A Queda dos Anjos

A Queda dos Anjos Susan Ee




Resenhas - A Queda dos Anjos


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Euflauzino 23/03/2016

Desaprendendo a voar

Desde que me deparei com a bela capa do livro A queda dos anjos (Verus, 280 páginas), a tentação tomou conta. Não que eu tenha me deixado levar por um dos pecados capitais, mas cheguei bem perto da avareza, eu queria este livro de qualquer jeito.

Seres celestiais e infernais são o suprassumo de todo bom livro de terror. O embate maniqueísta, desde tenra idade, sempre me atraiu, mesmo que tenha me causado algumas noites mal dormidas. São livros e mais livros que enchem minha estante, fictícios e não-fictícios.

Porém, aqui não se trata de um livro de terror, é uma aventura ágil em primeira pessoa, cheia de ganchos, sem firulas, sem muitas descrições, só aventura e diálogos que por si só caracterizam as personagens. Tem aquele toque romântico, possível em todo YA de respeito. O estilo é bateu-levou.

O mundo não é mais o mesmo, o Apocalipse desceu sobre a Terra. Anjos vingadores estão entre nós e eles não estão para brincadeira:

O dia pertence aos refugiados e às gangues, mas todos somem à noite, deixando as ruas desertas já ao pôr do sol. Agora impera um medo enorme do sobrenatural. Tanto os predadores mortais quanto as presas parecem concordar em dar ouvidos aos medos mais primitivos e se esconder até a aurora. Mesmo a pior das novas gangues de rua deixa a noite para as criaturas que vagam pela escuridão neste mundo novo.

É neste novo mundo que Penryn, sua irmã paraplégica Paige e sua mãe desequilibrada tentam sobreviver. Na busca perigosa em busca de alimento e lugar para dormir elas se deparam com uma luta covarde e insana entre um anjo contra cinco outros anjos:

Quando quatro deles conseguem enfim imobilizá-lo no chão, praticamente se sentando sobre ele, o Gigante da Noite se aproxima. Ele caminha firme como o Anjo da Morte, que eu imagino que deva ser... Percebo a história entre eles na forma como se entreolham... Quero fechar os olhos para não assistir ao golpe final...

O anjo, lutador solitário, é Raffe, um inimigo, como todo anjo o é nestes tempos sombrios. Mas o destino de Penryn irá se ligar ao dele indelevelmente. Raffe, ou melhor, Rafael, ou ainda Ira de Deus, perde suas asas neste combate inglório e como se não pudesse ficar pior, os anjos acabam levando sua irmã Paige.

Caberá a Penryn se unir ao anjo caído e sem asas. Ela em busca de sua irmã e ele em busca de sua redenção e de alguém que ligue novamente suas asas ao corpo. Não há detalhes do por que desta guerra entre os próprios anjos e como este é apenas o primeiro livro da série, isso não irá ocorrer.

Penryn é a narradora e o que se passa em sua mente é totalmente desnudado. Inclusive seu medo de perder a sanidade como a mãe:

Afasto as imagens horríveis e apavorantes para um lugar profundo da minha mente que tem ficado mais cheio a cada dia. Em breve, as coisas que mando para lá vão explodir e atingir o resto do meu ser. Talvez seja o dia em que a filha se torna como a mãe.

É só para dar uma amostra de qual é o grau de desvario da mãe, aí vai uma cena escandalosa produzida pela mente perturbada:

Encontro um homem deitado no corredor que leva à cozinha. Seu peito está nu; a camisa, rasgada. Seis facas de manteiga estão fincadas em seu corpo formando um padrão circular. Alguém desenhou um pentagrama usando batom rosa-bebê em volta das facas... O homem está com os olhos arregalados, em choque, e encara o estrago em seu peito, como se fosse incapaz de acreditar que aquilo tem qualquer coisa a ver com ele.

Quando o assunto são anjos, a religiosidade vem de roldão e mexe-se numa caixa de marimbondos. Sei disso, mas é impossível não se envolver. Dos crentes de todos os credos judaicos, islâmicos, cristãos, gnósticos sem exceção, há sempre a defesa por aquilo em que acreditam. Sem contar os descrentes.

