Linha M

Linha M Patti Smith




Resenhas - Linha M


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Rosa319 05/04/2022

Um livro de memórias. Patti nos conta sobre suas mais diversas experiências enquanto frequenta seu café favorito em Nova Iorque. Mistura passado e presente com questões filosóficas.
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Lara.Martins 29/05/2021

passado, presente e futuro
tudo que patti escreve me faz sentir uma imensidão.

a forma que ela avança no tempo, olhando para o passado simultaneamente tornando a leitura do presente tão viva, tão única.

é muito gostosa a leitura porque Patti não é pretensiosa, muito pelo contrário, ela segue na busca constante pelo lugar e o espaço dela enquanto artista. talvez não faça sentido para todo mundo da mesma forma; me faz querer viver, não somente para ter experiências para contar, mas porque existe uma infinidade de coisas a serem vistas, sentidas, tocadas além do que nossos olhos alcançam.
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Emerson Souza 21/05/2021

Acho que o melhor termo que eu posso usar para descrever essa leitura é: uma leitura gostosa.

A autora mistura relatos do seu dia a dia com algumas memórias, como se estivéssemos em uma conversa. É bem emocionante a forma sútil que ela descreve a saudade do marido.

Lendo esse livro eu só conseguia pensar uma coisa: eu quero a vida dela!

Ps. Ela dá ótimas dicas de leitura.
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@livrodegaia 13/05/2021

Lembranças, reflexões, viagens, experiências e sonhos.

Que Patti Smith é uma artista multifacetada todos sabem (ou deveriam saber). Musicista, cantora, compositora, poetisa, escritora, fotógrafa, enfim, uma figura de muitos feitos. Particularmente nunca fui fã do ícone punk rock propriamente dito, mas sou MUITO fã dela como pessoa e escritora.

Enquanto em "Só Garotos" ela revive sua juventude e o relacionamento com o fotógrafo Robert Mapplethorpe, em “Linha M” temos uma mulher madura e solitária narrando – de forma não linear – lembranças, reflexões, viagens, experiências literárias (descobri que ela ficou tão obcecada por Murakami quanto eu), séries favoritas (ela ama sérias investigativas/policiais e não perde as reprises), sonhos e a saudade dos familiares que já se foram – especialmente do marido Fred “Sonic” Smith. São fragmentos de memórias, divagações, recortes de episódios marcantes.

Acompanhamos suas frequentes idas ao Café ‘Ino (pequeno café que ficava em Bedford Street, NY, mesma localidade onde fica o icônico edifício da série Friends), num ritual diário que só estaria completo se ela encontrasse a mesa de sempre desocupada para passar a manhã inteira pensando, escrevendo ou lendo na companhia de uma xicara de café preto, pão torrado e azeite (quando o café fechou as portas, ela ficou com a tal mesa).

Patti mora sozinha em Nova York, mas está sempre fazendo as malas. Na maioria das vezes, simplesmente porque leu, sonhou, viu ou lembrou de algo que despertou a necessidade de viajar. Inspirada pelo livro “Diário de um ladrão”, de Jean Genet, quis conhecer a colônia penal francesa; obcecada pelo livro “2666”, de Roberto Bolaño, visitou a casa da família do escritor na Espanha e sentou na cadeira que ele usava para escrever; passou mal durante uma visita a Casa Azul (Frida Kahalo) e precisou tirar um cochilo na cama de Diego Rivera. rs! Não sei vocês, mas eu super me identifico com esse tipo de sensibilidade romântica peculiar, inclusive, já conheci lugares movida pelo mesmo tipo de sentimento. rsrs

Quem leu “Só Garotos” já está familiarizado, por exemplo, com a peregrinação de Patti por cemitérios mundo afora para “encontrar” seus ídolos. Em “Linha M” ela narra algumas dessas visitas, como quando foi ao túmulo de Sylvia Plath (em três ocasiões diferentes).

É impossível não se sensibilizar. Me conectei muito com o olhar sensível que ela sustenta diante de situações e coisas aparentemente sem importância, com sua natureza obsessiva e mania de sonhar acordada por mais tempo do que o bom senso exige. O fato de compartilharmos o vício em café, a paixão pela literatura, pela escrita, por viagens e fotografia, só reforça o meu interesse pela vida dessa artista. E que vida! Se existe uma pessoa cuja história merece ser contada, essa pessoa é Patricia Lee Smith, uma mulher que coleciona experiências fantásticas e perdas terríveis.
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Mari 15/04/2021

"Ansiosa por alguma permanência, acho que precisava ser lembrada do quanto a permanência é passageira."

