O Cair da Noite

O Cair da Noite Isaac Asimov




Resenhas - O Cair da Noite


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Juliana 10/06/2020

A escuridão iminente
Uma história bem curta sobre um mundo que há muito não vê a noite, vivendo somente dias, com sóis iluminando o céu. A iminência da escuridão faz levantar hipóteses, medos, reações entre os estudiosos e as pessoas comuns. Interessante visão e a relação entre os personagens.
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Aegon 17/09/2018

O cair da noite, uma critica a alienação religiosa
O cair da noite, outro excelente livro de Isaac Asimov, o autor conduz a trama muito bem o mundo construído é bem construído e original. O autor faz uma critica enfática a religião mostrando como ela é uma arma para a manipulação da sociedade pelas elites em contrapartida o autor faz uma exaltação a ciência, e como o conhecimento o conhecimento liberta o homem, de suas amaras. O autor peca em alguns quesitos como alguns personagens não tem desenvolvimento algum e o final é muito apressado, alem do autor usar algumas soluções convenientes que deixam a mensagem menos impactante.
Senhor Aragorn 17/09/2018minha estante
Demais mano, fiquei com vontade de ler.




Pablito 31/07/2018

Num mundo com 6 Sóis, o que esperar da primeira noite em 2049 anos?
Num planeta que não teve uma noite em tanto tempo, seus habitantes estão tão acostumados com luz em cada parte da superfície do planeta que atravessar um túnel sem iluminação é desafiador, imagine passar por um eclipse total que irá deixar parte do mundo no escuro. Cientistas tentam entender o fenômeno, enquanto um culto afirma que as estrelas que surgem na escuridão devem ser temidas, pois podem levar almas.

O conto começa pouco tempo antes do eclipse, com tensão e angustia crescentes, com a incerteza do seu acontecimento e de como as pessoas irão reagir. Relatos de acontecimentos anteriores do fenômeno geram dúvidas para todos, exceto aos membro do culto, mesmo com tantas evidências cientificas de que o acontecimento é algo natural.

Algo parecido com o que acontece atualmente. Mesmo com tantas evidências e provas, existem aqueles que preferem seguir fielmente crenças religiosas. Isso não é problema, cada um tem direito de acreditar no que quiser, mas aceitar palavras sem processar o que está sendo dito pode levar a desastres e decisões erradas, fazendo com que atitudes motivadas por medo e fanatismo sejam atribuídas à fenômenos naturais mas pouco conhecidos.
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Denise.Pereira 06/06/2018

Você muda quando o mundo muda
Esse conto foi muito bem organizado e te leva a viver cada nova descoberta junto com os personagens.
Esperava outro final, mas a mensagem que fica na minha opinião é essa: nós humanos, como seres sociais que somos, precisamos nos adaptar para viver em grupo.
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Fernando Lafaiete 29/03/2018

O Cair da Noite: O que eu tenho a dizer sobre o conto mais famoso e importante da ficção científica?
**Nota: 2.5**

Foi em 1941 que Isaac Asimov, considerado por muitos como o maior escritor de ficção científica, lançou O cair da Noite; o conto que viria a se tornar o melhor e mais importante conto de ficção científica de todos os tempos. Todo este status se iniciou em 1968 quando ele foi considerado o melhor conto do gênero pela Science Fiction Writers of America. É importante ressaltar que este status ainda permanece em 2018.

Aqui o mestre Asimov nos apresenta Lagash, um planeta iluminado por seis sóis. Não existe escuridão e a mesma é vista como uma catástrofe que levaria ao fim da humanidade. Tudo se inicia com um grupo de cientistas se reunindo para esperar o tão temido dia em que os sóis sumiriam e a escuridão cairia sobre a terra. Quando esse momento chegar, os seres humanos não sabendo lidar com as trevas que os cercariam, entraria em um processo de loucura que seria o início do fim. A ideia é incrível, mas confesso que pra mim foi uma leitura tediosa do começo ao fim.

O conto apresenta personagens interessantes. Além dos cientistas, temos um jornalista que está reunido com os mesmos a fim de registrar tudo para uma possível matéria. Temos um psicólogo e temos um sacerdote, tratado e apresentado como um cultista. Isaac Asimov constrói debates interessantes onde de um lado temos a ciência e do outro a religião. Temos uma espécie de bíblia e a famigerada noite é vista como o Armagedom.

