O amante japonês

O amante japonês Isabel Allende




Resenhas - O Amante Japonês


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Guynaciria 09/02/2021

Os romances da Isabel são bem construídos, com enredos emocionantes, repletos de fatos históricos que prendem a atenção do leitor.

Nesse livro temos um casal interracial, que tem que lidar com o abismo sócio cultural que os afasta. Em plena Segunda Guerra Mundial.

Com essa história aprendi muito sobre a cultura japonesa e a perseguição que seus membros sofreram em outros países durante o período da guerra.

A narrativa traz duas linhas temporais, cada uma com seu casal protagonista, mas ambos interligados pelo sangue e amizade.

Uma mulher rica resolve se internar em um asilo, onde e muito bem assistida por uma das acompanhantes, ela recebe visitas frequentes do seu neto e passa a contar para esses dois jovens a sua história de amor, repleta de cartas e encontros escondidos.

O jovem casal, por sua vez tem que lidar com um trauma do passado, capaz de os afastar, mas o amor acaba por vencer qualquer dificuldade após as cartas serem colocadas na mesa.

Esse não é o meu livro preferido da autora, pois o início foi um pouco arrastado e os segredos demoraram para serem revelados. Mesmo assim só tenho elogios a fazer a escrita da autora.

Vocês tem algum autor preferido? Que escreve de uma forma única para vocês?
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Ladyce 29/10/2017

Devo confessar que não me encontro entre os leitores aficionados de Isabel Allende. Sua grande obra, A casa dos espíritos, muito influenciada por Gabriel Garcia Marques, está entre seus primeiros trabalhos. Mais tarde veio Eva Luna que não chegou ao mesmo nível e daí para frente a escritora chilena tem revelado livros mais ou menos insossos, repletos de lugares comuns, sem grande cuidado na linguagem literária. Continuo a encontrar esses mesmos problemas em O amante japonês.

Tudo se desenrola em torno de uma paixão mantida viva por 74 anos. Alma Mandel, que hoje mora numa casa para idosos, na Califórnia, havia nascido e vivido na Polônia, até ser embarcada para os Estados Unidos. Judia, seus pais decidem protegê-la, quando da invasão russa da Polônia, em 1939. Alma encontra abrigo com os tios Isaac e Lillian Belasco, em SeaCliff, Califórnia. Logo conhece Ichimei, um menino de origem japonesa cujo pai, jardineiro, trabalhava na propriedade. Um ingênuo romance toma os corações dos jovens, que se veem separados, quando o Japão ataca Pearl Harbor e os Estados Unidos entram na Segunda Guerra Mundial. O amor entre Alma e Ichimei, encontra diversos obstáculos através dos anos e é mantido às escondidas por Alma, por uma vida inteira. Cartas descobertas por Irina Bazili, cuidadora, na casa de idosos, finalmente o revelam. Em paralelo, Seth, neto de Alma, procura dados para escrever a história da família. Em tempo, junto a Irina, conhece o romance proibido de sua avó, não sem antes cair de amores por Irina. A partir daí, seguimos duas histórias de amor, cada qual com seus problemas fazendo eco uma à outra. Ambas mostram ter obstáculos que parecem intransponíveis. Nada mais corriqueiro.

Allende usa a duradoura paixão de Alma por Ichimei para desfiar, como contas de um colar, acontecimentos relevantes do século XX. Vamos da Polônia, a São Francisco, passando pelo Texas. Familiarizamo-nos com a perseguição aos judeus e sua diáspora, o Holocausto, o aprisionamento de pessoas de origem japonesa nos Estados Unidos, e aos preconceitos raciais no país. Por outro lado, seguindo o romance paralelo entre Seth e Irina, aprendemos sobre os problemas do mundo atual, a vivência inter-racial nos EUA, pornografia infantil, filosofias da eutanásia para idosos com doenças terminais, situação da população gay no país e em São Francisco em particular. Somos espectadores de uma panóplia de aflições contemporâneas.

