A Irmandade Perdida

A Irmandade Perdida Anne Fortier




Resenhas - A Irmandade Perdida


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Blog MDL 02/07/2016

Diana Morgan tem uma vida conturbada em Oxford. Louca por mitologia, a filóloga tem como objeto de estudos as famosas amazonas dos períodos da guerra de Troia. Porém, esse seu singular fascino é desprezado por boa parte de seus colegas acadêmicos, o que fazem da sua vida na universidade algo extremamente conturbado. Ela tem como suporte sua mentora, Katherine Kent, e o professor James Moselane, um antigo vizinho de Diana, por quem ela tem uma paixão secreta. A paixão de Diana pelo tema não é algo que surgiu por acaso, pois a mesma tem memórias de infância de sua perturbada avó paterna, que foi vítima de uma lobotomia realizada com aprovação de seu pai, pois acreditava ser uma amazona chamada Kara.

Nossa história começa quando, após mais uma conturbada apresentação de seus estudos, onde ela afirma sua convicção pela existência das amazonas e debate com alguns colegas duvidosos, ela recebe uma proposta no mínimo intrigante. Trazida por um curioso senhor, que afirmar ser membro de uma empresa voltada a arqueologia, a proposta consiste em enviar Diana em um templo recém descoberto, onde há, além de inscrições cujo alfabeto era desconhecido por todos, indícios de que as amazonas eram, de fato, muito mais do que mera suposição academia. Diana então, após momentos de hesitação, decide partir, pois acredita que o templo terá respostas sobre dilemas antigos de sua vida, como as histórias de sua avó, bem como seu destino.

Seguindo a história de Diana, temos paralelamente a história de Mirina, uma moça de uma simples aldeia por volta de 1900 A.C. Após a inusitada morte de sua mãe, Mirina parte com sua irmã, Lili, para o templo da Deusa da Lua, sempre falado por sua mãe, localizado onde hoje é a Argélia. Após muitos contratempos, sendo um deles a cegueira de sua irmã, Mirina precisa desafiar suas próprias convicções para guiar sua irmã e novas companheiras pelas mazelas que seguem sua vida.

Sempre fui um amante de mitologia. Grega, egípcia, nórdica, essas famosas histórias do passado sempre me fascinaram. Logo, o tema de cara me trouxe interesse. Tratando-se então de uma sociedade secreta de mulheres, meu lado feminazi curioso aponto e me fez ler. Só digo uma coisa: Não me arrependo!

Anne Fortier traz uma dinâmica excelente a história, sendo narrado em capítulos alternados entre as duas protagonistas, do passado e presente, onde cada uma segue sua própria narrativa, mas que se mesclam e se completam de uma maneira incrível.

Ponto positivo também pela pesquisa, pois fica claro que a autora não apenas saiu escrevendo coisas que vinha na cabeça dela, mas que teve todo um cuidado com períodos históricos e situações e personalidades reais sobre os fatos apresentados.

Mas, como sempre falo, nem tudo são rosas.

Embora não tenha muito o que reclamar, algo que me “desapontou” um pouco foi o romance forçado do livro. Após a entrada do novo personagem, o Nick, achei pouco verídico aquela paixão avassaladora entre ele e a Diana, mas dou ponto por ela não ter feito um triangulo amoroso ali, pois a “queda” dela pelo rico e incrível James não passa disso, apesar do fato de “vilanizar” o personagem mais pra frente também é um artifício bem clichê pra romper triângulos de paixão. A Diana, particularmente, não foi uma personagem tão cativante assim pra mim, sendo sua trama muito mais interessante que ela por si só.

Já a Mirina cobre essa “falha”, não por ser um produto da fábrica “Personagens Femininas Fortes ®”, mas pelo fato de ser uma moça mais simples, tendo que lidar com o fato de que ela é uma mulher que almeja ser independente no “mundo dos homens” e precisa lidar com eles, seja usando uma espada, seja usando um vestido e sandálias de salto.

Acaba que as duas personagens se completam, Diana com um plot dinâmico, bem bolado e que atiça a curiosidade do leitor, enquanto Mirina tem uma personalidade única e cativante.

"A Irmandade Perdida" é uma história perfeita para aqueles que gostam de uma aventura puxada para elementos que agradam tanto a rapazes, quanto a moças, sendo possível o divertimento para qualquer gênero! Amei esse livro da autora e quero muito ler mais coisas dela!

site: http://www.mundodoslivros.com/2016/02/resenha-irmandade-perdida-por-anne.html
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Letícia 11/10/2015

Um mergulho na história
Ler Anne Fortier é ter uma certeza: você irá mergulhar na história, viajar para lugares que você nunca poderia imaginar, através de incríveis reviravoltas e somado a tudo isso uma ótima pitada de romance.

“A Irmandade Perdida” é o segundo livro da Anne publicado no Brasil, o primeiro é o "Julieta" (cujo a leitura eu super recomendo). Um padrão dos livros da Anne é o incrível arcabouço histórico, (ela tem dourado em História pela Universidade Aarhus) e sim um arcabouço real, os fatos citados, os lugares para os quais viajamos são todos reais, claro que a história do livro é ficção, mas eu acho incrível a capacidade da Anne de transformar em romances, fatos reais e assim popularizar a história.

