A Irmandade Perdida

A Irmandade Perdida Anne Fortier




Resenhas - A Irmandade Perdida


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Carissinha 29/04/2017

Sou uma fã da Anne Fortier desde que li Julieta. E ao terminar A Irmandade Perdida só fiquei mais apaixonada pelo trabalho da autora, que mesmo tendo uma fórmula para seus livros, consegue encantar o leitor e prendê-lo durante inúmeras páginas.

Em The Lost Sisterhood (A Irmandade Perdida), conhecemos Diana Morgan, uma professora da Universidade de Oxford e que tem uma fascinação pela lenda das Amazonas, já que sua avó, antes de desaparecer, costumava dizer que era uma. Sua obsessão pelo tema costuma ser motivo de piada no meio acadêmico, mas um dia ela acaba recebendo uma proposta para uma pesquisa e que parece ter tudo a ver com seu estudo pessoa.

Como o primeiro livro da Fortier, esse mescla duas histórias que aos poucos vão se conectando. O leitor vai a cada página querendo entender melhor as histórias do passado e do presente e como elas vão se relacionar de fato.

A narrativa é frenética e prende ao leitor, ao mesmo tempo que é cheia de informações históricas (mesmo que existam diversos fatos alterados). Diversas cidades são cenários para na trama da Anne Fortier e maneira como ela retrata cada lugar instiga o leitor a tentar entender o ambiente.

Um dos pontos importantes é como o livro tem um ótimo protagonismo feminino, tão necessário na literatura. São mulheres complexas, fortes, com diversas dualidades. Simplesmente humanas e bem representadas.

Se você ainda não teve a oportunidade de ler nada da autora, pode ler The Lost Sisterhood porque vale a pena.

site: www.carissavieira.com.br
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Nanda 24/03/2017

Eu sou amazona
"Eu sou uma amazona, matadora de animais e de homens. A liberdade corre em minhas veias; corda nenhuma pode me prender. Eu nada temo; é o medo que foge de mim. Ando sempre para a frente, pois esse é o único caminho. Quem tentar me impedir sentirá minha fúria."
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Diana Morgan é uma professora da Universidade de Oxford, especialista na mitologia grega, especialmente nas histórias sobre Amazonas. Em um dia, ela recebe uma oportunidade inegável de uma fundação bastante misteriosa para viajar até o norte da África.

Lá, Diana conhece Nick Barrán, um homem misterioso que tem como finalidade levá-la para um templo que pode ajudá-la a provar que as Amazonas realmente existiram. No templo, ela encontra uma escrita estranha na qual só ela pode decifrar, através de um caderno deixado pela sua avó que se dizia ser amazona.

Mirina foi uma grande amazona, que vivia na Idade do Bronze, em sua jornada a procura de suas irmãs que foram sequestradas, ela passa por aventuras, provações e grandes amores.

Diana e Nick saem a procura de novas pistas sobre as antigas amazonas e atrás do paradeiro nas novas amazonas. Além de que, ela descobre que sua pulseira de chacal tem a vê com as Amazonas. Nesse meio tempo, pessoas perigosas aparecem atrás do Tesouro das Amazonas.

Temos uma volta ao mundo, personagens fortes, aventuras e muita mitologia grega.

Vemos algumas características já marcantes de Anne Fortier como o mistério que surge em torno de uma "tesouro".
Nesse livro até temos romances, mas o foco são mulheres independentes.
Para quem gosta de mitologia grega assim como eu vai amar. O que me incomodou um pouco foi o romance da Diana e Nick que foi um pouco massante. A história de Mirina é a melhor que tem.

site: https://www.instagram.com/minhadesordemperfeita/
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Bruna 16/03/2017

