Homens sem mulheres

Homens sem mulheres Haruki Murakami




Resenhas - Homens Sem Mulheres


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Brenda 22/04/2022

Esse foi meu primeiro contato com o autor e fiquei muito satisfeita e supresa com o que encontrei. Dos 6 contos presentes no livro, o único que não gostei muito foi o último, e que da nome ao livro, homens sem mulheres. Todos os outros foram excelentes e me prenderam do inicio ao fim. São contos sobre homens e sua solidão, sobre as marcas de um coração partido e decepções amorosas.

Com histórias intensas e que certamente rendem muitos tópicos a serem discutidos. Estou curiosa para ler outras obras do autor.

Notas:
1. Drive My Car - 4/5…
2. Yesterday - 3/5…
3. Órgão Independente - 5/5……4. Scheherazade - 5/5…
5. Kino - 4/5…
6. Samsa Apaixonado - 5/5…
7. Homens sem mulheres - 2/5
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Victor 19/04/2022

Eu sinto que as histórias de Murakami permanecem vivas mesmo após a virada da última página. Assim como é característica tanto da literatura quanto do cinema japonês, o ar é repleto de matizes e pequenas coisas suspensas que recompensam os observadores mais sensíveis que se dispõem a sorver estes detalhes. É como se fôssemos convidados a caminhar lado a lado com o escritor, os ouvidos atentos às suas histórias mas assim que começamos a divagar e a tentar concatenar os vários pontos olhamos para o lado e percebemos que ele se foi, nos deixando a sós com um desfecho único e pessoal.
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Renata.Borges 18/04/2022

Contos - Uma boa companhia!
São 7 contos:

No primeiro o viúvo Kafuku tem conversas pessoais com sua motorista jovem. Conversas sobre sua esposa e seus amantes. Sobre dor e amor.

No segundo, dois amigos jovens confabulam sobre amor, dúvidas. Um oferece sua namorada ao outro por razões que é melhor ler para entender. E eles crescem.

No terceiro, um solteiro convicto que luta por não se apaixonar e que fica em dúvidas sobre as suas convicções.

No quarto, um homem que semanalmente se encontra com uma mulher e as histórias que ela traz.

No quinto conto, um homem traído abre um bar e lá vem histórias…. máfia, mulheres, bebidas e depois uma fuga e a demonstração do seu verdadeiro sentimento interior.

O sexto conto é estranho. Pura ficção. Homem acorda só em uma casa vazia sem saber de nada sobre o que é ser um humano.

Para finalizar, no sétimo conto, um homem recebe a notícia de que uma ex-namorada se suicidou. É a terceira ex-namorada dele que faz isso. Seguem memórias e filosofias.

Apesar de serem contos e essa não ser a minha forma preferida de literatura, gostei; especialmente porque o tema dos contos é o mesmo, com histórias diferentes, mas cujo cerne tem ligação. A escrita é fluida. Passam-se as páginas sem que notemos, portanto sim, gostei do autor. Em alguns pontos há aquela divagação das ficções, mas é para isso que serve a ficção, dar vazão a capacidade imaginativa do autor, levando seu leitor a uma introspecção e reflexão sobre aqueles pensamentos.

Uma boa companhia!
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Lilian.Inoue 17/04/2022

Drive my car
Como não sei quando vou assistir o filme (ganhador do Oscar de melhor filme estrangeiro), resolvi ler o livro e para minha grata surpresa, eram 7 contos, sobre amor, perdas e solidão, na perspectiva dos homens, achei bem interessante, adorei!!
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Munike1 13/04/2022

Ótima coletânea
Para amantes de contos, histórias estranhas com personagens estranhos, mas curiosamente comuns. Murakami tem talento para criar essas narrativas com as quais nos identificamos, dando a constante sensação de nostalgia em histórias que nunca vivemos. Recomendo a todos, fiz a leitura de um conto a cada viagem de ônibus e foram experiências legais e reflexivas.
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Paulo Sousa 11/04/2022

