Resenhas - Os 13 porquês

Mah 27/09/2013

Quando Clay escuta as fitas cassetes (com 13 porquês) gravadas por nossa querida Hannah,- uma adolescente que se suicidou ingerindo comprimidos - Ele transmite toda a sua agitação e impotência que também sentimos.
Cada pessoa que Hannah incriminava, eu achava um certo exagero. Sabia que ela havia se matado por conta delas... Mas ao final eu entendi que não foi por causa das pessoas, foi por causa dos ''porquês'', a junção de todos eles - a somatória que troce um desgosto pela vida.
Um d'Os 13 Porquês -> Justin Foley, iniciando sua depressão: o primeiro menino que Hannah tinha beijado, diz que eles tinham ido mais longe do que realmente tinham. Passando por Tyler Down, O voyeur. Indo para Courtney Crimsen, a falsa amiga. E até mesmo o Sr. Porter, o conselheiro da escola: quem que ela queria que convencesse-a a não se matar; ele sugeriu simplesmente que ela 'seguisse com sua vida'. Seu conselho foi o cumulo para Hannah, que já tinha tomado sua decisão.
Ao final das gravações, eu queria que tudo fosse uma ''piada'', e Hannah tivesse viva. Sabendo que não estava, foi oque me deixou mais arrasada!

Maiara.Alves 26/09/2020

É bom, mas...
Depois de ver tantas pessoas elogiando esta obra, acabou despertando o meu interesse, fazendo com que eu lesse. Não vi a série, buscando basear-me apenas no livro. Acho que aborda uma temática extremamente importante, que deve sim ser conversada, mas faltou profundidade na abordagem. O tema, sim, é profundo e pesado, a obra não. Mas vale a mensagem que passa.

Monique Araújo 06/01/2021

Um livro que aborda temas passados (suicídio, bullying, estupros e etc.).
No início a leitura é leve, porém quanto mais a história se desenrola mais complexo e tenso fica a leitura. O autor soube trabalhar bem com a dinâmica de duas narrativas simultâneas.
O livro também tem uma mensagem muito legal: mesmo que uma pessoa pareça ignorar um comentário casual ou não se deixa afetar por um boato, é impossível se saber tudo que se passa na vida daquela pessoa e o quanto podemos ampliar a sua dor. As pessoas tem impacto na vida dos outros; isso é inegável.

Alejandro 21/05/2022

Impactante
O livro já começa impactante com a narração de Hannah e ao passar dos capítulos ( fitas na verdade) vamos descobrindo os Porquês levaram  Haanah a cometer o suicídio e cada fita fica mais angustiante de se ler e quando chegamos na última fita podemos realmente ver o peso da palavras, como algumas ações podem abalar as pessoas. Fica uma boa reflexão para repensarmos em como estamos tratando as pessoas ao nosso redor. Como o bullying  pode acabar com vidas, deixar marcas:
" Jéssica minha florzinha. Eu adoraria saber se você se arrastou até o meu funeral. E se fez isso, reparou na cicatriz? E vocês reparam nas cicatrizes que deixaram para trás?
Não. Provavelmente não"
A série conseguiu deixar ainda mais angustiante, enquanto o autor conseguiu tratar assuntos tão delicados de uma maneira mais leve. Assim que assisti o último episódio da série fiquei alguns minutos paralisado digerindo as últimas cenas da Hannah.

" Eu queria contar tudo pra você. E isso machucava, porque algumas coisas eram assustadoras demais. Algumas coisas nem eu entendia"

Gabi 17/12/2013

Leitura obrigatória
Começando pelo fator escrita: Jay Asher sabe escrever de uma maneira que não é cansativa ao leitor. Ele escreve de um jeito que você se sente no conflito tanto de Hannah quanto de Clay. Me peguei emocionada durante muitos trechos do livro, e com lágrimas escorrendo no final.
Depois, considerando a história em si: Foi de longe, o melhor drama que eu já li. Não comparo com romances e outros temas, pois trata de um tema realidade, o suicídio. O livro mostra todos conflitos que Hannah sofre de um jeito que você acaba de sentindo até culpado pela morte dela. E você se sente na história, os conflitos ficam na pele do leitor. Ao mesmo tempo, você sente o desespero de Clay ao ouvir as fitas.
Você sente vontade de impedir e fica pensando de verdade na "bola de neve" que o autor quis tratar. É um livro pesado, não me senti bem ao terminar, mas por pensar "eu não acredito que acabou"
Indescritível seria a palavra que uso. Leitura obrigatória.

Maria 14/07/2022

Bom, mas não ótimo.
O livro de um todo é bom e existem diversos gatilhos, não apenas como o de suicídio, porém de diversos tipos de abuso (isso é claro para todos que buscam ler o livro, eu acho). Mesmo assim, fiquem atentos aos gatilhos da história e busquem antes de ler.