Comecei a ler 'Linha M' evocando o deslumbramento que tive com 'Só Garotos', que li em 2016. Já de início, as diferenças foram se apresentando, e cheguei a lamentar ser um livro que não parecia ser, em nada, a esperada 'continuação' do anterior.
Bobagem. 'Linha M' é outro momento da vida de Patti, que ela conta com menos linearidade, com mais instrospecção, mas nada disso prejudica a leitura. Pelo contrário - ler este livro, neste momento, só me trouxe mais forte a sensação de que estamos perdidas num tempo banal, convencional, enquanto a vida pulsa sob a superfície dos detalhes, das divagações, das memórias, das intuições, do espaço que precisamos abrir para que as sensações fluam, e as expectativas não nos matem.

É um livro extraordinário. É Patti Smith sendo, mais uma vez, extraordinária.
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Jessica 20/03/2021

uma xícara de solitude, (por favor?)
é incrível
como a Patti
consegui nos prender
com as sua histórias
seu "cotidiano" mais simples
como levantar e sair p tomar café
até as suas sagas por lugares em que seus escritores mais admirados
escreveram, viveram, residem
e,
após suas mortes
muito pouco é sobre sua vida mais íntima
como a relação com seus filhos,
seus anos com seu companheiro,
seu trabalho na música,
(não) é um autobiografia
é
só umas viagens
(não) físicas
em busca de um bom
café
p escrever/ler
um lugar p chamar de seu
e
ver série de mistério na tv
Mari 15/04/2021minha estante
sensacional tua resenha bem 'à la Patti Smith" !




Kirley 13/03/2021

Quero envelhecer igual a Patti Smith: observando a beleza e melancolia da vida, aceitando os erros e as perdas, acompanhada de um bom café.
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deborafv 01/03/2021

Caco a caco somos libertados da tirania do que se chama de tempo.
Conheci Patti Smith primeiro como escritora, através do seu famoso livro "Só Garotos", e logo me apaixonei pela sua escrita e sua visão de mundo, depois, conheci a Patti Smith cantora/compositora, e aí eu tive certeza que tinha conhecido uma grande artista.

Em "Linha M" nós temos um vislumbre de como funciona seu fluxo de pensamentos, conhecemos mais histórias sobre sua juventude e seu passado recente. E que vida! Uma ida ao Japão para limpar os túmulos de Yukio Mishima ou de Osamu Dazai, uma viagem à Guiana Francesa para recolher algumas pedras do local onde Genet esteve preso, um passeio pelo México onde ela ficou horas sentada em um café apreciando a bebida com a certeza de que ela "nunca mais tomaria um café tão extasiante quanto o dele". Ideias quixotescas, como ela mesma define, mas que não deixam de me encantar pela sensibilidade. Sensibilidade que define cada colocação da autora. Ela consegue tocar em assuntos tristes com muita sutileza mas sem diminuir em nada sua importância. 

Terminei este livro ainda mais apaixonada do que já estava e como a Patti Smith não tem muitos livros publicados, recomendo o Instagram da autora (@thisispattismith) pois em cada foto que posta, ela deixa um poema na legenda, o que eu achei um complemento incrível ao próprio "Linha M" para entendermos melhor as fotos de seu acervo pessoal disponíveis no livro.
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Carlos Eduardo 25/02/2021

Patti Smith é incrível
Tenho gostado cada dia mais desse tipo de leitura. Simples, sensível, sem muitas pretensões. Patti Smith nos entrega suas memórias, impressões, reflexões e sentimentos a respeito de vários episódios de sua vida. Depois que li Só Garotos, me tornei um fã dessa incrível mulher e, por isso, não poderia deixar de ler mais uma ótima obra de sua autoria. Muito bom.
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Lara 02/01/2021

eu amo tudo o que essa mulher escreve!! nesse livro ela compartilha algumas memórias enquanto reflete sobre o presente. leitura excelente e pra ser apreciada aos poucos.
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Júnior 29/11/2020

No início fiquei comparando o livro com o just kids, o que me atrapalhou um pouco a apreciar a leitura, mas logo consegui ver todo o brilho próprio da obra. É incrível poder navegar pelas memórias, devaneios e a forma poética como a Patti vê o seu cotidiano.
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Erica 12/10/2020

um relato íntimo e pessoal
Patti Smith nos convida a um passeio dentro de suas memórias e pensamentos, fazendo o leitor sei identificar profundamente com o que há de mais simples e humano em uma das personalidades mais icônicas do rock. Seu trabalho com as palavras é primoroso e esse livro alimentou minha alma por muito tempo, pois não queria que acabasse. Infelizmente, chegou a hora de dizer adeus à experiência de estar lendo-o pela primeira vez, mas estou certa de que as releituras me proporcionarão uma nova experiência, um novo prazer melancólico.
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