Resenhas - A Garota Italiana

Monica332 10/01/2019

Trechos/Frases de A Garota Italiana
"-Lembre-se desta noite, pois ela é o inicio do sempre."

"Os melhores artistas são aqueles que, além de terem vozes maravilhosas, são também excelentes atores."

"[...]Tem algumas coisas que você só vai mesmo entender quando for mai velha."

"Crescer não é tão divertido quanto parece."

"-Existem algumas coisas na vida que estão fora do nosso controle, sabe? As vezes precisamos deixar tudo a cargo do destino."

"[...]Você é uma menina ajuizada, mas, em se tratando de homens... - com um sorriso de ironia, Carlotta balançou a cabeça. - Qualquer mulher pode ser burra."

"-Então você está satisfeita? achei que não ligasse para ter uma carreira de cantora lírica - comentou Rosana.
Abi ergueu as mãos fingindo e virou-se para Luca.
-Meu Deus, como a sua irmã pode ser ingenua as vezes. É claro que eu queria um lugar na companhia, mas estava fingindo que não ligava para me proteger da rejeição. É assim que os britânicos fazem, sabe? Eles não demonstram o que estão sentindo de verdade, sempre bancam os durões. Ao contrario de vocês Italianos, emotivos, sempre com os sentimentos a flor da pele."

"-Rosanna, milhares de pessoas vão ler as criticas a sua apresentação, ver as fotos da jovem e linda estrela da opera e desejar ser você. Só que elas não só veem o preço que você precisa pagar: os anos de trabalho árduo, o isolamento, a inveja, a pressão de ter a vida exposta ao público. É muita coisa para suportar, sobretudo, para alguém tão jovem."

"[...] Estranho que alguém depois de passar anos correndo atras da fama, assim que ficava famoso buscasse privacidade."

"O amor é uma espécie de vicio. É preciso suportar um período de abstinência e não se punir por de vez em quando pensar que nunca vai acabar."

"[...]
-Não acho que o amor tenha lógica. Você acha."

"Pensou, com tristeza, quantas decisões erradas eram tomadas por amor."

"-A coleção do cara vale dezenas de milhoes. Sempre que vou lá, passo o tempo todo olhando para as paredes.
-Que desperdício - Falou Rosanna, balançando a cabeça.
-Como assim?
-Com certeza lindos quadros deveriam ser vistos por muitas pessoas, e não acumulados como se fossem mercadorias para os ricos olharem. [...]"

"[...] Se tem uma coisa que aprendi na vida, foi que ela não é um ensaio."

"[...]Dei-me conta de que podemos amar alguém de todo o coração, mas isso não significa que essa pessoa nos faça bem."

"-Só estou tentando dizer que às vezes a gente pode amar algumas pessoas, mas isso não significa que elas despertem o melhor em nós."

"O amor não tem nada a ver com a razão."

"[...] Nunca deixe passar nenhum dia sem tirar dele o máximo, pois nunca mais voltará a ter esse tempo."