“É tudo um tabuleiro de xadrez de noites e dias... onde o Destino brinca com os homens como se fossem peças. Para lá e para cá elas se movem, se reproduzem, se matam. E uma a uma são guardados de volta no armário.”

No início do livro somos apresentados, a duas mulheres fortes e bem decididas do que querem para suas vidas. Diana Morgan, dos dias atuais e Mirina da época da história antiga mais precisamente na Idade do Bronze Tardia. Diana é professora e filóloga da Universidade de Oxford, ela tem certa fixação pela história das amazonas, seu objetivo é provar no meio acadêmico que elas de fato existiram e mais suas raízes poderiam ter dado frutos até os dias atuais. Já Mirina, vê o lugar onde morava ser devastado e sua única saída é seguir para um lugar desconhecido, sobre o qual sua mãe falara, onde só havia mulheres e seguiam os preceitos da Deusa da Lua. Mirina parte então com sua irmã mais nova, Lili, em busca de um refúgio neste lugar.

A fixação de Diana pelas amazonas não era a toa, sua avó lhe contara muitas história sobre essas mulheres guerreiras durante sua infância, e segundo a avó, ela mesma havia sido uma amazona. Diana que sempre foi muito afeiçoada a ela sentia que precisava seguir os rastros das amazonas para quem sabe encontrar sua avó, que sumira muitos anos atrás e deixara a Diana dois objetos: um caderno, que servia como uma espécie de dicionário para um idioma que Diana não conhecia e um bracelete de chacal.

Quando Diana é convidada para uma consultoria sobre um achado que poderia remeter a existência das amazonas por uma misteriosa fundação, ela não hesita em seguir sua intuição e partir para uma grande jornada que iria mudar sua vida para sempre. É na Argélia que ela conhece o Nick Barrán, o representante da tal fundação, e ela pode perceber duas coisas: havia muitos segredos que ele não contara sobre a verdadeira função da consultoria dela e que Nick não era o tipo de pessoa que ela esperava encontrar, ele era um típico brutamonte apesar de ter certo charme. Enquanto isso Mirina e Lili conseguem chegar a sociedade de mulheres, mas Mirina se sente extremamente frustrada ao constatar que não era aquilo que ela esperava encontrar, as mulheres não eram caçadoras como ela, eram apenas sacerdotisas que não sabiam segurar ao menos uma faca.

Diana não estava sozinha na busca pelas amazonas, no seu caminho ela encontrou muitas outras pessoas dispostas a qualquer coisa para chegar primeiro às respostas pelas quais ela tanto ansiava. Da Argélia, vamos para Tunísia, Creta, ruínas de Troia, Grécia e até mesmo Alemanha, junto com Diana nas mais inusitadas situações. A cada novo lugar que as pistas levam Diana ela se sente mais perto de sua avó, mas mais perigo ela também está correndo.

As histórias de Mirina e Diana vão progredindo simultaneamente, enquanto vemos o que aconteceu mais de mil anos atrás, vemos também o encontro dos vestígios destes mesmos acontecimentos. Com o desenrolar da história e muitas reviravoltas nos dos tempos paralelos do livro, chegamos em um momento que não conseguimos parar de ler, e ficamos nos perguntando em quem Diana ou Mirina podem confiar.

Você pode estar se perguntando sobre o romance, já que o livro é um romance, ora. Mas confie em mim, o romance desse livro irá fazer você num momento querer abraça-lo e depois fechar e chorar num cantinho com um chocolate, pra passar a tristeza. No livro temos dois homens altamente apaixonáveis, que são o sonho de consumo de qualquer mulher contemporânea ou da antiguidade, mas decidi que não irei falar sobre quem são eles, pois o desenrolar do romance, em ambos os tempos é tão incrível que deve ser uma descoberta na leitura, mas se você que está lendo gostar de spoliers e precisar saber sobre, pode ficar a vontade em mandar uma mensagem que ficarei feliz em contar essa parte.

Sempre gosto de falar sobre a parte estrutural do livro, porque isso as vezes é uma maravilha e outras estraga o livro. No da Anne esse lado é positivo. Os capítulos são quase em sua totalidade alternados entre Mirina e Diana, isso é muito legal porque quando acontece algo que você fica: “Ai, meu Deus! O que vai acontecer?”, o próximo capítulo muda a perspectiva, sendo que você terminou o capítulo anterior com o mesmo nervosismo, então sim, a leitura flui muito rapidamente, as 500 e poucas páginas que podem assustar, quando chegamos no final dá vontade de ter mais umas 200 pra ler. Além disso, quase todos os capítulos são iniciados por uma frase de alguma fonte histórica: tem Plutarco, Agamenon, Eurípides dentre outros, essas frases ou trechos dão o tom do que podemos esperar no capítulo. E por fim o livro é dividido em 6 grandes blocos: Crepúsculo, Aurora, Sol, Zênite, Eclipse e Equinócio que também estão ligados a parte da jornada que Mirina e Diana irão enfrentar, se preparem para o Sol e o Eclipse.