A ideia do autor é desenvolver e nos fazer pensar sobre o quão somos frágeis diante do desconhecido. A ideia de uma histeria generalizada, resultado do medo das pessoas que não sabem lidar com o novo, é bacana e até me instigou por um tempo. O problema foi o status do conto que me fez esperar uma história e uma narrativa muito melhor e mais profunda do que qualquer conto da antologia Eu, Robô, do mesmo autor. A questão é que tudo se desenvolve muito lentamente e não tive o deslumbre real dessa histeria que tanto queria presenciar. O autor perde tempo com diálogos repetitivos e explicações de coisas as quais eu já havia entendido.

O mundo além dos vários sóis que o ilumina não apresenta nada mais que tenha me fascinado... Achei um tédio difícil de relevar. A escrita de Asimov é espetacular e em relação à isso eu não tenho nada a dizer. Preciso frisar que existem duas versões desta história. O conto que li, lançado em 1941 e um romance cujo o famoso autor aceitou escrever e publicar juntamente com Robert Silverberg em 1990. A essência das narrativas é a mesma, mas existem algumas mudanças consideráveis. Inserção de novos personagens e uma abrangência maior do mundo e da situação são algumas das mudanças que preciso citar. Comecei a ler o romance e parei para ler o conto original antes. Devo dizer que apesar das minhas ressalvas, o conto é melhor do que o romance escrito em quatro mãos. A história de Asimov e Silverberg possui uma nota dos autores que é bem desnecessária além de uma narrativa chata e ainda mais cansativa que a do conto. Outra mudança que me saltou aos olhos foi a alteração do nome do mundo. O do conto é Lagash e o do romance é Kalgash.

Pra quem acha que Asimov se sentia lisonjeado por ser autor do conto mais importante da ficção científica, se engana. Após o autor lançar várias outras histórias, continuava ouvindo que O Cair da Noite era sua melhor criação. Ele passou a se incomodar exatamente por acreditar que não havia evoluído como escritor. Como era possível sua primeira narrativa ser melhor do que as que vieram depois? Graças à Deus não escuto mais, nem leitores e nem críticos literários afirmarem que o famoso conto é superior a série dos robôs e muito menos do que a série Fundação; apesar de ainda ser considerado o melhor conto do gênero.

O Cair da noite é um conto que promete, mas não entrega nada de muito fabuloso. É bem escrito e é sim interessante. Mas acredito que permanece com o status de melhor conto já escrito do gênero que faz parte, apenas porque quem o escreveu foi Isaac Asimov. As pessoas se sentem pressionadas a fazerem parte do grupo que ama esta história e a venera. Li e não vejo motivo algum para tanta veneração. Sou sincero e pra mim foi um conto qualquer que não me acrescentou muita coisa. Ainda não li quase nada do autor e pretendo ler sua obra completa. Por enquanto, minha indicação para quem deseja começar a lê-lo permanece sendo a sensacional antologia de contos Eu, Robô.
Sandro 26/07/2018minha estante
O Homem Bicentenário ou Qualquer conto da colecão Eu, Robô são melhores que o Cair da Noite. Concordei com sua resenha na questão do tédio.


Fernando Lafaiete 26/07/2018minha estante
Este conto foi uma completa decepção Sandro. Esperava tanto do mesmo e ele não conseguiu chegar nem perto de ser bom. Pretendo ler O Homem Bicentenário muito em breve.


Ádila 26/12/2018minha estante
Concordo, eu também esperava mais. O final foi bem sem-graça, né? Em "Eu, Robô" existem contos bem mais interessantes.


Fernando Lafaiete 15/01/2019minha estante
Não há nem comparação né Ádila? Eu, Robô é muito superior. Eu adoro Asimov, mas este conto foi pra mim qualquer coisa e até hoje não entendo o fato dele ser considerado o melhor e mais importante conto do gênero ficção-científica. Achei descartável!




z..... 28/09/2017

A leitura lembra alguns aspectos do Mito da Caverna, de Platão, mas com papel inverso. No lugar de um povo mergulhado nas trevas, receoso da realidade fora desse contexto, vemos um planeta atípico, iluminado por rodízio constante de seis sóis, onde a noite é algo imponderável, não vivenciado e temido. Em comum, a alienação instigada pelo medo do desconhecido.

É o primeiro livro que li de Asimov e, segundo pareceres que cercam sua trajetória, é uma das maiores obras de ficção científica (a maior para alguns). Engraçado que na leitura, sobre outro mundo, não sentimos diferenciações mirabolantes sobre extraterrestres. Tirando os seis sóis, nada se distingue da Terra. Assim, é basicamente uma metáfora sobre o apego a tradições e também o poder transformador de saberes desconhecidos ou suprimidos.

