Sociedade do cansaço

Sociedade do cansaço Han B.C.
Byung-Chul Han




Resenhas - Sociedade do Cansaço


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Luísa Lui 03/02/2022

Bem bom. Em alguns momentos, encaixou tanto na minha vida, que me despertou ansiedade. Grifei muito!!
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celle 31/12/2021

Sociedade do cansaço: trabalho, desempenho e produtividade.
Iniciei a leitura do ensaio aqui referido com expectativas muito elevadas, pensando encontrar respostas e explicações muito interessantes para o status quo atual de trabalho profícuo e alienação demasiada; pensando, além disso - e principalmente - em achar razões para as quais eu mesma caio diariamente nesses comportamentos de busca por superprodutividade, competição e metas impossíveis através dos quais eu, entrando e submergindo nele, ia rumo a um Burnout. E acredito não estar só nisso.

No entanto, o começo da escrita foi, para mim, confuso, muito prolixo e pouco objetivo. Acredito que o erro foi meu: esperava demais de um ensaio cuja linguagem é muito acadêmica e complicada. Então, não penso que este seja um livro para todos, e nem didático. É explicativo e complexo, por isso pretendo lê-lo novamente com mais maturidade.

No mais, gostei das explicações finais e marquei muitos excertos importantes para manter em minha cabeceira e, principalmente, em minha mente.
celle 31/12/2021minha estante
Alguns excertos ótimos:

A sociedade do desempenho, ao contrário, produz depressivos e fracassados. (P.25)

A depressão é a expressão patológica do fracasso do homem pós-moderno em ser ele mesmo. (P.27)

O que causa a depressão do esgotamento não é o imperativo de obedecer apenas a si mesmo, mas a pressão de desempenho. (P.27)

Por falta de repouso, nossa civilização caminha para uma nova barbárie. Em nenhuma outra época os ativos, isto é, os inquietos, valeram tanto. (P.37)

Todos os esforços em favor da vida levam à morte. (P.66)

A sociedade do cansaço, enquanto uma sociedade ativa, desdobra-se lentamentevnuma sociedade do doping. (P.69)

A sociedade do desempenho e a sociedade ativa geram um cansaço e esgotamento excessivos. (P.70)

A 'alegria' que se encontra nas redes sociais de relacionamento tem sobretudo a função de elevar o sentimento próprio narcísico. Ela forma uma massa de aplausos que dá atenção ao ego exposto ao modo de uma mercadoria. (P.93)

Os novos meios de comunicação e as técnicas de comunicação estão destruindo cada vez mais a relação com o outro. (P.91)

Nós nos transformamos em zumbis saudáveis e fitness, zumbis do desempenho e do botox. Assim hoje, estamos por demais mortos para viver, e por demais vivos para morrer. (P.119)




rufininha 25/07/2021

Cansada tô eu
Como pode um livro tão curto ser tão cansativo - com o perdão do trocadilho -?

O assunto é super interessante e relevante, termino com boa parte do livro grifado e destacado. Mas a construção é difícil. O autor insere pensadores como Hanna Arendt, Nietzsche, Foucault, Kant, Aristoteles sem dar mínimo embasamento, assumindo que o leitor já tenha uma base formada, como se ele só continuasse uma conversa. Achei em vários momentos uma escrita confusa também. Do meio pro final, o autor repete os mesmos conceitos repetidas vezes, esticando o assunto que te faz pensar ?tá, já entendi isso?. A boa notícia é que no final, a coisa ganha maior fluidez.

Ainda assim, 3 estrelas porque o assunto é realmente bom e muito atual. Todos estamos cansados e ansiosos. Han dá ?nome aos bois? e tira das costas do indivíduo a culpa por sentir-se assim: ?Hoje, vivemos numa época pós-marxista. No regime neoliberal a exploração tem lugar não mais como alienação e autodesrealização. Ao contrário, eu exploro a mim mesmo de boa vontade na fé que possa me realizar. E eu me realizo na direção da morte. Otimizo a mim mesmo para a morte. Nesse contexto não é possível haver nenhuma resistência, levante ou revolução. [?] Nós nos transformamos em zumbis saudáveis e fitness, zumbis di desempenho e do botox. Assim, hoje, estamos por demais mortos para viver e, por demais vivos para morrer.?

