Sociedade do cansaço

Sociedade do cansaço Han B.C.
Byung-Chul Han




Resenhas - Sociedade do Cansaço


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Rayssa 13/01/2021

"O sujeito de desempenho concorre consigo mesmo"
Achei um livro bem denso (pelo menos para o meu nível de leitura), mas gostei muito de como Han apresenta as questões. Uma leitura muito válida e que me trouxe reflexões interessantíssimas sobre a atualidade e os problemas relacionados ao excesso de auto cobrança, principalmente no que diz respeito à produtividade intensa. Recomendo demais.
Douglas 01/03/2021minha estante
Denso é pouco. Ele chega nas profundezas das nossas mazelas. ;)


Rayssa 02/03/2021minha estante
Sim!




Bia 25/10/2020

O livro faz uma crítica muito atual e pertinente à nossa sociedade, porém sua linguagem não é tão fácil de ser entendida. O autor busca embasamento em outros teóricos/filósofos para fundamentar seus argumentos e isso dificulta o entendimento para alguém que não está familiarizado com essas pessoas. Não consegui absorver muito do livro por conta dessa linguagem rebuscada do autor, mas não descarto uma futura releitura.
@sorriatom 25/10/2020minha estante
Tive a mesma impressão, Bia.
Em vez de discorrer sobre sua própria abordagem, se deteve muito tentando refutar outros autores. Isso tornou a leitura maçante.
Ademais, é livro muito bom e trata de um assunto sério.


Bia 25/10/2020minha estante
Exatamente, achei muito cansativa e complexa as explicações que ele dava pra refutar cada teórico.




Carlos.Heitor 05/04/2021

Auto escravidão
Livro denso, filosófico. Reflete a nossa auto escravidão, fruto a sociedade do desempenho. Tenho que ler mais algumas vezes.
Tiekon 05/04/2021minha estante
O tema é muito bom, mas fiquei com muita dificuldade em compreender. Não sei se foi a tradução ou o autor gosta de frases muito longas mesmo kkkkk


Carlos.Heitor 05/04/2021minha estante
É a densidade filosófica. kkk




Arthur 19/05/2021

As novas relações e o mal estar eterno
Esgotamento, hiperprodutividade, exposição exacerbada nas redes e consumo inesgotável de informações. Características evidentes da pós-modernidade e diretamente ligadas à alta incidência de doenças como depressão, além da ansiedade, pânico, burnout e tantos outros problemas. A grande questão trazida por Byung-Chul Han é: já paramos para refletir e questionar esses processos extremamente danosos? Provavelmente não, porque estamos presos demais à necessidade de sermos "produtivos". Perdemos, ou melhor, nos podamos o direito ao ócio, ao estado contemplativo como diz o autor, que precede as grandes observações, reflexões e quebras de paradigma, e nos autossabotamos diuturnamente com a obrigação da atenção difusa e da produção eterna. Quem nunca sentiu culpa por estar aproveitando um momento de folga se desligando totalmente do trabalho (e dos recursos digitais que fazem com que você conviva com o trabalho o tempo inteiro), ou por não estar disposto para fazer aquela série de exercícios físicos que as redes sociais te fizeram acreditar que são essenciais para o seu bem estar? A relação (óbvia, mas urgente em ser realçada) desse novo processo de dominação com a globalização e o avanço do capitalismo me fez lembrar da perversidade e da falta de solidariedade expostas por Milton Santos, além da Sociedade do Espetáculo, de Guy Debord, e concluir que: ou esse sistema entra em colapso, ou seguiremos colapsando um a um, cada qual com suas cicatrizes psicológicas e emocionais.
Kamyla.Maciel 19/05/2021minha estante
Maravilhosa essa resenha. Algumas observações me fizeram recordar de Admirável mundo novo. Com tudo que vem acontecendo, só consigo pensar que o sistema já entrou em colapso...


Arthur 19/05/2021minha estante
Obrigado, Kamyla! Eu tendo a concordar. Ele só sobrevive a custa do nosso colapso: de saúde e social.




Mari.Alves 24/04/2021

A primeira página quase me fez parar de ler! Não tem como dar 5 estrelas depois daquelas afirmações!
Juliana Civitavecchia 27/05/2021minha estante
pandemia viral cries hahaha


Mari.Alves 27/05/2021minha estante
Complicado! Nitidamente ele não é epidemiologista! Kkkkk




rufininha 25/07/2021

Cansada tô eu
Como pode um livro tão curto ser tão cansativo - com o perdão do trocadilho -?

