O Colecionador de Peles

O Colecionador de Peles Jeffery Deaver




Resenhas - O Colecionador de Peles


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Clarisse 27/06/2016

Morno
O "detetive" Rhyme está de volta para desvendar mais um mistério em parceria com Amélia Sachs. Nesta história, de 2014, o psicopata tatua suas vítimas com veneno. Na nova caçada os investigadores contam com avanços tecnológicos, levantando a questão sobre a dependência que criamos da internet e de softwares para pesquisa. Rhyme ficou conhecido quando trabalhava no NYPD por catalogar sistematicamente tudo que encontrasse, amostras de solo de todos os bairros de NY, tecidos, etc. Esses catálogos serviam de base para análise de cenas de crime. Agora tudo funciona eletronicamente com o auxílio da tecnologia. Achei interessante que todas os crimes foram realizados no subterrâneo, o autor fala em algumas galerias de NY. Não só de metrô, mas também que eram usadas no passado para transporte de mercadorias entre armazéns e até para abate de gado.

No decorrer do livro o assassino tatuador faz diversas vítimas, inclusive se mostra bastante ousado ao chegar bem perto de seus perseguidores. É de admirar que a equipe tão inteligente de Rhyme não tenha conseguido pegá-lo. O criminoso realiza atentados contra a equipe de investigação durante todo o livro. Cada vítima recebe uma tatuagem: "o segundo", "o quarenta", "17º" e "o seiscentésimo". Rhyme acredita que a mensagem escondida nessas tatuagens pode levar até o assassino. Outros mistérios são as alusões do assassino a sua "garota adorável" e a "sala do Oleandro". Depois de muitas voltas, as mortes se revelam ligadas a um plano maior ligado a um grupo super moralista que pratica "terrorismo doméstico". No final, tudo se mostra diferente do que parecia a princípio. Rhyme demora a montar o quebra-cabeça que, na verdade, tem muito mais peças do que a história dava a entender.

Algo que me irritou na narrativa foram as repetições, de ideias e até frases idênticas. Da a impressão que o autor tinha uma história curta e foi inserindo muitas e muitas informações para aumentar o número de páginas. Isso deixou a história meio enrolada a meu ver. Também há retomadas ao antecessor, o livro de 2002, "Colecionador de Ossos". O próprio assassino diz ter se inspirado no Colecionador. Em ambos o perfil é de killers que estudam a forma dos investigadores trabalharem, criando um jogo no qual o assassino seria mais esperto do que a polícia. Outro detalhe é que Pam, umas das vítimas do livro anterior agora é "protegida" de Amélia e são gastas dezenas de páginas em uma discussão mãe e filha, sem necessidade.

Apesar disso, esta volta de Pam tem uma explicação, pois a personagem tem ligação com o desfecho da trama. Há ainda uma história paralela sobre a morte de um criminoso, o Relojoeiro - que seria o Mr. Moriarty de Rhyme - que em minha opinião não agregou nada. Este também se mostra peça chave no final, mas sua participação para mim ficou artificial.É um livro com grande potencial, fácil de ler. A cada capítulo pensava que a história iria deslanchar, mas o autor se perde em parágrafos desnecessários que tiram o tesão da leitura.


site: asvantagensdeterumblog.wordpress.com
JosA.Beffa 05/10/2019minha estante
Clarisse, tudo bem?
Sobre o Relojoeiro da sua resenha, a história dele passou por outros três livros (Lua Fria, Janela Quebrada e Centelha Mortal), estávamos esperando há três livros um desfecho ou um novo gancho para a história do maior vilão de Rhyme. Nesse caso, achei que a presença dele fez bastante sentido na trama.




João 07/06/2016

Acho que a expectativa com esse livro era tão grande que acabei ficando um pouco decepcionado com ele.Começa bem,mas depois a leitura vai se arrastando e demorou eu voltar a ficar preso à leitura.O livro não se compara ao Colecionador de Ossos mesmo sendo escrito pelo mesmo autor.Não sei explicar direito mas eu não consegui simpatizar com Rhyme e Amelia dessa vez.Os crimes que poderiam ser interessantes acabaram se tornando cansativos com tantos termos e nomes técnicos..enfim achei cansativo.
Talvez se fosse um livro com menos páginas tivesse apreciado mais a leitura.Mas valeu a leitura e essa é minha opinião.Teve muita gente que gostou então só lendo mesmo pra saber.
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Literatura Policial 06/04/2016

Que livro bom! Estou encantada com praticamente tudo nele
Um policial tetraplégico com muito dinheiro e muita vontade de ir atrás dos bandidos desafiadores, com uma equipe dedicada e competente. Um serial killer que tatua suas vítimas com veneno para que morram lentamente, em agonia. Os subterrâneos da cidade de Nova Iorque. Várias reviravoltas. Um livro excelente! Que livro bom! Estou encantada com praticamente tudo nele. Praticamente. Mas isso fica pra depois.

