exército a sua disposição, o que deixava as coisas ainda mais complicadas. Ela teria que se casar querendo ou não com alguém. Mas, Duval não deixaria de maneira nenhuma que a Duquesa se casasse com um monstro.

“As pessoas ouvem e veem aquilo que esperam ouvir e ver.”

É então que a abadessa decide mandar Ismae junto com Duval para que o convento tivesse dois olhos junto aos nobres que cercavam a duquesa. E foi ai que a primeira missão de Ismae estava para começar. Assim como Sybella, Ismae finalmente ia poder sair do convento e exercer suas habilidades especiais. Já Annyth, não se conformava em ter que ficar trancada naquele lugar sozinha, sem notícias de suas duas amigas.

Com a partida de Ismae para o castelo, a história muda muito, e fica bem intrigante. No começo, percebemos que Ismae serve ao convento fielmente e segue todos os passos que foram passados a ela. Até que, em certo momento ela desperta para a realidade. Todos somos seres humanos, será mesmo que podemos confiar o tempo todo um no outro? Outra coisa, Duval questiona Ismae em certo momento que como ela poderia matar alguém sem nem se preocupar em saber quem era aquela pessoa? E se a pessoa fosse inocente? E se a pessoa fosse uma peça fundamental para toda uma história e ela simplesmente matasse a pessoa sem nem tentar dar uma chance de para a pessoa mudar de ideia? O “e se” começou a perseguir Ismae e em muitos momentos a fez hesitar em cumprir ordens que deveriam ser seguidas. Fiquei muito feliz por isso, pois parecia que Ismae era uma marionete nas mãos do convento, e que faria sempre tudo o que eles pedissem sem questionar nada.

“- Então certamente todos deveriam ter a marca de Mortain pela traição.
- Apesar disso, não têm. Como eu disse, desconfio de que seu santo seja mais complexo do que seu convento a fez acreditar.”


Acredito que ela só tenha realmente acordado, depois de conhecer a Duquesa e começar a perceber que a situação dela era tão difícil que ela deveria começar a usar a cabeça antes de usar uma faca. A história é repleta de revira voltas, traições e falsidade para todos os lados. Eu me surpreendi bastante com a leitura, principalmente por não ser nada cansativa, muito pelo contrário. O que me deixa feliz é já ter em mãos a continuação! Sinceramente, tenho muitas expectativas para o próximo livro que vai falar sobre Sybella. Tenho certeza que será uma leitura tão incrível como foi a desse primeiro livro.

site: http://www.sugestoesdelivros.com/2016/09/resenha-perdao-mortal.html#.WFst6FMrLIU
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GabiCrivellente 27/12/2016

