O Mito de Sísifo

O Mito de Sísifo Albert Camus




Resenhas - O Mito de Sísifo


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Maria 23/09/2023

Camus é tudo!
É um ensaio maravilhoso por trazer perspectivas de diferentes filósofos e autores, por mostrar que o absurdo existe em vários lugares e que é preciso olhar para ele e tentar entender. Ver o lado do autor e a forma que ele pensa sobre temas importantes é surpreendente.
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Juno.Cz6 20/09/2023

Isso daqui me ajudou a sair do pior momento da minha vida
é de madrugada que escrevo isso então admito que não tenho muito cabeça para elaborar de forma profunda mas pelo tema inicial do livro você já deve imaginar do que se trata. Era final de 2017 inicio de 2018 estava passando por momentos terríveis em todos os âmbitos da minha vida então por conta de um vídeo no youtube relacionando o coiote e Sisifo, nesse vídeo era citado Camus, gostei muito do vídeo então decidi ler esse livro que ate aquele momento jamais tinha ouvido falar, li ele e as palavras de Camus realmente me fizeram reconsiderar sobre minha situação e como interpretava muito das coisas ao meu redor e sinceramente isso salvou minha vida, reler ele em momentos diferentes e após passar por fases terríveis sempre me ajuda a reconsiderar.
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BJekyll0 14/09/2023

Um homem é sempre vítima de suas verdades
No mito de Sísifo os deuses o condenam a subir uma ladeira com uma enorme pedra até o alto de uma montanha, de onde voltava a cair e Sísifo eternamente ficaria neste ciclo.
Camus é simplesmente genial, ele nos introduz com ensaios a respeito não só do suicídio físico, mas do suicídio filosófico. A força de desistir, a arte de criar e destruir, para depois nos presenciar com o ensaio sobre o eterno castigo de Sísifo, no final do livro.
Criando uma comparação com este castigo infernal e nossa exaustiva, aniquilante e angustiante rotina.
Fora toda essa genialidade, o livro ainda nos presenteia com dois ensaios, um sobre Dostoievski e o outro sobre Kafka.
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Lucas Burgos 08/09/2023

Interessante, mas arrastado
Gostei da premissa de ver Sísifo feliz ao empurrar a pedra até o topo, e que a luta, o viver, são o suficiente para agradar uma vida, mas acho que o livro se arrasta em muitos pontos sendo que o mito em si, que explica tão bem o pensamento do autor, só vem em poucas páginas no fim do livro.
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Jonas.Doutrinador 06/09/2023

É fazendo m&rd@ que se aduba a vida
Um livro que associo a um punhal: pequeno, contundente e que atinge lá no seu interior. Deve-se ler esta obra sem pressa e degustar cada proposição, cada página com bastante reflexão, pois sua mensagem vai fazer com que o leitor reveja seus conceitos e se confronte.
Algo que me fez refletir bastante durante a leitura é na grande limitação que temos pelo simples fato de existirmos e boa parte disso se dar por estarmos presos a um corpo. Todavia, somos formados dentro de um sistema moral judaico-cristão onde nos restringe bastante em como se viver uma vida corajosa e cheia de significado em seu cotidiano. Vamos assumir riscos, pois o fim chegará para todos e perdas são inevitáveis!
Nossa existência é totalmente caótica e absurda, seja por fatores internos ou externos. Nossa rotina é maçante e cheia de imbróglios que nos confundem e nos distanciam de ter uma vida mais racional e consciente. Quantas pessoas confundem por exemplo que os bens materiais são meros meios e os colocam como um fim e isso os frustram em algum momento?
Em vista disso, a proposta que Camus faz nesta obra é que não pequemos contra nós mesmos, nessa existência que é tão breve e limitada. Portanto sejamos ousados a encarar nosso fardo como algo que tem sua beleza e diversão, feito esses vendedores de rua que para obterem êxito na venda, divertem-se e criam uma narrativa divertida onde arranca sorrisos da maioria das pessoas que compram o que eles estão a vender. Aqui cabe aquela velha máxima popular: “é fazendo m&rd@ que se aduba a vida”, e que com este adubo possam nascer belas flores ou hortaliças que iremos saborear depois.
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Makoto 05/09/2023

Perfeito
Os ensaios certamente chamam a atenção de todos aqueles que em algum momento e por conta própria já perceberam o "absurdo", nas palavras do autor. Ainda parafraseando Camus, o absurdo nos acompanha para a vida toda e se torna a mais intensa das paixões; ao menos comigo foi assim, e fico feliz de encontrar uma obra com a qual eu me identifico totalmente. Por outro lado, eu imagino que quem não enxerga o "absurdo" não verá muito sentido nessa obra.
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Atteneee_ 05/09/2023