O assunto é super interessante e relevante, termino com boa parte do livro grifado e destacado. Mas a construção é difícil. O autor insere pensadores como Hanna Arendt, Nietzsche, Foucault, Kant, Aristoteles sem dar mínimo embasamento, assumindo que o leitor já tenha uma base formada, como se ele só continuasse uma conversa. Achei em vários momentos uma escrita confusa também. Do meio pro final, o autor repete os mesmos conceitos repetidas vezes, esticando o assunto que te faz pensar ?tá, já entendi isso?. A boa notícia é que no final, a coisa ganha maior fluidez.

Ainda assim, 3 estrelas porque o assunto é realmente bom e muito atual. Todos estamos cansados e ansiosos. Han dá ?nome aos bois? e tira das costas do indivíduo a culpa por sentir-se assim: ?Hoje, vivemos numa época pós-marxista. No regime neoliberal a exploração tem lugar não mais como alienação e autodesrealização. Ao contrário, eu exploro a mim mesmo de boa vontade na fé que possa me realizar. E eu me realizo na direção da morte. Otimizo a mim mesmo para a morte. Nesse contexto não é possível haver nenhuma resistência, levante ou revolução. [?] Nós nos transformamos em zumbis saudáveis e fitness, zumbis di desempenho e do botox. Assim, hoje, estamos por demais mortos para viver e, por demais vivos para morrer.?

Recomendo, sim, mas já avisando o leitor do que ele deve esperar. Indico ler numa tacada só, pra conseguir maior encadeamento dos conceitos e não arriscar abandonar. E também não ler num domingo, eu que lute pra ter vontade de trabalhar amanhã kkkk
Paula Cristina 29/07/2021minha estante
Achei sua resenha excelente! Estou do meio para o final deste livro e tenho a mesma sensação. O assunto é importantíssimo e urgente, porém a leitura é difícil, achei um tanto abstrata e confusa apesar das ótimas referências... Até agora achei que o livro é superestimado, talvez eu mude de ideia assim que encerrar. Veremos.


rufininha 29/07/2021minha estante
Dá uma insistida que, mais pro final, flui melhor :)




Lucas Rey 21/07/2021

É preciso dizer algumas verdades sobre este livro.
Vamos lá...

Primeiramente, não posso deixar de dizer o quanto esse livro passou de uma hora pra outra a ser "cultuado", reverenciado e recomendado por muitas pessoas, principalmente intelectuais, como sendo uma obra que expande mentes.

De fato, o livro possui um Q de "revelatório". Ele aborda situações comuns para os dias de hoje e emprega nisso todo um saber sobre psicologia e filosofia. Percebe-se de cara que não se trata de um daqueles manuais de como ser feliz escritos por coaches que mal sabem português. Não! O livro "Sociedade do Cansaço" é escrito por um profissional acima de tudo; gabaritado, estudado, com referências.

Curtinho, possui apenas 9 capítulos dos quais destaco o 2º e o 4º. Com um tema interessante, duvido que não irá expandir a mente do leitor não só para conhecimento filosóficos, mas também para acadêmicos.

Então por que apenas 2 estrelas?

Simples. O livro não é para qualquer um. Desde a primeira página até a última, tive a impressão de estar lendo um artigo científico. Algo bem acadêmico, e não popular. De difícil assimilação. Muitas notas de rodapé, referências e até mesmo termos não traduzidos do alemão (sim, do alemão). A impressão que tive é que alguém resolveu publicar sua tese de doutorado em formato de livro. Complicado. Leitura bem cansativa (pra se manter a ironia com o título) e pesada. Com apenas 95 páginas, demorei mais de uma semana porque tinha dias que não tinha vontade de ler. Fora o fato do autor citar obras de outros autores como se o leitor já tivesse esse conhecimento.

Depois de toda essa complicação, não sei se o livro me deixou alguma coisa além da sensação ruim da leitura. Enfim, embora a leitura tenha sido proveitosa, eu jamais recomendaria este livro para alguém.
Paula Cristina 29/07/2021minha estante
Tenho a mesmíssima sensação. Tema atual e relevante. Mas o livro é superestimado. Talvez até o autor seja... Também acho que valeu a leitura para que eu pudesse tirar minhas próprias conclusões, porém, não indicaria para mais ninguém.


