O Mito de Sísifo

O Mito de Sísifo Albert Camus




Resenhas - O Mito de Sísifo


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Joyce654 26/11/2023

Aceite a absurdidade de existir
Livro extremamente denso, traz conceitos e filosofias bastante complexas e exige muita atenção e, por vezes, a releitura dos parágrafos.
No entanto a ideia é clara, existir é absurdo, não há sentido em existirmos, mas temos em nossas mãos a escolha de aceitar isso e desprezarmos isso, nos revoltarmos atribuindo sentido a cada um dos nossos dias vividos. É sobre estar consciente da finitude da existência apreciando, assim, a dádiva que é estar presente.
Como Sísifo, devemos nos revoltar contra o ciclo de dias empurrando pedras ao cume e buscando-as novamente, aceitando nossa montanha e encontrando instantes de satisfação, mesmo que momentânea.
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Nyco 21/11/2023

Esse livro me salvou.
Esse foi um livro que me tirou da mente muitas incertezas diante da vida. É o que precisava ler nessa fase que me encontro, sempre pensando no dia de amanhã, me preocupando com coisas banais e milhares de outras coisas que a gente tem de lidar no nosso cotidiano e nesse mundo. Foi um livro muito indicado à mim no passado e finalmente pude ter o prazer de conhecer Camus. Certamente temos muitas ideias em comum e com "O mito de Sísifo" pude enxergar com clareza o que eu tentava negar antes mas sabia e sentia que as coisas não são de fato assim.... Obrigada por isso, Camus.
Mais um livro que levarei no meu coração até meu último dia de vida e indicarei à pessoas que também se encontram perdidas como eu estava em relação à isso tudo. Viva o absurdo.
Shakal 23/12/2023minha estante
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Carlos531 14/11/2023

Para aqueles que assim como eu, estão inquietos com a exis
Albert Camus apresenta no ensaio o " Absurdísmo", à finalidade da nossa existência. Para o autor, o absurdo não é um problema situado no mundo ou no indivíduo, mas na relação deste com com o mundo e sua desarticulação, assim gera o desespero. Trata-se da nossas angustias e como podemos solucioná-las.
Na obra, Camus apresenta três alternativas nos limites da ruptura:
1° ? Suicídio Físico: que é descartada como solução válida por Camus, uma vez que a eliminação de um dos lados de um problema não soluciona a questão;
2° ? Busca da divindade: como um refúgio para a angústia terrena, buscando atenuar o sofrimento no mundo material através da crença na salvação espiritual que virá depois, esta alternativa Camus chama de ?suicídio filosófico?, uma vez que não consegue eliminar o problema, permanecendo o sofrimento;
3° ?? Aceitar, resignar diante das demais alternativas , buscar a reconciliação numa luta diuturna, sendo esse exercício inquebrantável o único meio de se aproximar da rearticulação, da felicidade.
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Rosangela Max 13/11/2023

Uma obra que mostra o lado filósofo do autor.
Como esperado, trata-se de ensaios filosóficos e, por serem profundos e de certa maneira complexos, requer um esforço maior para a compreensão.
Gostei especialmente do ?O absurdo é o suicídio? , ?O dom-juanismo? é ?O mito de Sísifo? que dá nome ao livro.
O apêndice, que é um estudo sobre Franz Kafka, é um show a parte.
Recomendo a leitura.
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lucineia.chamorro 06/11/2023

Sisifo
Vivemos no absurdo e rolamos nossas rochas todos os dias. O alívio virá ao tomar consciência do absurdo e apesar dele ser feliz.
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Thais 05/11/2023

Novamente, leiam Camus
Uma leitura fundamental, especialmente após ler o estrangeiro. Camus é genial! Vale cada minuto de leitura.
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Caroline Vital 24/10/2023

Lido em 2018
Complexo, bom. Dá aquela cansadinha para ler, mas vale a pena. Só insistir um pouquinho e ter paciência.
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carolayne.p 23/10/2023

Majestoso.
"O Mito de Sísifo" é uma obra filosófica profunda e provocativa escrita pelo renomado autor e filósofo Albert Camus. Publicado em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial, o livro explora questões fundamentais da existência humana, mergulhando especialmente na filosofia absurda associada ao existencialismo.

A obra é estruturada em quatro ensaios, sendo o mais notável o que dá título ao livro. O mito de Sísifo, condenado a rolar uma pedra morro acima apenas para vê-la rolar de volta, torna-se uma metáfora poderosa para a condição humana. Camus introduz a ideia do absurdo, a contradição entre o desejo humano de significado e um universo aparentemente indiferente.