É preciso imaginar Sísifo feliz.
Acho que ja tive o descontentamento de presenciar os dois tipos de suicídio, o físico e o filosófico. Esse livro me salvou dos dois.
Pode parecer besteira mas quando li pela primeira vez, mesmo não entendendo 70% do que o autor tava dizendo no meio de tante citação de romancista e filósofo que eu nunca tinha ouvido falar antes restou uma clareza. De que as coisas eram assim, e tava tudo bem.

É preciso maturidade pra descer a montanha, contemplando o absurdo em seu auge e num passo irônico dar risada. Isso engloba a tudo e todos.

Quando Camus diz que o unico problema real da filosofia é o suicídio, eu ouso ir mais a frente e dizer que não só isso mas é único valido no mundo. Não o físico, mas sim o filosófico. A desvinculação com o criado "eu", a aceitação da ignorância e a paixão pelas pequenas coisas. Se tais ensinamentos fossem ensinados de tamanha proporção quanto seus opostos haveria mais benevolência.

É um livro bem complexo, foi escrito pra se ler com calma e bastante paciência, mas vale cada página (sem exagero), meu livro favorito de todos

"Assim como, em certos dias, a descida é feita na dor, também pode ser feita na alegria. Esta palavra não é exagerada. Também imagino Sísifo voltando para a sua rocha, e a dor existia desde o princípio. Quando as imagens da Terra se aferram com muita força à lembrança, quando o chamado da felicidade torna-se premente demais, então a tristeza se ergue no coração do homem: é a vitória da rocha, é a própria rocha."
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Massasa 01/09/2023

Mito de Sísifo
Que livro incrível
Albert Camus está conquistando um espaço absurdo na minha estante pouco a pouco, todos os ensaios durante a obra trazem reflexões muito interessantes sobre o absurdo que é a própria vida e o Dasein humano ( já que falamos de existencialismo), o livro começa com um tema complexo que é o suicídio e Camus consegue desdobrar o tema em debates até certo ponto esperançosos (apesar de não achar que ele gostaria dessa palavra).
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Linhares 24/08/2023

Camus em sua filosofia, traz a ideia de absurdo, ideia essa que todo ser humano, mais cedo ou mais tarde acaba experimentando.

O Absurdo seria algo como a busca de propósito do ser humano em um universo aparentemente sem propósito algum.

Sem entrar em spoilers, no decorrer da obra, o autor discute algumas possíveis soluções para o Absurdo, ente elas o suicídio físico e o suicídio filosófico.

Particularmente eu não achei uma resposta satisfatória o fato de simplesmente aceitar o Absurdo da vida e abraçá-lo, fiquei com a impressão de ter andado em círculos e voltado ao início. Mas isso é apenas a minha impressão, talvez não tenha compreendido a obra.
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Mari 15/08/2023

Um confronto
Para camus o absurdo nasce justamente de um confronto entre dois elementos: o apelo humano e o silêncio irracional do mundo. Mas o autor enfatiza que o absurdo não reside nos elementos separadamente, mas sim no confronto. Camus salienta que o sentimento do absurdo não significa necessariamente a noção do absurdo, ao longo da obra ele vai trabalhando essas ideias. É um livro que gera um desconforto, mas ao mesmo tempo traz perspectivas interessantes de se olhar a vida e o que permeia nossa passagem por esse mundo.
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Igor Melo 11/08/2023

Apenas pela consciência da prisão ao absurdo é que podemos conquistar a liberdade
A vida na Terra tal como nos é imposta é um subir e descer da pedra que Sísifo deve levar ao cume e vê-la desabar, um "retorno inconsciente aos grilhões".
Quando conseguimos ter certa compreensão do absurdo da vida terrena e encará-lo com naturalidade é que podemos chegar a conquista da liberdade da consciência.
Se tudo é absurdo, o que nos resta é o enfrentamento a essa condição para nos libertarmos da prisão ao questionamento, pois conforme é citado no livro: "´a lassidão tem algo de desalentador. Aqui devo concluir que ela é boa."