RESENHA – PERDÃO MORTAL (ROBIN LAFEVERS)
os dezessete anos, tudo o que Ismae Rienne conhecia era pobreza e homens abusivos: garotos que a atacavam com pedras, um pai violento e um pretendente repulsivo, que a comprou por três moedas de prata. Até que ela é levada para o convento de Saint Mortain, o misterioso Deus da Morte. Lá ela é treinada para se tornar uma habilidosa assassina e descobre que foi abençoada com perigosos dons pelo próprio Mortain. Para provar que merece o título de filha da Morte, Ismae parte em uma importante missão envolvendo a segurança da duquesa da Bretanha e o aniquilamento de seu traidor. Mas, ser uma serva da Morte pode não ser exatamente o que as freiras tinham ensinado no convento. Ismae vai aprender que a independência é conquistada com duras consequências, e que o destino de um país inteiro – e do único homem que ela seria capaz de amar – estão em suas mãos.
Queridos leitores, nessa história vamos conhecer a Ismae Rienne. Uma garota que, na sua infância, acreditava ser amaldiçoada por conta de um veneno que a sua mãe tomou quando ainda estava grávida dela. Ela, obviamente, sobreviveu, mas ficou com uma mancha vermelha nas costas. Todos acreditavam que ela havia sido gerada pelo santo padroeiro da morte, Saint Mortain, considerado um dos nove deuses da Bretanha.
O seu pai a obrigou a se casar com um cara asqueroso. Após a cerimônia, ao tentar consumar o casamento, ele descobriu a “maldita” mancha. Com isso, ele bate nela e a tranca no porão. Para a sorte dela, o padre que celebrou o casamento a resgata e a leva para um convento. Ao chegar lá, a Ismae descobre que realmente possui alguns dons concedidos por Mortain, entre eles, saber quando uma pessoa vai morrer.
A abadessa explica como ela foi concebida e o motivo dela carregar os dons do santo. Além disso, esclarece qual o objetivo do convento, que é treinar mulheres geradas pelo Deus da Morte. Essas mulheres aprendem a desempenhar os seus deveres com rapidez e eficiência. Porém, para a Ismae ficar no convento, a madre superiora questionou se ela aceitaria as regras do santo, que era matar as pessoas que eram marcadas por ele. Então, ela aceitou servir ao Mortain.
Ao longo dos anos, a Ismae aprendeu como matar, ser furtiva, astuta, dominar todos os tipos de armas, manipular venenos e, principalmente, sobre o cenário político da Bretanha. Desta forma, após o sucesso da sua primeira missão, a abadessa pediu que ela matasse uma outra pessoa, que assim como a primeira, conspirou contra a duquesa da Bretanha, Anne. Ambas as missões seriam testes para saber se ela poderia, de fato, deixar de ser uma noviça para se tornar uma freira. O objetivo das missões era eliminar os traidores da duquesa.
Porém, nessa segunda missão, ela se deparou com o Gavriel Duval, um dos conselheiros mais próximos da Anne. Por causa do encontro deles, o Gavriel descobriu que a Ismae era uma das assassinas do convento que havia matado suas duas testemunhas, que seriam o ponto chave para ele descobrir quem era o traidor da duquesa. Então, ele foi ao convento para tirar satisfações com a abadessa. Após muitas discussões, ficou acordado que a Ismae o acompanharia, com o pretexto de ser apresentada à sociedade, mas para que pudesse identificar os outros traidores da corte e matá-los.
Leitores, gostei muito deste livro. A Ismae apresentou uma grande capacidade de lidar com situações inusitadas, mesmo com a sua falta de experiência fora dos portões do convento. Neste livro não espere freiras boazinhas, mas sim extremamente determinadas a cumprirem os desígnios do santo. Acho que a autora poderia ter aprofundado um pouco mais na história da nossa personagem principal, como a questão do casamento dela. Gostaria, também, que tivesse tido mais romance entre a Ismae e o Duval. Eu sei, sou romântica mesmo. Mas, fora isso, adorei a leitura. ☺
A série é uma trilogia, sendo que cada livro conta a história de uma noviça. O segundo será a história da Sybella, que conhecemos um pouquinho neste livro. Aqui a autora nos apresenta um mundo rodeado de detalhes históricos, intriga e traição.
A autora do livro, Robin LaFevers, foi criada lendo contos de fadas, a mitologia de Bulfinch e poesia do século 19. Não é de surpreender que ela tenha se tornado uma romântica incurável. Embora nunca tenha treinado como uma assassina ou se juntado a um convento, ela frequentou a escola católica por três anos, o que incutiu-lhe um profundo fascínio por rituais sagrados e o conceito do Divino. Ela está em uma busca de respostas para os mistérios da vida desde então. Embora essas respostas ainda sejam poucas, teve a sorte de encontrar seu verdadeiro amor, e está vivendo feliz para sempre com ele no sul da Califórnia. Para saber mais sobre a autora, clique aqui.
O livro possui 54 capítulos, narrado de forma linear cronológica, em primeira pessoa, pelo ponto de vista da Ismae. Ressalto que tem apenas um capítulo narrado pela Pauline. Em alguns momentos a autora optou por colocar no título do capítulo os nomes dos personagens (Kaden e Rafe) e em outros o título deles (príncipe e assassino), com o objetivo de confundir o leitor sobre quem é cada personagem.
Para a alegria dos leitores, todos os livros da trilogia já foram lançados aqui no Brasil.

RESENHA COMPLETA:

site: http://academialiterariadf.blogspot.com.br/2016/12/resenha-perdao-mortal-robin-lafevers.html
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Nicoly Mafra 17/01/2017

Resenha - Perdão Mortal
Namorei Perdão Mortal por muito tempo, desde a primeira vez que vi comentários sobre este livro; com uma sinopse que fala sobre freiras assassinas, não tem como não ficar interessada pela leitura. Demorei para tirar esse livro da minha TBR, mas finalmente conclui a leitura deste livro espetacular!