São poucos os enredos que me conquistam dessa forma arrebatadora. Parece que cada palavra foi feita para te conquistar e encantar (e é verdade, né? Afinal essa é a função de um livro de ficção!). A sinceridade imposta ali pelo autor é quase inocente para leitores desavisados, mas cheias de malícia nas entrelinhas; entretanto, são tantas as distrações ali plantadas e uma confiança, uma cumplicidade com o autor, que ele usa e abusa dela até nos deixar arrasados com tanta traição no final. Mas entenda, é simplesmente maravilhoso!

A caçada a este serial killer que tem uma forma extremamente peculiar de matar e que, a cada morte misteriosa parece estar ainda mais distante de ser descoberto, transforma uma investigação em uma jornada intensa e a famosa corrida contra o relógio a antecipação a qual o assassino Billy Haven se refere em relação ao seu antagonista Lincoln Rhyme torna-se ainda mais frenética, principalmente quando percebemos que as coisas aconteceram todas em 4 dias! Ufa!

Leia a resenha completa no literaturapolicial.com

site: http://literaturapolicial.com/2016/04/06/o-colecionador-de-peles-de-jeffery-deaver/
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Blog MDL 07/02/2016

Para aqueles que na sabem, eu sou um consumidor voraz de romances policiais! Esses, junto com fantasia, são meus gêneros favoritos da literatura e me empolguei bastante para ler "O Colecionador de Peles" após verificar a sua sinopse.

O livro então inicia com a primeira vítima, seguido de um capítulo sobre o mesmo. Isso mesmo, meu caro leitor, você começa o livro já sabendo quem é o serial killer (em partes, é claro). Partimos então para a equipe de investigações, onde iremos, juntos com eles, montar toda a rota do assassino e tentar, a partir dos dados que nos são apresentados, traçar o perfil psicológico desse assassino, que é tão interessado em marcar a pele alheia.

Eis uma coisa que eu não sabia, e que talvez possa interferir no rumo desta resenha: "O Colecionador de Peles" é continuação de outro romance policial do mesmo autor, chamado "O Colecionador de Ossos". Um romance que eu não havia lido. Ou seja, sim, eu li a continuação de um livro, sem ter lido o primeiro. Aliás, este é o 11º romance em que temos o detetive principal como protagonista.

Acontece que mesmo não sabendo com detalhes do que se tratavam os livros anteriores dessa série, posso afirmar a vocês que o leitor consegue entender bem a obra, de uma maneira geral. Os personagens se referem aos demais livros, obviamente, mas passou-se muitos anos entre um e outro, o que torna a coisa um pouco mais fácil. As histórias de cada livro são fechadas e as referências também se explicam conforme o livro avança, então não houve nenhuma parte em que me senti perdido no livro, mas obviamente, por ser uma continuação, trará alguns spoilers do outro romance.

Na história então, logo após já conhecermos o assassino, Bill Haven, e seu modus operandi, somos apresentados (ou reapresentados, para aqueles que já conheciam alguns deles) à equipe de Lincon Ryhmes. Lincon é um detetive que, devido há acidentes do passado, encontra-se hoje tetraplégico, não conseguindo mexer praticamente nada de seu corpo, do pescoço para baixo. Por isso, ele teve que se aposentar da polícia, tornando-se um consultor da mesma. Isso não impede esse homem de ter seu próprio laboratório forense, com uma equipe que o auxilia nos casos que são entregues a mesmo. Dentro de sua equipe, ele conta com a ajuda de sua namorada, a bela detetive Amélia Sachs. Juntos com os demais membros da equipe terão que descobrir quem é o responsável pelas mortes e quais os seus objetivos com as mesmas.

Começando pelo que eu amei nesse livro: O modus operandi do assassino. Simplesmente amei a ideia de um Serial Killer tatuador e maneira que ele deixava as mensagens nas vítimas. O Serial Killer acaba sendo o personagem mais bem caracterizado de todo o livro (muito provavelmente pelo fato do autor já ter destrinchado todo o perfil dos demais nos 10 livros anteriores) e o leitor fica cada vez mais curioso sobre ele, seu passado e suas motivações.