Ludy @emalgumlugarnoslivros 06/11/2018

Até que ponto é saudável esquecer do mundo para viver um amor?
A garota italiana - Lucinda Riley
464 páginas/Editora Arqueiro
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" ... com a cabeça girando de tanta confusão, Luca pensou, com tristeza, quantas decisões erradas eram tomadas por amor."
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Aos 11 anos, Rosanna Menici se apaixona por Roberto Rossini, um jovem cantor de ópera.
Nesse dia, quando ele escuta Rosanna cantar, fica encantado e a incentiva a fazer aulas.
Ela é a caçula de 3 irmãos, por conta disso tem uma existência um tanto invisível. Os olhos dos pais estão voltados para a bela Carlotta.
Será Luca, o irmão terno e generoso, que irá ajudá-lá a realizar o sonho de ser uma grande cantora da Ópera.
Durante 30 anos, acompanhamos Rosanna em uma jornada de música, amor, erros e segredos.
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Sou completamente apaixonada pela escrita da Lucinda; ela tem o dom de intercalar passado e presente de uma maneira incrível, mas dessa vez foi diferente.
Aqui a história tem início em 1966 e vai evoluindo com o passar do tempo até chegar em 1996.
O início é lento. Da mesma maneira que Rosanna precisa ter paciência para adquirir maturidade e se apresentar, é preciso ter paciência com o desenrolar da história.
Não há acontecimentos grandiosos, mas cada passo é muito sutil e significativo.
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Anos depois, Rosanna e Roberto se reencontram. Agora ela é uma jovem mulher, e ele se tornou um sucesso - além de ter uma péssima fama com as mulheres.
Eu não tive simpatia nenhuma com ele - é mimado, egoísta e arrogante - e vibrava ao ver que Rosanna se afastava.
Porém, há algo entre eles que acaba sendo mais forte.
Ela desperta o melhor dele, mas não acontece o mesmo com ela.
Aos poucos ela vai se afastando de familiares e amigos, deixando a carreira de lado e se anulando.
Então vem a questão: Até que ponto é saudável esquecer do mundo para viver um amor?
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Já é característico da Lucinda abordar as relações familiares, agora ela nos traz um ângulo diferente do relacionamento abusivo.
É um amor obsessivo e destrutivo.
A garota italiana é uma história maravilhosa, desperta vários sentimentos e reafirma que é preciso se amar antes de amar o próximo.
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"Onde antes havia incerteza, agora havia um objetivo; onde antes havia o vazio, agora havia o amor."
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#resenhaemalgumlugar

site: @emalgumlugarnoslivros

Geovanats 14/09/2018

Um enredo maravilhoso e um desenvolvimento da história muito fraco.
Não tenho muita certeza o que achei deste livro, pois como eu disse, o enredo é maravilhoso, e eu comecei a ler pensando em um grande romance com traições, um amor obsessivo, chantagens, ciúmes e como pano de fundo as óperas, mas foi uma decepção.

Além do desenvolvimento da história não ser emocionante, achei os personagens fracos, todos eles, nenhum foi bem desenvolvido e talvez isso se dê por ser um dos primeiros livros da Lucinda Riley, mas foi decepcionante mesmo assim. Não vi nenhum amor obsessivo, nenhuma traição para sangrar o coração, nada de ciúmes, nenhum drama digno de uma boa ópera italiana. A vida real é muito mais emocionante!!! Alguém lembra ou conhece a história de amor de Maria Callas e Onassis??

Vamos aos personagens, gostei da Rosanna, torci por ela, mas ela foi muito julgada em razão do seu amor por Roberto, por todo mundo, e achei isso muito injusto e infantil. Ninguém apoiou o seu amor, ninguém entendeu ela, achei natural ela se isolar com Roberto já que ela estava realmente sozinha. Roberto nunca impôs nada a ela, ela ficou na Inglaterra porque queria ficar com seu amor, e Roberto não podia voltar para Itália. Não achei que ela foi obsessiva ou alienada, achei compreensível todas as suas atitudes e no caso da doença do Nico, não a considerei culpada. Ela foi covarde com o Stephen, mas frente ao amor que ela sentia por Roberto, dá para entender, até Stephen entendeu. Eu queria ter sido amiga da Rosanna apoiar ela, dizer para ela relaxar e viver seu amor.
Gostei do Roberto também, um personagem imperfeito, egoísta, mas não foi mau caráter pois não vi ele mentir e enganar ninguém, achei bem real. Realmente amou Rosanna e em nenhum momento tive dúvida do amor dele por ela. Foi julgado e condenado do início ao fim do livro e merecia ter ficado com Rosanna.
Carlotta, a irmã de Rosanna, para mim foi uma hipócrita, egoísta e mentirosa, pois ela no início do livro se envolve com Roberto por livre e espontânea vontade, nas barbas de todo mundo, passam só uma noite juntos, mesmo ela tendo namorado e sendo costume dela estar sempre rodeada de homens, ela mente para o namorado, engana todo mundo para não ser mal falada e o Roberto é considerado bandido por isso? Não entendi. O Roberto não mentiu, não violentou ela, estava de passagem por Nápoles e ele foi julgado até o fim do livro por isso e a Carlotta foi a vítima? Não entendi mesmo.
Por fim o Lucca também despertou minha simpatia, mas ele foi contraditório. Não gostei da forma como ele julgou Rosanna em momentos de crise, julgou e condenou Roberto, por causa da Carlotta e por isso nunca apoiou a Rosanna, enfim, ele foi um moralista. Parecia que não queria a felicidade da irmã e sim que ela vivesse de acordo com o que ele achava correto e com quem ele aprovasse.

