A Irmandade Perdida

A Irmandade Perdida Anne Fortier




Resenhas - A Irmandade Perdida


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@retratodaleitora 03/11/2015

Uma leitura rica em detalhes
Mirina é uma jovem caçadora do norte da África, na Idade do Bronze Tardia. Ela e sua irmã, Lilli, acabam de chegar de uma longa viagem à procura de caça quando se deparam com destruição, doença e morte na pequena aldeia onde moram. Sua casa foi queimada ainda com sua mãe dentro, e tudo o que resta são cinzas e o bracelete de bronze que sua mãe usava, e que encontrou entre as ruínas.

As pessoas da vila, antes seus amigos, acusam a mãe de Mirina de bruxaria e, por consequência, as meninas não são mais bem-vindas ali. Tudo o que podem ver são pessoas doentes. As saudáveis nada podem ver, já cegas pela raiva e desespero.

Munidas apenas com coragem e determinação, as duas partem em viagem para encontrar o templo da Deusa da Lua, como a mãe delas havia pedido caso algo ruim acontecesse. As provações começaram cedo e as duas passaram fome e frio, além de terem contraído uma febre que deixa a pequena Lilli cega. Ao encontrarem o templo elas vêem, porém, que a luta estava longe de terminar.

Inglaterra - Dias atuais.
Diana Morgan é filóloga e especialista em mitologia grega. Professora na Universidade de Oxford ela tem verdadeiro fascínio pela antiga nação de guerreiras dessa mitologia, as Amazonas. Essa sua obsessão começou com sua vó, que alegava ser uma amazona, antes de desaparecer sem deixar vestígio algum.

Depois de uma apresentação frustrante de um de seus artigos, Diana recebe uma oferta de um homem misterioso no meio da rua para ajudar a decifrar inscritos em um templo recém-descoberto no norte da África. Exitada com a ideia de aventura e energizada pela curiosidade sobre o templo que pode ter alguma relação concreta com as amazonas, o que alavancaria de vez a sua carreira, Diana aceita a tarefa. É durante a viagem que ela conhece Nick Barrán, um homem que chama sua atenção e se prova um mistério ainda mais difícil de desvendar.

Com a ajuda de um caderno que sua vó lhe deixou, Diana logo decifra os inscritos do local, encontrando um verdadeiro tesouro em fatos históricos que a colocam de vez no encalço das amazonas. Mas parece que ela não é a única interessada no assunto; colecionadores de arte e terroristas começam a persegui-la atrás de respostas.

Começa assim uma aventura perigosa e inesperada, regada de reviravoltas emocionantes e intensas revelações que sobreviveram à milênios, mas que agora podem enfim ter um final.
"As pessoas tentam catalogar você em um ponto do mapa e pintar você de certa cor para simplificar as coisas. Só que o mundo está longe de ser simples, e seres humanos inteligentes não gostam de ser catalogados e pintados pela mão de ninguém, seja ele deus, padre ou político."


Neste novo romance, Anne Fortier leva sua criatividade a um novo patamar. Ao abordar as amazonas como assunto principal ela não está só inovando, como sacudindo de vez a literatura moderna. Munida com um impressionante conhecimento em mitologia, arqueologia, geografia e história em geral, Fortier leva o leitor da Idade do Bronze aos dias atuais com destreza e simplicidade, unindo presente e passado com sensibilidade, despertando o leitor e nos apaixonando cada vez mais a cada virar de páginas.

Já conheço sua escrita, sua "fórmula" por ter lido seu romance mais famoso, Julieta, que também possui um embasamento histórico de ótima qualidade.

Em A Irmandade Perdida possuímos duas visões, em tempos e costumes diferentes. Em terceira pessoa acompanhamos a corajosa Mirina e sua emocionante trajetória regada de tragédias, crueldade e um romance imprevisto.

Em primeira pessoa conhecemos e acompanhamos as aventuras de Diana em busca de respostas para as perguntas que a acompanham desde sua infância.

Intrigas, mentiras, mistérios, romances inesperados e um final maravilhoso; a "fórmula" da autora continua a mesma de seu romance anterior. Isso é ruim? Definitivamente não. Essas características são unidas com originalidade na escolha do enredo e nos cenários mágicos descritos com maestria.

Sobre a construção dos personagens; acho que nesse ponto a autora pecou um pouco. Não consegui ter empatia pela Diana até quase metade do livro, o que acabou arrastando um pouco a leitura. Além disso a relação dela com Nick Barrán acabou evoluindo de forma rápida demais, faltando profundidade e feita de "uma hora pra outra", o que me causou surpresa.