Kalgash é o tal planeta, de dias eternos, onde um evento raro ocorre: um eclipse total. O terror e histeria se espalham, muitas pessoas ficam loucas contemplando as estrelas e um clima de destruição diante da crença do iminente fim motiva muita gente à uma insana depredação.
Algo que o autor destaca é a religião como definidor de mundo. A história tenta ser caricata a isso, citando um livro de revelações e pessoas similares a apóstolos na mensagem sobre ele. O saber que expressa vem de tempos ancestrais, quando se buscavam explicações místicas para eventos misteriosos. O eclipse ocorria em ciclos milenares e alguma coisa ficara registrada no livro, com profecias de novo evento. Logo no início da história vemos um grupo de arqueólogos que descobrira ruínas geradas por um caos, representando momentos anteriores do eclipse.

Está claro uma crítica à religiosidade como algo arcaico, que bitolaria o povo a uma percepção limitada. Seria algo místico associado a uma visão limitada. Ao mesmo tempo há uma valorização da Ciência, de forma libertadora. Foi o que entendi.

Não curti muito a leitura, especialmente por ter erroneamente feito uma escolha de ebook no celular. Convenhamos que é chato pacas. Mas também achei a Ciência numa imposição de verdade suprema, como se fosse a revelação de tudo, a mesma postura que procura criticar ou discutir. Há uma visão de valorização ateísta, apesar de não ser a ideia inspiradora do livro ou o destaque, no sentido de desmistificação à luz das projeções científicas.

Vou terminar registrando algo que vivenciei na ideia do livro. Em minha infância a população foi apavorada por reportagens sensacionalistas sobre a queda do Skylab. Quando morava em uma remota vila (Serra do Navio) vimos um fenômeno no céu que não soubemos identicar e muita gente definiu como o Skylab vindo a nosso encontro em um fatídico apocalipse. Tal qual Kalgash, em minha rua algumas pessoas entraram em pânico e houve quem se atirou ao chão e começou a rezar e dizer que era o fim do mundo. Era o medo diante do desconhecido e é essa ideia que quero guardar do livro. A diferença é que no livro haviam instigadores ao misticismo, uma aceitação da maioria, com histeria coletiva se expressando em coisas insanas.
É mais ou menos a inspiração do livro e ideia trabalhada.
Quanto ao desprezo à religiosidade, tenho toda a convicção da volta de Cristo um dia, a maior esperança da igreja, e esse sim será o fim e início de novo tempo.
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Café & Espadas 11/05/2017

Drop C&E: O Cair da Noite – O Conto de Asimov
Eleito em 1964 pela Science Fiction Writers of America como o melhor conto de ficção científica de todos os tempo, e também considerado o melhor conto de Isaac Asimov.

Esse é O Cair da Noite, uma história curta escrita originalmente em 1941, no comecinho da Golden Age da ficção científica. Época na qual as pulp magazines eram o núcleo pulsante e produtivo da ficção - capturando leitores cada vez mais aficionados e emergindo do meio de tantos autores os que se eternizariam no cânone dos grandes mestres desse gênero literário. Asimov está entre eles.

Em O Cair da Noite, somos indagados e levados a provar o sabor de uma hipótese: o que aconteceria com uma civilização que sempre viveu iluminada pelo sol e que, depois de mais de dois milênios, estivesse as vésperas de cair na completa escuridão. É o que está para acontecer em Kalgash.

Caos e histeria coletiva é só o começo de toda a problemática gerada por esse evento de escala gigantesca que já vinha sendo anunciado pelo Culto (uma representação da religião dentro desse mundo fictício criado pelo autor) e agora também comprovado pelos principais cientistas.

Toda a narrativa se passa em um laboratório onde um grupo de cientistas e um jovem jornalista tentam registrar os momentos finais da luz solar e o início da temida escuridão sobre Kalgash. O objetivo é criar documentos que sirvam de alerta para as próximas gerações já que o fenômeno – um eclipse – tende a ocorrer inevitável e repetidamente.
O que faz desse conto uma obra tão relevante, entre vários outros aspecto, é o seu caráter reflexivo sobre a condição humana, sobre a influência do ambiente na psique e a fragilidade de uma civilização.

Como um evento cósmico comum que não ameaça a existência da vida acaba por desencadear uma reação auto destrutiva que consumirá toda uma geração? E afinal, o que sustenta toda essa civilização? Esses são um dos vários questionamentos levantados nas poucas páginas dessa obra.

Em O Cair da Noite a ciência não é a provedora da salvação definitiva (pelo menos não nesse momento) e a religião – apesar da representação fanática – tenta preparar os espíritos para a catástrofe inadiável. Apesar de conflitantes, ambas tendem a se complementar, já que tanto religiosos quanto cientistas irão compartilhar o mesmo fim.