Leituras de 2022

Homens sem mulheres [2014]
Orig. Onna no inai otoko tachi - ????????
Haruki Murakami (??, 1949-)
Alfaguara, 2015, 240p
Trad. Eunice Suenaga
_____________________________
?Quando o coração dela se move, o meu é puxado junto. Como dois botes presos por uma corda. Mesmo querendo cortá-la, não encontro em lugar nenhum uma faca que possa fazer isso? (pág 119/iBooks).
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Neste volume, Murakami reúne sete histórias curtas, sete contos, por assim dizer, onde, além de misturar os elementos musicais mesclados à paisagem da plaga japonesa, todos falam de alguma forma de solidão e da grande dificuldade que é entender-se com outra pessoa.
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Todos tem um grau de inventividade que não costumamos achar em historietas do gênero, mas ele como que consegue captar a forma com que a solidão e o receio de se abrir com o próximo impedem o desenrolar dos relacionamentos. Esse traço eu tinha percebido quando li outro livro dele, no caso o ?Incolor Tsukuru Tazaki??, a saga do rapaz insípido que busca compreender as razões pelas quais fora abandonado pelos amigos ainda na adolescência. É uma escrita nostálgica, simbolista e cinzenta.
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Não diferente, os contos de ?Homens sem mulheres? expressam também essa mesma urgência inacabada. Os personagens buscam refúgio no sexo fugaz, na ressignificação da própria existência, no silêncio musical de uma tarde chuvosa. Eles anseiam por coisas indizíveis, anelam se locupletar mas, apesar do expediente da palavra dita, preferem calar-se na muda resignação onde parece (só parece) encontrarem certo paz.
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Em coletâneas assim, é comum elegermos aqueles textos que julgamos gostar mais. Eu particularmente fui tocado por ?Drive my car?, a história de um ator que teve a carteira de motorista suspensa, contrata uma motorista a quem acaba confessando a experiência de se aproximar do último amante da sua esposa, já falecida, para entender porque ela o traía. Já outro conto do livro, ?Órgão independente?, narra o trágico fim de um médico que definha de amor pela ingrata mulher que o engana e lhe subtrai grande soma de dinheiro, levando-o a um quadro de inanição aguda. E, claro, o próprio conto que dá título ao volume, ?Homens sem mulheres?, que narra a história de um homem que, ao ser acordado no meio da noite pelo marido de uma antiga namorada dos tempos de colégio, elabora uma interesse teoria sobre o porquê de as mulheres se afastarem inapelavelmente dos homens. Para mim, este o mais poético e bonito de todos. Espia:
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?Um dia, de repente, você vai ser um dos homens sem mulheres. Esse dia chegará subitamente, sem nenhum aviso prévio nem sinal, sem premonição nem pressentimento, sem uma tosse que seja ou uma batida na porta. Ao virar a esquina, você vai descobrir que já está ali. Mas não poderá voltar atrás. Uma vez que virar a esquina, será o único mundo para você. Nesse mundo você estará entre os ?homens sem mulheres?. Em um plural infinitamente indiferente? (pág 226/iBooks).
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Como se viu nessas parcas linhas, o título não é tão fidedigno em seu trato, já que não fala somente de homens solitários: as mulheres tem um espaço interessante aqui (não subalterno), já que Murakami dá pinceladas do não menos doloroso viés da solidão feminina, ainda que de forma implícita, mas fortemente presente, formando um conjunto compacto mas profundo em suas reflexões.
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Os demais contos, ?Yesterday?, ?Sherazade?, ?Kino? e ?Sansa apaixonado? não são ruins; pelo contrário, fecham o conjunto com perfeição e, me parece, um pouco menos emoldurados das pitadas fantásticas que Murakami parece operar em seus romances. Bom livro e sigamos o baile!
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@buenos_livros 11/04/2022

Homens Sem Mulheres- Haruki Murakami ??
?Se quisermos realmente ver a outra pessoa, não temos outra opção a não ser vermos completa e profundamente a nós mesmos.?
-
. 29/2022
. Homens Sem Mulheres (2014)
. Haruki Murakami ??
. Tradução: Eunice Susanna
. Contos | 240p. | E-book
. @editora_alfaguara
-
. Comecei o livro empolgado pelo hype do filme ?Drive My Car?, indicado ao Oscar .2022 e baseado no primeiro dos sete contos inclusos nesse volume. Murakami divide opiniões, mas minha experiência sempre foi boa com o autor. São histórias de homens abandonados, traídos ou traumatizados por relacionamentos que se tornam, em algum momento, homens sem mulheres. Alguns contos bons, outros confusos, mas nenhum realmente incrível.
. ??????
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mxavier 11/04/2022

Resenha: "Homens sem mulheres" de Haruki Murakami
Homens sem mulheres é um livro de contos, com 7 contos reunidos, sobre os mais diversos assuntos. Haruki Murakami é de uma genialidade sem igual. Do primeiro ao último conto, o leitor com certeza nunca vai saber o que esperar. Seus métodos fogem do senso comum e talvez essa seja sua grande sacada.