Mirina é uma personagem extremamente forte, decidida e independente. É amorosa e também racional. Luta com força e destreza e protege àqueles que ama com unhas e dentes, literalmente. A primeira rainha das amazonas. Talvez a melhor personagem de Anne Fortier, que a "recriou" com muita firmeza e riqueza em detalhes.

O final foi lindo, intenso e fechadinho, sem pontas soltas para confundir o leitor. Não me surpreendeu, mas nada deixou a desejar. São 528 páginas de puro encanto.


A tradução ficou ótima, e foram poucos os problemas de revisão que encontrei. Definitivamente nada que atrapalhasse a leitura. A capa é lindíssima e tem tudo a ver com a estória.

Apesar dos pontos negativos já ressaltados, A Irmandade Perdida é um livro rico, detalhado e preciso. Leitura obrigatória para os fãs do gênero, ou, como no meu caso, para os fãs de Julieta, também publicado pela Arqueiro.


Veja mais detalhes do livro no blog Os Nós da Rede.

site: http://www.osnosdarede.com/2015/10/resenha-irmandade-perdida-anne-fortier.html
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Jennifer.Souza 20/11/2015

Perfeito
O que dizer desse livro que me prendeu página após página. Dormia pensando nele e acordava pensando nele, vale muito a pena a leitura. Depois que você começar será impossível parar. Mistério, romance e muitas aventuras. Simplesmente apaixonante como qualquer livro dessa autora.
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Cath´s 26/11/2015

Resenha A Irmandade Perdida.
Quem já leu Julieta entenderá quando eu falar que me animei ao ler o nome Anne Fortier nos lançamentos da Editora Arqueiro e sabia, sem precisar nem ler a sinopse, que queria A Irmandade Perdida e já adianto que vale totalmente a pena.

Diana Morgan é um filóloga e trabalha na Universidade de Oxford, mas tem uma imensa fixação pelas amazonas, o que no seu meio não é levado muito a sério. Ocorre que Diana tem um motivo para isso, quando era criança sua avó passou a morar na sua casa por um tempo e ela acreditava ser uma amazona. Evidentemente, o período de convivência não durou muito já que os pais de Diana não queriam que ela ficasse perto da sua avó, mas a fixação se manteve.

Então quando Diana é parada e recebe o convite de fazer uma viagem para desvendar um idioma que acreditam estar relacionado com as amazonas ela não aguenta muito tempo e resolve ir, mesmo não sabendo nada sobre as pessoas com quem está lidando.

Quando chega ao local é apresentada a Nick que parece não gostar muito dela e é todo enigmático, mas o que importa é o templo que estava encoberto pela areia e que tem algumas inscrições que combinam com a do caderno que sua avó deixou para ela e a ajuda a desvendar um pedaço da história.

Ocorre que nós não ficamos acompanhando somente a história de Diana, mas voltamos no tempo e assistimos a história de Mirina, uma garota que quando a aldeia é infestada foge com a irmã que perdeu a visão. Elas viajam até chegar ao templo da Deusa da Lua que de acordo com a mãe morta delas poderia fazer "milagres", como restaurar a visão de sua irmã. Porém, pouco tempo depois de serem aceitas na irmandade ocorre uma invasão e o mundo de Mirina muda totalmente novamente. Claro que não contarei spoiler, mas o universo de Mirina termina se entrelaçando com o do príncipe Páris, de Troia.

Não quero contar muito da história para não tirar a emoção da leitura, mas tanto Diana quanto Mirina acabam embarcando em várias situações tensas, nunca parando quietas em um único lugar.

Em geral é um capítulo contanto a história de Diana intercalado com outro de Mirina, o que serve para deixar o leitor curioso (ao menos comigo adiantou) já que no clímax você acaba passando a outro enredo e assim vai.

Obviamente, como conta a história das supostas amazonas as personagens femininas do livro tem um temperamento bom e você não vai se irritar com nenhum drama delas, pois em sua maioria, elas não os fazem.

Eu admito que quando peguei o livro para ler já havia esquecido que na sinopse falava sobre Troia (eu tenho essa mentalidade louca que acaba sendo muito boa que é ler a sinopse e quando pego o livro eu esqueço ela, assim sempre me surpreendo) e quando chegou a parte eu fiquei U-A-U. É incrível você ver como é possível ter tantos pontos de vistas coerentes sobre um mesmo passado ou mito. Embora eu não concorde totalmente com o ponto de vista das amazonas, tem como você ser feminista sem ser altamente radical.

