Duas narrativas fantásticas

Duas narrativas fantásticas Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Duas Narrativas Fantásticas


296 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 |


spoiler visualizar
comentários(0)comente



Renata 19/04/2020

Foi meu primeiro contato com Dostoievski, e contrariamente ao que eu achava, é uma leitura bem simples, embora profunda.
Gostei mais do segundo conto, que nos faz pensar sobre a vida e morte, e sobre a existência como um todo.

Pretendo ler mais obras dele.
comentários(0)comente



Nidia Lysney 17/04/2020

Tinha muitas expectativas para o conto O Sonho de Um Homem Ridículo, pois havia ouvido um podcast onde falaram muito bem dele e fiquei com a impressão que era sensacional. O Sonho de Um Homem Ridículo é bom, mas ficou um pouco aquém da expectativa que criei. Enquanto que A Dócil me prendeu e me cativou. Gostei muito para uma primeira incursão ao mundo de Dostoievski.
comentários(0)comente



Ju 14/04/2020

Decepcionante
Eu só faço pequenos comentários sobre a minha opinião sobre o livro, só """"resenho"""' por conta do desafio.

Foi a primeira obra que li do Dostoiévski, para mim foi bem decepcionante, achei ambas chatas, se não fossem só contos teria abandonado, até desisti dos outros livros dele que planejava ler esse ano.
comentários(0)comente



@gezaine_ 31/03/2020

Excelentes novelas de Dostoievski. Gostei sobretudo da segunda, que traz muitas reflexões sobre a existência e a humanidade.
comentários(0)comente



Dani Ramos 24/03/2020

Excelente.
Contos maravilhosos! Uma profundidade em desvendar e explicar um ser humano e sua mente. Cada vez mais, me apaixonando por esse autor.
comentários(0)comente



Luiz 07/08/2015

O Pequeno Príncipe para adultos
'A dócil' é um ótimo conto que nos faz pensar bastante sobre como nos faz mal submeter-se calada (o) à uma relação desgastante.

E 'O Sonho de Um Homem Ridículo' é provavelmente o melhor texto que já li. Como um cirurgião, Dostoiévski consegue retirar a essência da bondade dos homens com precisão. É um gigante na escrita, com simplicidade nas palavras e sinceridade nas intenções.
comentários(0)comente



Roneide.Braga 17/03/2020

[DUAS NARRATIVAS FANTÁSTICAS - F. Dostoiévski]
O livro é sensacional. Eu AMEI a segunda narrativa "O Sonho De Um Homem Ridículo".
comentários(0)comente



Helder 05/05/2020

Descoberta
Eu nunca havia lido Dostoiévski e confesso que tinha receio em iniciar uma leitura do autor. Busquei no Google as melhores maneiras de iniciar a obra e tive a graça de encontrar a indicação deste livro. Que livro! Que autor! Que descoberta! Ávido por dar sequência na obra, eu indico para todos que mergulhem nas palavras desse homem.
comentários(0)comente



Joana 20/02/2020

O livro traz dois contos excelentes de Dostoiévski, que nos levam a refletir sobre o sentido da existência; não de modo superficial, como a filosofia barata, mas sim de modo verdadeiramente profundo. No primeiro conto, vemos a angústia de um homem que, diante de um suicídio, procura desesperadamente entender o sentido daquele acontecimento e, no segundo conto, o autor confronta, com uma arte que lhe é toda especial, o niilismo existencialista e a visão cristã sobre a existência humana.
comentários(0)comente



Nick 07/02/2020

A natureza humana
Meu primeiro contato com Dostoievski e não pude deixar de reparar, em quão bem ele consegue capturar o estado psicológico dos personagens em narrativas tão curtas, as duas histórias são ótimas e te traz ótimas reflexões. Muito bom!
comentários(0)comente