Leiliane R. Falcão 12/08/2021minha estante
É um livro de filosofia denso, apesar de curto. Eu fiquei bem surpresa em saber que na Alemanha este livro é considerado de leitura simples. Talvez a questão tenha sido a tradução (honestamente, algumas escolhas de palavras me deixaram incomodada) ou talvez realmente seja uma falha intelectual de nossa parte. Demorei 2 meses para ler esse livro, achei brilhante, mas dizer que é simples e acessível é uma grande mentira. Acho que o problema nesse caso não é o livro, mas como te venderam o livro.




Ana 26/03/2023

Eita como habla
Eu não vou nem tentar fazer uma resenha séria pois não sou inteligente o suficiente pra isso. Só digo que o livro é muito bom, apesar de que se o leitor não tiver contato com a filosofia, vai ter dificuldade de entender.

1) Pau 🤬 #$%!& do neoliberalismo e do capitalismo.
2) As redes sociais estão destruindo nossas relações.
3) A obsessão de todo mundo em atingir um corpo perfeito atualmente e só uma consequência da sociedade do desempenho. Ter saúde é a única coisa que se busca quando se perde todo o resto.
Mellyne.cristine 28/03/2023minha estante
Vou ler só pq gostei da sua resenha


Ana 28/03/2023minha estante
Amiga leia, é difícil de entender porém muito bom




Matt 14/10/2022

Sociedade do Cansaço
Tem algumas coisas boas que servem para gerar reflexões? Tem. Mas elas não são suficientes para sustentar o resto. Dentre tantos absurdos, achei muito estranha e injusta a crítica que ele faz a Freud e à psicanálise. No geral, a forma como ele expõe e defende os argumentos, principalmente quando refuta algum autor, é extremamente fraca. Por exemplo: ele cita Marx e diz que, por estarmos no pós-marxismo, a "exploração tem lugar não mais como alienação e autodesrealização, mas como liberdade e autorealização". Será mesmo? Um livro tão pequeno e repetitivo que se propõe a tanta coisa... ficou só a decepção. Discordo com muita coisa que ele trouxe quando não estava repetindo o mesmo argumento sobre a autoexploração (depois isso começou a soar como se ele, por mais que provavelmente não tivesse sido a intenção -espero-, estivesse colocando a responsabilidade toda nas costas do sujeito). Logo se vê que foi um hype e tava todo mundo lendo. Simples demais. Dessas coisas a gente tem é que desconfiar.
Michelle Pagura Festa 25/11/2022minha estante
Eu achei exatamente isso. Principalmente sobre Freud e Marx.


Michelle Pagura Festa 25/11/2022minha estante
Fiquei sem entender o hype




Igor249 21/02/2023

Onde eu me meti?
Seguindo a mesma linha de "Fundação", esse livro parece muito bom e com certeza é. Mas sinceramente? Eu não entendi bulhufas. São ideias de muitas pessoas em constante comparação e conflito e o fato de eu não ter - saber - nem o mínimo pra começar é meio frustrante. Mas é isso aí, alguém deve ter entendido o que ele quis dizer. Leia, quem sabe você não entende e me explica? :)
Eduardo 23/02/2023minha estante
Amigo, estou nesse mesmo barco kkkkkkk tô na metade do livro ainda, mas já pensando em abandonar (mas provavelmente não o faça por ser curtinho)


Igor249 23/02/2023minha estante
Já que você não desistiu ainda, tenta fazer umas marcações pra ficar mais fácil captar alguma coisa. Eu fiquei com preguicinha e terminei sem entender, mas vai que ajuda. De qualquer forma, boa sorte KKKKK.