É claro que arregacei as mangas e fui à pesquisa. É tudo muito confuso. O arcanjo Rafael não é a Ira de Deus, e sim a Cura de Deus. Já a Ira de Deus é Samael, que em muitas culturas é o próprio Lúcifer. Então quem quiser se deliciar com a aventura será melhor não se ater aos cânones tradicionais, pois a autora Susan Ee os subverte.

site: Leia mais em: http://www.lerparadivertir.com/2016/03/a-queda-dos-anjos-fim-dos-dias-vol-01.html
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Amiga Leitora 20/03/2016

Estamos no fim do mundo, o tão temido fim dos dias chegou, mas de uma forma totalmente diferente do que esperávamos. Anjos vieram a terra para destruir tudo e todos, anjos da luz e das trevas com um único objetivo de acabar com tudo que há de errado com a raça humana. As pessoas vivem escondidas e procurando uma maneira de continuar viva nessa nova realidade; prédios e casas abandonados e alguns destruídos, corpos mortos pelas ruas, poças de sangue em todo lugar, são alguns dos resultados da ira dos anjos, como é de se presumir em um ambiente do fim do mundo, não há mantimentos suficientes. Quando tudo começou e os ataques ainda não tinham grande força, os humanos saquearam mercados, coletando tudo oque é necessário e essencial para se viver, comidas, remédios, água, etc, também apetrechos para se defenderem, digo para tentarem se defender, tais como: facas, machados, cordas, lanternas pois a eletricidade elétrica não é constante, agora tudo acontece sob as trevas.
Entre a 'missão' de acabar com a raça humana, alguns anjos acabam por se enfrentar por motivos pessoais e um tanto quanto bíblicos, é aqui que conhecemos nossa protagonista. Peryn é uma jovem que vive a função de sua irmã menor que necessita de cuidados especiais e também a função de sua mãe, se a vida dessa família já não era uma das mais fácies durante os tempos normais, agora se tornara pior. Certo dia durante as buscas por lugares seguros para poder se esconder, Peryn corria empurrando a cadeira de rodas de sua irmã acompanhada por sua mãe, uma super religiosa que rezava em línguas e que alegava ser perseguida por demônios, presenciando a ira dos anjos a deixou ainda mais 'pirada', por mais que ela se desesperasse não chamava a atenção dos anjos, muito menos das outras pessoas que estavam escondidas, o que era preciso essencial, logo que se fossem avistadas os anjos poderiam atacá-las e também poderiam ser atacadas pelos outros humanos se os mesmo percebessem que elas tinham comida, pois no fim do mundo é aceitável imaginar que as pessoas brigando por comida e por meios que 'aumente' sua permanência no mundo.
Durante a busca que faziam por um lugar seguro para ficarem, o caminho que percorriam foi interditado por uma briga entre os anjos do bem e do mal, cada um deles tinha sua particularidade; alguns eram altos, outros baixos, loiros, morenos e ruivos, as asas de cada um também eram de determinada cor. Nessa briga um dos anjos do bem estava sendo atacado pelos guardiões das trevas, um contra cinco, mas mesmo estando em desvantagem o anjo estava se virando bem, seus músculos fortes e agilidade ao manejar sua espada celestial faziam dele um bom combatente, ele machucou e afastou alguns dos guardiões que o atacavam, mas foi surpreendido e atacado pelas costas por outros.
Imobilizado e sem defesa ele teve suas asas arrancadas pelo guardião chefe das trevas, sua espada havia sido jogada longe de seus alcance e ele não pode ao menos tentar algum ataque com objetivo de afastar a criatura de cima dele; durante todo esse ataque de fúria Peryn estava assistindo tudo e se sentindo horrível vendo a covardia dos anjos ao atacarem, e por mais que ao mesmo tempo a raiva a consumia por eles terem devastado o seu mundo, ela sentia que tinha de ajudar o anjo caído, ela deixa sua irmã com sua mãe e sai correndo até onde estava a espada do anjo, ela a pega e a lança para ele, mas as espadas celestiais pesam como toneladas para estranhos e como penas para seus donos, as espadas permitem ser levantadas apenas por corações com objetivos, assim, ela interpretou a intenção de ajuda que vinha de Peryn e permitiu ser lançada a seu dono.
Ao pegar a espada, o anjo caído consegue se desvincilhar e afastar os guardiões das trevas, que durante a fuga pegam a cadeira de rodas com a irmã de Peryn e a levam embora com eles, pois claro o que ela acabara de fazer os enfureceu ainda mais e levaram sua irmãzinha como vingança. Agora ela se vê obrigada a selar uma aliança com o anjo caído para poder resgatar sua pobre irmã. Peryn passa a ajudá-lo de todas as maneiras que podia para agilizar seu processo de cura e também o alimentando. Ele se recupera depois de alguns dias/semanas e Peryn opõe todas as suas perguntas, objetivos e ordens (sim, ela e marrenta haha), e depois de toda a argumentação ela descobre que o nome do anjo é Raffe, ele exitou por um momento dizer seu nome, pois para os anjos os nomes tem muito poder mas o fato de sua espada celestial ter permito ser levantada por uma humana de físico franzino mostrou a ele que querendo ou não, ele deve ajudá-la a encontrar sua irmã. Agora Peryn e o anjo caído Raffe 'trabalham' juntos com objetivos distintos, mal sabiam eles o que estava os aguardando daqui para frente.
Creio que o modo de escrita da autora foi o ponto forte que me conquistou, pois como citei no início os livros de ação dificilmente me agradam por conterem uma linguagem que por mais que apresentem um tema interessante, a narrativa se torna extensa e cansativa, mas tudo mudou com esse livro. Suavidade e inteligência são suficientes para descrever a técnica de escrita da autora, o modo como ela intercala ação, fantasia e romance são fascinantes. Sem sombras de dúvidas recomendo esse livro para todos os leitores, principalmente para aqueles que assim como ficam com 'o pé atrás' em relação á livros de ação.