Novamente Anne Fortier me surpreendeu positivamente e me fez ficar ansiosa pelo próximo livro que vai vir dela, pois já provou que o talento não foi coisa de uma obra só.


site: http://www.some-fantastic-books.com/2015/11/resenha-irmandade-perdida-de-anne.html
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Dalila 26/11/2015

Muito bom.
"Eu sou uma amazona, matadora de animais e de homens. A liberdade corre em minhas veias; corda nenhuma pode me prender. Eu nada temo; é o medo que foge de mim. Ando sempre para a frente, pois esse é o único caminho. Quem tentar me impedir sentirá minha fúria."



Resenha: 

Confesso que adoro histórias de ficção relacionadas á mitologias. E esta, com certeza, entrou para minha lista de favoritos *-*


Um enredo envolto a sua protagonista Diana Morgan, uma professora, filóloga, historiadora da universidade de Oxford, que tem como objeto de pesquisa provar a existência da história das mulheres guerreiras Amazonas. Objeto este, que a faz ser tratada com uma certa indiferença por seus colegas acadêmicos (homens na grande maioria).


Diana herdou a paixão pelas Amazonas na sua infância, através de sua avó, que era tratada como uma esquizofrênica por seus pais. Sua avó contara-lhe por diversas vezes em seus devaneios (ou não), que era uma amazona e que sua neta "levava jeito". Até que um certo dia, sua avó simplesmente some sem dar explicações. No entanto, deixa para trás seu diário, contendo um padrão de escrita desconhecido que apenas anos depois lhe faria todo o sentido. Algum tempo depois, Diana recebe pelo correio, um bracelete com forma de chacal, que fora de sua avó, o qual ela nunca tirava do braço.


Após Diana aceitar um convite de um desconhecido para decifrar algumas escritas encontradas em um sitio arqueológico em Amsterdã (que na verdade era na Argélia), ela se vê em uma grande aventura, a qual a levará para lugares como Grécia e Turquia, a montar seu quebra cabeça sobre as Amazonas, a relação com seu bracelete e também sobre sua avó.


Nessa aventura ela tem como acompanhante Nick Barrán. Um rapaz misterioso, porém bem interessante, que com o passar do tempo vai ganhando sua confiança e tornando-se um verdadeiro parceiro (nos dois sentidos  rs ).


Ao tempo que Diana vai se aprofundando em suas pesquisas e descobertas, é retratada a história de Mirina, uma caçadora nata e sua irmã Lilli. Ambas atravessaram o deserto, o que deixou Lilli cega, rumo em direção ao Templo da Lua após serem expulsas de seu vilarejo na Argélia. 


A história das duas irmãs está diretamente ligada a Diana, e este enredo é contado de uma forma incrível, que vai te deixando cada vez mais ansioso.


Este é um livro que mostra a força e guarra que a mulher tem, e tudo o que ela é capaz de conseguir. Uma história cheia de mistérios, onde a cada capítulo você fica mais intrigado com as descobertas que são feitas, bem como as citações e referências a mitologia Grega que demonstra o grau de pesquisa e interesse da autora.


Com personagens marcantes como Diana e Mirina, separadas por alguns séculos e com uma releitura da guerra de troia, e teorias para os mitos gregos, este é um livro incrível! Vale muito a leitura =)

 

"Não podemos viver com as suas mulheres. Pois nós e ela não temos os mesmos costumes. Nós atiramos com arco e a lança e montamos cavalos, mas não dominamos as "tarefas femininas"
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Carla @camantovanni 03/12/2015

Amazona
O que comentar sobre essa autora? Segundo volume que leio e não me arrependo. Suas histórias são únicas, e como sempre, transbordam originalidade.

Particularmente esse volume me prendeu bastante o interesse por causa da mitologia. Sou apaixonada por homero e todo e qualquer livro sobre gregos, romanos e troianos. Melhor que isso, somente uma bela dose de mistério e romance para fazer um leitor feliz.

Para resumir bem o livro, eu só não gostei muito da mistura dos tempos dos personagens, como por exemplo a história das amazonas e mirina, ao mesmo tempo da historia da morgan e do nick. Livros com mudança de tempo frequente tendem a ser muito cansativos as vezes, e mesmo a querida fortier, não foi uma exceção.

Para finalizar , eu me apaixonei pela escrita rica e por muitas vezes cômica, descrevendo assim a principal. Indico o livro, principalmente para amantes de história e mitologia.
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mara sop 26/09/2015

Adentrando o mundo das Amazonas
Arqueologia, filologia e mitologia dão o tom perfeito para contar a história da amazona Mirina, que percorreu meio mundo mediterrâneo deixando pistas sobre essa famosa e legendária irmandade, enquanto a filóloga Diana Morgan descobre uma conexão forte com essas mulheres incriveis em meio à escavações e descobertas de documentos antigos.