Recomendo, sim, mas já avisando o leitor do que ele deve esperar. Indico ler numa tacada só, pra conseguir maior encadeamento dos conceitos e não arriscar abandonar. E também não ler num domingo, eu que lute pra ter vontade de trabalhar amanhã kkkk
Paula Cristina 29/07/2021minha estante
Achei sua resenha excelente! Estou do meio para o final deste livro e tenho a mesma sensação. O assunto é importantíssimo e urgente, porém a leitura é difícil, achei um tanto abstrata e confusa apesar das ótimas referências... Até agora achei que o livro é superestimado, talvez eu mude de ideia assim que encerrar. Veremos.


rufininha 29/07/2021minha estante
Dá uma insistida que, mais pro final, flui melhor :)




Leio, logo existo 26/04/2020

Impressões de leitura
Abandonei temporariamente " As origens do totalitarismo" , buscando uma leitura mais palatável e acabo por iniciar este livro "A sociedade do cansaço " - pequeno em tamanho, mas colossal em conteúdo. Ainda tentando absorver tanta informação. É muito conhecimento condensado em poucas páginas(o contrário do livro de Arendt, que apresenta muito conhecimento em muitas páginas), o leitor precisa ter uma bagagem cultural/filosófica/ sociológica bem ampla. Mas é um desafio que vale a pena encarar.
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Ana 07/08/2021

Se eu tivesse entendido a leitura, talvez fossem 5 estrelas
"A lamúria do individuo depressivo de que nada é possível só se torna possível numa sociedade que crê que nada é impossível". O livro trás críticas válidas à sociedade atual, onde estamos online e disponíveis o tempo inteiro e não há mais limite entre o descanso, o trabalho, e o lazer, e nos adoece. Para quem, assim como eu, achar a linguagem difícil de entender, esse artigo pode ajudar:
https://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/04/politica/1467642464_246482.html
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D. Inocêncio 19/07/2022

Acredito que todos devamos ler este livro. O autor retrata as mazelas da sociedade atual, em especial a depressão e o burn-out. É muito interessante, no entanto, a linguagem e o conteúdo são bastante densos.
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crosk 23/12/2021

trabalhe enquanto eles dormem; como você pode fazer mais?
Esse livro fala um pouco como o excesso da positividade, essa ideia que tudo só depende de você pode ser um dos grandes males da sociedade atual, afinal se vc não esta alcançando tudo aquilo que você deseja, segundo essa mentalidade é porque você não trabalha o suficiente. (é obvio que é necessário batalhar por aquilo que a gente quer, e precisamos acreditar, então a positividade não é de todo mal) só que não dar para achar que não existe fatores que estão fora do nosso controle, toda existência tem um traço de positividade, não dar para controlar tudo!! Portanto precisamos ser gentil com a gente mesmo, fazer o máximo o que a gente pode com aquilo que a gente tenha em disposição e entender os fatores que são maiores que a gente. e porque eles existem e muitas vezes são incontroláveis. Assim que é preciso aprender a se reinventar.
Nesse livro o autor trás essa logica de não parar nunca nos leva a uma auto exploração na qual não é um superior que vai nos cobrar performance, mas um sentimento internalizado que você tem que fazer sempre mais. E isso é uma receita para a depressão, TDH, sme de Bournout, etc... O sujeito de desempenho esgotado depressivo esta, esta desgastado consigo mesmo, esgotado de lutar consigo mesmo.
A maior cilada é que você se prejudica, se torna menos e não mais eficiente e vai ser descartado quando não servir mais. Por isso é importante criar consciência para trabalhar pelo aquilo que a gente quer e não ser instrumentalizado por uma logica que a gente nem percebeu que existia. LEIAM!!!
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Fer Paimel 31/12/2021

Para refletir
Gostei do livro, embora tenha achado alguns trechos meio truncados? talvez a tentativa do autor de explicar teorias muito extensas em poucas palavras tornou a leitura mais complicada (ex. Resumir uma ideia de Nietzsche dentro de um capítulo de um livro de cento e poucas páginas é difícil kkkk).
No geral, achei legal a descrição da saída de uma sociedade da disciplina para uma sociedade do desempenho; fez bastante sentido com o que vemos nas relações de hoje em dia. Também gostei do paralelo entre as positividades e negatividades do comportamento humano como necessárias para se atingir um equilíbrio de saúde mental?
Enfim, recomendo :)
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Davi 12/08/2020

Preciso, embora questionava
O pequeno livro aborda a migração da sociedade da obrigação para a sociedade do desempenho, onde os cidadãos são algozes e explorados de si próprios, o que levaria ao boom de doenças psíquicas, a saber: depressão e Burnout, principalmente. É uma visão, claro, pautada na realidade observada pelo autor e na teia que une nosso Modus Vivendi atual e todo o escopo de personificação do caos e da pressa, como bem apontou Baumann, em seus ensaios sobre o "líquido".