Primeiramente devo confessar que comprei este livro por impulso. Estava barato e a capa me chamou a atenção... Cheguei a abandona-lo e dar uma volta nas americanas até acabar por ler a sinopse.
Mas enfim quando comecei a ler fui gostando da Diana e sua misteriosa avó, e quando a narrativa me transportou para o passado e Mirina e sua irmã Lilli apareceram... Fiquei absolutamente envolvida e apaixona!
Cheio de ação, reviravoltas, tristezas e alegrias A Irmandade Perdida te prende de ansiedade a cada capítulo que intercala passado e presente fazendo você virar as páginas com mais rapidez do que pode ser percebido.
Super Recomendo!
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cotonho72 10/03/2017

Muito bom!!
Diana Morgan é filóloga (é o estudioso da filologia, que estuda uma língua em todos os seus aspectos e também dos escritos que a documentaram) e especialista em mitologia grega, também é uma renomada professora da Universidade de Oxford, e tem verdadeiro fascínio pelas guerreiras Amazonas. Toda sua obsessão começou quando sua avó alegou ser uma dessas guerreiras e misteriosamente sumiu sem deixar nenhum sinal, mas que deixara dois preciosos objetos para Diana, um caderno, que era um tipo de dicionário para um idioma desconhecido e um bracelete de chacal, no entanto seus colegas acadêmicos desdenham dela e a consideram uma piada.
Mas certo dia Diana recebe uma oferta intrigante e irrecusável de um homem misterioso chamado John Ludwig, que representava a Fundação Skolsky, uma instituição misteriosa ainda não conhecida por ela, convidando-a para decifrar um código que estava relacionado com as Amazonas e um templo recém-descoberto no norte da África e desconhecido de todos, essa seria a oportunidade de provar que estava certa e que as Amazonas realmente existiram, mas o que ela não esperava é que essa aventura mudaria sua vida para sempre.
Diana viaja para a Argélia, onde conhece Nick Barrán, o representante da misteriosa instituição, um homem enigmático que fará o que for possível para descobrir esses segredos desconhecidos, mas conforme vão se aprofundando nas descobertas correm perigo, pois muitas pessoas estão dispostas a desvendar esses segredos e assim muitas reviravoltas acontecem.
Enquanto acompanhamos Diana em sua busca, voltamos há mais de três mil anos atrás, assim vamos conhecendo paralelamente a história de Mirina, uma jovem caçadora do norte da África, na Idade do Bronze Tardia, que foge com a sua irmã Lilli depois de sua aldeia ser infestada. Em razão da árdua travessia pelo deserto, Lilli contrai um febre forte e fica cega, mas seguindo o conselho da mãe elas acreditam que se chegarem ao templo da Deusa da Lua, Lilli será curada, contudo, nem tudo seria como elas esperavam.
A autora Anne Fortier consegue criar uma trama incrível, onde vamos da Argélia para a Tunísia, de Creta para as ruínas de Troia, e diversos lugares inusitados. Intrigas, romances, mentiras, mistérios e muita mitologia não faltam nessa aventura incrível retratada por mulheres fortes e marcantes, a leitura flui bem e conforme avançamos não queremos parar de ler, livro mais do que recomendado.

site: http://devoradordeletras.blogspot.com.br
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Erika 05/03/2017

A irmandade perdida
Este livro prende a atenção pelo suspense... entre históricos e um romance, muita ação.
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Rotina Agridoce 14/02/2017

Recomendo!
Você gosta de aventura? Uma boa caça ao tesouro? Gosta de história antiga e mitologia? E de histórias no estilo de Dan Brown? Então você vai adorar esse livro. A Irmandade Perdida é uma história divertida e intrigante. A história sobre as míticas amazonas, tanto no mundo antigo como no moderno, fornecem uma premissa emocionante para o livro.

Este livro é a história de Myrina e Lilli, duas irmãs pertencentes às amazonas que adoram a Deusa da Lua, na idade do bronze e Diana Morgan, a filóloga dos dias atuais, em uma busca para encontrar evidências das Amazonas. Para quem não sabe o que é filologia, é o estudo da linguagem em fontes históricas escritas; É uma combinação de crítica literária, história e linguística.