O livro envolve do inicio ao fim, e larga-lo se torna uma decisão muito dificil de ser tomada, pois quanto mais lemos, mais queremos saber qual será a reviravolta que nos espera na próxima página. É totalmente surpreendente! Apesar de conhecer a conexão das amazonas com diversos acontecimentos históricos e mitologicos da Idade do Bronze, eu realmente não esperava que Anne Fortier seria tão ousada com algumas lendas e de forma tão bem amarrada! Apesar de conhecer tão bem algumas dessas lendas, me peguei diversas vezes torcendo para que a autora tivesse mudado tantos detalhes e desfechos que foram alinhavados de forma super coesa e incrível!

Apesar de não ser tão romantico quanto Julieta (mas é muito romantico sim!), o fãs deste último com certeza se deleitarão com A Irmandade Perdida!



site: Anne Fortier Julieta A Irmandade Perdida Amazonas Guerra de Tróia Mitologia Grega
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Lina DC 29/12/2015

A história se passa em dois tempos diferentes e possui duas protagonistas: na atualidade, temos Diana Morgan, uma professora de Oxford que tem uma certa obsessão pelas amazonas por conta da sua avó e no passado, temos Mirina, uma jovem forte que passou por diversos infortúnios. Os capítulos alternam entre a história dessas duas mulheres e no final uma revelação importante junta as personagens que estão a milhares de anos de distância.

Diana é uma professora que leva sua vida de forma pacata, seguindo uma rotina simples e sem muitas aventuras. Quando pequena, sua avó morou com Diana e seus pais por algum tempo. Considerada uma doente mental, a avó passou por inúmeros procedimentos médicos, mas mesmo assim, sempre contou à neta histórias sobre um grupo de mulheres fortes e independentes, que faziam a própria justiça e viviam sob suas próprias regras: as amazonas. Todos os acontecimentos da infância de Diana acabaram culminando em um fascínio sobre essas figuras fictícias da história. Mas será que elas são realmente fictícias?

Diana terá a sua resposta após embarcar em uma aventura rumo ao desconhecido: uma proposta de um grupo misterioso acaba levando-a a lugares nunca antes vistos. Essa aventura irá envolver Diana e sua melhor amiga Rebeca em uma busca de centenas de anos, onde contrabandistas e nomes importantes do meio acadêmico estão envolvidos. Há reviravolta, traições e inúmeras revelações.

Além de Rebeca, Diana conta com Nick, um misterioso contratado da fundação e Jason, seu vizinho e paixão platônica desde a infância.

Mirina era uma jovem forte e determinada que teve em sua vida muitas perdas. Sua única preocupação era manter a irmã mais nova a salvo. Infelizmente, a cada local que chegava algo terrível estava acontecendo. Mas isso não desanimou o seu espírito e não a deixou parar de lutar.

A autora trouxe uma nova perspectiva para um dos maiores confrontos da história antiga, com direito a descrições fabulosas tanto do passado quanto do presente. As locações são descritas de forma a tirar o fôlego do leitor e a composição das personagens é espetacular. Não importa a época em que essas mulheres nasceram, elas são amazonas de coração: fortes, resilientes e extremamente sagazes.

Uma linda história de amor e aventura, mas que fala principalmente sobre as mulheres e o direito a escolha. A vida é repleta de escolhas, mas nem sempre podemos decidir por aquilo que queremos e sim pelo bem maior.

A escrita da autora é deliciosa e viciante. Com descrições ricas, personagens bem construídos e um enredo de tirar o fôlego, "A Irmandade Perdida" é uma obra completa.

Em relação à revisão, diagramação e layout a editora realizou um ótimo trabalho. Existem uns dois errinhos de digitação, mas nada que interfira na leitura ou compreensão. A capa é linda e chama a atenção.
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Vânia 04/01/2016

A Irmandade das Amazonas
Diana tinha uma fascinação por Mitologia Grega desde nova. A convivência com sua avó paterna, que veio morar em sua casa quando Diana nem sabia da existência dela, foi o incentivo final determinante para o seu futuro.

A avó alegava ser uma Amazona, mas sua vida era carregada de mistérios. Os pais de Diana conversavam - ou muitas vezes brigavam - sempre longe dos ouvidos dela. Achavam que a velha estava senil, e logo dariam um jeito de levá-la para longe de influenciar a neta.

