Resenhas - Batismo de Fogo

Rafael 04/02/2022

Novos personagens deixam a história ainda melhor!
Mal começamos a jornada nesse livro (que já começa tensa) e somos apresentados a Milva, uma caçadora com personalidade forte e que cresce rapidamente na estória, conquistando seu espaço e o nosso carinho num capítulo só dela.

Se for para falar de aventura, o Jaskier segue metendo todo mundo em poucas e boas, como de costume. Geralt ainda segue sem saber tudo que aconteceu depois do Tempo de Desprezo e é levado em uma jornada com base em uma informação que recebe de Ciri.

Mas o que eu mais ouvi foi o barulho do tabu sendo quebrado pelo vampiro barbeiro-cirurgião Emiel Regis! Quero conhecer mais dele, quero tudo!

Momentos emblemáticos e de transição para todos os personagens fazem com que o Batismo de Fogo seja, ao meu ver, um livro de transição e que nos prepara para algo ainda maior que está por vir.

Bora para o próximo!

thay 31/01/2022

Qual o problema desses machos? Milva me representa em certos momentos... Enfim... As vezes a literatura tem esse dom... De mostrar o melhor e o pior da humanidade...

Gio 15/10/2021

bem razoável
Foi uma história puramente pra encher linguiça, nada que aconteceu aqui tem grande relevância pra história, foi só a jornada de cada um, já que o Bruxo, A Feiticeira e A Ciri foram separados pelo destino no livro anterior, estava esperando que houvesse algum encontro mas ainda não se encontraram! Que agonia ver o ponto de vista de cada um e esperar um encontro que não aconteceu!!! Torturante.

Mas eu simplesmente amei os novos personagens secundários que foram apresentados aqui, foi divertido de ler graças a eles.

Alida.Ventura 25/06/2022

Geralt aprendeu muito
Nesse livro vi Geralt aprender a ter a mente mais aberta, na base da força. Mas aprendeu o que era amizade, e que o destino está fazendo ele tomar escolhas, por causa de seus amigos.

Eu amei esse, virou um preferido, os personagens são engraçados.

E com certeza o final é algo que eu jamais imaginei. É como uma piada, só que sensacional.

E como eu amei cada um dos novos amigos do Bruxo, não quero nem imaginar um deles morrendo ?

je.ane 29/09/2023

O melhor de The Witcher (até agora)
Neste quinto livro da saga The Witcher, continuamos acompanhando a jornada do bruxo Geralt com o foco praticamente nele e em Ciri, revezando as narrativas. Vemos pouquíssimo da Yennefer, e o que mais me surpreendeu é que esse não chegou a ser um ponto negativo para mim, já que o livro, principalmente os capítulos do Geralt, não deixaram a desejar com a presença de Milva, Jaskier, Cahir e companhia.
Aliás, preciso fazer um destaque aqui para Milva e Cahir, que, para mim, foram as maiores surpresas de "O batismo de fogo". Milva, sem dúvidas, se tornou uma das minhas personagens favoritas da saga, espero ver mais dela nos outros livros. E Cahir... nunca pensei que eu fosse me apegar tanto a ele. Achei o desenvolvimento desses dois simplesmente perfeito.

Com relação a Ciri, confesso que chegou a ser angustiante ler sobre ela em algumas partes, porque neste livro ela está muito diferente (não no bom sentido) e completamente perdida (apesar de achar que encontrou seu lugar no mundo ao lado dos Ratos). E isso é compreensível visto todas as coisas pela qual passou. Em vários momentos eu só queria entrar no livro e dar um abraço forte nela, ou dar uma sacudida nela e gritar "ciri, pára, essa não é você!". É como se ela tivesse perdido sua identidade. Foi doloroso ler isso.

Sobre a Yennefer, quando ela apareceu já estava em mais da metade do livro. E o motivo pelo qual ela estava sumida é surpreendente. Mas ela segue sendo uma das melhores personagens dessa saga, na minha opinião.

Sobre Jaskier... o que seria dessa saga sem o melhor poeta do mundo? Jaskier tem todo o meu coração. Toda vez que ele aparecia eu abria um sorriso. Amei demais todas as interações dele com Milva e Geralt.

Enfim, "batismo de fogo" transcendeu minhas expectativas. Com uma escrita totalmente envolvente, conseguiu ser o melhor livro do universo de the witcher até o momento. Sorri, surtei, CHOREI (sim, foi o primeiro da saga a conseguir me fazer chorar). Estou mais que ansiosa para ler os outros volumes e espero que eles se mantenham no mesmo nível que este.