O que mais me chamou atenção no livro, além da parte histórica foi a mensagem que podemos extrair dele, temos duas mulheres principais que buscam seus objetivos não importa o que tenham que enfrentar, seja o risco de morte ou o castigo de uma divindade, nada as faz parar até que consigam chegar a aquilo que almejam. Elas sendo humanas erram e reconhecem seus erros, não tem aquela famosa frase que as vezes pensamos: “E se eu tivesse feito diferente” ou “E se eu não tivesse feito aquilo”? Então, tanto Mirina quanto Diana se questionam sobre esses “E se”, mas as duas nunca deixam de fazer o que acreditam que seja o correto, apesar de carregarem o fardo de que suas ações podem ter gerado elas nunca deixam de agir.

site: http://myronbolitarloversbr.blogspot.com.br/2015/10/resenha-da-semana-irmandade-perdida.html
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Ivy (De repente, no último livro) 28/04/2016

Extraordinário!
Anne Fortier conseguiu mais uma vez!
Eu amo encontrar autores diferentes, capazes de me emocionar com histórias únicas, transportar-me para lugares desconhecidos, ensinar-me sobre povos e culturas milenares enquanto suspiro com uma tremenda história de amor e suspense. Lady Fortier tem todos esses ingredientes em suas maravilhosas histórias.

Desta vez, Anne nos remete à antiga Tróia na Turquia, à uma Argélia inexplorada de milênios antes de Cristo, à uma poderosa e violenta Grécia antiga e à todo misticismo em torno de religiões que hoje apenas conhecemos por relatos de antigos historiadores.

A Irmandade Perdida é um livro narrado em terceira pessoa com capítulos intercalados entre a atualidade e o passado, há milênios atrás.

Diana Morgan é uma filóloga, uma inteligente garota de Oxford, expert em línguas e códigos antigos. Além de ser expert em desvendar antigos idiomas, Diana possuí uma paixão e obsessão - as guerreiras amazonas. Tal paixão iniciou-se ainda na infância, quando a sua misteriosa avó, Kara, mudou-se para o sótão de sua casa. Ali, Kara ensinou à pequena Diana alguns segredos das misteriosas e livres amazonas e logo depois simplesmente partiu, sem deixar nenhum rastro.
Agora, anos depois, Diana encontra um caderno deixado por sua avó. Neste caderno, Diana descobre o antigo alfabeto das milenares amazonas. Seria sua avó Kara uma amazona moderna? Como ela aprendeu um alfabeto de uma linguagem esquecida à milênios?

Diana tem a oportunidade de colocar à prova o caderno de sua avó quando um misterioso templo é descoberto nos desertos do Saara, na região entre a Tunísia e a Argélia. Ali, uma misteriosa inscrição intriga os arqueólogos e Diana é chamada para desvendar o mistério. Com a ajuda do caderno da avó, Diana consegue em poucas horas desvendar o enigma porém, este enigma leva à outro ainda maior: As amazonas foram uma lenda ou foram reais? Qual é a sua história? Existe um tesouro perdido das amazonas?

Enquanto Diana, ao lado do charmoso Nick Barrán, partem em uma aventura sem fronteiras em busca da verdade sobre as amazonas, o leitor é remetido ao passado. Conheceremos assim Mirina, a primeira amazona, e sua história trágica de amor, lutas e perdas.

Após perder o pai e depois a mãe, Mirina tem como única família a sua irmã, Lili. Juntas, elas cruzam o deserto em busca do templo da Deusa. Ali, Mirina acredita que sua irmã, que ficou cega depois de uma febre, pode encontrar a cura por um milagre da deusa. Porém, quando Lili é brutalmente separada de Mirina, sendo levada como escrava para a antiga Grécia, Mirina parte em seu resgate. Nesta jornada, o charmoso Páris, princípe da antiga cidade de Tróia, cruzará o seu caminho para ensinar o poder do amor para a jovem amazona.

À princípio, pode parecer uma história comum, talvez para muitos sequer chame a atenção. Quem se interessa pelo mito das antigas amazonas, afinal? Porém, conforme as páginas avançam é impossível não ser tragado pela escrita poética e delicada da autora, é impossível não adentrar-se nesta história mágica de segredos e civilizações perdidas.

O livro de Anne Fortier engancha de verdade, muito mais do que Julieta me havia enganchado (e olha só que eu até que gostei bastante de Julieta).
Anne sabe mesclar com perfeição todos os ingredientes para criar um best seller apaixonante, a autora soube manter as expectativas que me moviam a devorar páginas em questão de poucos dias e horas. Desde o princípio, a história desperta a curiosidade do leitor, e a magia de cada paisagem, de cada lugar, a magia de se sentir parte de uma civilização até então perdida, fazem dessa novela uma história única, diferente de tudo o que já li, e fortemente carregada de emoções.

As emocionantes reviravoltas e revelações garantem um final impecável.

Quanto aos personagens, temos Diana e Mirina, como as duas mulheres fortes da história, mulheres livres, corajosas, à frente de seus tempos.
Diana é a professora de Oxford, ainda sonhando com as amazonas das histórias de sua avó, mas mesmo assim corajosa o suficiente para embarcar em desafios desconhecidos, cruzar fronteiras e limites.
Mirina, é a garota forte, que enfrentou a perda dos pais, a cegueira da irmã, a fome, a doença e quase morreu pelas mãos dos antigos gregos. Mirina é forte para sobreviver em uma sociedade que cultuava a força de homens e menosprezava as mulheres.