A protagonista da história, Diana Morgan, tem um nome que combina duas das mais famosas figuras míticas femininas da história. Diana, a caçadora solitária da mitologia romana e Morgan, a bruxa inimiga do Rei Artur.

Leia o restante no blog Lost Girly Girl:

site: http://www.lostgirlygirl.com/2017/02/resenha-1162-irmandade-perdida-anne.html
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Mundo de Tinta 01/02/2017

A Irmandade Perdida
Como começar essa resenha?
Ao terminar esse livro, pensei “sinto que esse livro vai me dar uma ressaca literária daquelas”...
Uma história única! Vocês devem estar pensando ‘por favor Sandra, todas as histórias são’, mas essa é assim mesmo. Única.
“... Nós somos as amazonas – repetiu ela com mais firmeza, enquanto os homens olhavam boquiabertos e incrédulos para a ave morta. – Somos as matadoras de animais e de homens. Somos selvagens e habitamos lugares igualmente selvagens. A liberdade corre em nosso sangue e a morte sussurra na ponta de nossas flechas. Nada tememos; é o medo que foge de nós. Quem tentar nos impedir sentirá nossa fúria.” Pág. 410

Quer continuar a ler?
Visite nosso blog no link abaixo!
Bjs

site: http://blogmundodetinta.blogspot.com.br/2016/01/a-irmandade-perdida.html
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GeL 11/05/2017

Resenha postada no blog Garotas entre Livros
"Está tudo lá - dissera ela, como se estivesse respondendo a uma pergunta minha.
- Debaixo da superfície. Basta encontrar."

What a breath of fresh air! Sim, meus queridos, a empolgação foi tanta com esse livro, que não encontrei palavras em português. Essa foi mais um dos nossas leituras conjuntas, na qual eu demorei a embarcar, e quase fiz a Mi vir lá de JF pra Sampa pra puxar minha orelha pessoalmente e me fazer largar a releitura.

Confesso que 2016, para mim, foi muito fail na questão de leituras, tanto que reli muitos livros, mas A Irmandade Perdida foi o último livro do ano que se passou e, meu Deus, não poderia ter terminado o ano melhor.

Mas vamos ao que interessa!


Esta é a história de Diana Morgan, uma acadêmica de Oxford cujas pesquisas, em sua maior parte, são relacionadas às Amazonas. Ela acredita, com todas as suas forças, que as Amazonas existiram, e não são apenas um mito.

Dividida entre o presente e suas memórias, a parte de Diana conta como ela é lançada em uma busca pelo tesouro das Amazonas, que remete a Guerra de Troia. A moça é convencida a entrar nessa aventura porque, ao que tudo indica, foram encontradas provas de que as Amazonas existiram. Além disso, Diana pode fazer parte dessa linhagem de mulheres guerreiras e tudo isso tem a ver com uma herança que sua avó deixou.

Durante essa aventura, somos guiados por dois pontos de vista, o de Diana no presente e algumas memórias de sua avó, e o de Mirina, uma mulher guerreira que, devido a diversos acontecimentos, entra para uma irmandade feminina: as lendárias Amazonas.


"Eu sou uma amazona, matadora de animais e de homens [...].
A liberdade corre em minhas veias; corda nenhuma pode me prender.
Eu nada temo; é o medo que foge de mim.
Ando sempre para a frente, pois esse é o único caminho.
Quem tentar me impedir sentirá minha fúria."


Guiados por esses dois pontos de vistas, somos lançados em uma busca implacável pela verdade, e fazemos uma viagem pela história de Tróia, de um jeito nem um pouco convencional.

E é quando os dois pontos de vista convergem, que tudo fica tenso e louco e você não consegue parar de ler. Juro que tive Indiana Jones feelings durante a leitura.

"E tem razão, é mesmo uma loucura.
Mas às vezes a loucura é o único caminho para avançar."