Lucas 22/08/2015

Uma boa introdução à Dostoiévski
As “Duas Narrativas Fantásticas” de Fiódor Dostoiévski são os contos “A dócil” e “O sonho de um homem ridículo”, publicados, respectivamente, em novembro de 1876 e abril de 1877, no “Diário de um escritor” – a revista mensal dirigida pelo próprio Dostoiévski, que existiu entre 1876-79. Segundo Vadim Nikitin, o tradutor e prefaciador do livro, os dois textos são definidos por Dostoiévski como “raskáz”, um tipo de narrativa heterogênea russa, que não tem um equivalente preciso em português, mas que se assemelha à estrutura da “novela” ou do “conto”.. Farei uma breve resenha separada de cada “conto”, e, em seguida, algumas observações sobre os dois em conjunto.
“A dócil” foi inspirado em um incidente que ocorreu na Rússia à época, em que uma mulher se suicidou com um ícone religioso da Virgem nos braços. No entanto, o interessante no conto de Dostoiévski é que o narrador que conta a estória da mulher até sua morte é o próprio marido dela, que narra a estória retrospectivamente, conforme vai se lembrando e tentando compreender o sentido de seu ato. Talvez o conto “A dócil” possa ser interpretado como uma grande denúncia daquilo que o feminismo, atualmente, chamaria de “patriarcado”. Atribuir essa denominação à Dostoiévski, na Rússia czarista em pleno século XIX, talvez seja um anacronismo. Mas algumas evidências apontam na direção de uma reflexão sobre a condição da mulher e sobre o “machismo”. Por exemplo, ele faz referências diretas às reflexões de J. Stuart Mill em sua obra “A submissão da mulher” de 1869 (ver p. 43, nota 25), que são vazadas pelo crivo do narrador – o marido. Além disso, como destacou Nikitin em seu prefácio, o título original do conto, “Krôtkaia”, é a forma substantivada e feminina do adjetivo “krôtkii”, cuja etimologia tem relação com “amansado ou domesticado por castração” (ver p. 9). Por conta dessas nuances, o título teve muitas traduções diferentes em português (“Uma doce criatura”, “Ela era doce e humilde”, etc). Ao ler o conto, é fundamental prestar atenção nas entonações e divagações do narrador, e seu entendimento do caso narrado. Será que, no fundo, o conto em si não é mais sobre ele do que sobre a mulher que decidiu se matar?
“O sonho de um homem ridículo”, o segundo conto, diz respeito a um homem que faz um relato sobre a experiência visionária que viveu no dia em que decidiu se suicidar. Uma vez tendo notado o absurdo da existência e sua ausência de significado, ele decide se matar. Porém, no dia fatídico, enquanto dirigia-se para casa decidido, numa movimentada e confusa noite da São Petersburgo do século XIX, ele teve um encontro inesperado e brusco com uma menininha desesperada na rua, que abala sua visão de mundo e suas certezas. Uma vez em casa, diante do revolver, ele não tem mais tanta certeza sobre sua decisão. Acaba adormecendo com sob o lado esquerdo do peito e, em seu sonho, têm uma visão reveladora que dota sua vida (outrora absurda e insignificante) de sentido e significado.
O que os dois contos tem em comum é o tema do suicídio. Vistos em conjunto, parecem propor uma reflexão sobre a vida, a morte, a ética e a sociedade. Outro tema menos óbvio é a religiosidade: o “ícone” tem um significado importante na Igreja Ortodoxa Russa; por sua vez, a “visão” sonhada pelo homem é como uma epifania, uma revelação divina. Apesar dessas semelhanças, os dois contos são bastante diferentes. Além disso, o próprio Dostoiévski explica o sentido do adjetivo “fantástico” das suas narrativas: elas são “fantásticas” no sentido de que a própria situação da narrativa é inverossímil e absurda (p. ex., em “a dócil” o marido narra tudo diante da própria mulher morta em cima da mesa, instantes depois de sua morte). Apesar dessa natureza “fantástica”, ele pretende que cada relato seja “realista ao extremo” (ver p. 13-15). Eu sou muito suspeito pra falar das “duas narrativas fantásticas” de Dostoiévski. Mas, para mim, elas são, sem exagero, duas das melhores peças de literatura que já li na vida (pelo menos até agora). Recomendo muito mesmo. Além disso, considero o livro uma ótima introdução à obra de Dostoiévski para quem tem curiosidade de conhecê-la. Pelo menos foi para mim. Boa leitura!
comentários(0)comente



Thiago Araujo 17/10/2019

De fato duas narrativas fantásticas!
Primeira leitura que tenho do Dostoiévski e Amei os 2 contos! Ambas falando sobre a Vida e o suicídio de formas diferentes e de uma maneira que te prende na leitura de uma forma muito boa! A Dócil fala do suicídio de uma garota e a narrativa se passa dentro da mente de seu marido e é muito legal ver a confusão e fluxos de pensamentos de forma escrita.
O Sonho de um homem ridículo fala de um homem ridículo( Narrado por si mesmo) que quer se suicidar, mas antes de fazer ele tem um sonho incrível e verdadeiro.
Ambos os contos fazem a gente refletir bastante sobre a vida e seus pormenores.
comentários(0)comente



296 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR