Histórias de Sherlock Holmes

Histórias de Sherlock Holmes Sir Arthur Conan Doyle
Sir Arthur Conan Doyle
Sir Arthur Conan Doyle




Resenhas - Histórias de Sherlock Holmes


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Lih 13/04/2020

Último livro da série. Achei as histórias um pouco mais fracas que as anteriores, mas ainda assim boas. Valeu a pena a leitura.
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Mariana 15/02/2020

São histórias bem fidedignas as originais, um tanto diferente de quem está acostumado com as histórias longas e cheias de detalhes maravilhosos dos outros livros. O formato das mesmas é baseada nos jornais onde primeiramente foram feitas, por isso são bem breves e mais simples, mas sem perder o perfil Sherlock.
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Gladston Mamede 02/07/2018

Antes de mais nada, uma edição primorosa, com ilustrações clássicas e notas de uma riqueza impressionante. Só isso já torna o livro especial: todas as referências feitas na história foram "enciclopedicamente" exploradas. Uma delícia.
Os contos são tardios e revelam um autor já cansado do personagem. As notas, aliás, comentam incongruências, falhas etc. Mas Doyle é Doyle e, principalmente, Holmes e Holmes. Sim, é tautológico, mas é verdade. Em suma: é bom ler, apesar disso e daquilo. É bom ler.
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Pedro.Vitor 21/04/2018

Jornada finalizada com maestria!
"Receio que Mr. Sherlock Holmes possa vir a ser um daqueles tenores populares que, tendo deixado para trás seus dias de glória, ainda se sentem tentados a fazer repetidas despedidas de suas indulgentes plateias. Isso precisa cessar, e ele deve seguir o caminho de toda carne, material ou imaginária. Gostamos de pensar que existe um limbo fantástico para os filhos da imaginação, um lugar estranho, impossível, onde os galãs de Fielding ainda podem cortejar as beldades de Richardson, onde os heróis de Scott ainda podem pavonear, onde os deliciosos cockneys de Dickens ainda podem provocar risos e os mundanos de Thackeray levam adiante suas repreensíveis carreiras. Talvez, em algum canto humilde desse Valhala, Sherlock e seu companheiro Watson consigam encontrar abrigo por algum tempo, enquanto, um detetive mais astuto com um camarada ainda menos astuto talvez ocupe o palco que eles deixaram vago.“

(…)

“E assim, leitor, adeus a Sherlock Holmes! Eu lhe agradeço por sua fidelidade passada e posso apenas esperar que tenha tido algum retorno, distraindo-se das inquietações da vida e mudando de atmosfera, de um modo que somente o reino das fadas da ficção pode oferecer.”

Arthur Conan Doyle (1927)

Enfim completei a leitura de todos os textos de Sherlock Holmes. Esses trechos do prefácio resume bem o sentimento que temos ao terminar essa obra. É a despedida de um amigo, alguém que percorreu uma jornada com você. Mas não é uma despedida triste, e sim uma despedida alegre de quem cumpriu sua missão.
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Mireille 23/02/2018

Avaliei cada conto deste livro individualmente
01- O Cliente Ilustre ★★☆☆☆ - Uma jovem e delicada nobre se apaixona por um assassino e Sherlock tem que convencê-la a não se casar com ele. A trama é muito simples, aquém à fama de Sherlock...

02- O Rosto Lívido ★★★★★ - Um caso relatado pelo próprio Sherlock Holmes! Tem partes engraçadas só por causa disso, haha. Um homem quer recuperar contato com o seu maior amigo, mas é impedido pela família. Só Sherlock pra conseguir desvendar essa!

03- A Pedra Mazarin ★★☆☆☆ - Conan Doyle arrisca de novo outra forma de narrativa, dessa vez em 3ª pessoa. Mas a história é bem fraquinha, apenas a conclusão de um caso sobre um roubo de joia da Coroa.