site: http://www.amigadaleitora.com/2016/03/resenha-queda-dos-anjos-fim-dos-dias.html?showComment=1458490289714#c866549114802059583
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Karini.Couto 17/03/2016

Queda dos Anjos - Fim dos Dias da autora Susan Ee é sobre anjos, assunto que há tempos desisti, andava lendo muita coisa parecida; mas a autora conseguiu me fisgar de cara! Temos alguns clichés inevitáveis como anjos caídos, mas não é só isso. Existe uma guerra entre Anjos que deveriam ser bons, mas são temíveis até o último fio de cabelo. Apenas Gabriel recebe/recebia as ordens de Deus repassando-as aos demais anjos, que independente do que pensam a respeito, cumprem piamente. E parece que a ordem da vez é dizimar a população.

"IRONICAMENTE, DESDE OS ATAQUES, o pôr do sol tem sido magnífico. Pela janela do nosso apartamento, o céu flameja em tons vívidos de laranja, vermelho e roxo, como maga amassada. As nuvens se inflamam com as cores do crepúsculo, e chego a temer que nós, uma vez surpreendidas aqui embaixo, também acabemos pegando fogo." Página.5


Penryn é uma jovem que sempre viveu uma vida meio diferente, sua mãe sempre foi meio louca e inclusive de alguma forma sua irmã acabou em uma cadeira de rodas sob os cuidados da mesma. A mãe de Penryn sempre acreditou ver demônios, em suas orações falava línguas estranhas e fez suas filhas passarem por muitas situações que acabaram obrigando Penryn a ser forte e cuidar da mãe e da irmã ao invés de ser cuidada, uma vez que seu pai fora embora.

"... No entanto, a única coisa que realmente me convence de que o apocalipse chegou são os smartphones esmigalhados aos meus pés. Nada menos que o fim do mundo faria nossos amantes de tecnologia ecologicamente conscientes jogarem seus últimos apetrechos eletrônicos na rua. É praticamente um sacrilégio, mesmo que agora não passem de peso morto." Página.9


Desde que o mundo foi invadido por anjos cruéis Penryn faz o possível para manter sua família segura. Porém, ao saírem do local onde estão são surpreendidas por anjos lutando entre si. Um deles tem suas asas cortadas e Penryn acaba se separando de sua mãe e irmã. Na batalha entre os anjos, sua irmã acaba sendo levada da cadeira de rodas por um deles, ela se vê ajudando o anjo de asas cortadas e um novo mundo se abre diante dela com ainda mais perguntas do que já tinha antes de ver anjos cara a cara e se meter no meio de uma “briga interna”. Mesmo que com seus motivos próprios – obter alguma vantagem é a maneira de ir atrás de sua irmã. Mas claro, nem tudo é preto e branco como parece e Penryn percebe que os anjos não são tão demoníacos como parecem; pelo menos não Raffe. Mas ele tem seus mistérios, seu ego e seu jeitão.

"... sei que ele pensa que Paige nunca mais vai ver aquela cadeira de rodas outra vez.
Ele que vá para o inferno." Página.52


Concluindo:
Há uma “briga política” interna; há crianças sendo raptadas e sendo transformadas em algo sinistro - uma arma letal. Nem todos os anjos são “demoníacos” (talvez a maioria); um deles em uma luta com seus iguais, perdeu suas asas, e acabou sendo “salvo” mesmo que por interesse por um “macaco”, ou seja, uma humana (Penryn). Raffe é muito diferente dos anjos que vi no livro, claro que tem um ego enorme, se acha o tal, mas pasmem. Ele duvida de Deus. Como disse a própria Penryn (nossa protagonista) como um ser divino dúvida de Deus? E a resposta foi ainda melhor.

"Ótimo. O mundo acabou, minha mãe está lá fora com as gangues, mais louca do que nunca, minha irmã foi sequestrada por anjos vingativos, e eu estou preocupada que meu cabelo esteja oleoso e meu hálito ruim."
Página.64


Penryn apesar da pouca idade é bastante madura e principalmente, forte, leal. E mesmo que sinta medo, “engole o choro” e parte para dentro. Seu objetivo é salvar a sua irmã, no começo ela pensa que a qualquer custo, mas ela possui um senso de lealdade único, uma força e postura inigualável para um “macaco” (humano) em um mundo pós-apocalíptico. Penryn é fodona! Eu teria me escondido nas colinas diante várias situações. Afinal, mesmo que ela seja muito bem treinada em diversas lutas (cortesia da loucura e obsessão de sua mãe) ela é apenas uma humana diante seres com poderes que sequer ela conhece 100%.

"- Um grupo de anjos chamados vigias estava sobre a Terra para observar os humanos. Ao longo do tempo, eles se sentiram solitários e escolheram esposas humanas, sabendo que não deveriam. Os filhos foram chamados nefilins. E eram aberrações. Alimentavam-se de humanos, bebiam sangue e aterrorizavam a Terra. Por tudo isso, os vigias foram condenados ao abismo até o dia do Juízo Final." Página.155


Todos sabem que humanos e anjos não podem ficar juntos, tem a coisa da criação dos nefilins, castigos e etc. Mas está rolando um climão entre Raffe e Penryn o que será que vem a seguir? Muito, muito curiosa!

"Já beijei garotos antes. Ás vezes fica estranho depois, nunca desse jeito. Sempre achei o beijo gostoso e agradável, como sentir o aroma de rosas ou dar risadas num dia de verão. O que acabei de vivenciar com Raffe foi outra história. Foi uma fusão nuclear de amolecer os joelhos, revirar o estômago e formigar as veias, se comparado a outros beijos que já dei." Página.182


Raffe/Rafael é lindo, debochado, irônico, gostoso (ui, ui) e aos poucos percebemos que é leal, destemido, zeloso e tantas outras coisas. Ele não é perfeito não! Muitas vezes fiquei em cima do muro com as atitudes dele, mas cai no colo dele e não quero mais sair de lá! Rsrs

"- Aqui, te mostro como usar. Me deixa dar uma olhada no seu pé.
- Esse é um pedido muito íntimo no mundo dos anjos. Geralmente é preciso um jantar, um vinho e uma conversa estimulante para eu te mostrar os meus pés.
Isso exige uma resposta espirituosa.
- E daí? - respondo.
Tudo bem, eu não vou receber o Troféu Mulher Espirituosa do Ano." Página.54


O humor e sarcasmo presente nos personagens principais faz toda a diferença na construção da história. Eu li esse livro muito rápido e só largava ele por ter tarefas normais de "humanos" para realizar, do contrário não teria soltado uma única vez sequer!

