Duas narrativas fantásticas

Duas narrativas fantásticas Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Duas Narrativas Fantásticas


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Vivi 16/04/2018

Uma análise sobre o ser
- A DÓCIL - Um homen solitário que se vingava do mundo por suas frustrações. A menina linda , jovem e sofrida que vendia seus pertences na casa de penhor pois queria colocar um anuncio no jornal oferecendo seus serviços de costureira, cuidadora por ai vai em troca de casa e comida pois não aguentava mais sofrer nas mãos das tias que além de ser explorada pelas mesmas estava quase para ser vendida a um homem de idade e viúvo e que tinha a fama de ter sido mal com as esposas anteriores. O dono da loja de penhor, o solitário de casa com ela acreditando ou querendo passar a impressão que estava casando para ajuda-la. Mas tudo teria que ser a sua regra e ela só teria que ser submissa. Como ela passou a cuidar das vendas da loja de penhor um dia ela fez uma venda que aos olhos dele foi um péssimo negócio eles discutem e ela se revela em furia pra cima dele.Desaparece por dois dias e quando volta ele passa a ve-la com outros olhos.Claro todo esse encanto de ele sempre estar no altar e só ela dizer amém não existe mais. Ele conta toda a história no leito de morte da amada. Sim... passou a ama-lá de verdade mais ai já era tarde pois a mesma não aguentou a pressão de viver aquela relação. Na realidade ê claro que enquanto ele queria ser o aclamado ela não tinha intenções de casar.
2. O SONHO DE UM HOMEM RIDÍCULO. Amei esse conto. O homem que se achava o ser mais desprezível desde criança resolve comprar uma arma e se matar. No caminho pra casa ele encontra uma menina que pede ajuda pq a mãe esta doente mas ele não a socorre. Sentado refletindo sobre esse episódio com a arma do lado pega no sonho. Sonha que se matou mas... não morreu tem todo aquele pavor no caixão e tudo mais até que vai parar no paraíso. As pessoas lá são felizes e são perfeitas. Ele as ensina sobre a mentira e acontece uma confusão e ai ele acorda curado. Resolve procurar e a menina e ajudar e se torna um novo homem. Aqui é mais que uma amostra o quanto uma sociedade pode nos contaminar. Sobre verdades e mentira. Uma análise do ser com o mundo.
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Ricardo 17/05/2016

Livro fantástico, em especial o segundo conto "Sonhoo de um homem ridículo' sobre a relação entre ser bom e ser bobo em um mundo desvirtuado. A primeira estória "A dócil" me fez pensar na opressão da mulher, a mulher troféu e o fim que não é compreendido pelo marido. Li em dois dias.
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Anderson 01/08/2018

O sonho de um homem ridículo
Esse conto (novela) é uma das leituras mais incríveis que já li em minha existência.
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Fernanda.Kaschuk 03/12/2018

Dostoiévski em faces do suicídio.
Duas Narrativas Fantásticas trata-se de dois contos de Dostoiévski que possuem em comum o polêmico tema do suicídio. Em "A Dócil", Dostoiévski trata de uma jovem adúltera que na cólera de ser descoberta e humilhada na indiferença do arrogante marido, dá fim a própria vida, este é narrado pelo marido que se questiona acerca do processo mental que tenha passado sua falecida. Já "O Sonho de um Homem Ridículo" diz respeito a um homem atormentado pela própria insuficiência, e que no suposto dia que daria fim a sua existência cai no sono e sonha com um mundo livre e de bondade, este sonho o faz repensar suas escolhas até o ponto de desistir do suicídio. As narrativas de Dostoiévski, são em geral fantásticas, mas a particularidade desses dois contos são justamente sua genialidade em ser bem sucedido na tarefa de canalizar sentimentos e questionamentos tão densos em dois cenários tão simples.
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Ellen.Rodrigues 12/04/2019

Dócil
QUE LIVRO IRMÃO


O livro pode identificar os estudos de
freud, nos estudos dos sonhos, é muito bom e vale a pena.


Quando o personagem está prestes a se suicidar e a menina tenta impedi-lo ele adormece e entra num sonho, que na real é seu próprio inconsciente (Freud explica sobre o sonho ser o próprio inconsciente), no imaginável mundo perfeito, e de tanto ele se acostumar com a hostilidade de como ele é no mundo real, um ser frio, apático, esse mundo de belos sorrisos faz ele ter percepções diferentes, e no final você entra numa reflexão da decisão desse homem.
É isto, bom livro!!!!
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Luiza.Thereza 02/02/2016

Duas Narrativas Fantásticas
As duas narrativas, A Dócil e O Sonho de um Homem Ridículo são histórias que se aproximam quanto ao conteúdo uma vez que ambas envolvem seus narradores com o suicídio. Só que de maneiras diferentes.