"Cenários desabarem é coisa que acontece. Acordar, bonde, quatro horas no escritório ou na fábrica, almoço, bonde, quatro horas de trabalho, jantar, sono e segunda terça quarta quinta sexta e sábado no mesmo ritmo, um percurso que transcorre sem problemas a maior parte do tempo. Um belo dia, surge o "por que" e tudo começa a entrar numa lassidão tingida de assombro. "Começa”, isto é o importante. A lassidão está ao final dos atos de uma vida maquinal, mas inaugura ao mesmo tempo um movimento da consciência." (p. 27)

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guilhermevasq 07/08/2023

Não há amor eterno a não ser o contrariado
Confesso que é difícil escrever sobre esse livro. foi uma leitura mais longa do que eu imaginei, e em certos momentos confusa. esse é um livro cheio de paradoxos e contradições; um livro absurdo. camus usa de muitas obras e autores para expor seu pensamento, o que fez eu ficar um pouco perdido, mas é interessante. de qualquer maneira me senti muito tocado. o filósofo está o tempo todo nos provocando a pensar mais afundo aquilo que parece raso e ?senso comum?. a parte sobre a comédia e os atores foi muito esclarecedora, me trouxe novas reflexões. não é uma obra de ?esperança barata?, mas uma esperança doída e desoladora, que é necessária.
?a própria luta para chegar ao cume basta para encher o coração de um homem. é preciso imaginar sisífo feliz.?
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João Cristão 24/07/2023

Simplesmente necessário...
A base da filosofia de Camus é muito básica, o conceito do absurdo é simples de entender pois é uma maneira simples de enxergar a vida... tudo é tão absurdo que oque podemos fazer é simplesmente aceitar esse destino e enfrenta-lo dia após dia, em O Absurdo e o Suicídio ele conceitua que o Suicídio é o maior problema filosófico e procede a argumentar o porque, o Suicídio físico é realmente o maior problema do ser humano, pois a unica coisa que realmente tem é a vida, agora o Suicídio ideológico, de desistir do conceito de absurdo pela necessidade de um sentido além dessa vida é algo que faz sentido mas não é aplicável... é algo Nietzcheano de basicamente dizer que quem precisa se segurar a algo além dessa vida não vive ela como deve ser vivida, mas o próprio se contradiz com a famosa frase em cartas que diz que as pessoas não sabem o quanto de energia certas pessoas gastam apenas para se manterem vivas... não tem problema recorrer a um deus para se assegurar ou regir suas virtudes... isso não te faz mais fraco e certamente não é um suicídio ideológico, até porque a teologia abraça o absurdo mas esse absurdo é explicado por Deus que é algo inconcebível a mente humana então o conceito continua o mesmo

a forma que Camus expressa sua poética é simplesmente lindo, a alusão a sísifo é genial, e realmente é um pontapé pra AGIR, e se agir de acordo com sua virtude e com resiliência você pode imaginar sísifo feliz carregando a pedra
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M_Brian 23/07/2023

Leitura absurda
Comecei a ler pela indicação de uma pessoa muito próxima, na qual eu confio totalmente, então já fui com expectativas altas. Mas fui, principalmente, com a mente aberta para o que eu encontraria ao ler o livro. E minha percepção foi que, ao ler livros que se enquadram nestas características, as pessoas que se identificam adoram e as que não se identificam odeiam. Algumas até repudiam.

Por isso ter lido com a mente aberta me proporcionou aproveitar e tentar compreender cada pormenor da leitura, por vezes procurando por recursos históricos e filosóficos para me situar cada vez mais. E o resultado foi, uma mente em deleite do início ao fim com uma escrita da mais alta qualidade e uma quantidade impressionante de conteúdo e ensinamentos. Muitos dos quais absorvi e comecei a aplicar em minha própria vida e que mudaram um tanto minha perspectiva. Da vida e do absurdo.

A forma como Camus explica sua teoria e utiliza de muitas obras e autores, demonstra o quão a fundo estudou sobre os mesmos, se preparou para mostra isso ao mundo e acreditou em tudo o que colocou ali. Eu digo teoria, mas o que ele consegue expressar é nada menos que sua própria maneira de viver, o qual ele seguiu até o fim.

Foi uma das leituras mais proveitosas que tive até hoje e sem dúvida se tornou um dos meus livros preferidos. Seguir a recomendação valeu muito a pena e eu indico para qualquer pessoa que tenha o desejo de extrair o que ele tem de melhor.
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laila99 08/07/2023

Camus nos leva a uma viagem perante o delírio do questionamento de até que ponto temos domínio sobre a liberdade de viver (ou a de não viver). O escritor apresenta a visão de um homem que busca pela sua própria essência, por um sentido para viver, mas que se depara com um mundo desconexo e sem forma.
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