Diante de tudo isso, eu realmente não sei avaliar esse livro, esse enredo merecia personagens mais complexos, realistas e Rosanna e Roberto mereciam ter ficado juntos e terem vivido seu amor.

Erikinha 11/08/2018

Encantador
Sabe aquele livro delícia, é a garota italiana. Tão envolvente e sedutor.
Quem lê Lucinda vai se admirar com a forma com que ela escreveu sem envolver o passado da forma que só ela faz.Esse livro é narrado todo no presente. E foi uma doce surpresa.

Mais um livro dessa inacreditável autora e está explicado porque me tornei fã incondicional dela, a cada livro você percebe seu imenso talento.

Mah 15/05/2018

Socorro
Gente que livro que me enroscou, sério! Pensei que ia ser um romance que eu iria devorar em 3 ou 4 dias porém levei 13 dias. A história até o comecinho parece ser boa mas depois que a Rosana começa a se envolver com Roberto, minha nossa, parecia que eu estava lendo um romance de adolescentes, personagens imaturos demais, uma paixão louca desesperada dos dois, fala sério! Nem parecia que o cara tinha 30 poucos anos. Não é só o romance, mas a história também, a autora não sabia o que fazia com o Luca se o cara viraria padre, missionário ou agente social, uma indecisão. Sem conta as mentiras que os personagens tiveram que contar. Não curti, pra eu ler outro livro de Lucinda alguém terá que me convencer muito.

Erika 25/03/2018

É para fechar o livro e aplaudir de pé!
Fazia tempo que eu não ficava tão encantada com uma leitura. Tão entusiasmada para pegar um livro e retomar a leitura. Não dá vontade de largar. Dá vontade de continuar a ler, e ao mesmo tempo a gente quer estender a emoção que a leitura proporciona.
Mais um livro magnífico da Lucinda. É o terceiro que leio, e favoritei todos três. E quero mais da autora.
Mas voltando à garota italiana! Lucinda nos leva à Nápoles- Itália, e nos apresenta o mundo dos tenores, e o glamour dos grandes cantores de ópera.
A história começa com Rosanna ainda pequena, mas com uma voz encantadora. Durante uma festa na cantina dos seus pais ela faz uma breve apresentação e todos ficam pasmos e emocionados com a sua voz.
Com os pais sempre voltados para a beleza de Carlotta (a irmã mais velha) e com a certeza de que ela conseguirá bom casamento, mal prestam atenção ao talento da filha caçula. Quem a encoraja a perseguir seu sonho é seu irmão, que a ajuda pagando suas aulas de canto. Através de seu talento ,Rosanna vai fazendo amizades leais que a levam para o topo. Mas a paixão um tanto doentia por Roberto, um famoso tenor, pode botar tudo a perder...
Um livro de tirar o fôlego e as lágrimas .
Personagens marcantes, história inesquecível.

Galáxia de Ideias 16/03/2018

Lucinda sendo Lucinda
*** Postado originalmente no blog Galáxia de Ideias ***


Há alguns livros que relutamos em ler, e quando lemos nos perguntamos o que motivava toda aquela resistência anterior. E é justamente o que ocorria com esse livro, pois ele já estava na minha lista de leituras aguardando a sua vez de ser lido desde o mês em que foi lançado, mas como ouvi algumas opiniões não tão positivas de leitores que o acharam fraco, resolvi ir adiando. Porém, dia desses, resolvi que seria a leitura do momento, e então, sem mais demoras o iniciei. Logo nas primeiras páginas fui cativada por aquela trama intrigante, personagens bem construídos e um cenário descrito com perfeição, a ponto de conseguirmos nos imaginar lá, e logo, após poucos capítulos, eu já não conseguia mais deixar o livro de lado, ávida por saber o que viria pela frente.