Mas houve alguns ensinamentos que a avó conseguiu passar-lhe. Informações que na época não faziam o menor sentido, mas que, mesmo assim, Diana sabia que sua avó não era louca; não a ponto de os pais acharem que precisavam trancafiá-la num asilo.

Por isso, numa certa noite, aos 10 anos, Diana deu todo o dinheiro que tinha à sua avó e a ajudou a fugir. E apesar de seus pais terem pago detetive por 2 anos para descobrir seu paradeiro, ela nunca mais foi encontrada.

Os anos passam. Diana se torna Especialista em Mitologia Grega e sua fascinação pelas amazonas já até tornou-se motivo de escárnio por outros pesquisadores. Isso sem contar que vivendo na Inglaterra, país tão orgulhoso de suas tradições e princípios, seus pares em Oxford fazem troça de seu sotaque mais americanizado; isso porque sua mãe era americana.
Mas ela segue adiante.
Até que um dia ela recebe um convite de uma fundação, Skolsky, que lhe oferece um bom dinheiro para que ela possa viajar por poucos dias e ajudar numa determinada tradução de algo encontrado num sítio arqueológico.
E daí começa toda a sua aventura...

(continue a ler no link abaixo)

site: http://aborboletaquele.blogspot.com.br/2015/11/anne-fortier-irmandade-perdida.html
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Samantha @degraudeletras 05/01/2016

Favorito do ano
A Irmandade Perdida é o segundo livro da Anne Fortier, a primeira publicação da autora foi Julieta (resenha aqui).

Quando li Julieta fiquei impressionada com a forma de narrar da autora, duas estórias que se entrelaçavam de maneira que nunca tornava-se cansativa ou parada, a sucessão de capítulos emocionantes e cheios de ação tornaram-o um dos melhores livros lidos em 2014.

Ao ler A Irmandade Perdida minhas impressões sobre a escrita da autora não foram muito diferentes. Fiquei a cada capítulo mais ansiosa para saber os próximos passos de Mirina ou de Diana. Houveram dias em que parei a leitura por receio do que viria pela frente, mas a condução da estória foi magnífica e, claro, não é "um dos" mas "o" melhor livro lido em 2015.

Continue lendo a resenha no link: http://www.wordinmybag.com.br/2015/12/a-irmandade-perdida-de-anne-fortier.html

site: http://www.wordinmybag.com.br/
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klau 25/01/2016



"Só os homens fracos querem que as mulheres sejam fracas ."

Em primeiro lugar amo livros que tenham um pouco de história, então ao ver essa sinopse fiquei inteiramente encantada, uma trama que envolve passado e presente sempre pode ser promissora. Entretanto devo alerta-loque em algumas partes a história fica um pouco maçante . se de um lado temos Diana uma grande profissional que tem obsessão referente as amazonas. de outro temos Myrina.
Myrina éuma personagem interessante.Tanto Diana e ela são jogadas em circunstancias que modificam suas vidas .Literalmente as virando de cabeça para baixo. Myrina percorre todo o caminho para a cidade para encontrar a deusa da lua para que sua irmã pode ser curada da cegueira,resultada em uma febre. Myrina é uma irmã maravilhosa e mais do que isso, ela é uma grande guerreira.


''É uma loucura. Mas, às vezes, a loucura é o único caminho a seguir. "

Durante toda a narrativa temos algumas partes comicas , e em alguns pontos da história de Myrina percebi certa melancolia ,por sua história já ter sido escrita, ao contrario de Diana que pode mudar algumas coisas em seu futuro.



site: http://musicwithbook.blogspot.com.br/
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Elis 06/02/2016

Me surpreendi, pois não conhecia a escrita da autora e fiquei encantada com a maneira que ela me conquistou com a história das Amazonas, contada entre passado e o presente. Diana nossa personagem principal pesquisou sua vida acadêmica inteira sobre as guerreiras amazonas, por isso é contatada por um estranho para tentar decifrar inscrições de um templo encontrado no norte da África e ali começa suas dúvidas, se deve ou não ir até o local e tentar desvendar esse mistério.

Sua melhor amiga Rebecca ao ver a foto com as inscrições, recorda que as duas já viram a mesma inscrição na infância, durante a temporada que a avó de Diana passou com a família. E a partir desse ponto ela não consegue mais deixar tudo isso de lado, indo em busca das histórias de sua avó e da própria onde quer que ela esteja, pois sumiu a muito tempo. Ela trilha um caminho passando por vários países e lugares.