"- Raffe soa parecido com raw feet. Em inglês significa "pés em carne viva". Coincidência? - O comentário provoca um sorriso no anjo.
Quando ele sorri, parece alguém que a gente gostaria de conhecer. Um cara com uma beleza de outro mundo, com quem uma garota sonharia." Página. 55


Existe uma resistência que pretende não meter galho dentro e encarar os anjos de frente, lutando pela terra! Obi é um humano da resistência (oficial/responsável) que também promete fazer as mocinhas suspirarem e muito.

"O BRILHO NO CÉU É UMA MISTURA de vermelho e preto. A Luz ferida projeta um brilho surreal sobre a cidade carbonizada. Os soldados pararam de atirar, embora continuem a vigiar o céu, como se esperassem ver um exército de demônios prestes a nos atacar."Página.275


O final de Queda dos Anjos foi intenso e com muitas perguntas em aberto e mistérios a ser revelados no próximo volume. Tem muitas coisas semelhantes a outras histórias sim, afinal o tema é batido, mas Susan Ee transformou Queda dos Anjos em algo novo, único e inimaginável! É adrenalina pura, tensão à flor da pele e difícil de largar!

"Nunca matei ninguém antes. O que me assusta não é matar. O que me assusta é a facilidade com que faço isso." Página.246

site: http://www.coracaodetinta.com.br/
Roseane 17/03/2016minha estante
Eu amei esse...não vejo a hora da continuação




Adriana.Wommer 02/03/2016

Por @leitoremfoco
Olá amiguinhos leitores, pra iniciar a semana com chave de ouro, trago para vocês uma distopia com anjos, senhor esse universo está cada vez melhor.
A Queda dos Anjos, em seu livro 1 identificado como Fim dos Dias, traz uma cena distópica, uma época em que os Anjos trouxerem o apocalipse ao mundo, devastaram diversas cidades e as pessoas estão amedrontadas, passando necessidades e tentando sobreviver.

Penryn é uma menina normal, tirando as coisas que sua família carrega, além do peso da responsabilidade pela mãe esquizofrênica e a irmã paraplégica.
Quando finalmente as três decidem que chegou a hora de sair de casa e, enfrentar tudo para sobreviver, elas vêem um anjo perder as asas, outros anjos decepam as asas dele e o largam ali, quando se voltam à elas, ela sabe que têm que reagir e salvar a família.
É nesse momento que ela ajuda ao anjo sem asas, e um anjo do mal leva a sua irmã.

Ela então, decide ajudar o anjo moribundo para tentar descobrir para onde levaram a irmã.

Raffe é um anjo, porém agora sem asas e dependendo de uma humana para sobreviver, não há muito o que possa fazer.

Eles criam uma espécie de amizade, ambos lutando pela sobrevivência. Quando eles encontram a resistência humana, não conseguem se sentir seguros, e logo fogem.

É quando descobrem uma horda de um espécime não conhecido, nem anjo, nem humano, uma coisa nova.

Quando finalmente eles chegam no Ninho da Águia, descobrem que nada será tão fácil, e que o final pode ser desastroso. Além do mais, antes os comandos que os Anjos haviam recebido para o extermínio, se tornam duvidosos, quem garante que realmente era uma mensagem do Todo Poderoso, já que apenas um anjo é o mensageiro?

Agora a realidade de Raffe mudou, e a de Penryn não está muito nítida, os humanos finalmente deram uma resposta e todos sabem que vai haver uma vingança.

Me apaixonei pela narrativa e já quero o segundo livro, coloca urgência aí, meu coração não aguenta. A autora é bem detalhista e me fez viajar junto com o livro. Com toda certeza a distopia vale a pena ser lida.



site: https://www.instagram.com/leitoremfoco/
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Queria Estar Lendo 23/02/2016

Resenha: A Queda dos Anjos
O fim do mundo aconteceu, mas não foi como muitos esperavam. Os anjos vieram à Terra e destruíram tudo em seu caminho, deixando um rastro de dor e de desesperança por onde passaram. Os governos retaliaram, mas o mundo desabou mesmo assim, restando aos sobreviventes... Resistir, o máximo que pudessem. A Queda dos Anjos mostra um fim do mundo diferente, inusitado e impactante, e foi uma das melhores narrativas envolvendo anjos que já tive o prazer de conhecer.

