Evangelho de Sangue

Evangelho de Sangue Clive Barker




Resenhas - Evangelho de sangue


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Tubarface 15/01/2018

Como imaginei os personagens!
Bom gente como fã indescritível que sou de cinema, não pude deixar de imaginar os personagens representados como certos artistas durante a leitura.
Um grande costume que tenho é trocar essas informações com quem leu as mesmas obras que eu para saber se a imaginação foi parecida ou para mera diversão. Segue abaixo a lista de personagens que me lembro e como os imaginei. (Não deixe de comentar os seus também.)
-Pinhead (Doug Bradley) Obvio!
-Harry (John Cusack)
-Não lembro o nome do personagem mas era aquele senhor alto que andava junto com Dale (Carel Struycken)
-Caz (Jared Padalecki com alguns flashs de Vince Vaugh no lugar)
-Ragowski (Andrew Lincoln)
-Norma (Uma mistura de Viola Daves com Oprah Winfrey)
-Lana (Rooney Mara)
-Policial safado (Ray Liotta)
-Lúcifer (Não sei explicar como o imaginei, mas foi algo próximo de uma mistura de Julian Sands" em Warlock com James Dean)
-Goode (Keith David)
-Dale (Esse personagem foi de longe um dos mais complicados, porque a maior parte do livro eu imaginava ele como "Michael J. Anderson", mas em momentos de flerte vinha em minha mente alguém mais jovem e mais correspondente a beleza de Caz, algo como Nicholas Hoult no remake de Mad Max).

cid 02/09/2018minha estante
Gostei do elenco de autores, mas para mim Harry D'Amour é Scott Bakula, que já interpretou o personagem no filme "Lorde of ilusions" de 1995, assim fiquei com a imagem na mente, mas gostei da idéia de Julian Sands misturado com James Dean. Muito bom.




Giovanna 04/08/2023

Cleber é uma menina de 14 anos escrevendo fanfic.
O autor tinha a receita perfeita para criar um livro clássico da ficção/terror assim como IT, uma história diferente e original com a presença de Pinhead. ( pinfuck para os íntimos)
Entretando, quanto ao desenvolvimento dos personagens secundários? Esses diálogos são tenebrosos de ler ( típico diálogo de livros atuais de fantasia). O que realmente te prende é o enredo mesmo.
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Caio.Rocha 14/04/2022

Cuidado com o que deseja ...
Diferentemente do primeiro livro, aqui vemos muito mais sobre o Cenobita Pinhead, desde de seu surgimento, seus planos, suas lutas, até a sua destruição, conhecemos muito mais sobre o inferno e tudo isso contando a história de Harry D'Amour

Um livro bom, porém tem que ter muito estômago para ler ...
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Nathaniel.Figueire 03/11/2022

Larguei de mão no meio
Cliver Barker queria recuperar a mitologia Hellraiser, mas aqui derrapou feio e entregou uma experiência do nível "Hellraiser IV: Bloodline".

O que matou para mim e fez eu largar o livro de mão na metade foi a falta de verossimilhança (lógica interna). Há regras dentro desse universo que parece que o autor se "esquece" a medida que a narrativa avança. Fora que protagonista e coadjuvantes são tão interessantes quanto um pires.

A única coisa legal desse romance é o capítulo 1. Teria sido ótimo se parasse ali, como um conto. Mas aí vem todo o resto, que achei abaixo do ruim.

Na real, não acho que Barker se dá bem com narrativas longas, ele é muito melhor no conto. A própria novela "Renascido no Inferno" já dá umas escorregadas, só vale pela mitologia dos cenobitas. Não recomendo nem para fãs dos cenobitas (como eu), talvez a leitura somente do primeiro capítulo.
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Stepolydoro 22/02/2022

Uma leitura que deveria ser um clássico do terror, contém todo tipo de surpresa e elementos angustiantes. Leva um tempo para digerir a história se não ler tudo de uma vez, alguns pontos introdutórios são bem longos mas valem a pena pela descrição completa de tudo.
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Pedro Michel 02/05/2020

Decepção!
O primeiro livro (hellraiser) foi majestoso, pois tratava-se de um terror bem conduzido e com um trama que segurava a atenção do leitor.
Então veio o Evangelho de sangue, uma obra que deveria abordar mais a fundo os cenobitas e sua ordem, pelo menos era o que eu esperava, porém me deparei com uma história de conquistas e batalhas, sendo que o único momento onde tive um vislumbre de terror foi bem no início em um dos flashbacks de um personagem, mas só isso não foi o que me deixou decepcionado, a motivação do vilão é vazia, os diálogos são fracos e o "herói" não transparece nenhum tipo confiança ou empatia ao leitor sendo um personagem sem carisma.
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Rapha 07/07/2020

