O Mito de Sísifo

O Mito de Sísifo Albert Camus




Resenhas - O Mito de Sísifo


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Laryssa.Bravo 01/01/2023

A vida é absurda?
Albert Camus nos elucida sobre o momento que o homem identifica a vida com um aburso, e como se desprende de suas crenças construídas, e roga pela liberdade e controle de sua vida e mente.
Ele nos esclarece o momento em que há o rompimento entre o homem e a dinâmica existencial, e como ela se torna absurda diante dos olhos do homem que chegou nesse momento.
Sem esperanças de uma pós existência, ele se entrega ao pensamento do completo sofrimento que essa vida seria, e sem propósito algum. Do qual o suicídio seria como o exercício da sua independência e controle, com a certeza que nenhum "Deus" pode decidir por ele, e continuar ou não na absurdidade do que é viver, e decisão unicamente de si mesmo.
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Anna:) 25/12/2022

Um ensaio profundo sobre questões relacionadas ao suicídio, achei muito interessante as análises apresentadas no livro, me fizeram pensar em muitas coisas relacionadas a minha vida e ter uma visão diferente da morte
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Lara 06/12/2022

O absurdo existencial
Camus nos traz uma visão de que a existência humana é dolorosa, mas que a escolha pela vida deve prevalecer, pois o que é verdadeiro deve ser mantido. E isso envolve o conceito de absurdo, e a aceitação deste.

O mito de Sísifo realça essa concepção. Li em algum lugar uma frase que resume bem, que é "Para ele, sempre seremos incompletos e fraturados, e encarar essa incompletude é encarar o absurdo".

O livro em si, não foi fácil de ler, possui uma linguagem e linha de raciocínio difícil, mas se você buscar outras formas de apoio para entender, como vídeos de explicações, facilitará!
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Gabriela 04/12/2022

Sísifo: o proletário dos deuses
Camus propõe sua teoria do absurdo a partir da questão filosófica: qual o sentido do suicídio? Para ele, a mais importante de todas as questões e sobre essa questão circunda-se toda a filosofia, pois ela busca sentidos para a existência, a vida e a morte.

Posto essa questão, Camus nos mostra que o suicídio não é lógico, pois mesmo que a vida não tenha sentido, o caminho para a felicidade é a revolta. O homem cotidiano se depara com a ausência de liberdade e então o absurdo o incomoda. Mas a falta de sentido deve gerar a revolta, ainda que seja uma ideia paradoxa, o suicídio seria a entrega, a falta de coragem. Encarar a vida é, então, a busca da clareza, ainda que não a encontraremos: "A felicidade e o absurdo são dois filhos da mesma terra". Camus também está negando a vida após a morte, argumentando que é preciso aceitar a falta de sentido e não procurá-la em algo inexistente, questionando radicalmente as divindades e religiões impostas.

O absurdo é humano. A vida vale a pena ser vivida, ainda que absurda. Nesse sentido, Sísifo, castigado de carregar a pedra ao cume para sempre, é o herói do absurdo, pois renuncia a morte e vive, ainda que castigado, levar a pedra ao cume traz para ele um sentido, visto que ele entende que a felicidade não é estável, mas um estado. Sísifo, o proletário dos deus, é um ser revoltado com seu castigo que não possui sentido, mas o aceita. Sísifo, ao carregar sua pedra, está de frente para o abismo, e o suicídio pode ser fácil e tentador, mas ele o nega. Ele pode ver o abismo, mas também as estrelas. Não se desespera, mas carrega seu fardo com revolta, liberdade e paixão. É preciso imaginar Sísifo feliz.
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stella87 27/11/2022

uma leitura extremamente interessante?
não sei nem o que falar, já que tem tanta coisa para dizer?só posso recomendar essa leitura (assim como os outros livros do autor)!
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Vinder 25/11/2022

Livro difícil e trabalhoso. Confesso que não estou habituado a este tipo de literatura. Mas vale a pena pelo tema abordado: o absurdo e o existencialismo.
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Wesley 22/11/2022

Faltou minha experiência
Preciso reler, não entendi direito a mensagem do livro, mas creio que tenho que ter uma melhor bagem de experiência, preciso ler mais as sequência dos livros antes e depois, pois ele fala sobre a vida, mas é muito técnico pra ler só esse livro, são só 140 páginas porém pra uma linguagem bem técnica acaba ficando moroso e exaustivo se não temos a famialisade com a escrita, ainda uma mais robusta e mais fiel ao que o escritor fez a época de sua edição, mas recomendo pois trás vários questionamentos sobre vida e morte que até o momento não tinha refletido sobre.
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Cassiel 21/11/2022