Sabe quando uma pessoa está tão perdida que não consegue parar de andar de um lado para outro? Pois é, é assim que o narrador de A Dócil (1876) está. Sua esposa, uma jovem de 16 anos, está sobre a mesa, esperando o caixão em que será sepultada. Ela se jogou da janela de casa e ele (um homem de quarenta e tantos anos) não entende o motivo que a levou a fazer isso.

Desesperado, ele tenta juntar as lembranças de seu casamento recente, ora conversando consigo mesmo, ora com alguém imaginário, tentando entender o motivo do suicídio de sua esposa.

O narrador de O Sonho de um Homem Inútil (1877) está prestes a se matar. Um revolver está carregado diante de si e ele está determinado a tirar sua própria vida. Mas então ele adormece e um sonho extraordinário (e revelador) começa.

site: http://www.oslivrosdebela.com/2016/01/duas-narrativas-fantasticas-fiodor-dostoievski.html
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Natália | @tracandolivros 01/06/2019

Duas Narrativas Fantásticas
A Dócil: Um homem que possui uma loja de penhores, um dia conhece uma jovem, linda e simpática. Logo ao ver ela, ele se sente interessado, e vai atrás de descobrir mais sobre a moça. Ele fica sabendo de sua pobreza e por tanto gostar dela, resolve pedi-la em casamento; mas o futuro reserva muito para os dois.

O Sonho de um Homem Ridículo: Um moço que é ridículo (ele se sente ridículo, e aceita quando os outros também acham isso dele) esta decidido a se suicidar naquela noite. Até que ele tem um sonho, de uma sociedade perfeita.
.
Dostoiévski é aquele autor que a gente precisa aplaudir de pé! Que homem incrível. O primeiro conto fala mais sobre um amor não correspondido, e a forma como a pessoa pode reagir aos problemas que lhe são postos pela vida. Já o segundo é uma crítica gigantesca a forma da sociedade agir.

São dois contos de completa reflexão, uma pena eu não poder me aprofundar muito sem dar spoilers. Mas esse é um bom livro para se conhecer o estilo e a escrita do autor.

site: https://www.instagram.com/p/BrVxtRXAM5m/
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Thiago Araujo 17/10/2019

De fato duas narrativas fantásticas!
Primeira leitura que tenho do Dostoiévski e Amei os 2 contos! Ambas falando sobre a Vida e o suicídio de formas diferentes e de uma maneira que te prende na leitura de uma forma muito boa! A Dócil fala do suicídio de uma garota e a narrativa se passa dentro da mente de seu marido e é muito legal ver a confusão e fluxos de pensamentos de forma escrita.
O Sonho de um homem ridículo fala de um homem ridículo( Narrado por si mesmo) que quer se suicidar, mas antes de fazer ele tem um sonho incrível e verdadeiro.
Ambos os contos fazem a gente refletir bastante sobre a vida e seus pormenores.
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Gabriel Schmidt Neto 16/01/2016

A primeira ''A Dócil'' é uma história mais convencional, já o segundo conto ''Um Sonho de um Homem Ridículo'' é simplesmente genial, fantástico, um dos melhores textos que eu já li na vida. A desconstrução da bondade humana de uma maneira que eu nunca havia pensado. Épico.
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Nick 07/02/2020

A natureza humana
Meu primeiro contato com Dostoievski e não pude deixar de reparar, em quão bem ele consegue capturar o estado psicológico dos personagens em narrativas tão curtas, as duas histórias são ótimas e te traz ótimas reflexões. Muito bom!
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Joana 20/02/2020

O livro traz dois contos excelentes de Dostoiévski, que nos levam a refletir sobre o sentido da existência; não de modo superficial, como a filosofia barata, mas sim de modo verdadeiramente profundo. No primeiro conto, vemos a angústia de um homem que, diante de um suicídio, procura desesperadamente entender o sentido daquele acontecimento e, no segundo conto, o autor confronta, com uma arte que lhe é toda especial, o niilismo existencialista e a visão cristã sobre a existência humana.
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Lucas 22/08/2015