"Drive My Car", o primeiro dos 7, para mim é o melhor de todos. Acabei esse conto com a sensação de 'quero muito mais disso aqui', a sensação de querer que uma história se estenda para o meu bel prazer. Os personagens cativam e a reflexão - ou reflexões - presente nas entrelinhas e diálogos conferem animosidade, no bom sentido da palavra, ao texto.

Os demais contos, tão bons e deliciosamente estranhos como o primeiro, causam diversos sentimentos. Se você nunca encontrou um livro desse tipo que fosse bom o bastante para você, esse livro pode ser o que você procurava. A literatura japonesa é, com certeza, uma arte a ser apreciada.
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julya 10/04/2022

?É muito fácil ser um dos homens sem mulheres?
? Basta amar profundamente uma mulher e ser abandonado por ela?.


Confesso que comecei a leitura um pouco desconfiada porque não estava esperando uma coletânea ao invés de uma narrativa só, mas é impossível parar de ler qualquer coisa que venha da mão do Murakami.
Com diversas histórias, Murakami cria situações tanto reais quanto fantasiosas sobre a visão de um homem sobre a mulher em sua vida, com o conto final sendo a chave de ouro para fechar sua história.
Carregados pela visual sexual, paixão, amor e desespero, constrói-se o medo palpável, onde, ?somente os homens sem mulheres conseguem compreender o tamanho da dor e do sofrimento de ser homens sem mulheres?. Vale a pena!
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tragicpendragon 03/04/2022

Perder uma mulher é perder todas as mulheres
Homens sem mulheres é um livro curto que reúne sete contos do assombroso escritor Haruki Murakami. E digo assombroso no mais fantasmagórico sentido da palavra, pois tudo que eu leio dele sempre acaba se tornando isso: um espectro; algo que eu jamais consigo explicar exatamente a essência e nunca me abandona.

Quis ler este volume graças à primeira história, Drive My Car, cujo filme recentemente adaptado ganhou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Neste início, conhecemos a história de Kafuku, um ator viúvo que inicia uma amizade com uma jovem motorista contratada para levá-lo aos ensaios, peças e aulas.

Kafuku é diariamente obscurecido por ter perdido sua mulher sem ter a chance de entender algo que ele considerava fundamental sobre quem ela verdadeiramente era. Takatsuki, a motorista, escancara a terrível possibilidade de que, às vezes, alguns comportamentos são como doenças: não há um porquê, não há como pensar de modo racional. É o que é.

No mais violento conto, Murakami nos apresenta o Dr. Tokai, um homem privilegiado de meia idade lidando com uma dor até então completamente desconhecida: o amor e o coração partido. Enquanto Kafuku, de Drive My Car, se perguntava o porquê das ações de sua esposa, Dr. Tokai tentava entender por que estava apaixonado por aquela mulher em específico. Buscava a faca que pudesse cortar o fio que puxava seu coração de acordo com o coração da mulher amada.

Quase terminando o livro, eu me perguntava um pouco onde estava o realismo mágico que eu aprendi a associar com Murakami e ele apareceu no conto “Kino”, meu favorito. Nele, o protagonista fica entorpecido após um trauma e deixa de enfrentar a verdadeira dor que a traição de sua esposa lhe causou. Seu coração, então, fica vazio e atrai todo o tipo de criatura, boas e más.

“A memória muitas vezes nos dá força”. É somente reconhecendo o sofrimento que ele pode lutar contra o vazio instaurado em seu peito. Esse conto me lembrou um pouco “O oceano no fim do caminho” porque ambos contam com criaturas mágicas forçando alguém a olhar para o vazio de dentro, impedindo, para sempre, esta pessoa de voltar ao normal.