Para começar, é preciso contextualizar esse livro, para se entender o porquê ele recebe algumas críticas veementes. Esta obra foi escrita em 1996, quando Lucinda era uma escritora iniciante. na época, ela o publicou com um pseudônimo. Porém, agora, anos depois após suas publicações como lucinda riley, resolveu retirar essa obra da gaveta e mexer nela, a fim de republicá-la. Então, muitos que não gostaram da obra dizem ser uma trama fraca, que não se parece com a autora. Porém, discordo veementemente. Aqui já vemos traços da genial escritora que Lucinda viria a se tornar, e encontramos muitos dos elementos que amamos em seus livros. Talvez seja uma trama um pouco mais leve, menos carregada em elementos históricos, mas vem carregada de uma narrativa que cativa e instiga o leitor a todo momento e que nos suga para dentro da obra, como em todas as outras que a autora escreveu e lançou.

O que mais me chamou atenção nesse enredo é o fato de ele ser uma história principalmente de amor, mas, com ela, Lucinda provou mais uma vez que é possível se falar de um tema tão cotidiano e clichê, transformando-o em algo que nos fascina e nos toca, e nos mostra que é um tema com milhares de facetas. Aqui encontramos duas pessoas que estavam destinadas a se amarem, mas que nesse caminho tiveram infinitos percursos. Além desse enredo, também encontramos, como já mencionado, um cenário muito cativante, principalmente as partes passadas na Itália, que não é um cenário tão comum nas obras que leio, e foge um pouco do cenário norte-americano que encontramos em boa parte das publicações atuais. Ainda, achei maravilhoso o modo como a autora dá espaço para outros personagens crescerem e se desenvolverem na trama, não focando somente no casal principal, mas também nos que estão ao seu redor, e aqui, temos o desenvolvimento de um romance secundário que achei tão bom ou ainda melhor quanto o romance dos protagonistas. Cabe ainda destaque para o fato de que esse é um livro que nos causa diversos sentimentos durante a leitura, passando pelo afeto dedicado aos personagens, até o ódio por suas atitudes, e isso faz com que consigamos nos envolver por completo nos dilemas e dramas apresentados. Por fim, algo que não posso deixar de mencionar, mais uma vez, é que amo nas histórias dessa autora o fato de podermos acompanhar um só personagem por muitos e muitos anos, fazendo com que criemos um laço com ele, e aqui novamente temos isso, o que foge das histórias que se passam em poucos meses.

Algo que me incomodou um pouco na obra, embora não tenha tido tanto peso para mim, foi o final que achei bastante simplista mediante a toda a grandeza da história, e ficou algo bastante em aberto, e, como na maioria dos livros que leio, senti falta de um epílogo para deixar tudo mais esclarecido. Ainda, talvez pode ser um incômodo para os que não são aficionados por romances, o fato de ser uma história que fala muito a respeito de relacionamentos e de escolhas.

Rosanna foi uma personagem por quem desenvolvi afeto desde o início do livro, provavelmente por vermos sua história desde que ela era uma criança, e por podermos acompanhar o seu crescimento e amadurecimento durante o enredo. Já Roberto é um homem que não posso dizer que cheguei a gostar dele durante o livro, pois mesmo quando se deram suas mudanças, eu já estava marcada por seu passado um tanto cafajeste e não consegui modificar minha visão do que ele era. Um dos melhores personagens para mim nesse enredo, foi Luca, irmão de Rosanna, que durante todo o livro se mostrou um rapaz dedicado, envolvido e que gostava de cuidar e proteger as pessoas a quem amava, e foi um daqueles personagens por quem nos apaixonamos um pouquinho, por ele ser tão incrível.