Quando Diana se vê diante da descoberta da sua vida, ela percebe que tudo que ela acreditou ser verdade até então, é muito mais complexo e está completamente ligado à sua existência.

"E nós somos sobreviventes, não somos?"

Este é um livro que eu recomendo com muito gosto! Bem escrito, cheio de ótimos personagens, e com muita história. Fãs de mitologia, Indiana Jones... vocês vão amar. Mas atenção: Leiam de mente aberta!

"Lembre-se: a coragem não tem idade."

"Não desista nunca. No final, o bem sempre vence o mal."

site: http://livrosentregarotas.blogspot.com.br/2017/01/resenha-178-irmandade-perdida.html
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Pri 15/11/2016

{Resenha} A irmandade perdida - Blog As Meninas que leem livros
ente, essa Anne Fortier escreve bem demais da conta, sô!

A Irmandade Perdida foi bem além de todas as minhas expectativas. Se eu já gostava da escritora por “Julieta”, nesse livro eu me apaixonei de fato. Não há história melhor no mundo que uma investigação sobre um tema tão polêmico: amazonas!

Admito que sou aficionada por elas, estudei (amadoramente, é claro) sobre o mito. Também sou apaixonada por mitologias, em especial a grega. Então, para mim, esse livro foi um prato cheio de chocolate com avelã!

Anne consegue trazer a vida personagens antigas como Pentesilea, Hipólita, Hércules, Páris e tantos outros de uma forma completamente nova e inusitada, uma vez que ela reconta seus mitos à sua própria maneira, conforme as mulheres do antigo Templo da Deusa da Lua vão seguindo seu Destino em busca e vingança.
[...]
Continue lendo no blog!

site: http://www.asmeninasqueleemlivros.com/2015/11/a-irmandade-perdida-anne-fortier.html
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Monica332 09/11/2016

Trechos/Frases de A irmandade perdida
"Os pais vêm e vão, mas a Terra permanece a mesma. Assim como não existe meio coração, não existe meia-irmã."

"você pode afofar a juba de um gato quanto quiser, mas não vai conseguir transformá-lo em leão."

"E ela se tornara vítima do mal que acomete todos os grandes arquitetos: quando o prédio fica pronto, ele não consegue habitá-lo com serenidade e colher os frutos de seu trabalho: precisa se ocupar com planos de uma nova construção, depois outra... até enfim ir se sentar à sombra da árvore dos velhos e ver que sua vida foi uma construção sem fim e que nunca teve tempo de habitá-la."

"O Destino nem sempre favorece quem é merecedor, entende? Tudo o que podemos fazer é ser honestas com nós mesmas e torcer pelo melhor. Uma vida infeliz, interrompida antes da hora por uma morte injusta... sem dúvida é essa a maior de todas as tragédias."

"-Quem sou eu para adivinhar o que o Destino lhe reserva? - disse ela por fim"

"-Com minha ignorância e maldade, eu lhe dei a morte antes mesmo de os deuses lhe darem a vida."

"-Você, minha rainha, precisa viver e recordar. Essa é a minha bênção e a sua maldição."

"-Somente os reis são registrados na escrita, sabia? Os reis e os heróis. O resto de nós não passa de ecos que se perdem no vale da eternidade."

"Lembre-se: quem enfrenta o leão se torna o leão. Nós vamos enfrentá-lo e vamos voltar a sorrir.
- Mas leões não sabem sorrir - balbuciou Lilli, abraçando a bolsa.
Mirina deu um rugido e começou a mordiscar o pescoço da menina até as duas rirem.
- Então nós vamos ensinar."

"As pessoas tentam catalogar você em um ponto do mapa e pintar você de certa cor para simplificar as coisas. Só que o mundo está longe de ser simples, e seres humanos inteligentes não gostam de ser catalogados e pintados pela mão de ninguém, seja ele deus, padre ou político."