Não julgue o livro pela capa.
Pela capa, que é bem impactante, e pela sinopse, imaginei outro tipo de história para essa narrativa contada; erro meu, fui mais que tapeado.
Evangelho de sangue, me surpreendeu, era nada do que eu esperava, uma historia em que os personagens procuram aquilo que lhes faltam, algo para preencher um vazio, esquecer traumas do passado, ou que lhes de sentido.
Uma bela escrita, capítulos curtos e como o autor conta a história, em que seus personagens tem uma dinâmica muito boa, é sem igual, houve momentos em que eu me peguei rindo horrores, o final e o clímax foi muito original e incrível, pretendo reler mais para frente com outra visão, quem sabe eu tenha novas interpretações.

"Nunca ouvimos a versão do Diabo da história. Deus escreveu o livro inteiro".
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Braia 17/06/2020

achei meio xoxo como desenvolveram a relação dos personagem, num tinha muito climax, mas fazer o q né... livro legal
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bowish 30/05/2020

eerrr???
eu odiei como descaracterizaram completamente o pinhead do primeiro livro pra colocar o pinhead do filme nesse livro (provavelmente pra agradar os nerds que ficaram putos pq o pinhead do livro é uma mulher). a história tem tudo pra ser um desastre mas é tão ABSURDO q não falha em te deixar entretido pra querer entender q p**** ta acontecendo??????? eu terminei o livro com dor de cabeça processando tanta coisa sem sentido? mas assim, esses elementos surrealistas extremos são a melhor coisa do livro, uma ótima leitura pra quem gosta de coisas bizarras
Nozferattu 21/07/2020minha estante
Na obra original de hellraiser, não vi descrever Pinhead como uma mulher, mas sim como um cenobita de voz doce, um homem com sulcos horizontais e verticais com pregos entre as intersecções. Não achei que descaracterizou, inclusive a criação do livro e do filme estão nas mãos do clive, e o filme é praticamente uma síntese visual fiel ao livro (o que muda no personagem é a voz do pinhead que particularmente é o auge da perfeição nos filmes, grossa e tênue). Na minha opinião esse livro é maravilhoso para conhecermos as entranhas do mundo dos cenobitas, do inferno e do reino de lúcifer, dialogar mitologia infernal católica com hellraiser foi incrível. O problema maior está em alguns erros de continuidade que percebi no livro, mas de reste, achei muito bom. Se leu até aqui, obrigado por ler!




Nantheus 16/05/2020

Não era o que eu esperava.
Não dei nota máxima ao livro, pq ao ler a sinopse, ao ver a capa, o titulo eu pensei que o livro seria mais voltado para o terror, mas nao é bem isso, ele esta mais para fantasia, embora nao seja meu gênero literário preferido, creio eu que tenha sido por isso que o livro nao me prendeu tanto. Mas para quem é fã de fantasia recomendo muito, para você que esta buscando um livro de terror, procure outro que esse nao vai lhe agradar.
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Euflauzino 15/11/2016

Escancarando as portas do inferno

Se o primeiro livro que li tivesse sido uma biografia ou um tratado de filosofia ou ainda um bom romance romântico, talvez não tivesse sido arrebanhado. Mas como curioso adolescente que fui, escolhi um livro de terror e tive a alma tocada, então irremediavelmente tomada e tragada pelo poder de um quarto escuro. Isso também é rock’n’roll, baby!

Evangelho de sangue (Darkside Books, 320 páginas) é a aguardada continuação de “Hellraiser – Renascido do inferno” de Clive Barker. É o embate entre dois personagens icônicos do autor, colisão entre dois universos díspares: o detetive sensitivo Harry D’Amour e o Cenobita Pinhead.

De onde Barker tira suas ideias? Será que ele sonha com isso? Entendo que os livros de Barker são a personificação de meus pesadelos, a concretização do que me assombrava quando criança, transmutação de agonia em realidade. Ele dá voz a coisas que eu gostaria que estivessem enterradas e ao mesmo tempo, pela curiosidade, anseio que se revelem.