A reflexão central de Camus reside na questão crucial: por que continuar vivendo em um mundo aparentemente vazio de significado? A resposta, para ele, está na aceitação do absurdo e na revolta contra ele. A liberdade, argumenta Camus, é encontrada na recusa em ser esmagado pelo absurdo, na decisão de continuar vivendo e criando significado mesmo diante da aparente ausência.

Camus explora a filosofia existencialista, mas diverge de alguns de seus contemporâneos ao rejeitar a busca apaixonada por um significado transcendental. Em vez disso, ele celebra a rebelião individual como uma forma de criar significado na própria existência.

Outro ensaio significativo no livro aborda a figura do "homem revoltado". Camus examina as várias formas de rebelião, desde a revolta política até a revolta metafísica, destacando a tensão entre a busca da liberdade e os perigos da violência revolucionária desenfreada.

"O Mito de Sísifo" é um desafio intelectual que questiona as fundações de nossas convicções mais profundas. Camus oferece uma abordagem única para a questão do significado na vida, propondo não uma resposta definitiva, mas uma maneira de viver com dignidade e integridade diante do absurdo inescapável da existência.
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stephanie169 16/10/2023

Apaixonada pelo absurdo, pela essência da teoria e a identificação na clareza que ela traz. viver é absurdo, e a lucidez de camus neste livro foi uma experiência bem imersiva.
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Marcelo Rissi 14/10/2023

O mito de Sísifo (Camus). Desafio revisitado e vencido.
Há alguns anos, desafiei-me a ler a obra/ensaio O mito de Sísifo (Camus). Abandonei (depois de aproximadamente 30 páginas). Lia, lia e não absorvia nada. Todas aquelas reflexões, pensamentos e abstrações eram-me completamente inalcançáveis. Não captava sentido mínimo naquele emaranhado de ideias e, assim, sentia que apenas passava os olhos pelas linhas, sem apreender - e, assim, aprender - nada. Não estava à altura daquilo. Não, ao menos, naquele momento.

Há algumas semanas, desafiei-me novamente à leitura, após uma "provocação" que não foi dirigida diretamente a mim, mas que, lançada durante uma exposição/conversa que aconteceu na Flic em minha cidade (à qual estive presente, como espectador), me atingiu diretamente, fazendo-me eco.

Depois daquela primeira tentativa (há alguns anos), aferrei-me ao livro novamente. Numa trajetória indigesta e avançando a conta-gotas (fazendo, inclusive, um intervalo, com a inserção de uma leitura mais leve), encerrei hoje O mito de Sísifo.

Confesso que terminar uma obra anteriormente abandonada sempre me traz uma sensação de alívio e, mais que isso, de enorme satisfação. É assim que me sinto aqui, agora.

Tenho perfeita noção, claro, de que não captei a íntegra da ideia desenvolvida pelo autor, que publicou essa obra num outro contexto e por meio de uma narrativa dotada de altíssimo grau de abstração. De todo modo, creio que, diversamente do que aconteceu há alguns anos - quando abandonei a obra -, consegui, dessa vez, alcançar algum nível de compreensão. Consegui apreender a ideia central. A essência da mensagem.

Brinquei, ao início da leitura, que se, da outra vez, o problema era o de que eu não entendia nada, dessa vez, o "nó" era o de que eu estava compreendendo. Essa obra, por coincidência ou providência, chegou-me num momento em que eu questionava, no íntimo e em conversas, temas como o absurdo da existência (em toda e qualquer de suas formas ou expressões).

O cerne do livro é, justamente, o absurdo existencial. Ao início, imaginei que, talvez, essa leitura me fizesse mal, justamente pelo momento que vivia e sobre o qual eu refletia a respeito de questões idênticas (a obra conclui que a existência é inexplicável e, justamente por isso, sem sentido e, assim, sob certo ponto de vista, desnecessária).

De todo modo, a partir de argumentos refinados, o autor desenvolveu um potente ensaio por meio do qual sustentou, convincentemente, que a vida vale a pena, apesar da (no seu ponto de vista) absurdez da existência (absurdez essa decorrente da incapacidade humana de compreensão da origem e do "pós", se é que há algum).

O livro trouxe uma mensagem muito mais positiva e edificante àquela que, ao início, imaginei.

Eis um pensamento que, ao lado de tantos outros igualmente reflexivos, me marcou especialmente:

"Um homem é mais homem pelas coisas que silencia do que pelas que diz".

Frase enxuta, ideia gigante. Essa reflexão, atemporal, é especialmente oportuna em tempos em que tanta gente quer ter (e emitir) opinião sobre tudo, inclusive sobre o que não sabe/entende.