O livro é bastante dinâmico, o que torna os capítulos, em sua maioria, bem curtos e rápidos de se ler. O embate psicológico entre o assassino e a equipe de investigação é também deveras instigante e força o leitor a ver além das evidências, assim como notar cada detalhe.

Mas a vida não é feita de coisas que nós sempre gostamos, correto?

Chega em determinado ponto da história, que o assassino simplesmente para de usar sua assinatura como assassino, o que é explicado a medida que a conclusão se aproxima, mas que deixa a história com um toque diferente e estranho. E o que falar do plot twist? Nessa hora, a meu ver, o autor jogou pra cima o que tinha feito até o momento e fingiu que não viu. Eu entendo que ele quis dar um peso maior na história, torná-la mais densa, e, de certa forma, criar um vínculo maior com o livro anterior, mas isso, a meu ver, fugiu completamente do que o autor estava propondo. Sem falar que esse twist com cenas dignas das obras de George Martin foi, sendo bastante sutil, bizarro.

Eu também senti o livro um pouco vago no que concerne à caracterização, mas isso provavelmente é culpa da minha falta de conhecimento das demais obras dessa série.

Mas o que não se pode falar é que Jeffery Deaver não sabe concluir uma história. Ele soube unir todas as pontas soltas que criou durante a trama, provavelmente compondo uma peça de suma importância no ambiente macro de sua saga. O fechamento da história foi muito satisfatório e me deixou curioso para ler tanto os livros anteriores quanto os livros que virão.

"O Colecionador de Peles" é uma trama intensa e instigante. Um pena eu não ter aproveitado tanto, muito provavelmente por minha falta de conhecimento sobre os demais livros. Mas é uma leitura proveitosa e que, definitivamente deixa o leitor morrendo de vontade de ir atrás de tudo que já foi escrito pelo autor.

site: http://www.mundodoslivros.com/2016/01/resenha-o-colecionador-de-peles-por.html
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Flavio Assunção 30/01/2016

Relutei em escrever esta resenha. Sou um fã incondicional de Deaver, que inclusive é uma das minhas inspirações como escritor. Mas já havia algum tempo que não o lia e estava bastante empolgado para adentrar em "O Colecionador de Peles", cuja premissa é interessante, mas que no final das contas me deixou desgostoso e decepcionado.

A história é a seguinte: um serial killer obcecado por peles faz suas vítimas nos subterrâneos da cidade, tatuando-as com tinta misturada a veneno. Cabe a Lincolm Rhyme, consultor forense tetraplégico, desvendar o crime, com a ajuda da policial e namorada, Amelia Sachs.

Como sempre, nas obras de Deaver, Rhyme e Amelia são um show a parte, cuja sintonia e inteligência são absurdas. Mas, ao contrário de outros livros, "O Colecionador de Peles" é extremamente arrastado, maçante e incrivelmente óbvio. Não nas motivações ou resoluções do caso, mas quem é fã de literatura policial vai perceber antes da metade - até bem antes - quem é o assassino, que foi trabalhado pra ser uma surpresa, mas é tão evidente que você passa o resto do livro desmotivado. Fora que Rhyme está longe de seu melhor, investigando coisas que não interferem em nada na resolução e que só fez encher de linguiça a história.

Outra coisa que incomodou foram os "eventos" paralelos e spoilers. Ao contrário do que é divulgado, o livro é mais uma sequência de "Lua Fria" do que de "O Colecionador de Ossos". Como não li o primeiro, fui bombardeado de spoilers, inclusive sobre o assassino. Fiquei realmente zangado. E tudo feito em meio a histórias paralelas que, aparentemente não se ligam a história principal, mas no final percebemos que sim. Para mim, de uma forma absurda e inaceitável. Senti nesse livro que Deaver me trapaceou como leitor.

Não vou dizer que "O Colecionador de Peles" não é indicado pra ser lido. É uma boa história, embora previsível quando se trata do assassino. Peço apenas que tome cuidado. Se for lê-lo, o faça após "Lua Fria" para não se sentir trapaceado ou sabotado. Esse foi um dos motivos para que eu sentisse uma decepção das grandes.
Mutza 17/02/2017minha estante
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Andrea 16/03/2017minha estante
Eu também só conseguia pensar no tanto de spoilers que a história tinha. Não li O Colecionador de Ossos, só assisti o filme há muuuuito tempo, mas como gostei da sinopse do Peles e gosto de romance policial, resolvi arriscar. Também fiquei ultra decepcionada porque nem o serial killer era de verdade.


