Resenhas - Preconceito Linguístico

Skylenty 28/09/2021

Muito bom mas repetitivo
O livro e o conteúdo são maravilhosos, pelo título se pensa que vai ser um livro chato, extenso e de difícil leitura, mas é totalmente o contrário a leitura é fluída e o assunto extremamente interessante. A parte ruim é que o autor acaba por ser extremamente repetitivo, ele volta em pontos já citados anteriormente e fica refletindo e esmiuçando o assunto sem necessidade.

Giovanna.Pinhal 13/09/2021

Expansão da mente
Este foi o meu primeiro livro da faculdade de Letras, e eu não imaginei que fosse gostar tanto. Acredito que é um livro muito importante, pois expandiu demais a minha mente em relação à questão da variação linguística e a forma como todos falam de diferentes maneiras, mas jamais há um errado neste meio! E o porquê você compreende ao ler. Aquela coisa de "é biscoito ou bolacha?", "é geladinho ou sacolé?" é um dos assuntos que você encontrará neste livro. Muito interessante. Marcos Bagno é uma pessoa muito inteligente (recomendo também algumas palestras em que ele aborda o preconceito linguístico e muito mais). Aconselho a leitura, pois acredito que será de grande auxílio para combater mais e mais, com argumentos muito válidos, o preconceito linguístico que assombra a sociedade.

Ana 01/09/2021

Livro extremamente necessário para todos nós brasileiros, especialmente para professores em formação.
Brilhante Marcos Bagno:
?Ensinar bem é ensinar para o bem.?

Andressa 30/08/2021

Um livro que todos que trabalham com escrita, educação e comunicação deveriam ler
A língua é tão viva e política quanto as pessoas. E nem sempre as regras gramaticais são tão certas como a gente aprendeu nas escolas e ouve os sábios gramáticos falarem por aí...

Não é que devemos ignorar e contrariar todas as regras. Nesse livro, Marcos Bagno chama atenção que além dos preconceitos raciais, sociais, de gênero e [infelizmente] tantos outros, existe também o preconceito da ‘fala errada’, do ‘não saber escrever direito’ e do ‘não conhecer o próprio idioma’.

O erro [que traz o preconceito como consequência] é acreditar que o nosso idioma é uniforme e ignorar as suas variações. Não existe certo e errado quando a gente consegue ‘minimamente’ se comunicar e entender o que o outro diz.

O português não é um idioma difícil se tantos (incluindo crianças e quem não aprendeu a ler e escrever) sabem falar e entendem o que escutam. O português não é uma língua homogênea, temos variações, regionalismos, gírias... As regras gramaticais falam de *uma das variações* do nosso idioma: a norma culta – e ela não se aplica em todo lugar...

Bagno expõe e derruba cada um desses [e outros] mitos. Mostrando que a língua é plural, que ela muda, se desenvolve e se adequa às nossas necessidades sociais, culturais, tecnológicas, ao que a gente vê, sente, experiencia e precisa ao longo dos tempos.

O Preconceito Linguística é o livro que mais contribuiu e marcou a minha formação. Ele me ensinou que a língua é tão humana quanto nós, que ela é sensível e merece ser respeitada e compreendida.

site: https://www.instagram.com/p/CSKPDGYLCgR/

linne 25/08/2021

5 estrelas
Muito bom! Eu já sabia algumas coisas sobre preconceito linguístico, mas o livro vai muito além do óbvio. Perfeito!

Diego 15/08/2021

Excelente livro para compreender a relação entre preconceito linguístico e social, a propagação da gramática como um instrumento político e de separação social e os mitos que rondam o uso do português brasileiro.

Jessy.Sousa 07/07/2021

Sabe quando um professor passa um capítulo de um livro para você ler e você já cria aquela sensação de tédio por ser uma leitura obrigatória? Foi assim que peguei o livro para ler, por mais que seja uma leitura sobre uma temática que já me interessava, rolou esse sentimento de ser obrigatório. A leitura pedida foi do segundo capítulo, ao começar a ler já fiquei impressionada com a forma que Bagno escreve, é uma leitura que flui e que faz sua mente "sair da casinha".
A Jéssica antes de ler esse livro tinha muitos preconceitos linguísticos que nem sabia que poderiam ser preconceitos, agora qualquer coisa que penso diante a uma leitura ou ao ouvir uma pessoa falando que possa vir a ser um pensamento preconceituoso é questionado por mim.
Eu acredito que esse é um livro fundamental para qualquer professor (ou futuro professor) de língua portuguesa.
Nós precisamos que os materiais didáticos tragam de maneira respeitosa as variações linguísticas e que os professores saibam trabalhar as normas e não só uma única norma (por mais que ela seja a cobrada em vestibulares e concursos).
É preciso que os professores de internet parem de espalhar de maneira tão preconceituosa (o que é muito comum de acontecer, infelizmente) o "correto" e o "errado" na norma padrão. A língua precisa ser respeitada em sua integridade, dessa forma respeitando os seus falantes e suas variações ao invés de menosprezá-los.