Penryn toma a decisão de deixar o apartamento onde estão para buscar outro lugar seguro, com mais suprimentos. Munida da própria coragem, ela vai junto à irmã paraplégica e a mãe esquizofrênica pelas ruas destruídas, determinada a proteger a família disfuncional. Quando uma briga de anjos interrompe seu caminho, levando a sua irmã para longe, e um anjo caído se torna a única maneira de encontrá-la, Penryn percebe que não pode mais fingir que o mundo ainda é o mesmo.

"Mesmo a pior das novas gangues de rua deixa a noite para as criaturas que vagam pela escuridão neste novo mundo."

A narrativa da Susan é uma coisa fenomenal. Ela te prende desde o primeiro capítulo, desde que apresenta o fim do mundo angelical. O modo com que a Penryn nos conta a sua história é frenético e emocionante, apresentando os fatos e seus comentários, dedicando suas emoções à irmãzinha e à mãe, mas principalmente à si mesma como uma resistente. Ela é o tipo de personagem por quem você se apaixona logo de cara, com toda a sua força e fragilidade, a sua capacidade altruísta de se colocar em perigo por aquelas que ela ama. Penryn é uma guerreira, não apenas por saber lutar, mas também por saber fugir. Ela conhece aquele novo mundo e sabe responder a ele, mas não perdeu a sua humanidade. A coisa que ela mais tem orgulho, em uma realidade onde as pessoas se escondem em suas casas com medo daquilo que ronda os céus, é o fato de ser uma humana. Ela despreza os anjos por tudo o que fizeram, odeia os céus por terem caído contra o seu planeta, mas resiste e sabe que consegue lutar contra eles enquanto mantiver o seu orgulho. Penryn é uma protagonista poderosa especialmente por ser apenas uma humana.

" - Eu achava que anjos fossem todos doces e gentis.
- Mesmo na sua Bíblia, somos os arautos da desgraça, dispostos e capazes de destruir cidades inteiras. Só porque algumas vezes avisamos um ou dois de vocês com antecedência, não significa que somos altruístas."

A irmã, Paige, é levada pelos anjos logo após Penryn interromper a luta deles contra um anjos específico. Esse anjo tem as asas arrancadas e é deixado para morrer, e é Penryn quem salva a sua vida ao decidir cuidar dele e mantê-lo em um lugar seguro - ele é o inimigo, mas pode ser o inimigo do seu inimigo também, o que o torna um aliado. Esse anjo em questão é Raffe, e é o único que pode mostrar a localização do ninho dos outros celestes, o único que pode levar Penryn até a irmãzinha. Raffe é, basicamente, a segunda melhor coisa deste livro.

Eu sei, estamos saturados de livros com anjos sarcásticos, mas Raffe não é só sarcasmo. Ele é o melhor tipo de humor afiado. Ele é só comentários infames e olhares de julgamento. Raffe está enfurnado na própria dor e no próprio mistério, sem revelar nada a Penryn quem ela já não saiba; ele é um anjo caído cuja agonia pelas asas arrancadas se deve mais ao emocional do que ao físico. Ele é invencível, mas está sozinho. Ele carrega alguma história poderosa, mas ela se tornará esquecimento, porque ele não pertence ao céu nem a terra. Raffe aceita acompanhar Penryn principalmente pela chance de recuperar suas asas; algum cirurgião no ninho dos anjos pode ajudá-lo com isso, e ele está determinado a voltar a ser o que foi uma vez. Detalhes sobre o seu passado dão dicas do que Raffe representa para os anjos, E EU SEMPRE SOUBE QUEM ELE ERA. DESDE O PRINCÍPIO!

"- Qual o seu nome?
- Meus amigos me chamam de Ira. - diz Raff. - Meus inimigos me chamam de Por Favor Tenha Piedade."

O modo como a Susan trabalha esses pesares do Raffe, o modo como a interação entre ele e a Penryn se desenvolve, é tudo TÃO LINDO. Raffe é tão frágil quanto os humanos, e a força angelical dele não o torna tão perigoso quanto ele gostaria. Raffe está fadado às emoções, ainda que se feche completamente para elas. Não, o romance não se desenvolve de uma hora para outra; nem existe um romance nesse primeiro livro! Primeiro, a compreensão, então a confiança e o apoio mútuo, é isso que cresce entre Penryn e Raffe conforme o livro avança. Nela, por ele ser um anjo, o seu inimigo natural desde que o mundo acabou, e nele, por ela ser uma humana fraca e fadada às emoções. Raffe tem uma história com humanos, aliás, algo que eu já desconfiava desde que ele caiu, explicando o porquê desse afastamento e desprezo absolutos.

