Laís Araujo 01/02/2021
Um bom suspense!
Sarah e Angus formam a família perfeita com suas filhas gêmeas Kirstie e Lydia de 6 anos, até que um acidente ocorre e Kirstie morre.
Já se passaram 14 meses do ocorrido e a família não consegue superar a morte da menina, então decidem se mudar para uma ilha onde há uma propriedade herdada por Angus a ser reformada em busca de um recomeço.
As expectativas são altas, mas uma coisa impede a evolução deles: Lydia, a gêmea sovrevivente, diz que na verdade é Kirstie.
No início Sarah não da muita importância à fala da filha, por pensar que é apenas a imaginação de uma criança que tenta superar a morte da irmã. Mas com o passar do tempo ela começa a perceber evidências de que a afirmação de Lydia pode ter fundamento, enquanto o comportamento da menina se torna cada vez mais instável.
Em meio às intempéries do clima da ilha, da condição precária em que a moradia se encontra, de um casamento que vai de mal a pior e de uma criança que afirma ter a identidade de sua irmã morta, Sarah se vê cada dia mais aflita na busca pela verdade: Quem é a filha sobrevivente?
? Minha opinião: Achei o livro muito bom! O suspense psicológico foi muito bem montado para o leitor, revelando pouco a pouco os pontos de vista dos pais sobre os fatos e me deixando cada vez mais confusa e cheia de teorias até a verdade ser revelada.
Apesar de várias voltas que o livro dá, o que me deixou aflita, percebo que essa era a real intenção da autora, com o objetivo de confundir o leitor para que ele se sentisse tão confuso quanto a personagem.
Não dei nota máxima nem favoritei, mas considero um bom suspense! Vale a pena a leitura! Se você leu "A garota no trem" e gostou, certamente irá curtir esse livro!