04- As Três Empenas ★★★☆☆ - Um grupo faz de tudo para obter a casa de uma senhora com todos os seus bens dentro. Sherlock tem que ligar todos os pontos e compreender as motivações do grupo. Razoável.

05- O Vampiro de Sussex ★★★★★ - Vampiros e Sherlock Holmes juntos? Esse precisou de toda a lógica peculiar que conhecemos para ser resolvido!

06- Os Três Garrideb ★★★★★ - Um testamento com uma cláusula muito peculiar faz Sherlock ficar desconfiado. Além do caso em si que é muito bom, temos um momento emocionante entre Sherlock e Watson!

07- A Ponte Thor ★★★★☆ - Ocorre um assassinato na ponte Thor, e todas as evidências apontam muito claramente para Miss Dunbar. Só que nem sempre o óbvio é a verdade, não é mesmo? O final achei um pouco forçado mas no geral é um ótimo conto.

08- O Homem que Andava de Quatro ★★★★☆ - Mais um daqueles casos com ar de "sobrenatural" mas com uma explicação lógica, geralmente não óbvia. Estão entre meus estilos preferidos :)

09- A Juba de Leão ★★★☆☆ - Novamente um caso relatado por Sherlock Holmes. Um homem é encontrado açoitado e morre, mas aparentemente o local estava vazio. O caso acaba resolvendo-se por si só, aí fica meio sem graça.

10- A Inquilina de Rosto Coberto ★★★☆☆ - Uma mulher com rosto deformado procura Sherlock para desabafar sobre as tragédias da sua vida. Não é um grande mistério, mas a história é interessante.

11- O Velho Solar de Shoscombe ★★★☆☆ - Sir Robert, de Shoscombe, começa a agir estranhamente e um empregado procura Sherlock, que consegue desvendar o caso sem muitas dificuldades.

12- Mr. Josias Amberley ★★★★★ - A esposa do pobre mr. Amberley fugiu com o amigo levando todas as suas economias em um cofre. Ficará arruinado, se Sherlock não puder ajudar. Sherlock usou a lógica antes de buscar as evidências físicas, o que sempre prefiro! E assim nos despedimos das aventuras do renomado detetive, com chave de ouro.
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Gerson.Salgado 02/12/2017

não é o melhor!
Li esse livro mais pela vontade terminar a séria. Os livros do investigador mais famoso da literatura foi perdendo a mão no passar do tempo, desde o retorno de Sherlock que isso ficou claro. As historias foram ficando fracas e bem previsível para quem já acompanhava a série.

Talvez pra quem for ler uma obra exclusiva, o livro pode ser até melhor, mas acredito que a maioria irá ler para completar a leitura da obra inteira mesmo.
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Mayara 25/09/2016