Em sua jornada ela conhece muitas pessoas, tanto boas quanto más e dificilmente o leitor consegue largar a obra, pois ela é cheia de ação e descobertas. Confesso que a história contada por Mirina a amazona me prendeu de uma maneira ímpar, saber o que passou junto com sua irmã e as decisões que ela toma no decorrer da trama, nos deixam admirando a mulher que é, torcendo a todo momento para que todas as dificuldades passem.

Mesmo sendo ficção, é difícil pensar na leitura dessa maneira, como mergulho nas páginas, para minha imaginação foi tudo muito real. Uma leitura que te faz viajar e vivenciar muitos momentos ao lados dessas guerreiras. Se gosta de mitologia essa leitura é para você. E claro não posso deixar de citar os gregos e troianos que tiveram tremenda importância na obra. Não houve momentos que me desagradaram, por isso não tenho pontos contra.

"- Shh! Os pais vêm e vão, mas a Terra permanece a mesma. Assim como não existe meio coração, não existe meia-irmã." (pg. 47)


"- Para mim só existe um Deus. Uma presença sem nome que nós nunca vamos entender. Todo o resto é política humana. Foram seres humanos que escreveram os livros sagrados e seres humanos que criaram todas as regras e rituais. Em outras palavras, são os seres humanos que transformam a vida em um inferno." (pg. 232)

site: http://amagiareal.blogspot.com.br/2016/02/a-irmandade-perdida-anne-fortier.html
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Malucas Por Romances 15/02/2016

A Irmandade Perdida foi um livro que a tempos queria ler. Depois de ler várias resenhas positivas tive que pedir a Editora Arqueiro o livro para resenha. Mesmo se tratando de um tema que não leio muito resolvi arriscar. Como diz o ditado, quem arrisca não petisca! "Petisquei" esse livro aos poucos e vou contar para vocês o que achei da leitura.

".. você pode afofar a juba de um gato quanto quiser, mas não vai conseguir transformá-lo em um leão."

O livro tem como tema principal mitologia e as amazonas. Como eu já disse é um tema que não leio muito, mas gosto de vez em quando sair da minha zona de conforto. O livro é recheado de aventuras, com cenas em diversos lugares diferentes. Para quem gosta de viajar para bem longe lendo, super indico a leitura.

O livro tem como personagem principal Diana, ela é professora e filóloga. Ela tem uma obsessão pela amazonas depois que sua avó lhe contou que é uma. Diana recebe uma proposta para desvendar um dialeto que se acredita ser das amazonas. Claro que ela vai embarcar nessa ventura, e junto com ela vamos desvendando os mistérios das amazonas.

" A mente muda, assume a forma que melhor lhe convém: às vezes é um leão, outras vezes um rato.. e quanto mais você a persegue, mais depressa ela corre e mais fundo se esconde."

[...]

LEIA MAIS DA RESENHA NO BLOG

site: http://malucaspor-romances.blogspot.com.br/2016/02/resenha-irmandade-perdida.html
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Nanda 08/04/2016

Nunca tive uma curiosidade extrema sobre as Amazonas, embora o mistério que as envolve me fascine. A sinopse de A irmandade perdida me chamou a atenção, pois me parecia ter potencial para criar uma nova mitologia (ou teoria da conspiração) acerca dessas guerreiras. Infelizmente, nem tudo foram flores durante a leitura.

Demorei a engrenar, pois a quantidade de voltas que a autora dá para explicar algo simples me irritou ao extremo. Se boa parte da encheção de linguiça fosse retirada do livro, certamente a quantidade de páginas cairia pela metade. Por conta disso, eu não consegui me concentrar direito na história nem no que ela tentava passar.

Intercalando a narrativa de Diana, no presente, e de um observado, no passado, a trama se constrói de forma periódica. Mostrando a história trágica de Mirina, primeira rainha Amazona, e a tentativa de Diana de provar que elas, de fato, existiram. A protagonista foi outra que me irritou demais, pois rolou uma certa forçada de barra para tentar criar uma personagem realística, mas que não passou de uma personagem moldada.

Fraca em suas convicções, muitas vezes ela se deixou levar pelo pensamento dos outros e isso, com certeza, atrapalhou sua jornada. A sinopse pinta Diana como uma mulher forte e que não se deixa abalar, mas durante a leitura tudo o que eu vi foi alguém que não podia ser contrariada.

Penso que faltou planejamento para a construção do enredo. A quantidade de informações que o livro traz, muitas vezes pareceram frases jogadas a esmo com o intuito de preencher papel. O assunto das guerreiras há muito esquecidas possui uma gama extensa a ser explorada e acredito que pouco foi mostrado sobre o assunto. O foco maior ficou nas muitas viagens da protagonista em busca da verdade, e de mostrar a importâncias das Amazonas num passado distante.