Perdão Mortal é o início da trilogia O Clã das Freiras Assassinas, onde cada livro vai contar a história de uma personagem, neste primeiro livro conhecemos Ismae, uma garota que teve uma infância bem difícil. Nascida de uma gravidez indesejada, e marcada pelo veneno da tentativa falha de seus pais para interromper a gravidez, Ismae teve que aguentar os maus tratamentos de seu pai até que chegasse o dia do seu casamento. Porém, o seu novo marido é tão horrível quanto o seu pai, talvez ainda mais; mas, de modo inesperado, seu destino muda na noite após seu casamento.

Com a ajuda de um padre, Ismae é retirada da casa de seu marido e levada à Abadia de St. Mortein – santo padroeiro da morte –, lá Ismae é convidada a se juntar às irmãs e servir a St. Mortein, tornado-se uma assassina e realizando as vontades do santo.

Ismae é treinada pelas melhores irmãs em várias áreas, como, por exemplo, lutas, venenos, conhecimentos políticos, e até na arte da sedução. Depois de cumprir suas duas primeiras tarefas com sucesso, Ismae é enviada para fazer o que for necessário para ajudar a ascensão ao trono da jovem duquesa da Bretanha, fazendo sempre o que suas irmãs mandam e a vontade de St. Mortein.

Eu realmente adorei Perdão Mortal, Ismae é uma personagem bem cativante, forte e determinada, o enredo é bem interessante, cheio de tramas políticas e surpresas, e adorei as diversas ferramentas que são utilizadas por Ismae quando ela precisa assassinar alguém. Porém, o que ficou um pouco a desejar foi o romance; Duval é um personagem maravilhoso, mas ele não me conquistou muito não, mas, felizmente, este fato não afetou tanto o quanto eu gostei da leitura.

Este livro é uma ótima escolha para os amantes de um bom enredo, com personagens femininas fortes e bastante intrigas políticas! Recomendassímo! Mal posso esperar para ler os dois últimos livros da trilogia.

site: www.instagram.com/nickmafra
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Cecilia.Lechkiv 10/06/2017

Rejeição, essa é a palavra certa para definir os momentos iniciais desta história. Ismae, nossa personagem principal, sempre foi rejeitada pelo pai e pelos moradores da aldeia onde ela cresceu, tudo porque supostamente ela seria filha do deus da morte.

O ponto de virada da protagonista é quando ela casa com Guillo ( homem que a comprou do próprio pai ) e foge após uma noite de núpcias fracassada. Ismae acaba indo parar em um convento ,freiras servas do deus da morte , que a acolhem e a ensinam as mais diversas técnicas para matar com o objetivo de servir Mortain ( o deus da morte ).

Em uma das missões Ismae conhece Durval , um homem que desperta amor em Ismae e também um processo de busca pela verdade .Gostei da história, no começo achei um pouco maçante ,mais acabei dando um crédito para ver o que acontecia.E o final me surpreende de maneira muito positiva.

site: https://sonholiterariosite.wordpress.com/
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Lu 06/01/2018

Fazia um tempinho que eu ouvia falar dessa trilogia, mas tenho que admitir que a ideia de colocar a palavra Freiras e Assassinas na mesma frase me soava um pouco esquisita. Mas a sinopse me pareceu interessante, gostei especialmente do fato da história se passar no ducado da Bretanha, e não na Inglaterra, e, chamem-me de purista, mas o fato da modelo da capa estar usando um vestido correto para a época em que se passa a história acabou me conquistando.

A mitologia criada por LaFevers é estranha e com um quê de dark. A Ordem é quase uma CIA das Cruzadas, o que serve bastante bem à história. A mocinha é badass, e eu confesso que andava com saudades de histórias assim. Desde o final de Bloodlines que não leio um bom livro de aventura protagonizada por uma mulher. Saudades dos tempos que a Richelle Mead acertava o compasso de suas histórias...."suspiro"

A narrativa da Robin é muito boa. Detalhista, mas não em excesso. O suficiente para você se sentir no final do século XV. A tradução respeitou a formalidade dos diálogos e aos "demoiselles" que devem ter no original e que deram um toque especial à história. Como eu disse no primeiro parágrafo, adorei a ambientação.

Embora a parte histórica não seja detalhada, dá para ver que houve uma pesquisa. Há menção ao rei Carlos da França, que a Inglaterra tinha um novo rei, Henrique VII, que inauguraria a famosa Dinastia Tudor e fala até mesmo, mas muito por alto, nos Príncipes da Torre, um dos mistérios mais sombrios daquele período. Para quem gosta de intriga palaciana, mistério e história renascentista ( como é o meu caso), é um prato cheio.