A história vai falar sobre a vida de Clay, o nosso protagonista, e como ele está lidando com o mundo a sua volta após o suicídio de Hannah, uma colega de classe dele. O desenrolar da história se dá após Clay receber um pacote com fitas sem um remetente, fitas essas que foram gravadas por Hannah antes de tirar a própria vida.
A história é bem rápida de ler e nos prende bastante em diversos momentos, por mais que algumas cenas parecem apenas dar voltas e mais voltas no mesmo lugar. Clay é um personagem bem desenvolvido e até bastante racional se considerar a situação complicada em que ele foi colocado ao receber as fitas. Já Hannah, por mais que participe da história apenas por meio das fitas (sem chance de conseguir conhecê-la mais por isso), é uma personagem até que profunda, perdendo apenas alguns pontos se levarmos em consideração situações que nem mesmo ela sabia explicar profundamente o porque de tal coisa ocorrer.

O final é meio aberto, mas dá pra superar isso.

A escrita do Jay Asher é clara e certeira, conseguindo entregar bem a proposta do livro.

Fernanda 25/05/2022

Então...
Eu realmente refleti bastante sobre esse livro. Penso em quando éramos crianças e zoávamos algum amiguinho, mesmo sem maldade, como aquilo era errado, os impactos que isso poderia causar na vida adulta da pessoa... é um livro que nos faz refletir, amadurecer, reconhecer, entender como funciona a mente de um suicida, as mudanças nas atitudes... mas alguns fatos que a fizeram cometer suicídio pareciam meio ?? CLARO que vários fatos ali a gente compreende e entende, mas outros tão ?? Poxa, a Hannah pensava demais, complicava coisas simples, não foi falar com a mãe dela sobre o que ela sentia. Sem querer julgá-la, mas tinham tantas opções... Algumas atitudes que ela tomava, eu ficava simplesmente em choque. Era uma menina extremamente imatura, que tomava decisões MUITO burras, que pioravam mais ainda sua vida. Nunca externalizou isso pra alguém de confiança antes de cometer o ato, poxa... Gente, eu respeito muito esse assunto, os motivos de cada qual, me solidarizo e me toquei com a história! Mas que a verdade seja dita com certas atitudes da Hannah.

Jadie.pereira 23/11/2022

A bicha se matou por 13 motivos e eu aqui com 80 um pior que o outro vivíssima, medrosa dms pra me matar

Jessiana 13/04/2021

Sentimento de tristeza
Esse livro eu esperava mais, pois em nenhum momento cheguei a conhecer qual a mensagem que a Hannah gostaria de passar para as pessoas que estava ouvindo as fitas, ódio, medo, tristeza ou culpa, sei lá, acho que tudo. Mas, não gostei como terminou.

Aione 20/01/2017

Ouço falar de Os 13 Porquês, livro de estreia de Jay Asher publicado no Brasil em 2009 pela editora Ática, praticamente desde que passei a frequentar a blogosfera literária, em 2011. Depois de cinco anos, me junto ao time daqueles que indicam o livro com avidez.

Voltando da escola, Clay recebe em sua casa um pacote contendo sete fitas cassetes. Elas foram gravadas e enviadas por Hannah, por quem ele foi apaixonado, antes de seu suicídio. Em cada lado das fitas, a garota conta sua história dirigindo-se especificamente a uma pessoa, a fim de explicar o que a levou à sua decisão final e atribuindo a cada um sua responsabilidade na história. Ao todo, ela define 13 pessoas – seus 13 motivos – e cada uma delas receberá o pacote em ordem de menção nas fitas, tendo que ouvir todas elas para entender seu papel na decisão de Hannah e, depois, enviá-las à pessoa seguinte.

Os 13 Porquês é um livro incrível por conseguir reunir uma narrativa envolvente, uma história estruturada de maneira inusitada e cativante, principalmente por conter um suspense sempre ativo, e uma mensagem importantíssima. Cada leitor se sentirá mais afeiçoado por uma determinada característica, mas é bem provável que, como no meu caso, o conjunto delas faça do livro admirável.

Em primeira pessoa, a narrativa se dá tanto pela perspectiva de Clay, enquanto ouve as fitas, quanto pela de Hannah, através das fitas. Porém, diferentemente das histórias que trazem tais narrativas alternadas em diferentes capítulos, aqui ambas se dão concomitantemente, de forma que temos as reações de Clay imediatamente após ao exposto por Hannah, que, por sua vez, é entrecortado pela voz do garoto. Por questões puramente de estrutura literária, achei sensacional o papel duplo atribuído por Hannah como narradora: ainda que, em sua história, ela seja vítima das situações que a acometeram, ela assume papel de vilã no sentido de despertar terror em Clay – e em todos que ouvem sua narrativa – ao apontar suas responsabilidades em seu suicídio.