Tudo é resolvido quando descobrimos que uma vida bem vivida dá conta de perdoar pecados do passado. E que há de haver resignação às reviravoltas do destino. Além de trama conhecida de amores proibidos, além das circunstâncias melhor descritas em outros obras sobre os fugitivos de guerra, este romance de Allende é recheado de rasas platitudes, frases prontas como as que encontramos nas postagens de redes sociais. Mais que isso, há um tom proselitista e, por vezes, a linguagem nas descrições do romance entre Alma e Ichimei parece bastante anacrônica, e por vezes melodramática. No todo, os diálogos são tediosos e Allende prefere contar mais do que mostrar.

No entanto tenho que admitir, que dos vinte e dois membros do meu grupo de leitura só três tiveram impressões semelhantes à minha. Confesso que eu não teria lido este romance, não tivesse sido escolhido para leitura pelo grupo. Li e confirmei as restrições ao estilo da escritora que já desenvolvera através dos anos e de outras leituras. Se você é fã de Allende, vá em frente e leia. Pelo que percebi não é obra tão singular quanto outros de seus livros, mas para os aficionados, tudo indica que passou a prova.

Por outro lado se você espera passar as horas lendo uma obra que produza além de uma boa história, conhecimento, cuidado com a arte da escrita, criatividade na trama e personagens críveis; se você se interessa por conteúdo e pela arte da escrita, recomendo que procure outro autor e outro título. É banal em todos os aspectos.
Marta Skoober 13/11/2017minha estante
Ou seja não é pra você.


Ladyce 26/11/2017minha estante
Pois é Marta, não é...




Tayná 23/01/2021

Ah, os romances... como eles me pegam. Que enredo lindo, cheios de reviravoltas (talvez até esperadas) mas não deixavam de ser surpreendentes. O começo não estava querendo me prender mas com o andar das páginas, foi ficando cada vez mais difícil largar.
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nan4 20/12/2021

me identifiquei mais que o necessário tô chorandO
bicha todo bom romance que se respeite tem sala de espera ,alguns tem seus oito meses, outros setenta anos mas tudo lindo não reclamo
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Egídio Pizarro 21/05/2020

Faltou algo
Já li bastantes obras da Isabel Allende e sempre me agradei. Esse aqui ficou devendo algo. A trama simplesmente não me convenceu. Nem nego que seja bonita, mas... sei lá, faltou algo.
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almeida.mr 05/06/2020

Nunca tinha lido nada da autora, e amei a escrita dela.A história vai se alternando entre o passado e o presente, com fatos históricos que fazem a gente entender melhor o que a sociedade vivia naquela época, as diferentes culturas, o preconceito, as dificuldades e como o amor de duas pessoas superou tudo isso. É um romance muito gostoso de lê!!

"há paixões que são incêndios até que o destino, de súbito, as afogue, e mesmo assim restam brasas quentes, prontas pra arde assim que se lhes der oxigênio."
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Patricia 31/08/2016

Resenha - O Amante Japonês
Me apaixonei quando li "A Casa dos Espíritos", um livro profundo e instigante, por esse motivo, quando vi este livro da mesma autora imediatamente senti vontade de ler.

Só que a medida que a leitura avançava fui me perguntando, "cadê a historia maravilhosa que a Isabel Allende sabe como ninguém escrever?" a leitura se tornou maçante pois a historia é fraca, em alguns momentos pensei até em abandonar o livro.

A proposta da autora era ótima, mas a maneira como a historia foi construída não condiz com o que vemos na sinopse do livro, resumindo a narrativa é boa mas a historia é chata e não prende o leitor. Decepcionada pois esperava mais.
Terezinha 10/02/2017minha estante
O que percebi no livro: a tradução para o português não foi feliz. Em grande parte da narrativa a linguagem fluente de Allende é recortada, fragmentada. O modo de narrar de Allende ficou muito prejudicado neste livro.