Quem já leu outras obras – contos ou romances – de Asimov sabe que estilística e escrita elaborada não é o seu forte. A escrita usual e sem muito requinte é totalmente balanceada pela capacidade criativa de uma das mentes mais brilhantes da ficção científica.

O Cair da Noite pode até não ser um dos meu contos favoritos do Bom Doutor, mas a sua leitura é imprescindível para o leitor que deseja ter contato com a velha e boa ficção científica.
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Daniel Pedrosa 18/08/2016

Ótima coletânea
Contos e depoimentos de Asimov que destacam sua criatividade e contam também um pouco de sua história.
Vale a pena para os apreciadores de ficção científica !
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Ale 13/08/2015

Inovador!
O Cair da Noite, no Brasil) é um conto de ficção científica escrito por Isaac Asimov ,publicado originalmente em 1941. Em 1968, o Science Fiction Writers of America considerou ele como o melhor conto de ficção científica de todos os tempos.
Com somente Beta no horizonte, o jornalista Theremon 762 provoca Aton 77 a fim de conseguir uma declaração sobre o desaparecimento dos seis sóis do planeta Lagash, a acontecer naquele dia, a despeito de ter desmoralizado a campanha movida pelos cientistas Beenay 25, Faro 24, Yimot 70, Sheerin 501 e o próprio Aton para organizar o mundo contra a ameaça prestes a acontecer. A história se passa no ano de 2049 e a ameaça se refere à chegada da escuridão sobre Lagash, onde não existe noite, e já havia sido descrita pelos Cultistas, mas a explicação científica fora descoberta na última década quando a rota da órbita deste planeta já não coincidia com a Lei da Gravitação Universal.

Minha opinião:
É um conto curto e interessante. Não achei uma obra prima, gostei muito da ideia centra da estória. Imagine um mundo e pessoas que nunca viram ou vivenciaram uma noite. Somente o dia e no caso os seus sóis.Asimov mais uma vez nos brinda com sua originalidade e criatividade. O livro é curto e a leitura é feita rapidamente. Indico para os apreciadores ou não de ficção científica. Seria um bom começo ou dica para quem nunca leu Asimov.
isaurajmelo 30/08/2016minha estante
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isaurajmelo 30/08/2016minha estante
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Samuel 24/12/2018minha estante
Essa edição é um resumo da obra original.




Alberto 14/07/2015

Uma homenagem a ciência
Este conto é uma deliciosa obra, onde se conhece um mundo prestes a passar por uma das maiores mudanças de paradigma de sua história! Ao longo desta luxuosa edição de capa dura, o leitor é levado a se questionar sobre vários temas, de psicologia a astronomia, enquanto Isaac Asimov demonstra mais uma vez seu talento para a escrita, ao fazer uma homenagem implícita para todos os amantes da ciência.

site: https://youtu.be/Wd1yz-STfIM
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Laura 18/01/2015

O CAIR DA NOITE - GENIAL!
Isaac Asimov foi um dos maiores escritores de ficção cientifica - muitos dos filmes sobre o futuro que vemos hoje se inspiram em situações e cenários que ele descreveu.

No conto em questão "Ao cair da noite", o autor parece partir do seguinte questionamento: como a humanidade se portaria se não conhecêssemos a noite, o escuro, se vivêssemos sempre a luz do dia? O texto em questão é uma reflexão que aborda as diversas implicações desse fato numa sociedade complexa (semelhante a nossa), que possui religião, tecnologia e ciência.

Nesse pequeno conto, o autor consegue demonstrar e especular de forma inteligente sobre o comportamento dos diversos macro atores da sociedade (políticos, cientistas, lideres religiosos) perante uma situação desconhecida e potencialmente apocalíptica.

Vale muito a leitura, é um dos meus contos preferidos! :)
isaurajmelo 30/08/2016minha estante
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General ELL 12/09/2013

O melhor conto de Asimov
Já li a edição da foto. É uma coletânea de contos que incluem o do título. Empatado com O Fura-Greves que acho que está até no mesmo livro é o melhor conto que já li dele. Contar alguma coisa do conto já seria um spoiler, mas dá pra falar que ele trata de um grupo de cientistas que investigam a relação do período cíclico de destruição e reconstrução de sua civilização e de um suposto raro eclipse. O conto vai num crescendo até o seu desfecho que te deixa totalmente absorto na leitura, se você pegar o livro vai ler ele na hora, sem chance de você deixar ele pra lá. Deve ter 0 de abandonos no Skoob...
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