Moll Flanders

Moll Flanders Daniel Defoe




Resenhas - Moll Flanders


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Karen.L.P 07/12/2021minha estante
Estou lendo e sinto falta de mais diálogo. Já pensei em desistir algumas vezes. Estou na página 100


Aline 07/12/2021minha estante
Oi Karen,é meio complicado mesmo ler livros com poucos diálogos igual Moll Flanders,mais vai lendo aos poucos que logo logo você chega no fim,ele também foi um pouco difícil pra mim....


Karen.L.P 07/12/2021minha estante
Os clássicos são mais difíceis né. Tô insistindo. Obrigada




alekele_ 20/09/2021

Vidinha intensa dessa mocinha
A história é bem contada, quase que um diário, porém sem datas e muito muito menos horários. É um relato da vida de Moll Flanders, uma mulher que por diversas vezes teve que se virar sozinha. E, muitas vezes, teve que recorrer às práticas ilícitas.
A leitura é bem tranquila e edição impecável da Cosac Naify só ajuda.
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@bookss505 19/07/2021

"Uma mulher jamais fica completamente arruinada sem poder vingar-se do homem que a leva a ruina" Gostei bastante dessa leitura, me fez fazer varias reflexões sobre a vida das mulheres nos séculos passados. O desespero em que ela se encontrava toda vez que ficava sem marido, o medo da pobreza, da injúria, da humilhação. Eu vejo Moll Flanders como uma mulher que fez o que pode para garantir uma boa vida para si propria. Em muitos momentos o medo de estar sozinha, sem amigos nos mostra como a vida dessas mulheres era menosprezada sem a figura de um homem ao seu lado. Um livro muito bom.
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Lia Trajano 23/06/2021

23 de junho de 2021
Ótimo livro, realmente faz parecer que existiu uma Moll Flanders.
O mundo é dos espertos ( se bem que algumas vezes ela nem foi tão esperta assim).
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Cristhian Couto 04/05/2021

Um romance a ser lido e degustado
É extremamente interessante a forma como Daniel Defoe desenvolve o enredo a partir da visão da personagem principal, dando a impressão que realmente aquela mulher viveu e que está contando toda a sua trajetória de vida. E durante os relatos percebe-se como a mulher era vista na época para a sociedade, toda a repreensão que o sexo feminino sofrerá, o que se batalha ainda hoje contra conceitos pré-definidos. A personagem Moll Flanders era uma mulher à frente do seu tempo, almejava a sua independência, era questionadora.
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Roberta 20/03/2021

Muito interessante
Muito muito bom, são tantas histórias em uma só que nem da tempo de cansar da leitura, demorei um século pra ler por pura falta de tempo, pois após começar não da vontade de parar. Te leva 100% pra época em que foi descrito e te faz sentir inteiramente ao lado de Moll, ouvindo suas histórias.
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Juliana 17/02/2021

Miséria e Perdição
Moll Flanders é a personagem feminina que mais aprendi a amar durante todos esses anos como leitora. Cativante e recheada de pecados, é quase impossível não torcer para que sua história termine feliz – mesmo com tantos altos e baixos ao longo de sua trajetória. Sua vida já começa desgraçada: nasceu em uma prisão. Os infortúnios que sempre a seguem dão a Moll Flanders uma característica forte de resiliência e luta – caracterizada por sua exímia busca por soluções de problemas momentâneos ou vindouros. Outra ponto forte da obra é como a prosa se apresenta na forma de conselhos, que, nas próprias palavras da heroína, servem para o(a) leitor(a) como "referências justas e religiosas que lhe valerão boa instrução, se lhe aprouver fazer uso delas". A partir de uma reflexão auto biográfica, Moll Flanders reflete minuciosamente quais foram seus erros e tenta alertar as jovens que porventura vierem a lê-la: "A minha vaidade foi a causa da perdição. (...) Se eu tivesse agido como convinha, e resistido como a virtude e a honra exigem, ou aquele cavalheiro teria renunciado aos seus assédios (...)". Se tiverem oportunidade e tempo livre, leiam esse clássico!
Adriano 17/02/2021minha estante
Acho esse livro incrível e não tem o devido reconhecimento.
O autor é mais conhecido por Robinson Crusoé.