O Detetive Imortal
“Eu sou um cérebro, Watson. O resto de mim é um mero apêndice”.
Sherlock Holmes e John Watson dispensam explicações, pois não há uma única pessoa no mundo que não saiba de quem se tratam. O último volume dos contos do ilustre detetive, intitulado Histórias de Sherlock Holmes, nos deixa com um vazio e uma melancolia característicos de pesarosas despedidas. Após acompanhar nossa dupla de aventureiros preferida em exatos 60 casos marcados pela sua excentricidade, é justo dizer que esse livro é, de fato, um nostálgico adeus. Arthur Conan Doyle pode não ter sido o primeiro a criar um personagem detetive, mas foi, sem dúvida, o mais bem sucedido e brilhante ao concretizar a ideia. E pode-se afirmar, sem dúvida, que nenhum personagem da literatura é tão estimado e reconhecido no mundo inteiro como Sherlock Holmes.
Somos surpreendidos não só pelos eventos narrados, mas também pela competência do escritor. Nas palavras de John Le Carré, “examinando os recursos literários de Conan Doyle, de início nos decepcionamos: não há belos torneios de frase, adjetivos brilhantes que saltem da página, agudezas psicológicas impressionantes. O que vemos, em vez disso, é uma espécie de perfeição narrativa: uma interação perfeita entre diálogo e descrição, caracterização perfeita e timing perfeito”.
A nossa fidelidade de leitor pode ser comparada à fidelidade existente entre Holmes e seu célebre companheiro Dr. Watson. A amizade entre ambos não apenas transcende as limitações do tempo e do espaço, como também constituem a ponta de dois extremos em um sistema perfeitamente equilibrado. De um lado, temos Sherlock Holmes, excêntrico, peculiar, temperamental, exaltante e sarcástico; do outro, temos John Watson, modesto, sensato, cauteloso, sutil e virtuoso. Se a aura de superioridade e inteligência inatingível de Holmes leva a história a um patamar repleto de ficção e extravagância, a prudência e discrição de Watson a mantém realista para que não ultrapasse os limites da incredulidade. Um único detalhe diferente desequilibraria esse universo tão magnificentemente elaborado.
As últimas histórias envolventes estão repletas de momentos marcantes, como, por exemplo, a crítica mais contundente (e perfeitamente aplicável aos dias de hoje) já proferida pelo detetive. Ao se deparar com um homem que se utiliza de métodos inimagináveis em busca do rejuvenescimento, Holmes diz: “Quando tentamos nos elevar acima da natureza, estamos sujeitos a cair abaixo dela. O mais elevado tipo de homem pode reverter ao animal se abandona a estrada reta do destino. Há perigo aí... um perigo real para a humanidade. Considere que os materialistas, os sensuais, os mundanos prolongariam todos as suas vidas inúteis. Os espirituais não evitariam o chamado para algo mais elevado. Seria a sobrevivência dos menos aptos. Em que espécie de pocilga o nosso mundo se transformaria?”.
É também no volume de despedida que encontramos a passagem mais emotiva e significativa de todo o cânone. Por um momento, a nossa venerada máquina de dedução mostra sua faceta humana e nos comove inesperadamente. Mesmo ciente dos perigos do ofício de seu amigo, Watson leva um tiro de raspão e, ao notar o desespero de Holmes, relata: “Valera a pena ser ferido – teria valido a pena ser ferido muitas vezes – para conhecer a profundidade da lealdade e do amor que se escondiam por trás daquela máscara fria. Aqueles olhos claros e duros ficaram toldados por um instante, e os lábios firmes tremeram. Pela primeira e única vez, tive um vislumbre do grande coração que coexistia com o grande cérebro. Todos os meus anos de serviços humildes, mas constantes, culminaram naquele momento de revelação”. Pois bem, a leitura de 60 histórias teria valido a pena por este único trecho.
E assim nos despedimos do maior homem e detetive de todos, que conquistou uma enormidade de fãs por sua inteligência, integridade e espírito inquieto. E, com júbilo e orgulho, afirmamos a sua imortalidade, não por possuir a mente mais astuta já conhecida, por estar presente em adaptações apesar do seu legado escrito estar concluído e por ser venerado entre os leitores mais ávidos, mas por, mera e simplesmente, estar para sempre vivo nos nossos corações. Elementar, caros leitores!
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Pablo 24/01/2012

Mais uma coletânea de contos do grande S.H.

No meio de grandes histórias, algumas me soaram meio bobas, e fizeram pouco sentido. Como foi o caso de "A inquilina de rosto coberto", onde Sherlock Holmes não precisou fazer nada. A trama simplesmente foi exposta e explicada, sem nenhuma intervenção de ninguém.

Por outro lado, histórias como "O vampiro de Sussex" e "As Três Empenas", fazem o livro valer a pena.

Mas o mais interessante de todos, na minha opinião, é o conto final, "Mr. Josias Amberley".
Uma reviravolta muito boa no final, e o grande Sherlock mostrando que é excelente em enganar a todos pra chegar ao resultado que quer.
Erika 12/07/2014minha estante
Concordo sobre o conto da inquilina... Mas a maioria dos contos deste livro são ótimos.




Inlectus 18/04/2009

Muito bom.
Lembro-me da tarde tranquila, quando li este livro, me senti muito bem.
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