Porém, aqui, vejo que há extrapolações que demandariam muito mais atenção. A própria ideia de que não temos mais uma sociedade da obrigação não se pauta em diversas culturas e suas classes. Isso não se aplica aos trabalhadores do campo e aos empregados domésticos, a exemplo. O interior do Brasil apresenta, e muito, a vivência da obrigação. Não há essa migração total para esse desempenho, na forma que se aponta. Também, por conta disso, a abordagem freudiana utilizada para tentar analogias com toda essa gama de complexidades também é muito limitada e, para mim, não serve de argumento para corroborar a visão do autor. Ainda em questão, cabe ressaltar a visão de que o modelo de mundo imunológico ainda representa sim aspectos atuais: as doenças da mente poderiam ser simbolicamente extrapoladas como situações de autoimunidade, o corpo atacando a si mesmo. Não vejo o mundo imunológico completamente descartado (coisa que o autor faz questão de apontar, em diversos momentos, é quais autores mais atuais estão errados ou limitados, de forma até soberba, em trechos).

A sociedade das doenças mentais envolve muito mais coisa: epigenética, genética, traumas, sensibilidade, mundo externo, neurofisiologia, relações afetivas, cultura etc. Não estranhamente, Andrew Solomon já apontou as subnotificações da depressão em populações de menor renda ou de pessoas em situação de rua. Isso está longe da visão do ente do desempenho aqui traçado (não existe só essa classe média ocidental a sofrer no mundo da depressão). A depressão, claro, tem seu caráter social, mas tem seu caráter biológico. Não é doença moderna, simplesmente. Sem um aprofundamento histórico da medicina e das subnotificações, o texto fica na ponta do iceberg. O psicossocial não encontra-se aprofundado, aqui, mesmo que pelo tamanho da obra: pouco mais de 100 páginas. Há, claro, bons insights, mas bem limitados. Vale pela análise filosófica, embora breve e não tão profunda sobre as doenças da mente e sua relação com nosso modelo socioeconômico atual. Mas é breve, exclusivista, superficial e, portanto, limitada em diversos aspectos. Para uma análise mais profunda da questão, recomendo a visão mais detalhada, pragmática e com análises que englobam o ser em uma magnitude mais completa: O demônio do meio-dia, de Andrew Solomon.
Douglas 22/09/2020minha estante
Excelente resenha, Davi




kemble 22/06/2023

Resenha sociedade do cansaço
O livro diz muito sobre a nossa sociedade atual. com base em tudo que ele escreveu, eu consegui me identificar com muita coisa.
Halynka 22/06/2023minha estante
Não consegui terminar ainda. Embora bom, cansativo.




Vivian.Karoline 30/08/2020

Sociedade do cansaço
Não sei se o problema foi comigo, comecei a ler esse estilo de livro recentemente, mas não considerei uma leitura fluída. Precisei fazer uma planilha com metas de leituras diárias. Não sei se é comum, mas tinha uns trechos em inglês, além de não ter uma linguagem simples, sendo assim acredito que não seja uma leitura para todas as pessoas.
Como objeto para estudos, é um livro muito bom, mesmo sendo pequeno, possui muito conteúdo por ser denso. Talvez um dia quando eu tiver mais conhecimento de mundo tente reler e assim poderei ter certeza onde está o problema.
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Emi 09/10/2020

"O excesso da elevação do desempenho leva a um infarto da alma"
Apesar de ser um livro curto, o conteúdo é descomunal. Para mim, positividade sempre foi algo bom...até ouvir sobre esse livro. O equilíbrio é essencial.
Pretendo reler, uma vez que é importante entender sobre conceitos Nietzschianos e de Hannah Arendt para entendê-lo melhor.
Bibs 09/10/2020minha estante
Que resenha chique