Essa obra é dividida em 54 capítulos de um tamanho razoável, e sua narração é em terceira pessoa, apesar de antes de alguns capítulos haver alguns trechos, narrados em primeira pessoa, como se fossem de uma carta escrita por Rosanna, permitindo que vejamos as perspectivas de diversos personagens. Além disso realizei a leitura em ebook e não detectei erros.

Recomendo essa obra para os fãs de Lucinda Riley, ou ainda para aqueles que não a conhecem e desejam iniciar em sua escrita, ou ainda, para aqueles que gostam de livros que trazem temas pertinentes mas que são carregados de uma escrita leve. Essa é uma obra que fala sobre amor, julgamentos, escolhas e sobre o que queremos e o que é o melhor para nós.

Leia com a gente 03/02/2018

Uma história envolvente permeada pelo universo da música clássica

“Eu era feliz, e meus sonhos não iam além do pôr do sol seguinte.” (pag.12)

Olá bibliófilos!

Sim, eu confesso: sou apaixonada pela narrativa da autora irlandesa Lucinda Riley, e com A Garota Italiana não foi diferente. Adoro suas tramas que cortam o tempo e mostram a saga de gerações de uma mesma família. Os enredos que falam de amor e de ódio, esses sentimentos que muitas vezes caminham lado a lado. Outro aspecto que eu gosto muito dos livros da autora são os cenários e culturas diferentes. Alguns livros da autora já me fizeram mergulhar nas paisagens lindas da Irlanda, na cinzenta e charmosa Inglaterra e até a exótica Índia. Agora chegou a vez da bela e alegre Itália ser palco de mais uma história de Lucinda Riley.

A garota italiana foi escrito originalmente em 1996, quando a autora era ainda muito jovem e utilizava um pseudônimo (Lucinda Edmonds) para assinar suas obras. Em 2015 seu editor sugeriu que ela resgatasse seus primeiros livros para uma reedição. Foi então que a história de Rosanna Menici e Roberto Rossini saiu das páginas amareladas de um manuscrito, passou por uma revisão da autora e foi relançado, e o resultado foi muito, muito bom. Quem conhece outros livros de Lucinda Riley vai notar logo de cara uma diferença no estilo da escrita. Ao contrário da maioria de suas histórias – narradas de forma não linear – esta segue uma ordem cronológica mais estruturada.


“Rosanna o encarou. Nunca havia pensado em um homem como alguém lindo, mas não conseguiu encontrar outra palavra para descrevê-lo.” (pag. 18)

O livro é escrito sob a forma de uma carta de Rosanna para Nico, na qual a protagonista conta toda a sua história. A trama começa em Nápoles, onde Rosanna – então com 11 anos de idade – mora com seus pais e dois irmãos mais velhos: a bela Carlotta e o protetor Luca. Rosanna tem uma bela voz e um dia, em uma festa de família, ela canta tão lindamente que chama a atenção do jovem e belo cantor Roberto Rossini, um astro em ascensão no mundo da ópera. Roberto então recomenda a família de Rosanna que invista no talento da garota. A família não dá muita atenção, mas seu irmão Luca promete a pequena Rosanna que se esta for sua vontade ele fará de tudo para ajudá-la a se tornar uma cantora. Rosanna fica muito impressionada com a beleza de Roberto, a ponto de jurar que um dia se casaria com ele.

“Rosanna, Deus lhe deu um dom, mas junto com esse dom vêm dificuldades e decisões difíceis de tomar. E só você pode decidir se têm coragem para tomá-las. A escolha é sua.” (pag. 44)

Os anos passam e Rosanna, com a ajuda do irmão, se dedica às aulas de canto e consegue aprimorar seu dom. Aos 16 anos ela tem a oportunidade de estudar em uma tradicional escola de música em Milão e parte para uma nova vida acompanhada pelo irmão Luca. A partir de então seu caminho volta a cruzar com Roberto Rossini e sua vida mudará para sempre.

A trama nos conduz pelos bastidores da música clássica e das óperas, o glamour dos grandes teatros, a dedicação à arte, a disputa de egos e os dois lados da fama. Todo esse universo permeia a conturbada relação de Rosanna e Roberto, que apesar de uma paixão muito forte tem que enfrentar muitos obstáculos e segredos escondidos.