Cada uma em seu tempo, Diana e Mirina desbravarão terras distantes em busca de verdade. Cruzarão desertos para resgatar aos que amam. E o leitor viaja junto, se emociona junto e termina esse livro querendo mais.

Aventure-se, arrisque-se, e devore as páginas como se o tempo não passasse. A Irmandade Secreta é um livro maravilhoso que prende o leitor, encanta e emociona. Uma leitura diferente, que nos transporta à uma outra época em que homens e mulheres comuns se tornaram lendas.

site: http://aliceandthebooks.blogspot.com.br/2016/04/review-71-irmandade-secreta.html
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Nanda 08/04/2016

Nunca tive uma curiosidade extrema sobre as Amazonas, embora o mistério que as envolve me fascine. A sinopse de A irmandade perdida me chamou a atenção, pois me parecia ter potencial para criar uma nova mitologia (ou teoria da conspiração) acerca dessas guerreiras. Infelizmente, nem tudo foram flores durante a leitura.

Demorei a engrenar, pois a quantidade de voltas que a autora dá para explicar algo simples me irritou ao extremo. Se boa parte da encheção de linguiça fosse retirada do livro, certamente a quantidade de páginas cairia pela metade. Por conta disso, eu não consegui me concentrar direito na história nem no que ela tentava passar.

Intercalando a narrativa de Diana, no presente, e de um observado, no passado, a trama se constrói de forma periódica. Mostrando a história trágica de Mirina, primeira rainha Amazona, e a tentativa de Diana de provar que elas, de fato, existiram. A protagonista foi outra que me irritou demais, pois rolou uma certa forçada de barra para tentar criar uma personagem realística, mas que não passou de uma personagem moldada.

Fraca em suas convicções, muitas vezes ela se deixou levar pelo pensamento dos outros e isso, com certeza, atrapalhou sua jornada. A sinopse pinta Diana como uma mulher forte e que não se deixa abalar, mas durante a leitura tudo o que eu vi foi alguém que não podia ser contrariada.

Penso que faltou planejamento para a construção do enredo. A quantidade de informações que o livro traz, muitas vezes pareceram frases jogadas a esmo com o intuito de preencher papel. O assunto das guerreiras há muito esquecidas possui uma gama extensa a ser explorada e acredito que pouco foi mostrado sobre o assunto. O foco maior ficou nas muitas viagens da protagonista em busca da verdade, e de mostrar a importâncias das Amazonas num passado distante.

Depois de algum tempo eu consegui me focar e o livro rendeu. Não tão bem quanto eu esperava, porém não de todo decepcionante. Acredito que boa parte do meu problema com a história tenha sido minha enorme sede ao pote. Isso prejudicou e deixou uma má impressão da escrita da autora.

Mesmo com todas essas críticas, o livro terminou de forma satisfatória e atou bem todas as pontas soltas. Não acredito que é um que eu vá ter vontade de reler, porém recomendo a todos que possuam vontade de conhecer a história das Amazonas.

site: http://www.entrelinhascasuais.com/2016/02/resenha-irmandade-perdida-anne-fortier.html
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Michele.Acquafreda 05/09/2023

Ao ler "Julieta", também de Anne Fortier, fiquei encantada com a escrita da autora, que mescla história e ficção, intercalando passado e presente.
Não pude deixar de me empolgar ao descobrir que a autora escreveu também, da mesma forma, "A irmandade perdida". Me encantei ainda mais ao me deparar com a narrativa sobre as grandes guerreiras amazonas, mulheres que, de acordo com a mitologia, eram guiadas pela Deusa Lua e criaram verdadeiros impérios femininos em buscas de seus ideais e na defesa do "eu feminino" que constantemente era ameaçado pelo mundo de domínio masculino e subestimação da força e inteligência da mulher.
O livro narra a história de Diana Morgan e Mirina, cada uma no seu tempo. A autora intercala o tempo presente, ao narrar a história de Diana e passado ao narrar os passos de Mirina. Diana é uma professora de Oxford fascinada pela história das amazonas, na qual acredita que sua avó está envolvida. Toma essa crença como ponto de partida para a busca de informações através de uma grande aventura em diversos países e fatos históricos.
Mirina era amazona. Viveu em meados da Batalha de Troia e toda a sua história gira em torno dos personagens e fatos já conhecidos.
A escrita é bem entrelaçada, mas confesso que esperava mais de Diana. Os capítulos direcionados à ela são, em alguns momentos, cansativos.
Muitas vezes me peguei desanimando do livro.
Em compensação, os capítulos que narram a história de Mirina me prenderam de tal forma que me deu uma vontade enorme de estudar um pouco mais sobre a lenda (será?) das amazonas.
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Nic 16/10/2015

Apaixonante
Diana Morgan acaba de conseguir um emprego de professora na Universidade de Oxford, e com pouco mais de um mês nesse cargo, ela recebe uma proposta misteriosa de um representante da Fundação Skolsky, Jonh Ludwig, bem no meio da rua.