Depois de algum tempo eu consegui me focar e o livro rendeu. Não tão bem quanto eu esperava, porém não de todo decepcionante. Acredito que boa parte do meu problema com a história tenha sido minha enorme sede ao pote. Isso prejudicou e deixou uma má impressão da escrita da autora.

Mesmo com todas essas críticas, o livro terminou de forma satisfatória e atou bem todas as pontas soltas. Não acredito que é um que eu vá ter vontade de reler, porém recomendo a todos que possuam vontade de conhecer a história das Amazonas.

site: http://www.entrelinhascasuais.com/2016/02/resenha-irmandade-perdida-anne-fortier.html
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Ivy (De repente, no último livro) 28/04/2016

Extraordinário!
Anne Fortier conseguiu mais uma vez!
Eu amo encontrar autores diferentes, capazes de me emocionar com histórias únicas, transportar-me para lugares desconhecidos, ensinar-me sobre povos e culturas milenares enquanto suspiro com uma tremenda história de amor e suspense. Lady Fortier tem todos esses ingredientes em suas maravilhosas histórias.

Desta vez, Anne nos remete à antiga Tróia na Turquia, à uma Argélia inexplorada de milênios antes de Cristo, à uma poderosa e violenta Grécia antiga e à todo misticismo em torno de religiões que hoje apenas conhecemos por relatos de antigos historiadores.

A Irmandade Perdida é um livro narrado em terceira pessoa com capítulos intercalados entre a atualidade e o passado, há milênios atrás.

Diana Morgan é uma filóloga, uma inteligente garota de Oxford, expert em línguas e códigos antigos. Além de ser expert em desvendar antigos idiomas, Diana possuí uma paixão e obsessão - as guerreiras amazonas. Tal paixão iniciou-se ainda na infância, quando a sua misteriosa avó, Kara, mudou-se para o sótão de sua casa. Ali, Kara ensinou à pequena Diana alguns segredos das misteriosas e livres amazonas e logo depois simplesmente partiu, sem deixar nenhum rastro.
Agora, anos depois, Diana encontra um caderno deixado por sua avó. Neste caderno, Diana descobre o antigo alfabeto das milenares amazonas. Seria sua avó Kara uma amazona moderna? Como ela aprendeu um alfabeto de uma linguagem esquecida à milênios?

Diana tem a oportunidade de colocar à prova o caderno de sua avó quando um misterioso templo é descoberto nos desertos do Saara, na região entre a Tunísia e a Argélia. Ali, uma misteriosa inscrição intriga os arqueólogos e Diana é chamada para desvendar o mistério. Com a ajuda do caderno da avó, Diana consegue em poucas horas desvendar o enigma porém, este enigma leva à outro ainda maior: As amazonas foram uma lenda ou foram reais? Qual é a sua história? Existe um tesouro perdido das amazonas?

Enquanto Diana, ao lado do charmoso Nick Barrán, partem em uma aventura sem fronteiras em busca da verdade sobre as amazonas, o leitor é remetido ao passado. Conheceremos assim Mirina, a primeira amazona, e sua história trágica de amor, lutas e perdas.

Após perder o pai e depois a mãe, Mirina tem como única família a sua irmã, Lili. Juntas, elas cruzam o deserto em busca do templo da Deusa. Ali, Mirina acredita que sua irmã, que ficou cega depois de uma febre, pode encontrar a cura por um milagre da deusa. Porém, quando Lili é brutalmente separada de Mirina, sendo levada como escrava para a antiga Grécia, Mirina parte em seu resgate. Nesta jornada, o charmoso Páris, princípe da antiga cidade de Tróia, cruzará o seu caminho para ensinar o poder do amor para a jovem amazona.

À princípio, pode parecer uma história comum, talvez para muitos sequer chame a atenção. Quem se interessa pelo mito das antigas amazonas, afinal? Porém, conforme as páginas avançam é impossível não ser tragado pela escrita poética e delicada da autora, é impossível não adentrar-se nesta história mágica de segredos e civilizações perdidas.

O livro de Anne Fortier engancha de verdade, muito mais do que Julieta me havia enganchado (e olha só que eu até que gostei bastante de Julieta).
Anne sabe mesclar com perfeição todos os ingredientes para criar um best seller apaixonante, a autora soube manter as expectativas que me moviam a devorar páginas em questão de poucos dias e horas. Desde o princípio, a história desperta a curiosidade do leitor, e a magia de cada paisagem, de cada lugar, a magia de se sentir parte de uma civilização até então perdida, fazem dessa novela uma história única, diferente de tudo o que já li, e fortemente carregada de emoções.