Ana Pereira 28/01/2021

MOLL FLANDERS - ENCANTADOR
Este clássico conta as aventuras e desventuras de uma personagem chamada Moll Flanders, que desde criança sonhava em ser uma Dama da Sociedade, uma mulher rica, livre e independente.
Acontecem muitas coisas na vida da personagem, que ela mesma vai narrando, desde o seu nascimento. Uma vida com muitas reviravoltas, casamentos bem sucedidos e outros nem tanto, muitos filhos espalhados pelo mundo, além de experiências negativas para a sociedade, como ladra e prostituta. Uma triste realidade que persiste até hoje.
Moll Flanders é cativante e te prende na leitura, pois você vai queres saber o que vai acontecer com ela a cada página.
Recomendadíssimo, cinco estrelas e favoritado.

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Mirielen Arantes 16/09/2020

Eu não tenho condições de resenhar esse livro. Moll Flanders é perfeita, vai te fazer rir, chorar, sentir pena e raiva. Mas, principalmente, se apaixonar por essa história.

Realmente, a adaptação de 1996 da BBC é perfeita e agora Moll Flanders é Alex Kingston.
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Ebenézer 03/07/2020

Tive meu primeiro contato com Moll Flanders ainda na minha juventude...
Que fique claro desde já, estou falando da boa obra de Daniel Defoe.
E como sou do tipo que releio obras clássicas, hoje refiz o caminho da minha juventude e reli esse livro preferindo o mesmo volume da versão que me encantou há trinta e nove anos.
Moll Flanders é desses livros cujo enredo cativa o leitor pela simplicidade da narrativa e pela plasticidade das personagens cujas características e singularidades, e, guardadas as devidas percepções temporais, nos parecem tão familiares, como se as conhecêssemos habitantes do mesmo bairro em que vivemos.
As aventuras e desventuras vivenciadas por Moll Flanders são o espelho triste de uma realidade ainda tão presente em nossa sociedade contemporânea.
Nesta última leitura da obra de Daniel Defoe, já como leitor experimentado, fiz correlacionando-a com Memórias do Subsolo de Fiódor Dostoiévsk e achei bastante interessante essa complementaridade literária.
Ambos os autores são profundos conhecedores do submundo da personalidade humana.
Enquanto Memórias é uma espécie de ?teoria?, em que o Dostoiévski traça pinceladas da natureza humana, de sua parte Daniel Defoe com Moll Flanders expôs a ?prática? daquilo que Dostoievski sintetizou. Dostoievski anotou Memórias e Defoe aprofundou a revelação do subterrâneo humano na degeneração de Moll Flanders, cuja vida pouco edificante é cortejada pela sociedade em todas as épocas, numa evidência da liga que une os humanos em seus recessos.
É bom perceber a intertextualidade nas obras dentro da singularidade de cada autor. Dostoievski e Daniel Defoe dialogam sobre nossos subterrâneos.
Para Dostoiévski, ?Existem nas recordações de todo homem coisas que ele só revela aos seus amigos. Há outras que não revela mesmo aos amigos, mas apenas a si próprio, e assim mesmo em segredo. Mas também há, finalmente, coisas que o homem tem medo de desvendar até a si próprio, e, em cada homem honesto, acumula-se um número bastante considerável de coisas no gênero. E acontece até o seguinte: quanto mais honesto é o homem, mais coisas assim ele possui?.
Para Defoe, ?...a minha opinião é essa, ou pelo menos é o que penso. Homens sérios, considerados pela comunidade, renomados, não são melhores que os outros, apenas conservam uma aparência melhor, ou, se você quiser, são hipócritas mais refinados.?
Moll Flanders, uma obra clássica que merece ser visitada e apreciada.
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Becky 11/05/2020

Moll Flanders é um livro excepcional, em que as páginas quase passam por si só. Contada em primeira pessoa, a história acompanha Moll desde a infância até o fim da vida e, embora um resumo dos acontecimentos nos seja dado logo em seu início, as reviravoltas não perdem força. Em diversos momentos me vi torcendo imensamente para que tudo desse certo, angustiada quando a vida de Moll estava mais uma vez prestes a desmoronar.
Ainda, é muito curioso observar as delicadezas tomadas para que uma história ?indecente? pudesse ser contada e todas a mensagem moral que é destacada. Defoe deixa claro que não é apenas um livro de aventuras e infortúnios, mas que é também um aviso de como não se comportar, a fim de evitar destinos semelhantes. Através disso, é possível refletir bastante não apenas sobre os valores da época, mas também sobre aqueles que permanecem ainda hoje em nossa sociedade.
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Lucas 17/06/2019

Intensidade e dinamismo numa obra que apenas entretém
Daniel Defoe (1660-1731) foi um escritor e jornalista inglês de não muitas obras literárias. A mais famosa e relevante delas foi Robinson Crusoé, de 1719, que não só o tornou famoso como o fez se tornar quase que um pioneiro em livros que retratam a solidão e que influenciaram muitas memórias de carcereiros ou náufragos no passar dos séculos desde então. Robinson Crusoé relata a experiência de um único indivíduo que, após um naufrágio, luta para sua sobrevivência em uma ilha deserta. Tal premissa se mostra em inúmeras obras posteriores, como o excelente A Ilha Misteriosa (1874) do francês Jules Verne (1828-1905), que faz uma referência direta a Robinson Crusoé.