É claro que ela não iria aceitar. Ou ia? Segundo o Sr. Ludwig, eles haviam encontrado uma prova de que as amazonas realmente existiram. Era a chance de Diana colocar em prática todos os anos de fixação sobre o assunto, que começara desde a infância, por influência de sua avó, que acreditem ou não, dizia ser uma das guerreiras amazonas.

Motivada pelo desejo de seguir a trilha das amazonas e quem sabe encontrar sua avó desaparecida, Diana parte para o norte da África, onde Nick Barrán se juntará a ela nessa busca perigosa, que envolverá muita mais do eles podem imaginar.

Fazia um bom tempo que eu não me sentia tão ligada a uma história a ponto de devorar o livro. As 500 páginas podem não ser tão convidativas a principio, mas depois que você começa a ler não quer parar mais.

Os personagens são muito bem construídos e ver a evolução deles no decorrer da trama é maravilhoso. Meu personagem favorito é o Nick, ele tem um jeito misterioso e sarcástico que eu amo.

Umas coisa bastante legal do livro é que ele não foca somente na busca da Diana pelas amazonas; também há a história de Mirina, uma das primeiras amazonas, que sai em busca de suas irmãs, sacerdotistas da deusa da Lua, que foram raptadas pelos gregos.

E é por causa dessa intercalação das histórias que você não consegue parar de ler: os capítulos sempre acabam na melhor parte. Por exemplo, você terminou o capitulo da Diana, e está super curioso para saber o que vai acontecer, só que para isso você tem que ler o próximo capitulo todo que é da Mirina, mas quando ele termina também é na melhor parte, ou seja, é um ciclo vicioso que não te deixa largar o livro.

Para encerrar, quando eu terminei o livro minha vontade era começar a ler de novo, pois ele me deixou com aquele gostinho de quero mais. Então se você está procurando uma história cheia de aventuras, romance e mistério, pode parar por aqui mesmo porque você acaba de encontrar uma mescla de tudo isso e muito mais; esse livro é definitivamente uma aventura de proporções épicas, que recomendo para todos e principalmente para amantes de mitologia.

site: http://choqueliterario.blogspot.com.br/2015/10/falando-sobre-irmandade-perdida.html
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Elis 06/02/2016

Me surpreendi, pois não conhecia a escrita da autora e fiquei encantada com a maneira que ela me conquistou com a história das Amazonas, contada entre passado e o presente. Diana nossa personagem principal pesquisou sua vida acadêmica inteira sobre as guerreiras amazonas, por isso é contatada por um estranho para tentar decifrar inscrições de um templo encontrado no norte da África e ali começa suas dúvidas, se deve ou não ir até o local e tentar desvendar esse mistério.

Sua melhor amiga Rebecca ao ver a foto com as inscrições, recorda que as duas já viram a mesma inscrição na infância, durante a temporada que a avó de Diana passou com a família. E a partir desse ponto ela não consegue mais deixar tudo isso de lado, indo em busca das histórias de sua avó e da própria onde quer que ela esteja, pois sumiu a muito tempo. Ela trilha um caminho passando por vários países e lugares.

Em sua jornada ela conhece muitas pessoas, tanto boas quanto más e dificilmente o leitor consegue largar a obra, pois ela é cheia de ação e descobertas. Confesso que a história contada por Mirina a amazona me prendeu de uma maneira ímpar, saber o que passou junto com sua irmã e as decisões que ela toma no decorrer da trama, nos deixam admirando a mulher que é, torcendo a todo momento para que todas as dificuldades passem.

Mesmo sendo ficção, é difícil pensar na leitura dessa maneira, como mergulho nas páginas, para minha imaginação foi tudo muito real. Uma leitura que te faz viajar e vivenciar muitos momentos ao lados dessas guerreiras. Se gosta de mitologia essa leitura é para você. E claro não posso deixar de citar os gregos e troianos que tiveram tremenda importância na obra. Não houve momentos que me desagradaram, por isso não tenho pontos contra.

"- Shh! Os pais vêm e vão, mas a Terra permanece a mesma. Assim como não existe meio coração, não existe meia-irmã." (pg. 47)


"- Para mim só existe um Deus. Uma presença sem nome que nós nunca vamos entender. Todo o resto é política humana. Foram seres humanos que escreveram os livros sagrados e seres humanos que criaram todas as regras e rituais. Em outras palavras, são os seres humanos que transformam a vida em um inferno." (pg. 232)

site: http://amagiareal.blogspot.com.br/2016/02/a-irmandade-perdida-anne-fortier.html
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@biaentreleituras 24/10/2015

Blog De Bem Com a Leitura
Com uma escrita graciosa e requintada a autora Anne Fortier nos leva para aventuras perigosas, desvendar o mistérios das Amazonas se mostra a cada página mais arriscado e a professora Diana Morgan vai sentir na pele onde o seu fascínio pelas Amazonas a levará. Enquanto acompanhamos Diana e suas descobertas, voltamos há mais de três mil anos e podemos ver o desenrolar dos fatos que deram origem a lenda das mulheres guerreiras. Venha desvendar esses mistérios e apaixone-se por A Irmandade Perdida.

