O Mito de Sísifo

O Mito de Sísifo Albert Camus




Resenhas - O Mito de Sísifo


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João Cristão 24/07/2023

Simplesmente necessário...
A base da filosofia de Camus é muito básica, o conceito do absurdo é simples de entender pois é uma maneira simples de enxergar a vida... tudo é tão absurdo que oque podemos fazer é simplesmente aceitar esse destino e enfrenta-lo dia após dia, em O Absurdo e o Suicídio ele conceitua que o Suicídio é o maior problema filosófico e procede a argumentar o porque, o Suicídio físico é realmente o maior problema do ser humano, pois a unica coisa que realmente tem é a vida, agora o Suicídio ideológico, de desistir do conceito de absurdo pela necessidade de um sentido além dessa vida é algo que faz sentido mas não é aplicável... é algo Nietzcheano de basicamente dizer que quem precisa se segurar a algo além dessa vida não vive ela como deve ser vivida, mas o próprio se contradiz com a famosa frase em cartas que diz que as pessoas não sabem o quanto de energia certas pessoas gastam apenas para se manterem vivas... não tem problema recorrer a um deus para se assegurar ou regir suas virtudes... isso não te faz mais fraco e certamente não é um suicídio ideológico, até porque a teologia abraça o absurdo mas esse absurdo é explicado por Deus que é algo inconcebível a mente humana então o conceito continua o mesmo

a forma que Camus expressa sua poética é simplesmente lindo, a alusão a sísifo é genial, e realmente é um pontapé pra AGIR, e se agir de acordo com sua virtude e com resiliência você pode imaginar sísifo feliz carregando a pedra
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M_Brian 23/07/2023

Leitura absurda
Comecei a ler pela indicação de uma pessoa muito próxima, na qual eu confio totalmente, então já fui com expectativas altas. Mas fui, principalmente, com a mente aberta para o que eu encontraria ao ler o livro. E minha percepção foi que, ao ler livros que se enquadram nestas características, as pessoas que se identificam adoram e as que não se identificam odeiam. Algumas até repudiam.

Por isso ter lido com a mente aberta me proporcionou aproveitar e tentar compreender cada pormenor da leitura, por vezes procurando por recursos históricos e filosóficos para me situar cada vez mais. E o resultado foi, uma mente em deleite do início ao fim com uma escrita da mais alta qualidade e uma quantidade impressionante de conteúdo e ensinamentos. Muitos dos quais absorvi e comecei a aplicar em minha própria vida e que mudaram um tanto minha perspectiva. Da vida e do absurdo.

A forma como Camus explica sua teoria e utiliza de muitas obras e autores, demonstra o quão a fundo estudou sobre os mesmos, se preparou para mostra isso ao mundo e acreditou em tudo o que colocou ali. Eu digo teoria, mas o que ele consegue expressar é nada menos que sua própria maneira de viver, o qual ele seguiu até o fim.

Foi uma das leituras mais proveitosas que tive até hoje e sem dúvida se tornou um dos meus livros preferidos. Seguir a recomendação valeu muito a pena e eu indico para qualquer pessoa que tenha o desejo de extrair o que ele tem de melhor.
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laila99 08/07/2023

Camus nos leva a uma viagem perante o delírio do questionamento de até que ponto temos domínio sobre a liberdade de viver (ou a de não viver). O escritor apresenta a visão de um homem que busca pela sua própria essência, por um sentido para viver, mas que se depara com um mundo desconexo e sem forma.
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Matthew8 02/07/2023

A subida é uma eterna queda
O autor do livro é maluco, mas mostra oque podemos tirar de uma vida que parece perdida, olhar uma punição como um desafio de afronta se torna o melhor jeito de atravessar os desafios diários
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nenos 25/06/2023