“Desejou que fosse possível congelar aquele instante, preservá-lo para sempre. O que quer que o futuro reservasse, sabia que se lembraria eternamente de estar deitada ali, sob o sol, esperando Roberto voltar.” (pag. 204)

Um aspecto muito interessante é que a autora soube abordar muito bem a submissão que o amor pode causar. Até que ponto é aceitável se colocar em segundo plano em nome de alguém que amamos? Será que essa dedicação extrema a alguém justifica o afastamento das pessoas que mais amamos ou será que o amor também pode ser nocivo, mesmo sendo um sentimento puro e forte? Todas essas questões são apresentadas ao leitor através da história narrada por Rosanna.

“Dei-me conta de que podemos amar alguém de todo o coração, mas isso não significa que essa pessoa nos faça bem.” (pag. 383)

Além da trama principal, entre Roberto e Rosanna, temos excelentes histórias e personagens secundários, que têm seus próprios dramas e dilemas. Os irmãos Carlota e Luca, a melhor amiga Abi e Donatella, a antagonista, são um capítulo a parte que daria outro livro.

Por fim eu diria que A garota italiana fala basicamente sobre o amor. O amor entre um homem e uma mulher, o amor entre irmãos, o amor entre amigos e o amor de uma mãe por seu filho.

“Quando estou com você , deixo de ser eu mesma. Me afogo em você e no amor que sinto.” (pag. 442)

Leia, você vai se emocionar! E como sempre digo: é impossível ler um romance de Lucinda Riley sem derramar pelo menos algumas lágrimas.

Até a próxima bibliófilos, e continuem lendo com a gente!

QUOTES:

“E foi nesse instante que ela entendeu que o amava.” (pag. 20)

“Existem algumas coisas na vida que estão fora do nosso controle, sabe? Às vezes precisamos deixar tudo a cargo do destino.” (pag. 57)

“Você encontrou um lugar no meu coração e vai morar lá até o dia da minha morte. Me diga que nunca vai deixar nada nos separar.” (pág. 213)

“O amor é uma espécie de vício. É preciso suportar um período de abstinência e não se punir por de vez em quando pensar que nunca vai passar.” (pag. 300)

“- Lembra de quando eu disse que nunca me apaixonei? – Lembro. – Eu estava mentindo. Estou apaixonado. – Por quem? – Por você.” (pag.191)

site: www.leiacomagente.com.br

Eclipsenamadrugada 05/12/2017

Loucuras
Bela história, apesar das diversas previsibilidades, não dá pra parar enquanto tem história pra ler. O amor é cego e quem ama loucamente faz besteiras demais, muda de personalidade, ignora quem um dia foi muito importante em sua vida. Em fins eu gostei e recomendo com certeza...

Noemi.Fortunato 03/10/2017

Livro muito bom. Uma garota decidida, que lutou pelos seus objetivos. Apesar de algumas coisas não acontecer como ela gostaria, mas ela soube seguir a vida.

Tamara 28/08/2017

*Resenha postada originalmente e na íntegra em: http://www.rillismo.com/2017/08/resenha-garota-italiana-por-lucinda_28.html

Há alguns livros que relutamos em ler, e quando lemos nos perguntamos o que motivava toda aquela resistência anterior. E é justamente o que ocorria com esse livro, pois ele já estava na minha lista de leituras aguardando a sua vez de ser lido desde o mês em que foi lançado, mas como ouvi algumas opiniões não tão positivas de leitores que o acharam fraco, resolvi ir adiando. Porém, dia desses, resolvi que seria a leitura do momento, e então, sem mais demoras o iniciei. Logo nas primeiras páginas fui cativada por aquela trama intrigante, personagens bem construídos e um cenário descrito com perfeição, a ponto de conseguirmos nos imaginar lá, e logo, após poucos capítulos, eu já não conseguia mais deixar o livro de lado, ávida por saber o que viria pela frente.