A renomada professora da Universidade de Oxford, Diana Morgan, é especialista em mitologia grega e fascinada pela história das Amazonas, no meio acadêmico a sua obsessão não é bem vista e chaga a ser motivo de piada. Um dia ela recebe uma oferta irrecusável de uma instituição ainda não conhecida por ela, mas a proposta era decifrar um código que possivelmente estava relacionado com as Amazonas, um templo havia sido descoberto e o mundo não tinha conhecimento disso, ela seria a primeira a provar que as Amazonas de fato existiram.

Diana viaja para o norte da África e começa a buscar por aquilo, que em seu interior, sempre soube existir: as mulheres guerreiras. Sua avó era tratada como louca e não dizia coisa com coisa, mas sempre que estavam sozinhas ela fazia questão de confidenciar a Diana, ainda uma criança, segredos e ensinamentos. Tempos depois, Diana entendeu que a sua avó na verdade a estava preparando. A avó alegou ser uma Amazona e precisou fugir, deixando a pequena Diana cheia de dúvidas, mas agora ela poderia estar bem perto de descobrir a verdade, ou não.

Enquanto Diana buscar desvendar os segredos amazônicos nós somos levados há mais de três mil anos e podemos acompanhar, paralelamente, a história que teria dado origem a lenda. Após alguns tristes acontecimentos Mirina e sua irmã Lilli chegaram ao templo da Deusa da Lua. Mirina sempre foi uma guerreira e tentou entrar no templo sem autorização, isso gerou um punição que ela, com maestria, superou. A suma sacerdotisa logo as convidou para se juntarem à irmandade.

Mirina começou a treinar as novas irmãs para o combate, mulheres que só estavam acostumadas a louvar e cultuar a deusa da lua agora começavam a lutar. Uma noite o templo foi invadido por piratas gregos e as sacerdotisas foram estupradas, espancadas e sequestradas. Mirina foi deixada juntamente com algumas outras, mas a sua irmã fora levada. O templo foi destruído e Mirina instigou as sacerdotisas a irem em busca do navio para salvar suas irmãs. Assim, as mulheres atravessaram o Mediterrâneo e passaram por muitas dificuldades, mas nada do que passassem chegaria aos pés do que as mulheres sequestradas estariam passando. Alimentadas pelo desejo de resgatar as irmãs, elas seguiram e fizeram história.

Diana seguia a trilha deixada pelas sacerdotisas e contava com a ajuda do caderno de sua avó para decifrar o alfabeto, alegrou-se ao constatar que sua avó não era a louca que todos pensavam e que sempre falou a verdade. Ela também conta com a ajuda de Nick Barrán, um homem enigmático que vai até onde for possível para desvendar esse mito que, até conhecer Diana, ele nem sabia existir. Enquanto eles partem para novas aventuras a autora acrescenta muito conhecimento mitológico à trama. Encontramos muitas lendas gregas como a Medusa, Hércules, Minotauro, a Guerra de Troia, deuses gregos e outros. É uma delícia de ler e viajar por entre as muitas lendas gregas e tudo isso junto com o mistério das Amazonas.

Porém, quando mais Diana e Nick se aproximam da verdade mais eles correm perigo, estão sendo perseguidos por saqueadores e contrabandistas, mas esses não são os únicos inimigos (não posso revelar, mas será uma surpresa!). Já próximo ao final do livro entendemos que Diana e Nick tem mais em comum do que eles próprios podiam imaginar, segredos serão revelados e a vida de ambos poderá mudar.

Estou apaixonada pelo livro, a história é convidativa a cada página, os capítulos se intercalam entre passado e presente e isso nos deixa ainda mais curiosos para saber o que vai acontecer (ou o que aconteceu kkk), todo o mistério envolvendo as Amazonas vai se revelando conforme Diana avança nas investigações e descobre os rastros de Mirina e as sacerdotisas. Mesmo com tanta coisa acontecendo paralelamente, a autora ainda consegue inserir um romance magnífico no meio dessa trama, um romance que no final vai passar por uma prova de fogo e tanto! Acompanhar o sofrimento que Mirina e as irmãs viveram foi doloroso. Mergulhar de cabeça nessa história não era uma opção e sim uma necessidade. O livro tem quinhentas e vinte e oito páginas e quando ele termina a vontade é de que tivessem muito mais. Enfim, essa resenha já ficou enorme e eu aqui querendo falar mais! rsrs o que mais posso falar? leia o livro e desvende junto com Diana e Nick os caminhos percorridos por Mirina e suas irmãs.

site: www.vocedebemcomaleitura.blogspot.com.br
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Samantha @degraudeletras 05/01/2016

Favorito do ano
A Irmandade Perdida é o segundo livro da Anne Fortier, a primeira publicação da autora foi Julieta (resenha aqui).

Quando li Julieta fiquei impressionada com a forma de narrar da autora, duas estórias que se entrelaçavam de maneira que nunca tornava-se cansativa ou parada, a sucessão de capítulos emocionantes e cheios de ação tornaram-o um dos melhores livros lidos em 2014.