Outro que eu também gostei muito foi o de Gregor Samsa, a barata metamorfoseada em homem que amaldiçoa a condição humana para, logo em seguida, graças a uma mulher, passar a pensar que o sofrimento de ser gente pode valer a pena.

O livro termina com uma história que tenta perscrutar a essência de ser um “homem sem mulher”, isto é, um homem abandonado por uma mulher ou um homem que ama uma mulher que morreu. Quase como um resumo das situações previamente contadas, o protagonista sofre com uma perda e reflete sobre todos os homens que, assim como ele, são indizivelmente sozinhos. Nem eles conseguem precisar como se sentem. Não há medidor de tristeza, somente a solidão impregnada.
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Amanda.Lunardelli 21/03/2022

Em linhas gerais , são contos sobre homens que sofreram por amor, foram traídos , enganados. São 7 contos. Gostei de dois em especial , drive my car, kino.
Minha primeira leitura desse autor , sua escrita é fluida , me conectei com os personagens.
Mas não foi uma leitura que me fizesse dizer : ualll que livro
Quero muito ler outras de suas obras , como as crônicas do pássaro de corda. Espero gostar um pouco mais
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luke - among the living. 20/03/2022

A forma como Murakami conversa conosco é única. Cada um dos contos existentes em "Homens sem Mulheres" possui uma narrativa linda, assim como belas reflexões.

Meus favoritos são "Drive My Car", "Kino" e em especial o que dá título ao livro, "Homens Sem Mulheres".

Uma maravilha literária.
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Lali 19/03/2022

Murakami sempre surpreende, seja escrevendo romances, não ficção ou contos. Seus contos sempre parecem uma fatia de algo muito maior. Na minha mente eu avanço e retroajo mil vezes imaginando do antes e o depois de suas histórias. Nesse livro, foi muito mais conservador, focando nos sentimentos e nas consequências de uma vida longe das mulheres, sem flertes com o surreal ou o fantástico. Leitura super interessante.
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laah_eugenio 15/03/2022

rubber soul
primeiro murakami lido ??? gostei de grande parte dos contos e acho que foi uma boa porta de entrada pra literatura do homem já que em curtas histórias pude ver o estilo de escrita e história e já adorei :)
(escolhi começar por esse exclusivamente pelo conto "drive my car" e pelo oscar rs)
(murakami simplesmente o maior fã de beatles por causa dos contos "drive my car" e "yesterday")
(chorei lendo o final do conto "yesterday")
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larissa viana 06/03/2022

"Um dia, de repente, você será um dos homens sem mulheres"
Nesta seleção de 7 contos, Murakami nos imerge em breves histórias de personagens, todos homens, que de alguma forma perderam mulheres durante suas vidas. Além de serem breves porque, afinal, são contos, nos é apresentada apenas uma parte da vida deles, talvez o momento em que estão mais vulneráveis; mergulhados em culpa, arrependimento e, principalmente, solidão. Como se todos, meio perdidos, fizessem a mesma pergunta que o Doutor Tokai (no conto "Órgão Independente") faz a si mesmo "Afinal, quem sou eu?". Então, não adianta esperar desenvolvimentos completos, com começo, meio e fim concretos. O que vale mais aqui é a experiência vivida em cada conto e a reflexão que ela traz consigo; é provável que você se identifique com algum personagem e seus sentimentos, que são extremamente humanos. Além disso, a escrita clara e direta de Murakami torna muito fácil a nossa imersão em seus ambientes e situações fictícios. Nessa obra, eles estão carregados por um ar onírico e melancólico e através do realismo mágico, algumas vezes, beiramos o sobrenatural como em "Kino" ? em certo ponto, assim como o protagonista, não somos mais capazes de discernir o que é real e o que é fruto do inconsciente dele ? e "Samsa apaixonado" ? uma releitura de "A metamorfose" do Kafka, onde um inseto acorda metamorfoseado em Gregor Samsa.
O único ponto negativo pra mim é o machismo inegável em certos pontos, afinal, é um livro escrito por um homem asiático (sabemos que o machismo no Japão, por exemplo, é fortíssimo) a respeito do ponto de vista de outros homens, então não é nada surpreendente. Mas, ainda assim, vale a pena ser lido, pois os sentimentos, as experiências e as reflexões que citei antes podem ser vividos, apesar do título, não só por homens mas também por mulheres.
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