Em Moll Flanders (1722), apesar de estar longe de possuir a atmosfera de aventura do seu romance mais famoso, Defoe também recorre à premissa de descrição de um indivíduo solitário, mas dessa vez rodeado por elementos sociais da Inglaterra e de diversas cidades do Reino Unido e República da Irlanda (na época da publicação, a Irlanda era unificada e ainda não era membro do Reino Unido). Narrado em primeira pessoa pela personagem-título, trata-se, numa síntese parca e direta, de um relato de uma vida turbulenta, que passou por praticamente todos os níveis sociais do contexto histórico da época (o que é uma marca da narrativa, que acaba ilustrando bem o funcionamento da sociedade britânica do início do século XVII, já que ela se passa inteiramente nesse século).

Moll Flanders (a narrativa não esclarece se era este mesmo o nome dela) descreve a sua história desde seu nascimento, na prisão de Newgate, em Londres. Como é um livro totalmente autobiográfico e escrito em primeira pessoa, não é factível com o compromisso de não se revelarem pontos importantes da obra que se mencione os pormenores de toda a sua trajetória de vida (o que o autor faz sem cerimônias antes da obra iniciar, por meio de uma introdução que precisa ser ignorada num primeiro momento). O que pode ser dito é que se trata de um livro que está em constante ebulição: sempre há alguma coisa ocorrendo com a protagonista, seja viajando, se envolvendo com estranhos, conhecendo detalhes da sua origem, etc. Tudo isso acaba por demonstrar o caráter de descrição social da narrativa, citado anteriormente. Por meio de Moll, o leitor acaba por conhecer o funcionamento de toda a sociedade britânica da época, que já estava se desprendendo de costumes medievais e assumindo ares mais contemporâneos (aqui precisa ser destacado o caráter de vanguarda do Império Britânico em várias questões, exercendo o papel de principal nação do globo até, pelo menos, o início do século XX). Dois elementos provam isso: o judiciário, até que desenvolvido para a época, com juízes e côrtes que se envolviam diretamente em qualquer delito, independente da natureza; e o capitalismo, ainda rudimentar, mas com nuances bem presentes e determinantes aos rumos da protagonista, como contratos, propriedades e outras riquezas.

Muitas sinopses e análises resumidas colocam Moll Flanders como uma obra do gênero picaresco, que usa normalmente de sátiras (o que não ocorre aqui, pelo menos de forma direta) para descrever a existência de um indivíduo, normalmente desprovido de riquezas, mas com muita astúcia e desejo de ascender socialmente. Tal literatura ainda era influenciada especialmente pelo épico Dom Quixote (de 1605), do espanhol Miguel de Cervantes (1547-1616). A intenção da narrativa, neste caso, é montar uma história cíclica, onde o pícaro (que é o protagonista), passa por inúmeras situações que vão conduzindo-o a outras, muitas destas já vividas pelo personagem. É uma estrutura ampla de narração, que sempre acabará por deixar pontas soltas ao seu fim.

Mas a constante sensação de dinamismo que a leitura causa paga um preço elevado na definição da qualidade geral da obra. A velocidade com que os fatos vão se desenrolando é feita de maneira não convencional; a quase totalidade dos personagens não é nomeada, por exemplo, o que não traz ao leitor uma identificação imediata desses personagens pelo simples uso de substantivos. Além disso, a protagonista-narradora não consegue cativar, mesmo com seus sofrimentos e inúmeras situações cômicas, que perdem muito dessa comicidade justamente pela empatia que Moll é incapaz de despertar em inúmeros momentos. Isso tudo, em sincronia com outros fatos que não podem ser aqui revelados, acabam por fazer da narrativa, por incrível que pareça, amarrada em vários capítulos, o que provavelmente é uma prática relacionada ao teor cíclico do picaresco, definido no parágrafo anterior. A prostituição e incesto, que aparecem na história, se são desprezíveis, também são capazes de fornecer uma ideia do impacto que tais temas causaram quando foram publicados, há quase 300 anos, o que, de certo modo, acaba por engrandecer um pouco o livro dentro da literatura universal pelo caráter de coragem ao tratar desses tópicos mais escamosos.