Emi 09/10/2020minha estante
só não é mais chique que você


ana julia 09/10/2020minha estante
Chique mesmo, agora to com ainda mais vontade de ler, principalmente sobre oq vc disse sobre positividade já que eu detesto isso hahahaha


Emi 10/10/2020minha estante
kkkkkkkkk leeeeeeee, é muito bom


Bernardo.Bastianello 10/10/2020minha estante
Robert chora de orgulho com uma resenha dessas


Emi 11/10/2020minha estante
acho que ele choraria de vergonha KKKKK




Fabio.Nunes 13/12/2023

Não se assuste
Sociedade do cansaço - Byung-Chul Han
Editora: Vozes, 2017.

Quando li este livro pela primeira vez fiquei com a impressão de ter sido atropelado por um ônibus em movimento. O texto de Han não se importa em te pegar na mão e te fazer entender tim-tim por tim-tim os inúmeros conceitos que são apresentados. O autor, tampouco, interessa-se em apresentar os limites de seus conceitos, o que dá uma impressão (falsa) de esgarçamento e generalização conceituais.
Portanto, este não foi um livro fácil, ainda que numa releitura. Em alguns momentos parece um texto puramente acadêmico da filosofia ou sociologia ou psicologia; noutros você consegue entender os argumentos sem esforço. Mas, o valor desta curta obra está em fazer você parar para pensar o dobro do tempo que gasta para lê-la.
E, ainda que o entendimento tenha sido incompleto, esta é uma obra que vale ser lida. Pois trata da sociedade em que vivemos agora, a sociedade do desempenho, nas palavras do autor.
Saímos de uma sociedade disciplinar, com regras e posições mais rígidas, e, portanto, dotada de alguma negatividade, previsibilidade e alteridade, para uma sociedade da positividade, da auto-coerção, da vitória dos valores burgueses do trabalho e da produtividade, e do esgotamento. E é esta sociedade de desempenho, em que o indivíduo fala mais alto em seu narcisismo e em sua autoafirmação, que se mostra como uma sociedade das patologias psíquicas, do sofrimento humano. Um mundo de pessoas altamente produtivas que nada mais são do que hamsters correndo numa roda de gaiola.
Critico alguns conceitos, por não entender que se aplicam a todos os países ou a todas as classes sociais, mas afirmo que esta é uma leitura enriquecedora.
Recomendo a leitura.
Flávia Menezes 13/12/2023minha estante
Que resenha incrível, Fábio!
Confesso que não conhecia nada sobre esse livro, mas seus pontos aqui me deixaram bem curiosa sobre ele.


Fabio.Nunes 13/12/2023minha estante
Obrigado Flávia! Essa leitura demanda esforço, mas vale a pena em nome da reflexão.


Vanessa.Castilhos 14/12/2023minha estante
Resenha maravilhosa, Fabio! Muito interessante, fiquei curiosa tbm!


Fabio.Nunes 14/12/2023minha estante
Obrigado Vanessa!




Bia 25/10/2020

O livro faz uma crítica muito atual e pertinente à nossa sociedade, porém sua linguagem não é tão fácil de ser entendida. O autor busca embasamento em outros teóricos/filósofos para fundamentar seus argumentos e isso dificulta o entendimento para alguém que não está familiarizado com essas pessoas. Não consegui absorver muito do livro por conta dessa linguagem rebuscada do autor, mas não descarto uma futura releitura.
@sorriatom 25/10/2020minha estante
Tive a mesma impressão, Bia.
Em vez de discorrer sobre sua própria abordagem, se deteve muito tentando refutar outros autores. Isso tornou a leitura maçante.
Ademais, é livro muito bom e trata de um assunto sério.


Bia 25/10/2020minha estante
Exatamente, achei muito cansativa e complexa as explicações que ele dava pra refutar cada teórico.




Matheus656 24/12/2023

Livro que trata sobre um sociedade moderna assolada pelo excesso de positividade e que não conhece a importância da contemplação.

O autor consegue, filosoficamente, flutuar sobre diversas referências e demonstrar as inferências modernas de uma forma que leva o leitor a refletir sobre o próprio modo de viver isolado e individualmente.
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