Preconceito Linguístico

Preconceito Linguístico Marcos Bagno




Resenhas - Preconceito Linguístico


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Maria.Eduarda 04/05/2021

Preconceito invisível
Esse livro é uma ótima forma de adentrar sobre o ensino real do português.
A linguagem é super acessível, embora seja um conteúdo totalmente científico.
O preconceito linguístico é invisível, pois ninguém o enxerga de fato e por isso mais difícil de combater.
Após entrar no curso de Letras, a linguagem se tornou uma paixão. Tudo sobre ela me fascina e até estou me desconstruindo em relação aos preconceitos que eu tinha.
Enfim, material excelente para professores, alunos e leigos conhecerem sobre a língua e os seus usos e esse é o diferencial, as variações possuem explicações científicas, há muito estudo por trás da linguística.
Por isso, antes de falar ( e eu já ouvi muitoooo) que o português é uma língua horrível, difícil ou que existe falar "errado" ou "correto", certifique-se de que não esteja dizendo uma enorme besteira.
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Gabriel.Juca 27/04/2021

Um livro polêmico
Este é um livro que divide muitas opiniões. Li ele pela primeira vez no primeiro semestre da universidade, no curso de Agronomia. Não um curso de linguística. Um curso de agrárias. E na época eu pensei: por que tenho que ler um livro linguística? No que vou usá-lo na minha carreira profissional?
E o livro me impressionou.
Trazendo para o cenário atual, em abril de 2021, nós temos sendo transmitido o BBB, onde está participando uma mulher paraibana. Por vezes, seu jeito de falar foi tomado como agressivo e/ou histérico por alguns participantes. No início do reality, a paraibana ficou isolada, pisando em ovos, por não saber o que ela fazia para irritar tanto as pessoas. Um detalhe importante a ser colocado é que essa tal participante é advogada. Trago isso como um exemplo de preconceito linguístico, onde mesmo uma pessoa que está em uma das carreiras mais altas na pirâmide, sofreu por causa do preconceito.
A maioria dos comentários negativos que li sobre o livro trazem como argumento que o "autor normaliza o erro"; que isso seria inadmissível para um professor; que quando uma sociedade é ignorante, poda-se por baixo. Eu achei bizarro esses comentários. Tenho consciência que um livro é uma mídia aberta à interpretações. Mas são interpretações tão diferentes da que eu tive que eu achei que li o livro errado. Mas pensando depois, cheguei a conclusão de que é exatamente o ponto em que o livro queria tocar.
Existem duas formas de preconceito: o baseado na superioridade, e o baseado na ignorância. O último é fácil de contornar. Basicamente, basta oferecer informação, orientar. O primeiro já é mais complicado, porque é consciente. Você se achar superior porque fala "vidro" em vez de "vrido", é deplorável. O que absorvi do livro é que a função da língua é se fazer entender, é comunicar. Se com "vrido" você me fez entender que estava falando de vidro, a língua cumpriu seu papel. O autor não defende o erro, mas tira a obrigatoriedade do "ser culto". Pra mim, a grande dor que esse livro traz é cutucar a ferida da academia que, por vezes, se acha superior aos outros por causa de um diploma.
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Priscila 28/03/2021

Apesar de em alguns momentos ser repetitivo, não deixa de ser uma leitura interessante, que oportuniza conquistar mais conhecimento. O autor aborda os primeiros resultados de suas reflexões sobre o preconceito linguístico. Dos resultados apresentados, a parte dos mitos foi a mais interessante.
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isa 27/03/2021

Ótimo e necessário!
Eu concluí a leitura deste livro há uns meses. Mas, por motivos que não me recordo, não resenhei. Contudo, precisava falar (nem que fosse para as paredes kkkk) o quanto este livro é necessário. O autor tece, com um maravilhoso senso de humor, problemáticas que endossam e perpetuam o preconceito linguístico tão presente e enraizado na sociedade brasileira. Apesar de ter momentos em que me decepcionei com o autor (quando ele trouxe como bom exemplo obras de um outro abertamente preconceituoso), recomendo este livro a TODOS aqueles que lidam, trabalham ou convivem diariamente com pessoas. Com certeza ele mudará sua perspectiva em relação a muitas coisas.
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mias0 26/03/2021

A obra de Marcos Bagno traz importantes reflexões sobre o preconceito linguístico. Pessoalmente, a leitura me impactou grandemente. Como estudante de Letras minha visão sobre a linguística mudou completamente. Através do livro consegui enxergar ainda mais a importância do ensino e decidir de vez optar pela Licenciatura e não pelo Bacharelado.
A forma que Bagno apresenta as facetas do preconceito linguístico leva o leitor a questionar tudo à sua volta que possa de alguma forma contribuir para esse problema. Vale salientar a importância também da exposição de como o preconceito linguístico está ligado ao preconceito de classes.
Uma leitura essencial não somente para professores da Língua Portuguesa, mas para todos aqueles que desejam conhecer um pouco mais sobre o preconceito linguístico e que possuem vontade de combatê-lo.
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tomperadinha 18/03/2021

sinceramente
muito bom comecei lendo pq fui obrigada e agora tô igual uma tonta pensando como seria legal fazer um tcc abordando preconceito linguistico x preconceito social algum professor pra ser meu orientador por favor
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Brisa 14/03/2021

Preconceito Linguístico
O livro é muito bom e vale a pena ler. Mostra como nós, brasileiros, sabemos sim falar nossa língua, como as variedades linguísticas fazem parte do contexto de pertecimento de cada pessoa e que jamais, a língua deveria ser usada como forma de ascensão ou exclusão dos indivíduos que não seguem, seja em palavras, seja na escrita, a gramática normativa.