Ao ler A Irmandade Perdida minhas impressões sobre a escrita da autora não foram muito diferentes. Fiquei a cada capítulo mais ansiosa para saber os próximos passos de Mirina ou de Diana. Houveram dias em que parei a leitura por receio do que viria pela frente, mas a condução da estória foi magnífica e, claro, não é "um dos" mas "o" melhor livro lido em 2015.

Continue lendo a resenha no link: http://www.wordinmybag.com.br/2015/12/a-irmandade-perdida-de-anne-fortier.html

site: http://www.wordinmybag.com.br/
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Vânia 04/01/2016

A Irmandade das Amazonas
Diana tinha uma fascinação por Mitologia Grega desde nova. A convivência com sua avó paterna, que veio morar em sua casa quando Diana nem sabia da existência dela, foi o incentivo final determinante para o seu futuro.

A avó alegava ser uma Amazona, mas sua vida era carregada de mistérios. Os pais de Diana conversavam - ou muitas vezes brigavam - sempre longe dos ouvidos dela. Achavam que a velha estava senil, e logo dariam um jeito de levá-la para longe de influenciar a neta.

Mas houve alguns ensinamentos que a avó conseguiu passar-lhe. Informações que na época não faziam o menor sentido, mas que, mesmo assim, Diana sabia que sua avó não era louca; não a ponto de os pais acharem que precisavam trancafiá-la num asilo.

Por isso, numa certa noite, aos 10 anos, Diana deu todo o dinheiro que tinha à sua avó e a ajudou a fugir. E apesar de seus pais terem pago detetive por 2 anos para descobrir seu paradeiro, ela nunca mais foi encontrada.

Os anos passam. Diana se torna Especialista em Mitologia Grega e sua fascinação pelas amazonas já até tornou-se motivo de escárnio por outros pesquisadores. Isso sem contar que vivendo na Inglaterra, país tão orgulhoso de suas tradições e princípios, seus pares em Oxford fazem troça de seu sotaque mais americanizado; isso porque sua mãe era americana.
Mas ela segue adiante.
Até que um dia ela recebe um convite de uma fundação, Skolsky, que lhe oferece um bom dinheiro para que ela possa viajar por poucos dias e ajudar numa determinada tradução de algo encontrado num sítio arqueológico.
E daí começa toda a sua aventura...

(continue a ler no link abaixo)

site: http://aborboletaquele.blogspot.com.br/2015/11/anne-fortier-irmandade-perdida.html
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Lina DC 29/12/2015

A história se passa em dois tempos diferentes e possui duas protagonistas: na atualidade, temos Diana Morgan, uma professora de Oxford que tem uma certa obsessão pelas amazonas por conta da sua avó e no passado, temos Mirina, uma jovem forte que passou por diversos infortúnios. Os capítulos alternam entre a história dessas duas mulheres e no final uma revelação importante junta as personagens que estão a milhares de anos de distância.

Diana é uma professora que leva sua vida de forma pacata, seguindo uma rotina simples e sem muitas aventuras. Quando pequena, sua avó morou com Diana e seus pais por algum tempo. Considerada uma doente mental, a avó passou por inúmeros procedimentos médicos, mas mesmo assim, sempre contou à neta histórias sobre um grupo de mulheres fortes e independentes, que faziam a própria justiça e viviam sob suas próprias regras: as amazonas. Todos os acontecimentos da infância de Diana acabaram culminando em um fascínio sobre essas figuras fictícias da história. Mas será que elas são realmente fictícias?

Diana terá a sua resposta após embarcar em uma aventura rumo ao desconhecido: uma proposta de um grupo misterioso acaba levando-a a lugares nunca antes vistos. Essa aventura irá envolver Diana e sua melhor amiga Rebeca em uma busca de centenas de anos, onde contrabandistas e nomes importantes do meio acadêmico estão envolvidos. Há reviravolta, traições e inúmeras revelações.

Além de Rebeca, Diana conta com Nick, um misterioso contratado da fundação e Jason, seu vizinho e paixão platônica desde a infância.

Mirina era uma jovem forte e determinada que teve em sua vida muitas perdas. Sua única preocupação era manter a irmã mais nova a salvo. Infelizmente, a cada local que chegava algo terrível estava acontecendo. Mas isso não desanimou o seu espírito e não a deixou parar de lutar.

A autora trouxe uma nova perspectiva para um dos maiores confrontos da história antiga, com direito a descrições fabulosas tanto do passado quanto do presente. As locações são descritas de forma a tirar o fôlego do leitor e a composição das personagens é espetacular. Não importa a época em que essas mulheres nasceram, elas são amazonas de coração: fortes, resilientes e extremamente sagazes.

Uma linda história de amor e aventura, mas que fala principalmente sobre as mulheres e o direito a escolha. A vida é repleta de escolhas, mas nem sempre podemos decidir por aquilo que queremos e sim pelo bem maior.

A escrita da autora é deliciosa e viciante. Com descrições ricas, personagens bem construídos e um enredo de tirar o fôlego, "A Irmandade Perdida" é uma obra completa.