Moll Flanders é um livro "apenas" válido como opção de entretenimento, com uma capacidade considerável de frustrar quem espera um excepcional clássico histórico. É válido, no entanto, por retratar uma série de lições morais envolvendo materialidade, matrimônio e envolvimento íntimo. Ora divertido, ora amarrado, vale ser lido para que se conheçam nuances da burguesia britânica da época e de um capitalismo ainda engatinhando como estrutura social e, dentro disso, serão percebidos pontos que persistem até hoje (apego demasiado a riquezas, por exemplo). Como é uma obra que resiste ao tempo, é também um monumento a uma época que ficou (muito) para trás, e precisa ser louvado por essa capacidade de ilustração social, mesmo que seja incapaz de emocionar, ensinar ou inábil em trazer reflexões mais profundas.
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GH 20/02/2019

Moll Flanders, Daniel Defoe

Primeiramente, gostaria de entender o motivo pelo qual alguns dos leitores avaliaram está obra de maneira negativa ou mediana. Me espanta e muito a média deste livro ser de 3.9, 4.0 estrelas.

Uma personagem simples por complexa. Uma heroína real com uma capacidade inacreditável de estar, assim como Defoe, 3 décadas a frente do seu tempo.
Afinal, nutre uma independência e um desconforto de estar submissa à uma classe inferior na qual as mulheres tinham como lugar pré-definido. Fadadas a esperar um homem rico pedir-lhes a mão, isso se possuir dinheiro. Caso contrário, casaria com alguém de posição parecida.
Uma sobrevivente que coleciona histórias, fracassos, infortúnios e uma aptidão para se reinventar assustadora.
Uma personagem contraditória, pois ao mesmo tempo que mostra virtudes, se vê tirando proveito de inúmeras situações, onde raramente demonstra arrependimento e, ao mesmo tempo, se arrepende a todo momento.

Gostaria de explicitar com mais eficácia a genialidade dessa obra magnífica. Gostaria de falar coisas tão boas como foram meus sentimentos ao ler e finalizar cada página, até a última. Gostaria de recomendar seriamente essa leitura a qualquer pessoa que tenha a oportunidade de ter contato com o autor, que eu almejo ler tudo que eu puder do mesmo.

"[...] só poderia ter de mim um quadro segundo o qual eu era uma mulher rica, modesta e recatada - verdadeiro ou não no essencial, eis a comprovação de que todas as mulheres que almejam alguma coisa no mundo devem preservar a fama da própria virtude, mesmo quando talvez já a tenham sacrificado." (pág. 198)
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@ALeituradeHoje 06/12/2018

Moll Flanders
Quando peguei Moll Flanders pensei tratar-se de um belo drama acerca das agruras da vida da mulher. Trata-se sim das agruras e como é (já há muito tempo) difícil esse papel, mas longe de ser um drama, Moll Flanders conta a história de: se a vida lhe der limões, faça uma limonada.
O livro conta sobre o círculo vicioso que é a vida do ser humano. Moll Flanders (que não é seu verdadeiro nome como a própria protagonista já avisa) conta sua história partindo do nascimento em uma cadeia, filha de mãe condenada e transcorre apresentando a luta da personagem para encontrar um marido rico e alcançar a tão sonhada estabilidade.
De vítima de uma mãe omissa e irresponsável, Moll segue os passos da progenitora e passa a vilã. Ladra, trapaceira, prostituta, largadora de filho a cada parada que fazia. Para mim, apesar do toque “suave” foi pesado imaginar a personagem fazendo filho e esquecendo de cuidar (mundo velho, mundo novo... tantas assim hoje). Entretanto é inegável o carisma da personagem. Dafoe conseguiu me fazer torcer por ela. Ela fez vítimas porque antes de tudo foi uma. O círculo vicioso do qual falei.
Considerando o ano em que foi escrito (1722), eu diria ser moderno. E apesar de um toque machista (meio que obrigatório pela época), o escritor apresentou uma personagem “independente” que fez o que fez porque o mundo não era fácil. Menos ainda para uma mulher.
Não é livro que corre fácil, tipo diversão pura. É leitura as vezes arrastada. Mas porque te tira da caixa e te faz pensar: Que %&rd@ de mundo é esse que não vence a melhor pessoa, e sim o mais esperto?
Por fim, uma constatação final: foi uma mulher azarada... Senhor...
Vale pena.
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