Ensaio do Absurdismo
Habitantes desse lugar geométrico onde a razão divina ratifica parte das criaturas, a consciência da morte vislumbra a única liberdade que nós temos, que é a de existir. Camus explica essa “náusea” que sentimos diante daquilo que somos, o divórcio entre o homem e a vida, a revolta da carne, o próprio sentimento de absurdo que carrega consigo a exigência de familiaridade e o apetite de clareza em um universo estranho.
Reconhecer o caráter insensato da agitação cotidiana e a inutilidade do sofrimento através do suicídio não é solução, é renúncia ao desafio. Mas, a ausência total de esperança não pode ser confundida com desespero, e, portanto, Camus propõe a reconstrução e reconciliação de um homem que se sente estrangeiro através da consciência e revolta.
Há sempre algo irredutível no homem que nos escapa, e existindo nesse exílio sem solução, parte da humanidade busca reconciliação através do escândalo, entregando-se ao mundo irrisório dos deuses, sacrificando o intelecto e perdendo para sempre o mais puro dos prazeres, que é sentir e sentir-se nessa Terra.
Obedecer à chama é ao mesmo tempo o que há de mais fácil e mais difícil. Nós ansiamos pela orgia de emoções, a pretensão escandalosa de um espírito que se nega a viver um destino único, vai de encontro com a lucidez da consciência e o vazio eloquente do coração. Parece-me que o melhor caminho para a plena aceitação da existência é, nas palavras de Nietzsche, “a arte, as virtudes do espírito, a razão, algo refinado, louco ou divino”.

Link para meus highlights: https://drive.google.com/file/d/1r90kX8MvsnzWZFSNnLkDFoUV2RhqBi9S/view?usp=sharing
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Pam 25/06/2023

Qual o sentido da vida?
A vida não tem sentido. A vida é uma absurdo e a vida não é uma corrida.


Camus, utiliza O mito de Sísifo, neste ensaio, como base para nos demonstrar que a vida é um grande absurdo, que talvez a forma que vivemos seja um grande absurdo.

Muitas vezes passamos a vida correndo atrás de algo, enquanto deixamos outras em espera, e quando o alcançamos podemos nos sentir realizados, mas ao mesmo tempo frustrados, pois pode ficar pergunta "É isso?", e Camus nos alerta que sim, é isso, é só isso; não é errado tentar buscar os seus sonhos e o que você acredita ser a sua felicidade, mas é preciso também encontrar felicidade no caminho, é preciso viver a vida em toda a sua magnificência.

A vida é um absurdo e ninguém é de ferro, tá tudo bem parar e respirar, e tá tudo bem caminhar. Não existe una fórmula para a felicidade, e ela pode ser encontrada em qualquer lugar e não apenas um. Nós somos responsáveis pela nossa própria felicidade.

"Pensar é reaprender a ver, dirigir a própria consciência, fazer de cada imagem um lugar privilegiado."
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Tatá 11/06/2023

O absurdo que é a vida
É muito difícil imaginar Sísifo feliz. Essa provocação de Camus pega na carne. O sentido da vida é não ter sentido nenhum. É carregar todos os dias a pedra até o alto da montanha e depois simplesmente morrer.
Se libertar dessa angústia que é a vida é impossível e faz parte do trajeto. A gente tenta criar mecanismos para não se matar, seja através da religião, ou de qualquer outra coisa. Mas não dá pra negar o absurdo.

Tomar um chá com os nossos monstros e viver tendo dimensão desse absurdo que é a vida é um ato de coragem que é libertador, pois nos permite viver o agora, valorizar o presente, já que um dia tudo vai acabar mesmo.

É preciso imaginar Sísifo feliz. Talvez, como o autor mesmo provocou, sua felicidade esteja no momento em que ele desce do cume para pegar a pedra novamente. Será que ele respira fundo e aproveita pra descansar o peso dos ombros? Esse momento é o de sua consciência que aflora sobre o absurdo de sua sina e ele decide aceitá-la para tornar o fardo mais leve?

Camus explode a cabeça de qualquer um com suas reflexões. Livro maravilhoso.
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Hollyson 01/06/2023

Um livro sobre o absurdo que é viver.
Leitura que faz refletir sobre os absurdos da vida que levamos.