Para começar, é preciso contextualizar esse livro, para se entender o porquê ele recebe algumas críticas veementes.  Esta obra foi escrita em 1996, quando Lucinda era uma escritora iniciante. na época, ela o publicou com um pseudônimo. Porém, agora, anos depois após suas publicações como lucinda riley, resolveu retirar essa obra da gaveta e mexer nela, a fim de republicá-la. Então, muitos que não gostaram da obra dizem ser uma trama fraca, que não se parece com a autora. Porém, discordo veementemente. Aqui já vemos traços da genial escritora que Lucinda viria a se tornar, e encontramos muitos dos elementos que amamos em seus livros. Talvez seja uma trama um pouco mais leve, menos carregada em elementos históricos, mas vem carregada de uma narrativa que cativa e instiga o leitor a todo momento e que nos suga para dentro da obra, como em todas as outras que a autora escreveu e lançou.

O que mais me chamou atenção nesse enredo é o fato de ele ser uma história principalmente de amor, mas, com ela, Lucinda provou mais uma vez que é possível se falar de um tema tão cotidiano e clichê, transformando-o em algo que nos fascina e nos toca, e nos mostra que é um tema com milhares de facetas. Aqui encontramos duas pessoas que estavam destinadas a se amarem, mas que nesse caminho tiveram infinitos percursos. Além desse enredo, também encontramos, como já mencionado, um cenário muito cativante, principalmente as partes passadas na Itália, que não é um cenário tão comum nas obras que leio, e foge um pouco do cenário norte-americano que encontramos em boa parte das publicações atuais. Ainda, achei maravilhoso o modo como a autora dá espaço para outros personagens crescerem e se desenvolverem na trama, não focando somente no casal principal, mas também nos que estão ao seu redor, e aqui, temos o desenvolvimento de um romance secundário que achei tão bom ou ainda melhor quanto o romance dos protagonistas. Cabe ainda destaque para o fato de que esse é um livro que nos causa diversos sentimentos durante a leitura, passando pelo afeto dedicado aos personagens, até o ódio por suas atitudes, e isso faz com que consigamos nos envolver por completo nos dilemas e dramas apresentados. Por fim, algo que não posso deixar de mencionar, mais uma vez, é que amo nas histórias dessa autora o fato de podermos acompanhar um só personagem por muitos e muitos anos, fazendo com que criemos um laço com ele, e aqui novamente temos isso, o que foge das histórias que se passam em poucos meses.

Algo que me incomodou um pouco na obra, embora não tenha tido tanto peso para mim, foi o final que achei bastante simplista mediante a toda a grandeza da história, e ficou algo bastante em aberto, e, como na maioria dos livros que leio, senti falta de um epílogo para deixar tudo mais esclarecido. Ainda, talvez pode ser um incômodo para os que não são aficionados por romances, o fato de ser uma história que fala muito a respeito de relacionamentos e de escolhas.

Rosanna foi uma personagem por quem desenvolvi afeto desde o início do livro, provavelmente por vermos sua história desde que ela era uma criança, e por podermos acompanhar o seu crescimento e amadurecimento durante o enredo. Já Roberto é um homem que não posso dizer que cheguei a gostar dele durante o livro, pois mesmo quando se deram suas mudanças, eu já estava marcada por seu passado um tanto cafajeste e não consegui modificar minha visão do que ele era. Um dos melhores personagens para mim nesse enredo, foi Luca, irmão de Rosanna, que durante todo o livro se mostrou um rapaz dedicado, envolvido e que gostava de cuidar e proteger as pessoas a quem amava, e foi um daqueles personagens por quem nos apaixonamos um pouquinho, por ele ser tão incrível.

Essa obra é dividida em 54 capítulos de um tamanho razoável, e sua narração é em terceira pessoa, apesar de antes de alguns capítulos haver alguns trechos, narrados em primeira pessoa, como se fossem de uma carta escrita por Rosanna, permitindo que vejamos as perspectivas de diversos personagens. Além disso realizei a leitura em ebook e não detectei erros.