Saionara.Zakrzevsk 30/08/2016

Esperava mais...
Bem, por já ter lido "A Casa dos Espíritos" e "Paula", que são livros com histórias um pouco mais complexas e que incumbem maior realidade aos fatos, esperava mais de Isabel neste romance.
A escrita, como sempre, impecável, adoro a forma como Isabel descreve.
Bem, se está a fim de ler um romance daqueles meio derramados que falam sobre o amor lindo e intransponível, manda ver.
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Nana 11/06/2016

Um livro lindo com uma capa linda!
O livro é muito bem escrito com personagens marcantes e fortes como Alma e Irina que são as principais, mas também os outros como Ichimei, Nathaniel, Seth e tantos outros que foram de grande importância. O enredo é muito rico e tem como tema geral o amor, mas toca em muitos outros assuntos como as dificuldades no período da guerra. a exploração sexual infantil, homossexualismo, o envelhecimento e a morte.
A história começa nos dias atuais em um lar de idosos, mas em alguns capítulos passa pelo período da guerra na década de 40 quando alma ainda era criança.
Na minha opinião o título não faz jus ao livro, pois quase deixei de ler por achar que "Amante japonês" tratava-se apenas de mais um romance, mas não é nada disso, é um enredo profundo, complexo e maravilhosamente bem escrito. Quando foi lançado deixei passar sem interesse e agora agradeço minha amiga "Maninha" por ter me emprestado e indicado como um bom livro. Adorei e entrou para meus favoritos com personagens tão especiais! Recomendo muito!!
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Grey.reads 05/09/2022

Estou sem ar, sem chão.
"Há paixões que são incêndios até que o destino, de súbito, as afogue, e mesmo assim restam brasas quentes, prontas para arder assim que se lhes der oxigênio."
Esse livro me destruiu.
O desenrolar dos fatos é um rio de tristezas e pesares que te faz refletir sobre preconceitos, velhice, traumas, solidão, mas principalmente amor (apesar de um turbilhão de impedimentos).
De longe um dos melhores livros que li nesse ano, estou sem fôlego e, óbvio, chorando horrores.
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Alexandra 14/09/2022

Não reconheci a autora até a metade do livro
Fui com uma expectativa muito grande baseada na minha experiência com A casa dos Espíritos e Eva Luna e quase o abandonei. De início encontrei um romance clichê ambientado nos Estados Unidos, tão diferente dos contos latinos fantásticos. Mas eu insisti e fui agraciada com um apanhado histórico que também é marca de Isabel Allende que sempre nos presenteia com uma excelente descrição do cenário histórico, político e geográfico que ambienta suas histórias. Recomendo.
MilenaSales00 27/09/2023minha estante
Também abandonei uns meses atrás mas resolvi retomar




Aione 01/12/2015

Isabel Allende figurava há um bom tempo na minha lista de autores cujas obras eu pretendia conhecer, e finalmente tive a oportunidade de lê-la agora, com O amante japonês, lançamento da editora Bertrand Brasil.

Desde o início da obra, fica claro ao leitor suas peculiaridades. A narrativa, sempre em terceira pessoa, se altera de acordo com a visão de diversas personagens, ao mesmo tempo em que várias histórias são narradas ao longo da trama, ainda em que haja um foco maior na de Alma, senhora que vive há três anos em uma casa de repouso para idosos, onde Irina, uma jovem enfermeira, a conhece. Quando Irina e Seth, neto de Alma, ficam amigos e deparam-se com misteriosas cartas e presentes enviados à idosa, partem em uma busca sobre seu passado, no qual descobrem uma paixão resistente a quase 70 anos.

Como mencionado, são muitas as histórias contadas aqui. Retornamos ao passado diversas vezes, de forma a ser possível conhecer a infância de Alma e seus dois grandes amores, Ishimei e Nathaniel; os horrores da Segunda Guerra Mundial, bem como todo o preconceito racial envolvido na época; as origens e os traumas de Irina; além de toda a trajetória das personagens principais – e algumas secundárias, ainda que atreladas às protagonistas – com o passar dos anos.

Ao mesmo tempo em que a escrita de Isabel Allende traz consigo momentos de ironia, há também outros em que beira quase uma objetividade ao narrar os acontecimentos, talvez por sua capacidade de recriar tão detalhadamente bem os fatos históricos presentes no livro. Mas, sobretudo, há uma sensibilidade e uma intensidade em sua escrita, que podem parecer paradoxais se aliadas às primeiras características, capazes de conferir à obra uma singularidade e identidade próprias, sobretudo por todas essas qualidades estarem ligadas à própria figura e complexidade de Alma.