A resistência humana ainda existe, e os dois são interceptados por ela em determinado momento. Obi é o líder, e Dee-Dum são gêmeos ruivos que aparecem para quebrar o clima tenso da história; eles são fofos e adoráveis e engraçados, mas também guerreiros incansáveis. De acordo com as andanças do livro, a resistência terá grande destaque na continuação, especialmente pelo clímax de A Queda dos Anjos. Obi quer derrubar os anjos, mas quer fazer isso mostrando a eles que os humanos ainda protegem o que é seu, que os humanos estão ali para lutar pelo mundo que pertence a eles. O fato de haver instabilidade na hierarquia angelical desde a morte de Gabriel é um ponto que dá vantagem aos humanos, e tenho certeza de que Obi vai usar isso com inteligência. Ele é um líder confiante, mas esperto e estrategista. Acredito que sua importância para a história se desenvolverá fortemente na continuação.

"Existe algo inspirador na capacidade de manter alguns aspectos da civilização quando o resto do mundo está afundado numa idade das trevas."

Eu gostei particularmente de como a autora trabalhou as deficiências na força dos personagens. O fato de a mãe de Penryn ser esquizofrênica e ver monstros num mundo já habitado por eles, mas ainda assim estar ali lutando pelas filhas - da sua maneira frágil e instável, mas está. Um acontecimento chocante envolvendo a Paige cria um arco inesperado para o segundo volume, e meus sais eu estou desesperada para saber como a Susan vai trabalhar isso! Eu esperava por uma parte desse acontecimento, mas a outra derrubou totalmente o meu forninho. E DEIXA EU TE FALAR SOBRE O RAFFE QUE É PRECIOSO DEMAIS PARA ESSE MUNDO E NÃO MERECIA O QUE ACONTECE COM ELE LÁ PARA O FIM. É BOM SE REDIMIR COM ELE NO PRÓXIMO LIVRO, SUSAN! É BOM DAR FELICIDADE PRA ESSE CARA. ELE PRECISA DE MUITA FELICIDADE!

A Queda dos Anjos é o tipo de livro indicado a absolutamente todo leitor de um bom apocalipse, de um ótimo livro com anjos ou de uma excelente narrativa de ficção. O céu caiu sobre terra e o fim chegou, mas uma garota e um anjo caído se unirão para resistir.
Arya4 08/04/2020minha estante
Não preciso ler mais nenhum comentário. Partiu ler esse livro. Já me ganhou na sinopse e com essa resenha...fiquei encantada.




Roseane 09/02/2016

Os anjos não são do bem e não gostam de humanos!
Quando o mundo que conhecemos não existe mais...não conte com os anjos.
Um dia,tentando fugir do caos que o mundo se tornou, Penryn,sua irmã paralitica e sua mãe "pertubada" se deparam com uma luta entre anjos .
Sim os anjos não são fofos,nem bonzinhos e muito menos estão ai para te ajudar.
Eles lutam por poder, arrancam as asas de outros anjos, matam, enganam...e, são inimigos dos humanos!!
Quando anjos malvados levam embora a irmãzinha de Peryn, ela precisara da ajuda de um deles para encontra-la e esta disposta a qualquer sacrifício para isso
Então ela resolve "ajudar" um inimigo ( anjo).
Raffe é um guerreiro caído, que teve suas asas arrancadas!
Quando estava prestes a morrer recebeu ajuda de uma humana "Peryn" e acaba concordando em ajuda-la a encontrar sua irmã, deixando claro que a levará até o suposto local, mas que depois sera por conta dela a fuga.
Nesse perigoso caminho, tudo pode acontecer e, com tantas dificuldades,eles terão que contar e confiar nessa forçada parceria.

Gostei bastante do livro.

Não vejo a hora da continuação...
Vivian (@livro_mora_aqui) 09/02/2016minha estante
Roseane, rola um clima entre eles, fiquei curiosa.... ?


Gabrielly Gomes 11/02/2016minha estante
Também fiquei bem curiosa. Se existe ou não um romance entre Peryn e Raffe.




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