JosA.Beffa 05/10/2019minha estante
Na realidade, nem deve ser lido após Lua Fria, mas sim após Janela Quebrada e Centelha Mortal, este ultimo que trata do desfecho do relojoeiro com Rhyme antes de ir a prisão em Colecionador de Peles.




Marcos 20/01/2016


Um misterioso assassino está à solta. Um serial killer vem matando pessoas pelas ruas de Nova York e sua marca principal é uma tatuagem com símbolos estranhos e com a palavra "segundo" no meio. Para aumentar a crueldade de seus crimes, ele começa dopando a vítima com um analgésico e faz a tatuagem com um veneno químico desconhecido, que faz com que a pessoa grite e se contorça de dor até a morte, logo após que a sedação passa. Seu nome é Colecionador de Peles e ele atua em galerias no subterrâneo da cidade, entrando e saindo de bueiros.

O caso é tão forte que um detetive à altura é chamado para investigá-lo. Lincoln Rhyme é um velho conhecido da polícia e da mídia criminal dos Estados Unidos. Famoso por ter resolvido o caso do Colecionador de Ossos, assassino que guardava sempre um pedaço diferente do esqueleto se suas vítimas, Rhyme agora se depara com outro desafio tão grande quanto. Junto com sua parceira, Amelia Sachs, eles partirão das pistas deixadas pelo Colecionador para chegar o seu paradeiro.

À medida que a investigação avança, eles percebem que pegaram o fio de uma meada que está longe de ser desenrolada. Cada pista leva a um lugar ou pessoa diferente e, além disso, eles tem de descobrir o que os símbolos, muitas vezes altamente escondidos, deixados nos corpos das vítimas significa. A fórmula química do veneno também precisa ser solucionada.

Em paralelo a isso, Rhyme vive uma vida de celebridade do momento. Uma jornalista, que acompanhou o caso do Ossos, está à sua cola, buscando sempre novas informações sobre o caso e objetivando escrever um livro sobre o mesmo. Claro que nosso protagonista não está nem um pouco feliz com isso, uma vez que detesta os holofotes que a mídia lhe trouxe.

O Colecionador de Peles é o décimo primeiro livro da série com o investigador Lincoln Rhyme, de mesmo nome. Nele veremos Rhyme retomar sue poder investigativo em um caso complexo, com muitas nuances e alto grau de dificuldade, uma vez que o assassino é meticuloso, muito inteligente e daqueles que gostam de dar trabalho aos seus investigadores.

Esse foi meu primeiro contato com o autor e, como estou numa vibe forte de livros policiais, resolvi dar uma chance a esse tomo. No início achava que seria o segundo livro da série, ou seja, continuação imediata do primeiro O Colecionador de Ossos, que não li, mas assisti ao filme e lembro vagamente da história. Para minha surpresa, esse é um livro que está bem à frente na série. Não que isso impeça a compreensão da leitura, uma vez que essa é uma daquelas séries em que cada livro traz uma história diferente, apenas com poucos elementos conectivos com as anteriores. Mas, mesmo com séries desse tipo, eu gosto de ler os livros na ordem de lançamento. Há poucos spoilers dos livros anteriores e apenas alguns mais fortes sobre o Ossos, uma vez que um plot inteiro da história se desenvolve ao redor dele.

No mais, a narrativa do autor é ágil, típica dos livros policiais, o que dá fluidez à leitura. Algumas cenas soaram um pouco redundantes, sobretudo no início do livro. Por exemplo, na parte em que os investigadores tentam achar a composição do veneno, tomou muitos capítulos sem grandes avanços para tal. Isso poderia ter sido resumido e explicitado de forma mais contundente e objetiva.

Recomendo a leitura a todos que gostem de livros policiais e que gostaram dos outros livros da série.

site: http://www.capaetitulo.com.br/2015/12/resenha-o-colecionador-de-peles-lincoln.html
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Fernanda 24/12/2015

Resenha: O colecionador de peles
CONFIRA A RESENHA NO BLOG:

site: http://www.segredosemlivros.com/2015/12/resenha-o-colecionador-de-peles-jeffery.html
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Alexandre Costa 13/11/2015

Narrativa de arrepiar a alma!!!!
Olá Leitores!!!! Aqui estou eu novamente trazendo mais uma resenha e, essa é daquelas de arrepiar a alma só pelo nome do livro, uma trama de tirar o fôlego escrita pelo talentoso autor Jeffery Deaver.