Uma boa introdução à Dostoiévski
As “Duas Narrativas Fantásticas” de Fiódor Dostoiévski são os contos “A dócil” e “O sonho de um homem ridículo”, publicados, respectivamente, em novembro de 1876 e abril de 1877, no “Diário de um escritor” – a revista mensal dirigida pelo próprio Dostoiévski, que existiu entre 1876-79. Segundo Vadim Nikitin, o tradutor e prefaciador do livro, os dois textos são definidos por Dostoiévski como “raskáz”, um tipo de narrativa heterogênea russa, que não tem um equivalente preciso em português, mas que se assemelha à estrutura da “novela” ou do “conto”.. Farei uma breve resenha separada de cada “conto”, e, em seguida, algumas observações sobre os dois em conjunto.
“A dócil” foi inspirado em um incidente que ocorreu na Rússia à época, em que uma mulher se suicidou com um ícone religioso da Virgem nos braços. No entanto, o interessante no conto de Dostoiévski é que o narrador que conta a estória da mulher até sua morte é o próprio marido dela, que narra a estória retrospectivamente, conforme vai se lembrando e tentando compreender o sentido de seu ato. Talvez o conto “A dócil” possa ser interpretado como uma grande denúncia daquilo que o feminismo, atualmente, chamaria de “patriarcado”. Atribuir essa denominação à Dostoiévski, na Rússia czarista em pleno século XIX, talvez seja um anacronismo. Mas algumas evidências apontam na direção de uma reflexão sobre a condição da mulher e sobre o “machismo”. Por exemplo, ele faz referências diretas às reflexões de J. Stuart Mill em sua obra “A submissão da mulher” de 1869 (ver p. 43, nota 25), que são vazadas pelo crivo do narrador – o marido. Além disso, como destacou Nikitin em seu prefácio, o título original do conto, “Krôtkaia”, é a forma substantivada e feminina do adjetivo “krôtkii”, cuja etimologia tem relação com “amansado ou domesticado por castração” (ver p. 9). Por conta dessas nuances, o título teve muitas traduções diferentes em português (“Uma doce criatura”, “Ela era doce e humilde”, etc). Ao ler o conto, é fundamental prestar atenção nas entonações e divagações do narrador, e seu entendimento do caso narrado. Será que, no fundo, o conto em si não é mais sobre ele do que sobre a mulher que decidiu se matar?
“O sonho de um homem ridículo”, o segundo conto, diz respeito a um homem que faz um relato sobre a experiência visionária que viveu no dia em que decidiu se suicidar. Uma vez tendo notado o absurdo da existência e sua ausência de significado, ele decide se matar. Porém, no dia fatídico, enquanto dirigia-se para casa decidido, numa movimentada e confusa noite da São Petersburgo do século XIX, ele teve um encontro inesperado e brusco com uma menininha desesperada na rua, que abala sua visão de mundo e suas certezas. Uma vez em casa, diante do revolver, ele não tem mais tanta certeza sobre sua decisão. Acaba adormecendo com sob o lado esquerdo do peito e, em seu sonho, têm uma visão reveladora que dota sua vida (outrora absurda e insignificante) de sentido e significado.
O que os dois contos tem em comum é o tema do suicídio. Vistos em conjunto, parecem propor uma reflexão sobre a vida, a morte, a ética e a sociedade. Outro tema menos óbvio é a religiosidade: o “ícone” tem um significado importante na Igreja Ortodoxa Russa; por sua vez, a “visão” sonhada pelo homem é como uma epifania, uma revelação divina. Apesar dessas semelhanças, os dois contos são bastante diferentes. Além disso, o próprio Dostoiévski explica o sentido do adjetivo “fantástico” das suas narrativas: elas são “fantásticas” no sentido de que a própria situação da narrativa é inverossímil e absurda (p. ex., em “a dócil” o marido narra tudo diante da própria mulher morta em cima da mesa, instantes depois de sua morte). Apesar dessa natureza “fantástica”, ele pretende que cada relato seja “realista ao extremo” (ver p. 13-15). Eu sou muito suspeito pra falar das “duas narrativas fantásticas” de Dostoiévski. Mas, para mim, elas são, sem exagero, duas das melhores peças de literatura que já li na vida (pelo menos até agora). Recomendo muito mesmo. Além disso, considero o livro uma ótima introdução à obra de Dostoiévski para quem tem curiosidade de conhecê-la. Pelo menos foi para mim. Boa leitura!
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Yasmim 28/02/2020

Breves e perturbadores
Na minha percepção, que fique claro, afinal nem toda pessoa que ler estas novelas terá amasesmas impressões, o teor das duas narrativas é perturbador, assim como a forma como os enredos vão se tecendo. O espírito leitor não tem um segundo de sossego, tudo caminha para infortúnios e tragédias que colocam em evidência a fragilidade humana e as ações catastróficas idealizadas por mentes delirantes e traumatizadas. Não foi uma leitura fácil emocionalmente falando, mas foi... proveitosa.
Agora, elogios mesmo tenho para a edição: livro impecável, excelente qualidade em cada detalhe. E a tradução de Vadim Nikitin, então, rica em notas explicativas que demonstram todo o cuidado e dedicação que teve em seu trabalho, assim como seu vasto conhecimento e as pesquisas que realizou para garantir a qualidade da tradução.
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