Ótima leitura, que recomendo.

Por fim, repito: estou realmente muito feliz por, dessa vez, ter alcançado o fim da obra - com algum grau de compreensão, ainda que mínimo - e, portanto, gostaria de aqui compartilhar essa alegria singela.

Boa leitura!
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isa 08/10/2023

é preciso imaginar sísifo feliz
Fazem uns 3 meses que não escrevo uma resenha, saudades de uma, então aqui vai uma que tentarei tornar elaborada.
o que falar de uma das minhas melhores leituras de 2023?
albert camus é um gênio, em todos os quesitos. ele explica e aborda temas importantes explicando-os com base na cultura, com hamlet, don juan.
o livro é cheio de referências, frases, filósofos, livros.
é um livro complexo que se deve ser lido atentamente. porem ao mesmo tempo, proporciona uma crise existencial e é um livro muito sensível.
esse livro aborda de tudo um pouco. vai de discussões sobre trabalho, arte, religiosidade e obviamente o tema principal: suicídio
albert camus é um dos meus escritores favoritos de todos os tempos, que mente brilhante, nunca li algo parecido, ele entrega filosofia e poesia ao mesmo tempo. que obra !!
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Fe.fer 30/09/2023

Primeiro ensaio que eu li, eu gostei de ler embora eu não tenho entendido ele por completo porque achei um pouco complexo, mas pretendo ler mais do autor.
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Fabio.Nunes 25/09/2023

Venha preparado
O mito de Sísifo - Albert Camus
Editora: Record, 2022

Esta obra começa com uma frase de efeito: só existe um problema filosófico realmente sério: o suicídio.
O livro, um ensaio filosófico, vai se desenrolando num texto impactante e ao mesmo tempo árduo. O absurdismo apresentado por Camus exige certa dedicação e esse livro curto pode enganar muita gente.
Mas resista e verá que a leitura é muito válida.
Sísifo é um personagem da mitologia grega que sofre a punição de empurrar uma rocha morro acima ad infinitum. Quando a rocha quase chega ao cume suas forças se esvaem e a pedra rola para a base do monte, forçando-o a reiniciar o trabalho.

"Da mesma maneira, e em todos os dias de uma vida sem brilho, o tempo nos leva. Mas sempre chega uma hora em que temos de levá-lo. Vivemos no futuro: "amanhã", "mais tarde", "quando você conseguir uma posição", "com o tempo vai entender". Essas inconsequências são admiráveis, porque afinal trata-se de morrer."

Um livro de afirmação da vida em todo seu absurdo e falta de significado, por isso uma leitura densa.

"Meu raciocínio deseja ser fiel à evidência que o despertou. Tal evidência é o absurdo, o divórcio entre o espírito que deseja e o mundo que decepciona, minha nostalgia de unidade, o universo disperso e a contradição que os enlaça."
"Assim o homem absurdo compreende que não é realmente livre. Para falar claro, na medida em que tenho esperança, em que me preocupo por uma verdade que me seja própria, uma maneira de ser ou de acreditar, na medida, enfim, em que organizo minha vida e provo assim que admito que ela tem um sentido, crio barreiras entre as quais recluo minha vida."
"Deixo Sísifo na base da montanha! As pessoas sempre reencontram seu fardo. Mas Sísifo ensina a fidelidade superior que nega os deuses e ergue as rochas. (...) A própria luta para chegar ao cume basta para encher o coração de um homem. É preciso imaginar Sísifo feliz."
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Maria 23/09/2023

Camus é tudo!
É um ensaio maravilhoso por trazer perspectivas de diferentes filósofos e autores, por mostrar que o absurdo existe em vários lugares e que é preciso olhar para ele e tentar entender. Ver o lado do autor e a forma que ele pensa sobre temas importantes é surpreendente.
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Juno.Cz6 20/09/2023

Isso daqui me ajudou a sair do pior momento da minha vida
é de madrugada que escrevo isso então admito que não tenho muito cabeça para elaborar de forma profunda mas pelo tema inicial do livro você já deve imaginar do que se trata. Era final de 2017 inicio de 2018 estava passando por momentos terríveis em todos os âmbitos da minha vida então por conta de um vídeo no youtube relacionando o coiote e Sisifo, nesse vídeo era citado Camus, gostei muito do vídeo então decidi ler esse livro que ate aquele momento jamais tinha ouvido falar, li ele e as palavras de Camus realmente me fizeram reconsiderar sobre minha situação e como interpretava muito das coisas ao meu redor e sinceramente isso salvou minha vida, reler ele em momentos diferentes e após passar por fases terríveis sempre me ajuda a reconsiderar.
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