É esse terror e a expectativa sobre o que mais Hannah terá a narrar que criam o suspense de Os 13 Porquês e conduzem o leitor por cada página, lida com cada vez mais avidez, a fim de entender o cenário completo que se formou no contexto de vida de Hannah. E conforme esse cenário é montado, as mensagens do autor vão sendo transmitidas: as questões de gênero, já que muitos dos diversos assédios sofridos por Hannah tem como origem única e exclusivamente o fato dela ser do sexo feminino; a depressão em si e como uma ausência de tratamento pode levar ao suicídio – e ambos devem receber a atenção devida; mas, principalmente, a sensação de efeito dominó, como cada minúscula atitude de alguém, independentemente se de forma consciente ou não, pode afetar tão significantemente a vida de outra pessoa, ainda mais quando já existe uma condição prévia de desestrutura emocional e psicológica.

Os 13 Porquês me prendeu desde o início por já começar de forma impactante, afinal, o suicídio de Hannah é o ponto de partida da leitura, e me manteve imersa em sua narrativa tanto pela habilidade de Jay Asher como escritor quanto – e principalmente – pelas próprias mensagens transmitidas. Esse é um dos típicos livros que, apesar de juvenil, podem ser lidos por leitores de todas as idades por chamar a atenção da seriedade dos distúrbios mentais e por ser um lembrete constante de que somos capazes de afetar a vida de outras pessoas de maneiras que jamais poderíamos prever. Justamente por isso, devemos estar sempre alertas e agir da melhor maneira que pudermos.

site: http://minhavidaliteraria.com.br/2017/01/20/resenha-os-13-porques-jay-asher/

naclara 25/06/2021

bom, porém achei que era melhor
eu gostei bastante do livro, mas eu não sei pq caralhos eu coloquei uma espectativa muito grande nesse livro, eu li muito rápido mas achei o final bem confuso

@jaielisonyandro 14/04/2014

Hora de apertar o pl►y.
"Você não pode interr■mper o futuro, nem mod◄◄ficar o passado. O único jeito de descobrir este segredo é apertando o pl►y."

Os Treze Porquês do Jay Asher é um livro que muitos adolescentes deviam ler, tipo, deveriam MESMO. Ele aborda temas como bulling, estupro, suicídio - que são bem comuns hoje na mídia - e tantos e tantos temas que são comuns na vida de um adolescente por exemplo: "Quem é a mais gostosa da turma?, a popularidade, enfim. Esse livro eu queria MUITO ler ele, ninguém me indicou, eu mesmo procurei, pois um dia vi uma frase -a do início- e fiquei instigado, logo, procurei a qual livro pertencia, e quando li a sinopse, eu disse pra mim mesmo " Cara! você tem que ler esse livro" kk.

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A princípio o livro fala sobre um adolescente o Clay Jensen, o grande popular garoto "certinho", não ia a festas, não saia muito, tinha poucos amigos, não era popular, enfim. Pouco tempo depois da morte/suicídio da Hannah Baker ele recebe na sua casa uma caixa de sapatos com fitas cassete, 7 fitas com 13 histórias - as fitas possuem um lado A e um lado B - e intrigado, vai escutá-las, e então ele se depara com a voz da Hannah "D:". Ele começa sua jornada pela cidade, escutando as fitas, passando pelos locais pelas quais elas se remetem e ouvindo o que a Hannah tem a dizer, bem, só pra ficar mais claro, é como se fosse uma história dupla, você a princípio escuta o que a Hannah tem a falar e no outro momento você se deparara com o Clay, com seus pensamentos e falas. Ele descobre as farsas a respeito da reputação da Hannah, e passa a compreende-la, os motivos que a levou a ingerir aqueles comprimidos e tirar a sua própria vida, as pessoas por trás dela, qual sua parte nisso tudo. Confesso que me surpreendi na fita do Clay, e de sua participação, sabe por quê?
R. leia o livro, muahahahaha

Então, leiam os Treze Porquês e tirem suas próprias conclusões. super recomendo.

herbizin 04/05/2022

Os 13 porquês
Então. Eu vi a série primeiro, eu nem sabia da existência do livro, porém não me arrependo de ver a série primeiro.

O livro em si é muito bom, porém esse final deixou a desejar.

Indicaria.

4/5 ?

Mini 18/06/2021

Eu fiquei muito tempo pensando o que escrever desse livro, porque queria fazer uma resenha boa, mas infelizmente não consigo. Assim como a série, esse livro me marcou bastante e trouxe vários gatilhos. Acho que chorei na maior parte de ambos. Então, desculpem, mas esse é o máximo que consigo falar sobre.

Sobre recomendações, eu só recomendo que estejam >bem< pra ler, tanto quanto para ver a série.