The Epic of Gilgamesh

The Epic of Gilgamesh Sin-léqi-unnínni
Anônimo
Anônimo




Resenhas - A Epopéia de Gilgamesh


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Bel * Hygge Library 14/07/2021

Ele que o abismo viu - A Epopeia de Gilgámesh (Sin-léqi-unnínni)
"A Epopeia de Gilgámesh" ou "Ele que o abismo viu" é o poema épico mais antigo registrado. O rei Gilgámesh aparentemente existiu, reinou em Úruk por volta de 2600 a.C., na região onde hoje está o Iraque. E seus registros escritos datam de alguns séculos antes mesmo de Homero.

O caráter literário da epopeia é impressionante. Ela possui um preâmbulo apresentando Gilgámesh e seus feitos, e direciona-se prontamente ao leitor, convidando-o a acompanhar a jornada do rei em busca da vida eterna, seu impasse com a questão da própria mortalidade (ele era 2/3 divino e mesmo assim não estava livre da morte) e o sofrimento depois da morte de Enkídu. Mesmo estando diante de uma obra tão antiga, nos deparamos com questões humanas e filosóficas presentes até hoje.

Algo muito comum ao longo da obra é a questão da repetição dos versos, e trata-se de uma técnica poética chamada paralelismo, utilizada para colocar a mesma fala em diferentes interlocutores ao longo do texto. Às vezes, chega a soar como um refrão de uma música, complementando a mensagem ou evento que está sendo narrado. Segundo o tradutor, esta é uma das primeiras evidências do uso do paralelismo na literatura.

A parte que mais gostei do poema fala sobre a morte, que no momento em que ela chega, ela não olha a quem, sequestrado e sequestrador são os mesmos para ela. Somos todos iguais no fim. Isto está no texto da Tabuinha 10.

O texto não é difícil de ler. Pode parecer um pouco esquisito de início, mas é muito fácil entrar na história, inclusive traçar paralelos entre os deuses da epopeia e os deuses gregos, e inclusive com personagens da Bíblia. Há trechos que estão fragmentados, ou por não terem ainda encontrado uma tradução adequada, ou por não estarem presentes na tabuinha, ou por terem se deteriorado. Porém, é possível acompanhar tranquilamente a jornada de Gilgámesh, sem prejuízo.

Não deixem de ler as notas do tradutor. Elas estão organizadas por tabuinha e eu recomendo ler uma tabuinha e suas respectivas explicações logo em seguida. Foi assim que funcionou para mim. A epopeia em si é bem curta e rápida de ser lida.

site: https://www.instagram.com/hyggelibrary/
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Diego 22/06/2021

Livro incrível
Embora seja anônimo, este relato foi encontrado nas tábuas sumérias em versões acadias e sumérias. Os lugares e deuses mencionados tem relação com os que caíram do céu no início da criação dos primeiros homens na terra na Babilônia antiga, Summer. Os países estados como Nippur (aonde saim os carros celestiais) são mencionados incluindo a cidade que sim existiu de Uruk, vizinho do lugar de nascimento de Abraham, Ur.

Em fim, um relato aonde participam anunnakis inclusive até o mesmo Noé, o imortal chamado Ziuszudra.
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Leonardo.Broinizi 18/06/2021

Vale a pena conhecer
Os textos antigos me interessam muito. Foi interessante ler esse épico. As informações complementares dessa edição ajudam a compreender melhor o contexto da história e da redescoberta dessa obra pela arqueologia.
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Eloisa 22/05/2021

A Epopéia de Gilgamesh é o registro literário mais antigo que a humanidade conhece. Esse dado, por si só, já valida a leitura.
Além de ter contato com um texto de 4 mil anos, a narrativa é muito interessante e aborda temas que até hoje a literatura se debruça como a mortalidade, a brevidade da vida, a busca por glória, felicidade, a amizade etc.
Indico a edição da Autêntica que fez um belíssimo trabalho de comentário de verso por verso. O tradutor explica suas escolhas de tradução, e contextualiza algumas questões sobre os povos da Mesopotâmia, faz paralelos com outros poemas e com a Bíblia.
Não posso dizer que foi uma leitura prazeirosa, mas que definitivamente vale à pena.
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Elaine Messias 29/03/2021

Épico
A narrativa da Epopeia de Gilgamesh conta os eventos de Gilgamesh, rei de Uruk. De acordo com a Lista Real Sumeriana (lista todos os reis sumérios), ele foi o quinto rei dessa cidade. Segundo ainda essa lista, o reinado de Gilgamesh sobre Uruk foi de 126 anos, e ele aparece no épico como filho da deusa Ninsuna. Esse rei sumério existiu, provavelmente, no período entre 2800 a.C. e 2500 a.C.