Já no início, Pinhead aparece em grande estilo, em toda sua glória e insanidade, para enlouquecer e atemorizar (torturar) aqueles que se opõem aos seus desígnios de poder:



“... Ele era alto, bastante similar àqueles nos livros de demônios notáveis sobre os quais aquelas pessoas tinham se debruçado nos últimos meses, procurando em vão por alguma possível fraqueza da criatura. Era óbvio que não encontraram nada. Mas agora, quando surgia em carne e osso, havia um distintivo senso de humanidade naquele ser; algo do homem que fora no passado, antes que os trabalhos monstruosos de sua Ordem tivessem sido feitos. Sua carne era vitualmente branca, a cabeça careca tinha sido ritualisticamente marcada com sulcos profundos que corriam tanto horizontal quanto verticalmente, sendo que cada interseção um prego fora martelado através da carne sem sangue até o osso... Quaisquer que fossem os tormentos que ele planejara para aquelas últimas vítimas – e o conhecimento que tinha da dor e seus mecanismos teriam feito os inquisidores parecerem um bando de valentões de jardim da infância...”

E seu futuro oponente – Harry D’Amour, protegido por inúmeros sigils tatuados pelo corpo (que lhe avisam dos perigos e mantêm seu corpo fechado) se põe a relembrar de um evento que marcou sua vida:



“Enquanto falava, Harry olhou para o bode e depois para a porta aberta. As chamas azuis das velas tinham se aventurado para a rua, sem estarem ligadas a pavios ou cera. Elas estavam iluminando o caminho para alguma coisa. A intuição de Harry disse a ele que não era bom estar por perto quando esse Algo enfim se revelasse”.

O encontro entre os dois é inevitável, já que o detetive esbarra inúmeras vezes com demônios em suas aventuras pelo lado escuro. D’Amour é vítima de seus fantasmas do passado e no presente de uma armação. Acaba induzido a resolver o enigma da Caixa de Lemarchand. Irá pagar caro por isso. Os jogos se acabaram, agora é a Guerra:

“’Não se incomode em correr, Harry D’Amour,’ o Cenobita falou. ‘Pois não há para onde ir.’
‘Você... sabe o meu nome’, Harry disse.
‘E você, sem dúvida, sabe o meu. Diga-me, Harry D’Amour, quais palavras ouviu serem sussurradas que o fizeram deixar de lado os confortos do lugar-comum para viver, como me foi dito que vive, envolvido em constantes conflitos contra o Inferno?’
... O Cenobita fez um gesto com a mão esquerda e outro gancho e corrente atravessaram a porta, desta vez oscilando rente ao chão como uma serpente e, então, de repente saltando sobre o peito de D’Amour...”

A resolução do quebra-cabeça abre o portal que liga o inferno ao nosso plano e como podem ver pelo diálogo acima, o clima esquenta. Os sinais de que há algo errado estão por toda parte, nem é preciso ser sensitivo para percebê-lo, o mal quer dominar nosso plano:

“Houve um bom número de sinais de que algo de consequências substanciais estava prestes a acontecer em Nova York naquela noite. Para aqueles que sabiam ler os sinais – ou escutá-los, ou cheirá-los –, eles estavam em toda parte: na elegância sutil do vapor que saía dos bueiros em várias avenidas, no padrão da gasolina derramada de cada batida de carro que envolveu uma fatalidade, no estrondo causado pelos milhares de pássaros que circulavam por sobre as árvores do Central Park, num horário em que, em uma noite qualquer, estariam dormindo e em silêncio e nas orações que as almas sem-teto murmuravam, escondidas por questões de segurança onde o lixo era mais abominável.
... Harry parou de falar. Cada gota de tinta na sua pele lançou subitamente um brado de guerra; o som de mil sirenes silenciosas, todas de uma só vez. Foi como levar um chute na barriga. Ele perdeu o fôlego e caiu no chão...
‘Deve estar chegando perto’, Dale disse.
‘Acho que sim. Seja o que for, é grande’, Harry completou. ‘Temos de ir agora. Antes que chegue aqui.’
‘Antes que o que chegue aqui?’, Lana perguntou.
Dale virou-se e respondeu a questão.
‘O inferno.’”

Como se não bastasse esse problemão, Pinhead resolve arrastar a grande amiga de D’Amour, Norma Paine, para o inferno, não sem antes seviciá-la de todas as formas possíveis para satisfazer seus desejos vãos e provocar a ira do detetive. Junto a alguns amigos, o detetive partirá para o inferno para salvá-la. O que está em jogo é mais que a vida de sua amiga, há um propósito para tudo e o equilíbrio do universo pode estar em suas mãos. Definitivamente não é para estômagos fracos, nem para os excessivamente religiosos. Há violência, sexo e sangue, o flagelo de qualquer educação religiosa.

site: Leia mais em: http://www.lerparadivertir.com/2016/11/evangelho-de-sangue-clive-barker.html
Manuella_3 18/11/2016minha estante
Hj vi um do Barker e lembrei de quem, de quem? rs
Um tal de Raça da Noite. O.O


Euflauzino 19/11/2016minha estante
rsrsrsrsrsrs vc assistiu ao filme?