"Vamos fazer um trato firme
De não nos machucarmos
Nunca em toda a eternidade
Enquanto a lua dourada ainda brilhar.
Do poema épico Kalevala."
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Dayse Paes 24/09/2016

A Irmandade Perdida
Uma história cheia de aventuras e muitas surpresas com um desfecho perfeito.
Amei em todos os sentidos
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Rafaela 29/08/2016

ma associação de duas épocas, ela traz mais uma incrível história rica em detalhes e conhecimento de um novo mundo desconhecido: as lendárias amazonas. Em seu segundo livros, Anne Fortier repete a sua grande paixão pelos detalhes e nos leva a embarca em um mundo de aventura de mulheres guerreiras.

Com uma carreira de sucesso em Oxorford, Diana Morgan, uma filóloga renomada, possui uma paixão que era dívida quando pequena por sua avó, que sempre lhe contava sobre o valor e bravura de mulheres independentes, que se uniram em único proposito e com um juramento de uma vida sem homens.

Ao ser interceptada por um homem que lhe oferece um cargo para decifrar uma escrita desconhecida que precisa ser traduzida, que se suspeita ser o alfabeto desconhecido das amazonas, Diana vê neste momento uma forma de comprovar a todos que as amazonas não era apenas um mito. Ao mostrar a sua amiga Rebecca, a imagem criptografada em uma foto, ela reconhece as figuras que sua avó já havia mostrado quando criança e decide mergulhar de cabeça nessa nova descoberta.

Em um segundo momento se vê Mirina, que ao fugir de sua aldeia por uma invasão, com sua irmã Lilli - que perdeu a sua visão após uma grave febre, decide procurar o Templo da Lua buscando a cura para a sua irmã. Logo, são chamadas para integrar a irmanada e Mirina incentiva o início de um treinamento com as irmãs do templo. O que Mirina não sabia era que seu destino guarda muitas surpresas.

Com uma narrativa de terceira pessoa, uma história envolvente e marcas que fazem do livro e seus personagens únicos, seu empenho na pesquisa e conhecimento em cima de geografia, história, mitologia, arqueologia, filologia, são que fazem com que sejam a marca registrada para que os livros de Anne Fortier sejam especiais.

Anne Fortier mostra mais uma vez em seus livros a força das mulheres, onde se consegue lutar por tudo o que querem, amam e prezam, que não são de modo algum, incapazes de realizar quais quer atos, assim como qualquer homem.
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Vanessa Sueroz 09/08/2016

Neste livro vamos conhecer Diana, uma moça que é professora em Oxford e tem uma boa vida por lá. Ela é louca por mitologia e maluca pelas Amazonas, principalmente no período de guerra de Tróia, onde ela é especialista. Claro que ninguém além dela liga muito para o assunto. Diana teve uma infância conturbada por causa de sua avó que tinha algumas manias estranhas, principalmente por ela acreditar que era uma amazona com o nome de Kara, o que o pai de Diana desprezava.

A história começa com Diana desapontada com seus estudos, pois ninguém a leva a sério e surge uma proposta bem interessante de uma empresa de arqueologia. Eles querem que Diana vá até um templo para desvendar um alfabeto desconhecido, mas que todos acham ser das amazonas. Claro que depois de pensar um pouco ela aceita.

Durante as pesquisas e traduções ela vai se lembrando de sua infância e de sua avó.

Resenha completa:

site: http://blog.vanessasueroz.com.br/a-irmandade-perdida/
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Blog MDL 02/07/2016

Diana Morgan tem uma vida conturbada em Oxford. Louca por mitologia, a filóloga tem como objeto de estudos as famosas amazonas dos períodos da guerra de Troia. Porém, esse seu singular fascino é desprezado por boa parte de seus colegas acadêmicos, o que fazem da sua vida na universidade algo extremamente conturbado. Ela tem como suporte sua mentora, Katherine Kent, e o professor James Moselane, um antigo vizinho de Diana, por quem ela tem uma paixão secreta. A paixão de Diana pelo tema não é algo que surgiu por acaso, pois a mesma tem memórias de infância de sua perturbada avó paterna, que foi vítima de uma lobotomia realizada com aprovação de seu pai, pois acreditava ser uma amazona chamada Kara.