Na história narrada pelo poema, Gilgamesh é apresentado como um rei despótico, arrogante e que oprimia o povo da cidade de Uruk. Os deuses, então, criaram Enkidu do barro e enviaram-lhe ao encontro de Gilgamesh com a missão de torná-lo mais humilde. Os dois tornaram-se amigos e iniciaram uma trajetória marcada por muitas aventuras, e, em uma dessas aventuras, ambos desrespeitaram a deusa Inana. Os deuses resolveram matar Enkidu como punição pelo desrespeito a essa deusa, e, Gilgamesh, entristecido, iniciou uma outra jornada em busca da imortalidade.

Nessa jornada pela imortalidade, Gilgamesh foi ao encontro de Utnapishtim, um herói conhecido por ter alcançado a imortalidade após sobreviver a um grande dilúvio. Durante esse grande dilúvio, Utnapishtim teria construído uma grande arca a mando dos deuses e abrigado sua família e um grande número de animais nela. Esse herói prometeu a imortalidade para Gilgamesh, desde que ele cumprisse algumas missões. Entretanto, o rei falhou nessas missões e retornou para Uruk.
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Clara.Brogliato 25/02/2021

Perfeito
Apesar da linguagem rebuscada e as palavras difíceis, o livro é maravilhoso!
A mitologia suméria é incrível
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Jordão. 09/02/2021

Muito bom!
Essa literatura tem, aproximadamente, mais de 4 mil anos de idade e possui muitos acontecimentos semelhantes aos que aparecem no antigo testamento, como por exemplo: criação de um homem à imagem e semelhança de um deus por meio do barro, dilúvio, Noé etc. O enredo do livro é bastante legal, tem aventura e dilemas da vida humana.
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underlou 31/12/2020

A fabulosa história mais antiga do mundo acerca de um homem e a descoberta de sua mortalidade. Além do apuro poético, não comprometido nem pelas lacunas (?) no texto, também ressalto o fato de que surgem aqui alguns mitos recriados e reiventados à exaustão ao longo do tempo, como a passagem bíblica do dilúvio e a criação do homem a partir do barro. Um achado.
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Samuel.Nonoka 15/12/2020

Os comentários dessa versão enriquessem ainda mais essa obra
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daynnem 12/12/2020

Li por causa do livro da literatura
É algo antigo, não acho que agrade muito, a não ser estudiosos da literatura/história.
caio.lobo. 10/07/2021minha estante
Tão antigo e tão atual, mostrando como o ser humano busca fugir da morte, mas no fim das contas se deve conformar com o que não tem solução. Um livro que ensina a morrer. Uma delícia de livro, foi uma influência oculta que sempre esteve presente em toda a literatura, mesmo que indiretamente.




Felipe 14/11/2020

Excelente
Uma versão atualizada sobre as tabuinhas da história mais antiga que se tem conhecimento.
Além da história super interessante, a tradução excepcional comentada trás inúmeras referências e fontes que deixam a leitura mais fascinante a cada capítulo.
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Nazrat 02/11/2020

Legado
Escritos importantes para constatamos - uma vez mais - o quanto do cultura ocidental judaico-cristã bebeu e bebe das mais variadas fontes.
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Fran.MendonAa 11/10/2020

Sincretismo cultural
Desde a época do colégio, as culturas pré históricas me intrigavam. Por que há semelhanças com o cristianismo? De onde surgiu tudo? Qual é a certa? Depois de um tempo percebi que religião certa ou errada nunca existiu, e sim que houve uma troca de informações lá antes de Cristo. Era muito comum os rios da região encherem tanto que pro limitado conhecimento significava um dilúvio. Sim, há essa possibilidade.
Mas, de qualquer forma, todo povo tem seu herói, Gilgamesh é o herói dos sumérios, porém, há relatos dele também nas escritas assírias e babilônicas.
O livro é um compilado de todas as tábuas sobre esse rei, nelas há a sua história e os mitos. Há relatos dos deuses sumérios e de como tudo se desenrolou na perspectiva suméria.
Confesso que existem muitas semelhanças com Hércules, Noé e alguns trechos da Criação cristã. Novamente, não é preciso apontar qual é a correta, mas é certa a presença do sincretismo, aqueles povos conviveram entre si, foram escravos, vendedores, vizinhos. Então é absolutamente provável a inter-relação cultural.
O livro traz antes de tudo uma ambientação de especialistas, para sanar as nossas dúvidas e curiosidades sobre uma cultura quase nunca abordada.
Eu gostei bastante, mas recomento só para quem tem interesse no assunto, não é uma leitura tão cativante haha.
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