spoiler visualizarAninha 24/02/2023
Olha, até agora eu tô me perguntando o que aconteceu aqui.
O título resume completamente tudo o que senti ao terminar essa leitura.
Terminado o segundo livro eu já estava completamente desesperançosa de gostar gostar dessa estória. Mas terminei por dois motivos.
1. Sou curiosa apesar de tudo, e por conta disso dificilmente abandono um livro.
2. Queria ver se a Alyssa terminava com o Morpheu.
E sim, o Morpheu é o personagem mais gostavel de toda trilogia. Ele é manipulador, Sonso, mentiroso e perigoso, mas também é apaixonado e sacrificaria tudo pelo bem-estar do país da maravilhas e da própria Alyssa.
O Morpheu é o único personagem dúbio bem feito, óbvio que as vezes acaba sendo estereotipado em algumas ações, mas no geral ele é o único com um desenvolvimento bom.
Eu detesto absolutamente todo mundo! :)
Vamo lá, o Jeb é perfeito! E você fica "ué, isso não é bom?" NÃO, NÃO É BOM! Ele é perfeito demais, um príncipe encantado. O cara não tem um defeito, e quando ele finalmente começa a ter atitudes estranhas e questionáveis que te intriga e pode começar a dar camadas ao personagem, a autora estraga!!! Tudo o que ele faz que o destoa dessa perfeição é fruto de um feitiço, hipnose, mágica da rainha vermelha e afins. Sério um porre. Não torci por ele nem um minuto.
Por isso não gostei do final, foi extremamente conveniente pra personagem e pra autora, a Alyssa em nenhum momento toma uma decisão entre os dois. A desculpa? "Ah, era uma batalha entre o lado humano e o lado intraterreno da gata, e enquanto o Jeb era o lado humano, o Morpheu representava o intraterreno, e ela não pode escolher, pois, é as duas coisas" Ah mas cê jura, bonita??? Mandar uma dessas pra cima de mim?
Não que seja uma ideia ruim, mas é tão mal desenvolvido que no final é só uma grande desculpa pra personagem não evoluir, tomar uma decisão e arcar com as consequências.
Cara e os pais da Alyssa??? Eles simplesmente tem os melhores plots e são tão mal explorados. A mãe dela tinha tudo ora ser uma personagem dúbia maravilhosa, e a história do pão sendo um cavaleiro tinha tanto potencial.
Ódio.
E o país das maravilhas? Cara, depois do primeiro livro mal o vemos. Esse último é passado 95% em "Qualquer outro lugar" sendo que tinha tanta coisa interessante ainda pra se conhecer. E outra, a Alyssa é uma *rainha* mas em nenhum momento a vemos se conectar o suficiente com o País das maravilhas para amá-lo e querer se sacrificar por ele.
No final é isso, ideias muito interessantes na mão de uma pessoa que não soube aproveitar. Foi divertido mas sinceramente? não leria de novo, e só recomendaria pra alguém se fosse pra falar mal comigo.
Bye~