Dubac12 24/10/2023

A formação de um quinteto muito improvável
Confesso que mais uma vez, me encontrei um pouco perdido no inicio da leitura e demorei a me situar por conta das inúmeras tramas políticas que estão se desenrolando. Mas uma vez situado, é sempre muito bom acompanhar a jornada de Geralt. Fico muito interessado nos monstros que vão surgindo e a forma como Geralt lida com eles, seja lutando ou os deixando em paz. Gostei que tiveram personagens LGBTI+ e que questões sociais interessantes foram surgiram nesse livro e eu gostei bastante da forma como elas foram tratadas nesse contexto. Eu amei o quinteto que foi se formando, adorei a dinâmica entre eles. Só estou cansado desse encontra e separa do Geralt e da Yennefer, todo livro isso. Mas no geral, foi uma leitura prazerosa e que instigou ainda mais meu interesse pelo universo da saga.

phcasanova 29/03/2021

Ótimo
Pessoalmente achei ótimo que nesse livro passemos mais tempo com Gerald do que nos anteriores, mas tudo serve ao enredo e a história sendo contada e o protagonismo renovado de Gerald é somente um reflexo disso e mostra que o tempo que é gasto em outros personagens nos livros anteriores é bem gasto e possui um propósito. Como sempre a história é ótima e bem desenvolvida, com bons personagens. Um aspecto que me atrai bastante na série de The Witcher são os capítulos que consistem basicamente em diálogos e conversas que ajudam a progredir a história. Vale muito a pena ler.

Lucas 24/03/2022

Um episódio filler focado no desenvolvimento de personagens
"E eu por acaso vou lhe conceder este predicado: Geralt de Rívia. Ha, ha."

Apesar desse livro parecer um episódio filler em que os personagens não conquistam nenhum dos seus objetivos e não chegam a lugar nenhum, ficando só perambulando por aí, considero esse o melhor livro da série... até agora: Andrzej apresenta a sua melhor escrita e sabe desenvolver os personagens como nunca.

Mesmo a história não indo a lugar nenhum, alguns dos personagens, ao contrário, crescem como nunca. A trupe de Geralt e o desenvolvimento de cada personagem novo é muito bem desenvolvida. O personagem principal se mostra como um ser humano como qualquer outro: cheio de falhas, cabeça dura, orgulhoso mas, ao mesmo tempo, honroso e que aprende com os próprios erros. Enquanto isso, quando Ciri aparece, é só para situar aonde está e servir como um mcguffin para todos os personagens principais. E Yennefer então que só aparece para desaparecer de novo? Entretanto, sua participação tem certa importância para observarmos o surgimento da Loja das Bruxas, um grupo que promete ser de extrema importância nos acontecimentos que devem levar a reta final da saga.

A política da saga, como sempre, é muito confusa. Por um lado, tem livro que o autor joga tanta história e apresenta tantos personagens políticos de uma vez só que fica mais confuso e pesado que As Crônicas de Gelo e Fogo, por outro lado, quando ele escreve um livro como esse - em que os políticos já estão estabelecidos e sua história é menos explorada - você entende que tem que aceitar e seguir em frente, já que a política desse mundo nesse ponto é só um plano de fundo para a história maior de Geralt e Ciri. É claro que as consequências das tramas políticas se mostram bem claras nesse livro: por todo lado que os personagens andam existem consequências da guerra.

Importante ressaltar que o livro de Andrzej Sapkowski, um polonês, envelheceu muito bem em pleno 2022: como os personagens criticam a guerra e as ações de conquista do ser humano, além das ações "diplomáticas" que Nilfgaard apresenta perante outros líderes de estado. As ações, atitudes e objetivos de Nilfgaard e o que eles estão causando com as pessoas por todo o continente podem ser muito bem comparadas com as atitudes da Rússia contra a Ucrânia em pleno 2022: quando diplomatas de Nilfgaard vão prestar contas diante de líderes de outros estados - os quais eles nunca conseguiriam e nem tem interesse de conquistar - negam qualquer envolvimento em invasões de pontos estratégicos que poderiam colocá-los em conflito com poderes maiores; e ainda tentam usar da diplomacia e burocracia para justificar seus atos como legais, ao mesmo tempo em que eles invadem, destroem e conquistam reinos menores que acabam sendo anexados ao seu grande Império.

Destaque para Milva e Regis, os melhores personagens criados por Andrzej até o momento. Regis é o exemplo do tipo de personagem que o autor gosta de explorar nesse universo: aquele tido como monstro por todos mas que, no final das contas, conta uma história que o torna mais humano do que todos aqueles que o julgavam.