Camus e o absurdo
Tudo faz bastante sentido por aqui quando se concorda com a premissa básica do autor que é o tal do "Absurdo". O tal do divórcio entre homem e o mundo, a distância entre a premência de unidade/compreensão do ser humano e a irracionalidade do mundo. É evidente que a visão de Camus reflete o pessimismo e a desesperança contextual das épocas de guerra europeia, e não surpreende ninguém a valorização que ele faz de Nietzsche ao longo do texto.
O autor extrai diversas consequências dessa ideia, sejam as maneiras de fugir dessa contradição (suicídio, suicídio filosófico e seus "saltos" e a esperança [que também poderia constituir um outro "salto" na compreensão do autor]), sejam as formas de vida que um homem deve seguir ao perceber o absurdo (contemplá-lo, revoltar-se contra ele ao mantê-lo sempre sob os holofotes da consciência). Cita também vários exemplos de "personagens" que ele acredita levarem uma vida absurda (o Ator, o Don Juan, o Conquistador etc) Ele escreve bem, e chega a ser divertido ver quão longe ele consegue levar as reflexões a partir de um ponto de partida, sua "verdade incontestável".
O autor faz um crítica ferrenha a certos autores existencialistas, que seriam os autores dos suicídios filosóficos. Acredito que pra entender melhor esse capítulo seja necessário bastante leitura entorno dos existencialistas citados (que eu no caso não tenho).Mas de qualquer forma isso não é um impedimento para a leitura, pois Camus expõe claramente o que (supostamente) cada um dos filósofos existencialistas pretende dizer sobre o absurdo (ou, ao menos, Camus analisa a partir da premissa dos autores, o que eles fariam do Absurdo, afinal nenhum deles propriamente discursa sobre o Absurdo).
Particularmente meu capítulo favorito foi o último, onde são relacionados a obra de Kafka e os conceitos do absurdo. Talvez porque eu goste muito do senhorzinho Kafka, mas vale a pena conferir. Indicaria pra quem tem um tempo livre pra quebrar a cabeça !
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Léo 07/11/2022

Um livro que traz em pauta todo o teor metafísico e filosófico de Camus.
E eu não tenho pataca para avaliar ou produzir uma resenha acerca desse texto, só consigo dizer que o meu entendimento sobre mundo e enquanto cidadão pensante com certeza mudou após a apresentação do absurdo.
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Giovani 01/11/2022

Leitura necessária
Um dos melhores ensaios filosóficos que já li. A imagem de Sísifo não poderia ser mais ideal para a ideia que Camus tenta passar. A ideia do absurdo e as dificuldades da vida são trazidas nessa obra.

Mas Camus tenta nos trazer não a esperança, mas o alento ao sofrimento.

Vale a pena a leitura. Para fãs de Nietzsche ou dos existencialistas, é um prato cheio.
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Miho 26/10/2022

O Mito de Sísifo e Camus sendo acolhedor
Decidi ler Camus porque o pouco que conhecia sobre ele me dizia que era o tipo de raciocínio que me cativaria, principalmente por várias de suas afirmações já terem passado pela minha mente em algumas ocasiões.

Não tenho ideia se é minha pequena frequência ao ler temas filosóficos, ou mesmo a escrita de Albert Camus que parece perdida no sentido da narrativa, às vezes ele admite exemplos simples de entender e que seguem um ritmo, outras ele parece se esquecer da facilidade de desenvolver, tornando boa parte da obra cansativa e me obrigando a reler seus parágrafos mais de duas vezes, não sinto que isso atrapalhou 100% do livro, pois como disse há narrativas mais simples e bem elaboradas, e também chega uma hora (lá pelas 100 páginas) que você se acostuma com esses altos e baixos e consegue absorver muito do que já foi dito e só segue o fluxo.

De qualquer forma, essa obra em especial é um ótimo começo para entendê-lo, não só na escrita mas na maneira de organizar sua ideias para apresentar ao público, no começo do livro, tem uma citação dele que diz: "Eu quis falar a verdade sem deixar de ser generoso", acho que isso resume muito bem, suas verdades são cobertas por sua figura analítica e por isso não se mostram maldosas, quando ele acolhe personagens conflituosos nos sentimos acolhidos também, afinal, ele ressignifica a trajetória do principal deles: Sísifo, ao mesmo tempo que o exalta, nos dizendo que é preciso imaginar Sísifo feliz e que ele certamente estava ao aceitar o absurdo e erguer sua rocha.
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uedinha 07/10/2022

camus...
livros desse gênero não geram prazer no leitor, mas dão conhecimento ao mesmo.
camus me fez compreender um pouco do absurdo, coisa que eu nem sequer conhecia.
Rafael 27/10/2022minha estante
fale por você, em mim gerou um imenso prazer ?




Jônatas Iwata 29/09/2022

Talvez devido à sua própria influência mesmo, por bem ou por mal, é uma obra cujos temas já foram explorados em milhares de formas diferentes em outras mídias: o absurdo, a falta de sentido, o suicídio como solução... O Camus é definitivamente um bom comunicador e engaja, porém seu romance O Estrangeiro está quilômetros acima deste ensaio.
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frsco 28/09/2022

man.
mto bom, gostei mto quando li, só que tem umas partes confusas, principalmente pq é moderno né, mas mto bom, recomendo
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zabala 14/09/2022

genio
Albert Camus é um dos meus filósofos favoritos. Uma frase dele me marcou muito quando li O Mito de Sísifo. "Apenas o equilibrio entre a evidencia e o lirismo nos permite aceder, ao mesmo tempo, a emoção e a clareza"
Sobre ter uma distribuição dos sentidos para nao morrermos contemplando o absurdo através da arte, e tampouco deixar de romantizar a vida.
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