Em relação à revisão, diagramação e layout a editora realizou um ótimo trabalho. Existem uns dois errinhos de digitação, mas nada que interfira na leitura ou compreensão. A capa é linda e chama a atenção.
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@APassional 10/12/2015

* Resenha por: Rosem Ferr * Arquivo Passional
Resenha disponível no blog Arquivo Passional, no link abaixo.

site: http://www.arquivopassional.com/2015/10/resenha-irmandade-perdida.html
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Carla @camantovanni 03/12/2015

Amazona
O que comentar sobre essa autora? Segundo volume que leio e não me arrependo. Suas histórias são únicas, e como sempre, transbordam originalidade.

Particularmente esse volume me prendeu bastante o interesse por causa da mitologia. Sou apaixonada por homero e todo e qualquer livro sobre gregos, romanos e troianos. Melhor que isso, somente uma bela dose de mistério e romance para fazer um leitor feliz.

Para resumir bem o livro, eu só não gostei muito da mistura dos tempos dos personagens, como por exemplo a história das amazonas e mirina, ao mesmo tempo da historia da morgan e do nick. Livros com mudança de tempo frequente tendem a ser muito cansativos as vezes, e mesmo a querida fortier, não foi uma exceção.

Para finalizar , eu me apaixonei pela escrita rica e por muitas vezes cômica, descrevendo assim a principal. Indico o livro, principalmente para amantes de história e mitologia.
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Beta Oliveira 24/10/2015

Merecia virar filme e seriado. Gostei do estilo, gostei da autora e gostei das mulheres fortes e inteligentes como protagonistas. Quem disse que uma filóloga também não poderia ter o dia de caça ao tesouro? Pena que vários outros estão atrás dela e nem sempre com boas intenções

Veja no Literatura de Mulherzinha, o texto completo sobre este lançamento da Editora Arqueiro.

site: http://livroaguacomacucar.blogspot.com.br/2015/10/cap-1086-irmandade-perdida-anne-fortier.html
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Cath´s 26/11/2015

Resenha A Irmandade Perdida.
Quem já leu Julieta entenderá quando eu falar que me animei ao ler o nome Anne Fortier nos lançamentos da Editora Arqueiro e sabia, sem precisar nem ler a sinopse, que queria A Irmandade Perdida e já adianto que vale totalmente a pena.

Diana Morgan é um filóloga e trabalha na Universidade de Oxford, mas tem uma imensa fixação pelas amazonas, o que no seu meio não é levado muito a sério. Ocorre que Diana tem um motivo para isso, quando era criança sua avó passou a morar na sua casa por um tempo e ela acreditava ser uma amazona. Evidentemente, o período de convivência não durou muito já que os pais de Diana não queriam que ela ficasse perto da sua avó, mas a fixação se manteve.

Então quando Diana é parada e recebe o convite de fazer uma viagem para desvendar um idioma que acreditam estar relacionado com as amazonas ela não aguenta muito tempo e resolve ir, mesmo não sabendo nada sobre as pessoas com quem está lidando.

Quando chega ao local é apresentada a Nick que parece não gostar muito dela e é todo enigmático, mas o que importa é o templo que estava encoberto pela areia e que tem algumas inscrições que combinam com a do caderno que sua avó deixou para ela e a ajuda a desvendar um pedaço da história.

Ocorre que nós não ficamos acompanhando somente a história de Diana, mas voltamos no tempo e assistimos a história de Mirina, uma garota que quando a aldeia é infestada foge com a irmã que perdeu a visão. Elas viajam até chegar ao templo da Deusa da Lua que de acordo com a mãe morta delas poderia fazer "milagres", como restaurar a visão de sua irmã. Porém, pouco tempo depois de serem aceitas na irmandade ocorre uma invasão e o mundo de Mirina muda totalmente novamente. Claro que não contarei spoiler, mas o universo de Mirina termina se entrelaçando com o do príncipe Páris, de Troia.

Não quero contar muito da história para não tirar a emoção da leitura, mas tanto Diana quanto Mirina acabam embarcando em várias situações tensas, nunca parando quietas em um único lugar.

Em geral é um capítulo contanto a história de Diana intercalado com outro de Mirina, o que serve para deixar o leitor curioso (ao menos comigo adiantou) já que no clímax você acaba passando a outro enredo e assim vai.

Obviamente, como conta a história das supostas amazonas as personagens femininas do livro tem um temperamento bom e você não vai se irritar com nenhum drama delas, pois em sua maioria, elas não os fazem.

Eu admito que quando peguei o livro para ler já havia esquecido que na sinopse falava sobre Troia (eu tenho essa mentalidade louca que acaba sendo muito boa que é ler a sinopse e quando pego o livro eu esqueço ela, assim sempre me surpreendo) e quando chegou a parte eu fiquei U-A-U. É incrível você ver como é possível ter tantos pontos de vistas coerentes sobre um mesmo passado ou mito. Embora eu não concorde totalmente com o ponto de vista das amazonas, tem como você ser feminista sem ser altamente radical.

Novamente Anne Fortier me surpreendeu positivamente e me fez ficar ansiosa pelo próximo livro que vai vir dela, pois já provou que o talento não foi coisa de uma obra só.


site: http://www.some-fantastic-books.com/2015/11/resenha-irmandade-perdida-de-anne.html
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