Lit.em Pauta 07/06/2017

Literatura em Pauta: seu primeiro portal para críticas e notícias literárias!

"Batismo de Fogo, o quinto livro da série de fantasia escrita por Andrzej Sapkowski, mostra certo desgaste narrativo. Avançando em absolutamente nada a trama principal, o romance ainda falha em desenvolver boa parte de seus personagens, além de continuar apresentando uma estrutura problemática."

Participe da discussão, conferindo a crítica completa em:

site: http://literaturaempauta.com.br/Livro-detail/batismo-de-fogo-critica/

Deborah341 02/08/2019

Perfeito
Meu favorito ate agora

Bart 08/05/2019

The Witcher - Batismo de Fogo
*Andrjzej Sapkowski*

5º livro da série The Witcher, é sensível uma diminuição do ritmo da trama como um todo! Não sei pr q o autor fez isso mas, em fim...
Depois do que aconteceu no 4º livro, Geralt, Ciri e Yennefer se separam e ficam em situações bem precárias. A guerra de Nilfgaard vai aumentando cada vez mais, afetando a vida de todas as personagens nos reinados próximos.
Não sei qnt das tramas dos livros estão nos jogos, mas Jaskier continua acompanhando Geralt, logo no começo do livro conhecemos Milva, essa arqueira tem uma capítulo inteiro só p/ela, mais p/frente ela trará um assunto bem polêmico...
Zoltan um anão , Regis - barbeiro-cirurgião e vampiro, e Cahir um cara doido por Ciri.

O 6º livro já volta p/pegada mais dinâmica de antes (graças à DEUS), mais isso fica p/outro post!

marianarisos 16/06/2024

Finalmente
Demorei muito muito pra ler, não sei se pela minha vida corrida ou pelo livro mesmo. confesso que me perdi completamente em nomes de pessoas e lugares, mas gostei dessa forma de narrativa por 3 pontos de vista diferentes. me deixou curiosa pra saber mais

Lucas Viapiana 01/03/2020

"O Fogo queima, mas purifica também. É preciso passar por ele."
Se Tempo do Desprezo é o início do fim, Batismo de Fogo é o apocalipse. De fato guerra, fome, doença e morte são os principais agentes motores desse livro.

Ciri aparece pouco e Yennefer menos ainda. Batismo de Fogo foca principalmente em Geralt e sua improvável companhia, um bando de personagens muito diferentes e por vezes até hostis uns aos outros, que se junta por duas causas comuns: sobreviver e achar Ciri. O livro tem um tom de superação e desenvolvimento pessoal. Geralt, mesmo gravemente ferido e mal recuperado, é orgulhoso e teimoso; quer viajar sozinho e tem enorme dificuldade em lidar com o fato de que sim, há pessoas que se importam com ele, que o consideram um amigo e que viajariam com ele, mesmo arriscando suas próprias vidas. Outro ponto que traz essa ideia de superação é o fogo, elemento recorrente ao longo do livro. O batismo de fogo, termo que comumente significa “a primeira batalha de alguém”, vai além desse significado direto; também representa o passar pela dor e pelo trauma, o deixar queimar-se, para sair das chamas mais forte do que antes.

Também há outros temas secundários interessantes. Um deles é a desmistificação do vampiro; e como muitas das histórias e lendas sobre esse arquétipo são ridículas (ao menos no mundo de Sapkowski). Outro é o contraste entre as diferentes classes sociais e posições de poder quando confrontadas com uma calamidade como a guerra. Enquanto os camponeses são massacrados, convivendo diariamente com as piores misérias físicas e mentais possíveis, pequenos grupos de poderosos se encontram em torres de marfim bem estocadas com comidas finas e vinhos, e discutem se talvez a guerra não seja algo bom a longo prazo, afinal, menos gente significa menos bocas a ser alimentadas.


site: https://bibliotecadavolnania.blogspot.com/

Vinicius Nathan 08/03/2020

Cada vez mais envolvido na trama, novos personagens, além de dar uma nova enfase a outros antigos. Vamos ao próximo .

Filipe378 13/03/2020

A perdição de Ciri
Nesse livro não acompanhamos tanto a Ciri e nem a yennefer. O livro da um distaque maior para o bruxo Geralt e seu bando. É uma leitura que mantem o interesse na história, pois sempre introduz novos e bons personagens e isso faz com que a história fique mais prazerosa. Não vejo a hora de ler o próximo volume para continuar acompanhando a busca de Geralt e Yennefer por Ciri, que está perdida, tanto geograficamente quanto psicologicamente falando.