Para quem ainda não conhece as obras do autor, ele é famoso pelo livro “O Colecionador de Ossos” (em breve resenha aqui), o qual virou filme e foi para as telas do cinema com enorme sucesso pelos astros de Hollywood, Denzel Washington e Angelina Jolie. Esse livro é continuação do Colecionador de Ossos, porém não precisam ser lidos na sequência, pois as histórias não tem relação uma com a outra.

Um maníaco está à solta em Nova York fazendo vítimas (tanto homens quanto mulheres), assassinando as pessoas de uma forma jamais vista pelos investigadores do caso: O psicopata tatua as vítimas usando veneno letal em seus corpos!!!! Confesso a vocês que certas partes da história são de arrepiar a alma, pois nunca tinha lido nada parecido.

Diante deste cenário, o criminologista Lincoln Rhyme e sua fiel escudeira em investigações, Amélia Sachs tentam ajudar e prever onde será o próximo ataque do psicopata e qual será a sua próxima vítima, baseado em estudos de hora e local, pois o método utilizado por Rhyme leva a crer que o assassino está usando os locais por conhecer perfeitamente as regiões de Nova York. Mas o que no início parece se tratar apenas de casos de homicídios, logo Rhyme e sua equipe descobrem que as mortes são apenas uma fachada para um plano de proporções ainda piores do assassino.

O que mais surpreende nesta eletrizante narrativa criada pelo autor é que, o personagem principal, o criminologista Lincoln Rhyme é deficiente físico (tetraplégico). Imaginem então o desafio que ele tem pela frente para desvendar todo o quebra-cabeça e, identificar e levar a justiça o responsável por todas as mortes.

Vocês devem estar se perguntando o que levou Rhyme a ficar neste estado físico. Isso vocês vão descobrir apenas durante essa fascinante leitura. Além disso, nada é o que parece ser (adoro usar essa frase kkk), pois o psicopata é a pessoa que menos se desconfia durante a trama e, o pior de tudo: ela tem acesso a qualquer lugar sem causar desconfianças, porém se estão pensando que a pessoa é um policial, estão totalmente enganados!!!

Espero que tenham gostado da resenha e até a próxima pessoal.

Um abraço!!!
Alexandre Costa.


site: http://ascattarinas.blogspot.com.br/2015/11/resenha-o-colecionador-de-peles-por.html
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Terapiadolivro 09/11/2015

Bom!
Esperava ser tão bom quanto os outros do autor. Não deixa de ser intrigante... A história gira em torno de alguns assassinatos e vão se desenrolando, mas não achei que prende tanto quanto os outros do autor. A história sempre bem contada por ele mas não foi o melhor dele.
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Karini.Couto 29/10/2015

"As criaturas que eu vira não eram homens, nunca foram homens. Eram animais, animais humanizados, um triunfo da arte da vivissecção."
H. G. Wells, A ilha do doutor Moreau

Esse não é o primeiro livro da série escrita por Jeffery Deaver; um dos filmes que mais amo (sou dessas – gênero) é O Colecionador de Ossos que foi adaptado para o cinema a partir do livro de Jeffery; e eu já perdi as contas de quantas vezes assisti e contemplei um show de talentos com um dos atores que acho “Foda!” (Denzel Washington). Mas não se espantem, pois a série tem histórias principais independentes e com final; não é necessário ler os anteriores, para ler O Colecionador de Peles.

"Outro barulho. Dessa vez parecia ser um pé mudando de posição sobre o concreto arenoso.
Merda. Ok, agora chega. Cai fora.
Mas antes de ela conseguir fugir ou fazer qualquer movimento de fuga, ele a alcançou por trás e bateu sua cabeça na parede... Chloe virou rápido para encará-lo.
Deus, Deus...
Quase vomitou ao ver a máscara de látex amarelada cobrindo toda a cabeça, com buracos para os olhos, boca e orelhas, apertada a ponto de distorcer a carne por baixo dela, como se o rosto tivesse derretido."