Dudu 23/06/2021

Essencial
Gostaria de ter conhecido esse livro quando fazia o ensino fundamental ou médio, em que tinha noções totalmente equivocadas sobre o que de fato representa a gramática tradicional, sempre pensei que fosse um "objetivo a ser alcançado", para poder falar "bonito" e enfim "aprender o português" em sua plenitude. Esse livro quebra muitos preconceitos que nem percebemos que temos, a cada capítulo há uma visão diferente sobre conceitos que eu tinha até então. Definitivamente recomendaria a todas as pessoas que conheço.

Sabrina 16/06/2021

O livro é bem interessante, e trata sobre a questão do preconceito linguístico, que está intimamente ligado ao preconceito social. O preconceito linguístico ocorre a partir da ideia que língua e gramática são a mesma coisa, e que quem não domina a gramática não fala e nem escreve bem. Contudo, o autor explica que a língua é um organismo vivo e está em constante mudança, e que a gramática é apenas um pequeno fragmento da língua. A leitura permitiu algumas reflexões, e no decorrer do livro pode-se perceber o fato de como a língua acaba sendo utilizada como um instrumento para a segregação, e como esse mecanismo perpétua o preconceito linguístico.

Bruno Oliveira 07/06/2021

O QUE AINDA VEMOS E LEMOS POR AÍ AFORA
Amparado por uma boa bibliografia tanto a favor quanto contra aos assuntos científicos ou não lá abordados no livro, e tendo um viés político justo e assumido, este Preconceito Linguístico: o que é, como se faz, de Marcos Bagno é um testemunho alarmante e muito consciente de mais um problema que o Brasil enfrenta. Mesmo sendo publicado em 1999 e DEZENAS de outras edições depois (!), o livro ainda é muito atual, infelizmente. O autor põe por terra vários mitos preconceituosos a respeito do nosso português brasileiro e separa muito bem o que realmente é ortografia, norma culta, padrão normativo, gramática e linguística. A noção de erro e acerto também é atualizada e só essa outra visão sobre a nossa própria língua, já vale a leitura do livro, tanto para os profissionais da área quanto aos interessados, curiosos. Um livro que provoca e comprova tudo que é dito nele. Excelente.

Fernanda.Prates 01/06/2021

O livro é interessantíssimo pra quem deseja saber um pouco mais sobre as causas e consequências do preconceito linguístico no país. O autor derruba os mitos referentes à língua portuguesa, mostrando como, muitas vezes, o preconceito social vem disfarçado através do preconceito linguístico, além de nos fazer refletir sobre a língua e os usos que fazemos dela.

Thiago 29/05/2021

Aprendi muito!
Não consigo descrever a mudança que essa leitura fez e ainda está fazendo na minha vida de docente. Aprendi tantas coisas; reconheci e aprendi a combater tantos preconceitos e desinformações.

Além disso, é incrível como você sente cada vez mais vontade de partir para a pesquisa e consumir todo o rico material de estudos que a linguística vem deixando para nós há anos.

Obra simplesmente perfeita! ???

Juliana (Ju/Jubs) 27/05/2021

Que surpresa maravilhosa. Eu tive que ler uma pequena parte deste livro para um trabalho da faculdade quando estava no terceiro semestre, agora, no último semestre, resolvi ler ele por completo.

Eu ri demais com esse livro, a sinceridade "agressiva" do autor deixou a leitura muito agradável. Ele realmente desconstrói tudo o que o senso comum entende por língua portuguesa, norma culta e "falar bem".

Achei maravilhosas as críticas aos gramáticos tradicionais, principalmente ao Pasquale, já que tive uma professora fanática por ele, e, por ironia do destino, me deu uma matéria de "linguística" (na prática: memorização de ortografia, triste, eu sei).

A única coisa que me incomodou foi o uso da literatura como argumento. É dito em alguma parte que a gramática é literária e que nem os escritores seguem a gramática, que o próprio Machado admitiu não saber regras gramaticais. Mas a literatura possui a licença poética, não precisa seguir a gramática à risca, e há o papel do revisor textual que foi totalmente ignorado, como se os textos fossem publicados assim que o escritor tirasse a mão da caneta.

Enfim, é um livro muito bom, de referência para o curso de Letras, divertido para um leitor comum, e que desconstrói vários mitos e preconceitos linguísticos de forma bem leve e didática.

Kenny 15/05/2021

Sendo este o primeiro livro que leio de linguística, eu esperava que iria me dar sono ou abandonar no meio, mas aconteceu justamente o oposto.
Extremamente bem escrito, críticas validas e bem fundamentadas. Todas as pessoas, não só estudantes, deveriam ler este livro.
Recomendo demais e já virou um dos meus favoritos!

Elias.Fernando 05/05/2021

Matou a pau.
Já havia entrado em contato com textos de Bagno, mas não havia lido integralmente a obra, agora pude concluir a leitura e ver o quão importante esta é. Não mudou muita coisa desde que o livro foi escrito, as pessoas ainda têm preconceitos linguísticos e muitos enxergam a língua na dicotomia certo/errado. Para tentar entender um pouco mais sobre sociolinguística e deixar de julgar quem fala diferente de você, esse livro é mais que recomendado.