As emocionantes reviravoltas e revelações garantem um final impecável.

Quanto aos personagens, temos Diana e Mirina, como as duas mulheres fortes da história, mulheres livres, corajosas, à frente de seus tempos.
Diana é a professora de Oxford, ainda sonhando com as amazonas das histórias de sua avó, mas mesmo assim corajosa o suficiente para embarcar em desafios desconhecidos, cruzar fronteiras e limites.
Mirina, é a garota forte, que enfrentou a perda dos pais, a cegueira da irmã, a fome, a doença e quase morreu pelas mãos dos antigos gregos. Mirina é forte para sobreviver em uma sociedade que cultuava a força de homens e menosprezava as mulheres.

Cada uma em seu tempo, Diana e Mirina desbravarão terras distantes em busca de verdade. Cruzarão desertos para resgatar aos que amam. E o leitor viaja junto, se emociona junto e termina esse livro querendo mais.

Aventure-se, arrisque-se, e devore as páginas como se o tempo não passasse. A Irmandade Secreta é um livro maravilhoso que prende o leitor, encanta e emociona. Uma leitura diferente, que nos transporta à uma outra época em que homens e mulheres comuns se tornaram lendas.

site: http://aliceandthebooks.blogspot.com.br/2016/04/review-71-irmandade-secreta.html
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pereira_renata 23/05/2016

MIto das Amazonas é tema central dessa história maravilhosa
Diana Morgan é professora da renomada Universidade de Oxford. Especialista em mitologia grega, tem verdadeira obsessão pelo assunto desde a infância, quando sua excêntrica avó alegou ser uma amazona – e desapareceu sem deixar vestígios. No mundo acadêmico, a fixação de Diana pelas amazonas é motivo de piada, porém ela acaba recebendo uma oferta irrecusável de uma misteriosa instituição. Financiada pela Fundação Skolsky, a pesquisadora viaja para o norte da África, onde conhece Nick Barrán, um homem enigmático que a guia até um templo recém-encontrado, encoberto há 3 mil anos pela areia do deserto. Com a ajuda de um caderno deixado pela avó, Diana começa a decifrar as estranhas inscrições registradas no templo e logo encontra o nome de Mirina, a primeira rainha amazona. Na Idade do Bronze, ela atravessou o Mediterrâneo em uma tentativa heroica de libertar suas irmãs, sequestradas por piratas gregos. Seguindo os rastros dessas guerreiras, Diana e Nick se lançam em uma jornada em busca da verdade por trás do mito, algo capaz de mudar suas vidas, mas também de despertar a ganância de colecionadores de arte dispostos a tudo para pôr as mãos no lendário Tesouro das Amazonas. Entrelaçando passado e presente e percorrendo Inglaterra, Argélia, Grécia e as ruínas de Troia, A irmandade perdida é uma aventura apaixonante sobre duas mulheres separadas por milênios, mas com uma luta em comum: manter vivas as amazonas e preservar seu legado para a humanidade....
A sinopse já fala muita coisa, mas o desenrolar dos fatos é bem mais emocionante. Diana Morgan é a típica acadêmica que almeja alto, ela quer ser reconhecida no mundo acadêmico com suas pesquisas, mas falar das Amazonas é um deleite para alguns e motivo de chacota para outros. E ela vem tentando mudar isso. Até porque sua amada avó alegava ser uma Amazona. E ela estudou filologia por ser fascinada por Mitologia Grega.

Quando ela é convidada para para decifrar escritos antigos, Diana não acredita na sua sorte, afinal, as estranhas inscrições da imagem que tem em mãos não são tão estranhas assim, elas constam num caderno que sua avó lhe deixou como um bem mais precioso e secreto, junto com um bracelete de chacal que insiste em não sair de seu braço!
Porém no mundo da caça aos tesouros nem tudo são flores, nem todas as pessoas querem que certos segredos venham a tona. E pior, outras farão de tudo para ter riqueza e glória. Vi Diana dando uma de Robert Langdon, zanzando para lá e para cá em busca de pistas e mais pistas sobre Mirina e sobre as demais "amazonas".
O mais divertido e interessante é em como a autora transformou a história "conhecida" das lendas gregas em uma história totalmente verdadeira aos olhos de quem lê. Adorei o rumo que ela deu para Páris, Helena de Troia, Rei Príamo e até Hércules.
Foi uma leitura maravilhosa e extremamente prazeirosa, eu super recomendo!

site: http://www.umaleituraamais.com/2016/05/resenha-129-irmandade-perdida-anne.html
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