Lore 08/01/2021

O lado negativo do excesso de positividade do século XXI
É basicamente sobre esse título que o filósofo Byung-Chul Han aborda nesta obra de 2017.
O excesso de produtividade, trabalho e desempenho, bem como da 'necessidade' capitalista de sermos fitness (saudáveis) e positivos em demasia, são fortes fatores que podem propiciar às doenças neuronais do séc. XXI, tais como depressão e TDAH.
É interessante essa abordagem/ponto vista de como esse excesso de positividade na sociedade do séc. XXI, chamada na obra de "sociedade do desempenho", tem a capacidade de gerar uma autoviolência no indivíduo, pois estamos o tempo todo nos autocriticando, sempre buscando mais produtividade, mais desempenho, ['você pode fazer mais, se organize melhor...'], acarretando em baixa autoestima, sensação de não realização.
O ser humano acaba se tornando submisso de si próprio, sem nenhuma pausa, sem nenhum descanso.
Um ponto importante a refletir: quem que disse que precisamos ser sempre 100% no que fazemos como o dito 'produtivo', até mesmo numa leitura como esta?! Até que ponto a positividade interfere na alteridade da vida, do trabalho, e das relações?! Tu já parou pra refletir se isso pode ser algo que esteja te causando algum desconforto emocional e até físico?! É, fiquei muito reflexiva, enfim...
Achei a leitura mais fluída e interessante no primeiro e último capítulos, e nos anexos.

Talvez, a minha percepção da obra seja um pouco rasa, mas, foi o que basicamente consegui extrair. Digo isso porquê não estou habituada a uma leitura tão densa no âmbito da filosofia e sociologia. O autor, por muitas vezes, traz trechos e analogias de outras obras e outros autores que me fizeram pouco entendimento do que ele queria dizer (me senti por vezes lendo outra língua que não sei ler). Mas, como disse, não estou habituada a essa linguagem. Por isso, se não for do seu nicho de leitura também, eu não recomendo.
Fernandamota 08/01/2021minha estante
Apesar de você não ter gostado, sua resenha de deu MUIT vontade de ler, lore!! Hahahaha acho que vou começar agr!


Lore 08/01/2021minha estante
Ahhhhhh, que ótimo, que ótimo!!




Mikaelle 22/01/2021

Liberdade ou coerção?
Em seu livro, Sociedade do Cansaço, o sul-coreano Byung-Chul Han, professor de Filosofia, enfatiza que estamos vivendo em um mundo acelerado, extenuante e adoecedor. Sim, esse é o contexto da sociedade do cansaço, na qual estamos inseridos.

Nessa sociedade cada indivíduo é senhor de si. Desse modo, o sujeito do desempenho acredita ter ganhado liberdade. Entretanto, no mundo contemporâneo, o modelo de produção capitalista fomenta a autoexploração. A única barreira que deve ser superada para que o sujeito alcance as suas metas é o próprio Eu. Em vista disso, as pessoas acabam entrando em um estado de esgotamento físico e principalmente psíquico, desenvolvendo diversos transtornos mentais, como a Síndrome de Burnout, Depressão e TDAH. Com esse modelo nós entramos em um processo de autodestruição.

Sociedade do Cansaço faz uma crítica excepcional sobre como a ideologia neoliberal vem modificando as nossas relações. Liberdade ou coerção?! Fica aí a reflexão e a indicação dessa leitura incrível.
harison 25/01/2021minha estante
Me lembrou bastante de O direito a Preguiça, do Paul Lafargue. Quero muito ler também esse Sociedade do Cansaço!


Mikaelle 28/01/2021minha estante
Eu não conhecia esse O direito a Preguiça, mas já vou pesquisar. Acredito que você vai vai gostar muito dessa leitura. Inclusive, Sociedade do Cansaço também fala sobre essa necessidade do elemento contemplativo e do tédio.




Michelle 16/08/2021

A busca pelo desempenho a todo custo
Envoltos em uma necessidade desenfreada pela autorrealização e de atenção distribuída para diversos setores da vida, cá estamos nós, esgotados, cansados e precisando cada vez mais voltarmos às origens, onde admirávamos o pouco e o essencial.
Joade 17/08/2021minha estante
E então, recomenda?


Michelle 17/08/2021minha estante
Recomendo, mas esteja preparado para uma linguagem bem filosófica. O autor resgata o tempo todo os grandes pensadores.




Juliana JRS 02/04/2021

Esse livro me veio em um excelente momento. Não sei se eu consegui captar tudo mas ainda assim achei muito válida a leitura.
Arthur 02/04/2021minha estante
Estou querendo muito ler esse livro.


Juliana JRS 02/04/2021minha estante
Recomendo demais




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