O que Isabel Allende faz, acima de contar uma história, é explorar as contrárias singularidades da psique humana, aprofundando-se nos dilemas, escolhas e obstáculos enfrentados por suas personagens. Independentemente das situações narradas, a autora permite uma compreensão das figuras por ela criadas, tão sujeitas aos mais complexos e intensos sentimentos quanto qualquer um. Em O amante japonês, são trabalhadas questões como a construção de identidade, inseguranças e redenções; acima de tudo, há a persistência e vitória do amor mesmo frente às adversidades impostas diariamente ao exercício de viver.

Em linhas gerais, O amante japonês foi uma leitura que fiz com calma, absorvendo cada passagem e os pesos advindos delas. Isabel Allende me proporcionou momentos de reflexão, leveza e, até mesmo, indignação e revolta, mas diminuídos pela admiração por seu talento e pela intensa emoção, possível, apenas, quando nos deparamos com a representação do mais belo e sincero amor.

site: http://minhavidaliteraria.com.br/2015/12/01/resenha-o-amante-japones-isabel-allende/
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Karin Cristine 20/07/2019

Leiam, leiam!!!
Olá meus amores tudo bem com vocês??
O livro o amante japonês conta a história de Alma que morava na Polônia mas por causa da ocupação dos nazistas seus pais a mandaram para morar com seus tios, na mansão dos Belasco. Alma conheceu um japonês chamado Ichimei e assim vivem um romance perigoso e envolvente.
Nossa que livro MARAVILHOSO, foi o primeiro livro que eu li dessa autora e quero ler mas ...
Escrita linda e envolvente, que faz você se apaixonar por cada página. Mas a história é tão linda, mas tão linda que faz suspirarmos.
Só digo uma coisa Leiam!!!!!
Leiam!!!!!
Leiam!!!!!
Um amor que ultrapassa todas as barreiras!!!

? Aqueles velhos eram a prova contundente de que a idade com suas limitações, não impedem ninguém de se divertir e de participar do ruído das existência.

? A idade, por si só, não torna ninguém melhor nem mas sábio apenas assentua o que cada um sempre foi.

? Que uma só vida não le bastaria para pagar o privilégio de ser a única sobrevivente de sua família.

? O amor e a amizade não envelhecem.

? Tratava-se de momentos felizes; ninguém fotógrafa as dores.

? Você só tem uma vida, mas, se a viver bem é suficiente a única realidade é o agora este dia.

Já leu?? me conte o que achou!!
Lindoooo né
Ainda não ?? Leia você vai amar !!! Um romance MARAVILHOSO
Espero que tenham gostado super beijão
Kah?
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Marselle Urman 13/08/2019

La vie, comme elle est
Alma Belasco. Imigrante refugiada. Mulher. Dona de si e de uma vontade pétrea. Nathaniel Belasco, herdeiro, tímido e introspectivo e muito leal. Ichimei Fukuda, também imigrante e refugiado. Lenny Beal, radiante, belo e espontâneo.
O quanto passaram de dificuldades por conta da sociedade. O quanto amaram, e esconderam, e mentiram, por causa da sociedade. O quanto foram bons e compreensivos um com o outro porque entendiam o amor e as restrições. O quanto amaram, seja de amor ágape, eros ou thanatos. O quanto plantaram apenas o bem e o amor, embora cada um deles tenha tido que viver a vida longe de seus amantes, mas amados ainda assim.
Irina e Seth representam a nova geração e a renovação das dificuldades e da abnegação. Os ciclos se repetem. Ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais.
Esse é um livro bonito, que fala como o amor é livre, é amor e não posse. E como algumas coisas jamais passam, alguns incêndios nunca terminam...


Porto Seguro, BA. 13/08/19
Nilva 06/09/2019minha estante
Gostei do enfoque que você deu às restrições sociais sobre o amor. Acabei de ler O Amante Japonês e como sempre faço, procuro as resenhas de outros leitores sobre o livro lido. Uma das minhas próprias observações foi esta, a de que muitas vezes é necessário proteger o amor, para poder vivê-lo sem permitir que sofra influência externa.




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