Nossa história começa quando, após mais uma conturbada apresentação de seus estudos, onde ela afirma sua convicção pela existência das amazonas e debate com alguns colegas duvidosos, ela recebe uma proposta no mínimo intrigante. Trazida por um curioso senhor, que afirmar ser membro de uma empresa voltada a arqueologia, a proposta consiste em enviar Diana em um templo recém descoberto, onde há, além de inscrições cujo alfabeto era desconhecido por todos, indícios de que as amazonas eram, de fato, muito mais do que mera suposição academia. Diana então, após momentos de hesitação, decide partir, pois acredita que o templo terá respostas sobre dilemas antigos de sua vida, como as histórias de sua avó, bem como seu destino.

Seguindo a história de Diana, temos paralelamente a história de Mirina, uma moça de uma simples aldeia por volta de 1900 A.C. Após a inusitada morte de sua mãe, Mirina parte com sua irmã, Lili, para o templo da Deusa da Lua, sempre falado por sua mãe, localizado onde hoje é a Argélia. Após muitos contratempos, sendo um deles a cegueira de sua irmã, Mirina precisa desafiar suas próprias convicções para guiar sua irmã e novas companheiras pelas mazelas que seguem sua vida.

Sempre fui um amante de mitologia. Grega, egípcia, nórdica, essas famosas histórias do passado sempre me fascinaram. Logo, o tema de cara me trouxe interesse. Tratando-se então de uma sociedade secreta de mulheres, meu lado feminazi curioso aponto e me fez ler. Só digo uma coisa: Não me arrependo!

Anne Fortier traz uma dinâmica excelente a história, sendo narrado em capítulos alternados entre as duas protagonistas, do passado e presente, onde cada uma segue sua própria narrativa, mas que se mesclam e se completam de uma maneira incrível.

Ponto positivo também pela pesquisa, pois fica claro que a autora não apenas saiu escrevendo coisas que vinha na cabeça dela, mas que teve todo um cuidado com períodos históricos e situações e personalidades reais sobre os fatos apresentados.

Mas, como sempre falo, nem tudo são rosas.

Embora não tenha muito o que reclamar, algo que me “desapontou” um pouco foi o romance forçado do livro. Após a entrada do novo personagem, o Nick, achei pouco verídico aquela paixão avassaladora entre ele e a Diana, mas dou ponto por ela não ter feito um triangulo amoroso ali, pois a “queda” dela pelo rico e incrível James não passa disso, apesar do fato de “vilanizar” o personagem mais pra frente também é um artifício bem clichê pra romper triângulos de paixão. A Diana, particularmente, não foi uma personagem tão cativante assim pra mim, sendo sua trama muito mais interessante que ela por si só.

Já a Mirina cobre essa “falha”, não por ser um produto da fábrica “Personagens Femininas Fortes ®”, mas pelo fato de ser uma moça mais simples, tendo que lidar com o fato de que ela é uma mulher que almeja ser independente no “mundo dos homens” e precisa lidar com eles, seja usando uma espada, seja usando um vestido e sandálias de salto.

Acaba que as duas personagens se completam, Diana com um plot dinâmico, bem bolado e que atiça a curiosidade do leitor, enquanto Mirina tem uma personalidade única e cativante.

"A Irmandade Perdida" é uma história perfeita para aqueles que gostam de uma aventura puxada para elementos que agradam tanto a rapazes, quanto a moças, sendo possível o divertimento para qualquer gênero! Amei esse livro da autora e quero muito ler mais coisas dela!

site: http://www.mundodoslivros.com/2016/02/resenha-irmandade-perdida-por-anne.html
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