Antes que você venha me perguntar se tem a ver com as Crônicas de Gelo e Fogo, a resposta é: NÃO. Ele tem intrigas políticas, questões envolvendo casamento, terras, guerras, lealdade. Mas em nenhum momento isso me fez lembrar a obra de Martin. Nem é necessário. Acho que o livro da Robin tem méritos próprios, e que são muitos. Mas ASOIF é um outro departamento. Uma história bem mais complexa.

Quanto aos personagens, gostei de todos. Achei Ismae forte e íntegra, e fácil de gostar dela, assim como de Gavriel charmoso na medida certa, Ana, Fera.... a lista segue. Eu acho que todos os personagens se encaixaram em seus papéis. Alguns trouxeram boas surpresas, inclusive. Não me lembro de nenhum que estivesse fora do tom ou fosse irritante.

Enfim, foi uma ótima surpresa. Quero muito ler os próximos livros e fechar a trilogia. Adorei conhecer a escrita da Robin, e seus personagens.

Super recomendado!
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Ana 15/02/2018

SE ESSE LIVRO EXISTE, GRAÇAS A DEUS PORQUE EXISTE!
Logo o nome da série e a capa do livro meu deixaram super ansiosa pra ler, e agora que terminei posso dizer que valeu a pena sim ter ''julgado o livro pela capa'' haha, ele é diferente de tudo que eu já li, é surpreendente.
Gente eu tô MUITO feliz por ter pegado esse livro pra ler, vocês não têm nem noção de como eu amei cada detalhe da história. Os personagens são tão fortes e únicos, a Ismae então nem se fala, UMA DAS MELHORES PROTAGONISTA QUE EU JÁ VI NA VIDA!!!!
Se alguém que curte livros de fantasia de pedisse uma recomendação agora, com certeza eu recomendaria Perdão Mortal. Vão por mim, é bom demaisssss!!!
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Fernanda 08/05/2018

O início desse livro é bem arrastado e pouco convincente. A personagem tem uma personalidade muito infantil e competitiva. No desenrolar da narrativa ela amadurece e a pessoa dela se torna deixa de ser irritante. De certa forma isso é bom, mostra a construção e desenvolvimento da personagem conforme amadurece. O melhor do livro são as tramas políticas. Mas apesar de tudo, o livro foi menos do que me fizeram acreditar, o lado bom foi ter sido mais do que me pareceu que seria no começo. Vale a pena ler a continuação para acompanhar o futuro dos personagens.
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Jully Divulga Livros 27/06/2018

Essa é a história de Ismae Rienne que aos dezessete anos encontra refúgio em no convento de São Mortain, fugindo da brutalidade de um casamento arranjado. Lá ela descobre o que é segurança, confiança e amizade enquanto treina para se tornar uma assassina a serviço da Morte. Seus dons naturais serão muito úteis para sua próxima tarefa, a terceira para deixar de ser noviça, mas e quando suas ordens vão de encontro com seu coração? Pode ela fugir dos designos de Mortain?

Texto completo no blog

site: https://comentandolivroslidos.blogspot.com/2018/06/perdao-mortal.html
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Gessi 27/07/2018

Perdão mortal
A história tem uma premissa interessantíssima, cara. Freiras assassinas, nossa isso soa muito bem. Quando eu vi a sinopse fiquei suuuuper empolgada.

E a princípio o livro supriu todas as minhas expectativas e mais. A personagem era difetente de todas que eu já tinha vista, ela parecia meio desiquilibrada, sabe? Com sede de sangue, doida pra se provar, pra matar em nome do seu Deus, e eu achei isso fantástico, porque não é o que se espera de uma protagonista, né? Então, ela já veio quebrando clichês, e eu curto muito isso.

Ela é uma personagem complexa, ao mesmo tempo forte e ingênua, justa, mas com sede de sangue.

A história começa com um tom meio sombrio, sabe? Os personagens são duvidosos. E tem esse Deus da Morte, e freiras assassinas, era uma história que tinha tudo pra dar certo, o começo do livro deixou minhas expectativas na extratosfera, mas aí a personagem mudou completamente de personalidade, ficou chata mesmo. E perdeu o atrativo. Esse foi o ponto baixo da história pra mim. O que não significa que o livro é ruim, ele tem seu mérito, e talvez haja muita coisa ainda pra ver e vibrar nos livros seguintes, mas eu particularmente não quero continuar, pelo menos não agora. Eu meio que perdi o tesão no livro. :/
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