O livro também fala a respeito da concepção de erro, sobre a abordagem da língua, em que é comum falas como "eu não sei falar português" ao comparar-se com o que é apresentado na gramática/norma culta, que "esquece" das variedades linguísticas.

Algo interessante que é falado no livro é perceber como as escolas funcionam. Marcos Bagno explica que é um ensino tradicional e que precisa trabalhar mais para normatizar a realidade da língua falada no Brasil, que é diversificada e isso não é sinônimo de errada. Essa relação entre língua falada e escrita precisa ser reexaminada, temos muita variedades e essas palavras não possuem um local de registro.

O entendimenro de erro deve ser analisado também. É comum falas como "eu não sei falar português" ao comparar-se com o que é apresentado na gramática/norma culta, que "esquece" das variedades linguísticas. Portanto, quebrar esse círculo vicioso do preconceito linguístico é fundamental. Certamente ao ler esse livro e conhecer as demais obras do autor, fica mais claro compreender sobre a temática e percebe-lá no cotidiano.
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Kaáh ? 11/03/2021

A minha relação com a linguagem mudou completamente após ler este livro para a faculdade.
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@mauricio_damascen 09/03/2021

O livro da significado ao que muitos alunos criticam nas aulas de português onde muito antes de conhecer esse movimento, ele mesmo já começa desenvolver o raciocínio crítico sobre o porque estudar essa padronização da gramática da língua e um ótimo livro índico a todos.
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Lisi Olsen 09/03/2021

O que é uma língua viva?
É uma língua falada.
Uma fala múltipla.
Com uma diversidade de características.
E mesmo assim encontramos preconceito.
Quando falamos em preconceito linguístico não estamos apenas falando em erros ortográficos na escrita. Estamos falando do preconceito regional, das gírias, da linguagem coloquial, do processo de alfabetização e letramento. Com um Brasil tão grande e diverso em cultura como podemos querer impor uma única forma de comunicação? É impossível desejar que a língua portuguesa brasileira fique da mesma forma para sempre. A língua quando viva permanece em constante mudança. Em transformação. Em aprendizagem.
E cabe a nós - leitores, professores, cidadãos - reconhecer essa diversidade e exaltar as diferenças. Conhecer todas as formas de comunicar os sentimentos pelas palavras. Sejam elas escritas, faladas ou em libras. O importante é manter a nossa língua viva!
Leitura de fácil compreensão. Com muitos exemplos e reflexões. Com diferentes edições e atualizações conforme as mudanças. Marcos Bagno irá lhe mostrar a riqueza da nossa língua e te convidar a criticar o preconceito linguístico ainda presente em nossa sociedade.
Viva a língua brasileira!

site: Canal e página Devaneios em arte
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Jéssica 21/02/2021

Dá vontade de presentear algumas pessoas com este livro.
"...A língua é viva, dinâmica, está em constante movimento - toda língua viva é uma língua em decomposição e em recomposição, em permanente transformação. É uma fênix que de tempos em tempos renasce das próprias cinzas. É uma roseira que, quando mais a gente vai podando, flores mais bonitas vai dando."
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Anne.Pletsch 22/01/2021

Um livro mega interessante. Desconstrói o ideal da gramática enquanto a salvadora da pátria. Relembra ao leitor que a vida está em constante transformação e junto a ela, está a língua falada e escrita. Traz ótimas ferramentas para aqueles que lutam por um mundo mais igualitário e saudável.
O livro também é capaz de retirar o poder das mãos daqueles que o tem apenas para oprimir e manipular.
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fev 13/01/2021

Eu acredito que a maioria da população brasileira é preconceituosa linguisticamente. Isso tudo devido ao ensino que forca somente na norma culta da língua portuguesa (de Portugal). É porque conhecimento é poder e muitos o querem.

É um livro essencial para entender o que é preconceito linguístico e desconstruí-lo.

O autor demonstra no livro quais são os mitos que regem o preconceito contra a língua e quais as formas que nós podemos desconstruí-la. Mesmo lendo e entendo o que Marcos Bagno queria demonstrar a minha impressão é que ainda será muito difícil deixar esse tipo de preconceito de lado. Assim como todos os outros que já estão enraizados na nossa população. Primeiro porque há uma grande necessidade de seguir a norma culta. É exigido de nós a todo instante. Bagno afirma que é justamente essa mentalidade que devemos mudar. Concordo, mas ainda acho difícil. Outro ponto importante é que o português seja o europeu ou o brasileiro não é nos ensinado de forma humanizada.

Muito do que é mostrado por Bagno no livro me parece muito acadêmico e vai ficar por lá caso as escolas não coloquem em prática o que ele e o Ministério da Educação sugerem.

É um livro essencial para pensar o Brasil, o português brasileiro, os preconceitos de raça e classe e políticas.

Recomendadíssimo.
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Vivi GRM 29/11/2020

Um livro retoricamente preconceituoso...
Um livro retoricamente preconceituoso...
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Maisa.Louzeiro 17/11/2020

Leitura necessária
Li este livro para fazer um trabalho da faculdade e simplesmente amei. É uma obra com linguagem acessível, de fácil entendimento em que o autor trata da discriminação e do preconceito linguístico com propriedade e a responsabilidade política ao qual o tema requer com argumentos muito bem fundados é comprovado pelos mais recentes avanços na linguística, o autor consegue que o leitor faça uma reflexão sobre a questão da língua no Brasil.
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