Em O Colecionador de Peles a história já começa de forma intensa e a adrenalina lá em cima com um Serial Killer assustador que busca “passar sua mensagem” através da pele de suas vítimas. Ele as espreita e atrai para o subterrâneo da cidade de Nova York. E assim começa a história com sua vítima sendo lentamente assassinada por picadas de suas agulhas recheadas de veneno letais! A princípio as mensagens deixadas nas peles de suas vítimas não parecem ter conexão, porém diante investigação dos detetives Lincoln Rhyme e Amelia Sachs logo se percebe que as mensagens deixadas nas peles das vítimas são criptografadas.

"Seu olhar calmo a examinou - mas não os seios, lábios, quadris ou pernas. Apenas a pele do braço nu, a garganta e o percoço, onde se deteve na pequena tatuagem de uma tulipa azul."

Assim como no antecessor (Colecionador de Ossos) – os detetives e sua equipe precisam agir de forma rápida e com tamanha destreza a ponto de evitar que o Colecionador de Peles faça novas vítimas.

"Ele nunca tocara um cliente em qualquer região na qual não devesse encostar. Aquilo era a carne. Isso era a pele. Duas coisas completamente diferentes, e era a pele que Billy Haven amava."

Para aqueles que não sabem o detetive Rhyme é tetraplégico, porém com uma mente completamente capaz, muito sagaz e brilhante; capaz de ver além do que os outros percebem. Diante sua incapacidade de estar ele mesmo nos locais dos crimes, usa Amelia como seus olhos e ouvidos – tudo com uma tecnologia de ponta que permite ao detetive Rhyme “estar presente” através de Amelia e sua equipe nas cenas horrendas deixadas pelo novo Serial Killer!

"Billy... Perguntou-se se poderia aprender o suficiente para dopar alguém, abrir-lhe o peito, tatuar um desenho ou palavras no próprio coração e costurar a vítima de novo. Vivendo assim com o órgão modificado.
Qual seria o desenho?
Uma cruz.
As palavras: A Lei da Pele.
Talvez: Billy + Garota Adorável Para sempre."


Logo no começo percebemos um pouco sobre o ponto de vista do assassino, sabemos seu nome (Billy). Mas há outros dilemas a cerca das motivações e suas mensagens criptografadas e etc. Sem contar que a mente de Billy é tão brilhante e capaz quanto à do detetive Rhyme; com isso temos “uma dança emocionante” entre caça e caçador, onde muitas vezes percebemos que as coisas não eram bem aquilo, onde somos “retardados junto a Rhyme” pelos movimentos bem pensados de Billy. Sem contar nas reviravoltas que ocorrem. O assassino aparece em meio às investigações, mas apesar de sabermos seu apelido, não sabemos de fato quem é; e ficamos desconfiados por diversas vezes de personagens diferentes.

"... uma sensação de traição ao pensar que alguém, em sua unida comunidade profissional, usaria seu talento para matar e fazê-lo de maneira tão particularmente assustadora."

O final meus queridos?! É incrível!
Eu preciso de mais! Simples assim!
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Jansen 17/10/2015

Esperava mais do autor
O mesmo autor de "O colecionador de Ossos", cria um tipo serial Killers, que na verdade não o é, mas um terrorista interno, isto é, que foca seu ódio contra os conterrâneos, por discordar da mistura racial. Um nazista enrustido. Isso é comum nos EUA, agrupamentos armados, milícias, que elegem seus representantes e procuram direcionar as políticas a favor dos seus interesses. O livro poderia ser melhor. Só nos dá um alento já no final, quando O Relojoeiro, este sim um serial Killers, resolve apimentar a história.
Claudia Cordeiro 17/01/2016minha estante
Ops, spolier aqui!




Ronaldo 29/09/2015

O livro começa como uma típica história de serial killers. Um assassino que tatua as suas vítimas e durante o processo injeta-lhes um veneno que causa uma morte dolorosa. Os assassinatos, ou tentativas, não tem um grande intervalo de páginas entre si, o que resulta numa leitura compulsiva. Faltando cerca de duzentas páginas para o final, a história dá uma virada espetacular. O livro que parecia ser apenas mais uma história de serial killer, tem um desdobramento e somos pegos de surpresa com um novo aspecto do enredo, com uma nova camada que nos deixa atônitos com a quantidade de surpresas que vão surgindo. E assim que começamos a nos situar novamente e quando tudo parece resolvido cerca de quarenta páginas para o final, mais uma vez Jeffery no surpreende com mais uma camada, com mais revelações de cair o queixo.

Resenha completa no link: http://porquelivronuncaenguica.blogspot.com.br/2015/09/o-colecionador-de-peles-jeffery-deaver.html
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