Recomendo essa obra para os fãs de Lucinda Riley, ou ainda para aqueles que não a conhecem e desejam iniciar em sua escrita, ou ainda, para aqueles que gostam de livros que trazem temas pertinentes mas que são carregados de uma escrita leve. Essa é uma obra que fala sobre amor, julgamentos, escolhas e sobre o que queremos e o que é o melhor para nós.

site: http://www.rillismo.com/2017/08/resenha-garota-italiana-por-lucinda_28.html

marileia.costas 18/08/2017

A Garota Italiana ( AMEI)
Nunca me atrevi a deixar qualquer comentários sobre minhas leituras pelo simples fato de cometer o erro de spoiler.
Apenas quero que deem uma chance a esse livro maravilhoso de Lucinda Riley,ele é diferente de todos os romances que já li,claro que existem pessoas que leram e não gostaram (respeito muito isso) mas pelo meu olhar ele sai daquele leque de romances clichês (que eu adoro)
Rosana conta através de cartas sua evolução desde quando era uma garota de apenas 11 até sua fase adulta na qual teve sua revelação.
Não acho que ela,somente ela tenha sido protagonista da historia,sua família teve um papel muito importante na trama,seu irmão Lucas me conquistou.

obs : eu gostaria de falar muito mais,mas os spoiler estão começando a chegar rsrsrs,enfim,eu super quero que todos leiam essa obra,que tem como cenário a Itália.

bjs e uma ótima leitura

Lilly 24/05/2017

Absurdamente bom!!!
Mais uma vez Lucinda Riley, me surpreendeu com suas escrita maravilhosa, não poderia ser diferente esse livro me prendeu do início ao fim. Uma das frases que me marcou foi nem sempre a pessoa que amamos faz bem a gente. E é pura verdade, infelizmente. As vezes o curso da vida nos leva por caminhos totalmente diferente do que planejamos e sonhamos. Ainda estou extasiada com essa livro incrível, que me fez chorar. E rever algumas coisas que vivi.

Românticas 08/05/2017

Resenha do Blog Mulheres Românticas
Ler um livro de Lucinda é ter pequenos infantis a cada novo capítulo. A escrita dela é forte e fascinante,o que combinou perfeitamente com o livro em questão

Rosanna, apesar do grande talento,não tinha perspectiva alguma de sair da cantina dos pais, até ser ouvida por um conterrâneo famoso por suas habilidades vocais. Muito além da descoberta do talento, um grande amor parece ter saído de uma criança de 11 anos.

Para ler o restante da resenha, visite o Blog Mulheres Românticas.

site: http://www.mulheresromanticas.com.br/2017/01/lucinda-riley-garota-italiana-arqueiro.html

Carolfreitasnf 04/05/2017

A Garota Italiana
Comecei a ler o livro após indicação de uma amiga e como não conhecia a autora não sabia muito o que esperar, por isso a leitura começou totalmente sem expectativas.
Confesso que me surpreendi positivamente com Riley, sua escrita é leve o que faz com que a história não seja arrastada. Uma das coisas que gostei muito no livro, e confesso que comecei a reparar nisso há pouco tempo, é a continuidade da história que, em A Garota Italiana é muito bem construída além é claro das personagens que são muito bem construídas e trabalhadas.
E o que dizer do enredo da história?! Peguei-me diversas vezes desejando assistir a uma das óperas mencionadas no livro, ansiando conhecer não só a Itália, mas também uma Inglaterra diferente da qual estou habituada a ler. Sem falar é claro na imensa vontade de me afundar em um belo prato de macarrão.
Quanto às personagens me afeiçoei demais a Abi e gostaria de ter lido bem mais dela no livro.
Apesar de ter amado o livro também o odiei. Achei o romance principal demasiadamente tóxico e pela primeira vez em 67 livros não torci pelo casal. Tive, em alguns momentos, muita raiva de Rosanna e confesso que tive muita dificuldade em entender certas atitudes da personagem.
De modo geral é uma história boa e muito bem construída, vale muito a pena a leitura e apesar do romance principal não me agradar não me arrependo de ter lido, inclusive já sinto falta da atmosfera italiana do livro.