Manuella_3 19/11/2016minha estante
Eu, hein... Gosto não.


Euflauzino 19/11/2016minha estante
huahauahua pensei que teríamos uma prosa enorme rsrsrsrsrs




Jeff.Rodrigues 28/09/2017

Resenha publicada no Leitor Compulsivo.com.br
Criador dos fascinantes Cenobitas e de toda a mitologia que os envolve, Clive Barker já nos chocou e infringiu dor o suficiente para esperarmos sempre o pior, no bom sentido, de suas histórias. Ao retornar a este mundo insano, unindo dois personagens já velhos conhecidos do público, Pinhead e Harry D’Amour, Evangelho de Sangue prometia trazer uma conclusão épica para essa saga. Infelizmente, achei que o livro ficou na promessa.

Antes de mais nada, é preciso dizer que Evangelho de Sangue tem um prólogo de tirar o fôlego. Um texto cujo DNA de Barker escorre pelas páginas com todo o horror e sadismo que estamos acostumamos e aprendemos a amar. Pinhead, Sacerdote do Inferno, protagoniza as cenas mais insanas que vocês jamais lerão, num confronto de muito sofrimento com o grupo de últimos magos do mundo. Ele está em uma missão rumo ao Inferno e, para isso, busca reunir todo o conhecimento oculto, feitiços e magias. Uma abertura digna das melhores obras de horror.

Na sequência, os primeiros capítulos seguem promissores com o detetive Harry D’Amour vivendo sua rotina de investigações até que, trapaceado por um “cliente”, seu caminho cruza com o do Sacerdote do Inferno. O destino os levará ao centro do Inferno bíblico, com direito a ótimas descrições num fascinante exercício imaginativo de Barker. E ponto! O grande problema é que o conjunto da narrativa se arrasta e envereda por caminhos que me soaram chatos e pouco atraentes. O início promissor perdeu espaço para sequências que em alguns momentos beiraram o trash.

A cruzada de Pinhead ao Inferno em busca do que podemos chamar de “poder absoluto” não cativa e é totalmente isenta de horror, terror ou qualquer sentimento que desperte o mínimo de medo ou algo próximo a isso. Já pelo meio da história comecei a achar que lia o gênero fantasia, tão distante a trama me soou do que estava acostumado e esperava de Clive Barker. E isso me frustrou bastante!

Os poucos pontos altos que se espalham ao longo do livro acabam sendo ofuscados pelo conjunto geral da obra. As sequências no Inferno, por exemplo, que tenderiam ao ápice, não conseguem empolgar e o desfecho que poderia ser extasiante passa batido.

Após os leitores devorarem Hellraiser, Evangelho de Sangue vem como um banho de água do ártico. Para fãs de terror, ele não consegue empolgar, e para os conhecedores e apreciadores da obra de Clive Barker ele deixa a desejar em todos os sentidos. Pinhead não merecia uma conclusão tão risível para sua mitologia.

Ps: A edição da DarkSide traz uma capa que supera em qualidade o texto. Pensada minuciosamente para agradar, atrair, vender, é uma das artes mais fodas que a editora já produziu. O único porém, de novo, fica para os erros de revisão imperdoáveis que a editora tanto comete.

site: http://leitorcompulsivo.com.br/2017/09/19/resenha-evangelho-de-sangue-clive-barker/
Cripta Da Leitura 09/12/2017minha estante
Tive a mesma sensação que você ao ler esse livro. Eu amo os filmes do Hellraiser, mas esse foi o primeiro livro que li do Clive Baker e me decepcionei bastante. O prólogo me empolgou bastante, assim que li já pensei "noooossa, aí sim, esse é o tipo de livro que eu com certeza vou amar! " (até por que quando do eu peguei esse livro pra ler eu não sabia nada da história), mas me enganei totalmente. Achei a história bem chatinha, tanto antes como depois de eles descerem para o inferno. Os personagens não me cativaram nem um pouco em nenhum sentido. Enfim... O que mais valeu pra mim foi a arte do livro, que com certeza está bem lindão na minha estante! Mas o conteúdo...




Day 14/05/2020

O livro é bom, porém, não senti muito terror nele, inclusive me fez rir em vários momentos. Em alguns momentos também, achei a estória meio parada e com muita enrolação.
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