Recomendo a leitura de forma lenta para que as reflexões sejam melhor assimiladas.
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Elton.Oliveira 26/05/2023

Filosófico
Bem , para mim não foi uma experiência tão fluida como tive em "O estrangeiro" , confesso que não tinha me atentado sobre o caráter da obra antes de iniciar a leitura.

A narrativa é um pouco pesada para quem tem pensamentos destrutivos pois ele inicia falando sobre os absurdos e da falta de objetividade da vida .... Esse é o tema principal do livro e uma corrente que ele dissemina , a filosofia do absurdo .

Sabendo disso , a leitura fica mais dinâmica e bastante reflexiva ! Ele aborda algumas semelhanças com Dostoiévski e Kafka no contexto dos dramas existenciais.

Eu gostei mas tive dificuldades por ser uma obra bem filosófica ... Mas , no geral, você entende bem o contexto e faz o comparativo central do livro que nos apresenta o mito de Sísifo, com sua pedra, e a igualdade que é a luta de cada indivíduo nessa atual sociedade, que batalhamos tanto numa vida árdua e com pouca objetividade.

Sem falar na polêmica religiosa que para mim foi a cereja do bolo !

Recomendo com ressalvas .... Mas é um livraço !!
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chübner 26/05/2023

Gostei muito. É um livro mais didático que O Estrangeiro, Camus explicita bem sua filosofia aqui! Ao mesmo tempo que me levou a questionar muita coisa, me levou também a pensar diferente alguns aspectos da minha vida. Ótimo livro.
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Ravier1 23/05/2023

Absurdismo
Nesta obra, Camus aborda questões filosóficas profundas sobre o absurdo da existência humana. O livro explora a ideia de que a vida é essencialmente sem sentido, mas defende que devemos encontrar um significado pessoal e criar nossas próprias razões para viver.
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Marina 20/05/2023

Resultado: tente outra vez
Essa leitura foi muito difícil. Apesar de já ter lido O estrangeiro, senti que me faltou repertório para entender melhor o que ele quis dizer em diversos momentos.

Não é que o livro seja ruim, avalio a minha experiência, apenas. Certamente terei que reler para entender, mas não é o que quero agora, será que vou querer um dia?
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stt4r 17/05/2023

?É preciso imaginar Sísifo feliz.?
Li "O Estrangeiro" antes e simplesmente foi a melhor coisa que eu fiz. As perguntas do livro foram respondidas nesse ensaio filosófico. Por se tratar de filosofia, pensei que não entenderia muito, porém foi totalmente o contrário. A leitura do livro introduz ao Absurdismo, porém não fala o que é na teoria, somente na prática, então deixa mais fácil para compreender a filosofia de Camus.

Primeiramente pensei que acabaria desistindo de ler e não ficaria imersa; que não entenderia nada, já que nunca fui de saber conceitos filosóficos. Porém, mesmo sem entender os conceitos, é possível contextualizar com tudo que Camus escreve, essa é a melhor parte. A pior é que, caso você não consiga refletir aprofundadamente, não entenderá de fato o Absurdismo (mas pode-se entender o básico), e não saberá interligar todas as outras obras e personagens diferentes citados pelo autor e sua própria filosofia.

Não penso que é necessário saber filosofia para ler essa peça, mas sim ter a mente aberta para receber os pensamentos de Camus, pois ele não responde de forma direta as perguntas feitas e deixa a cargo do próprio leitor refletir e respondê-las.

A forma que consegue relacionar Sísifo com nós mesmos é genial, e ele realmente não está errado. Somos programados para fazer o mesmo todos os dias -assim como Sísifo -, e aceitamos isso, por pior que seja, tornando-se nossa rotina, uma vez que vemos que não é possível mudar isso. Se o sofrimento é algo inevitável, então por que devemos viver? Justamente para nos revoltar contra esse sofrimento injusto, sermos teimosos, e isso só mostra o quão absurda a vida é.
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