A guerra não tem rosto de mulher

A guerra não tem rosto de mulher Svetlana Aleksiévitch




Resenhas - A Guerra Não Tem Rosto De Mulher


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Gabriela.Andrade 02/03/2023

Para ser lido em doses homeopáticas
Demorei alguns meses pra terminar esse livro, sempre intercalando com outras leituras..

Além de não ser um livro fluido no âmbito de estrutura escrita mesmo (porque não conta a história de forma linear), cada aspas tem um depoimento de uma pessoa diferente; o tema em si não é fácil de se digerir?

Mas é um excelente livro para quem assim como eu gosta de livros documentários e se interessa por tudo o que envolve a segunda guerra mundial!

5 estrelas
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Lillyns 21/09/2020

A jornalista Svetlana Aleksiévitch trás relatos de mulheres que combateram na segunda guerra mundial.
Uma leitura lenta, onde a cada relato se faz parar, pensar, refletir..
Sem dúvida um dos livros mais chocantes que já li.
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Cris 03/11/2023

03.11.2023
Gostei do livro, são depoimentos das mulheres que de alguma forma, participaram da guerra. O interessante é que não se trata somente como enfermeiras, umas pilotagem aviões, outras, lideraram equipes, outras manusearam armas e tiveram que atirar no inimigo, dirigiram tanques de guerra e as que ficaram em casa, cuidando da família, até que um membro lutasse pelo país.
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Tiago Doreia 14/02/2021

Um livro sensorial
Ler este livro proporcionou tantas sensações que fica claro como a autora ganhou o Nobel de literatura. A Guerra Não Tem Rosto de Mulher é uma obra extrememante sensorial e é capaz de transmitir o horror da guerra, o cheiro do sangue e da pólvora, a sensação de morte que é quase palpável dentro do campo de batalha dentre tantas outras coisas que a guerra proporciona.

É um livro vívido, com histórias tão cruas, que além de abordar a 2ª GM pela visão feminina (o que já é algo inédito) consegue mostrar vários outros aspectos desse gigantesco evento: não só a soldado de infartaria ou a franco-atiradora, mas as equipes médicas, as sapadoras, as telefonistas, as cozinheiras, as lavadoras e até mesmo as mães e viúvas que ficaram aguardando a tão sonhado volta dos seus.

Um livro de relatos do exército soviético que é capaz de transmitir as sensações, os sentimentos, o desespero, os traumas e doenças pós guerra, mas também a alegria, o amor e a esperança da vitória.

Um livro que vale muito a pena de ser lido.
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Sheyla.Batista 20/11/2021

"Um sorriso terrível, descarado... E um rosto bonito..."
Eles não queriam contar a história das mulheres durante a segunda guerra mundial, e muitas mulheres também não queriam... Quanta sensibilidade e dor a cada história que contada. Eram só garotas.
"Como uma pessoa fica a sós com essa ideia absurda de que pode matar outra?"
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Krystal 28/10/2022

Quanta dor. Que mulheres fortes. A escrita da autora é fantástica. Tornar uma leitura fluida com relatos tão difíceis é quase uma mágica.
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Maria.Cosso 17/02/2020

Um livro que todos deveriam ler.
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Adib 11/01/2022

Sangue, trabalho, lágrimas e suor.
Esse livro representa um duro golpe em minha alma.

Quantas outras histórias se perderam?

Apesar do peso da palavra Vitória ser grande , é soar do seu lado do front, ele não é capaz de apagar o inferno pessoal vivido por todos.

Estavam do lado do vencedor. Mas não venceram. Ninguém vence completamente na guerra.
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Lorena.Mireia 20/05/2022

Mulheres na Guerra
Comumente, vimos a perspectiva masculina da Segunda Guerra Mundial através de milhares de filmes e livros, os quais podem nos dar a impressão de que as mulheres foram meras figurantes, atuando passivamente no âmbito doméstico, apenas aguardando os homens da casa regressarem.
Contudo, a premiada jornalista Svetlana Aleksiévitch reúne uma série de relatos de mulheres que vivenciaram esses tempos de infortúnios e mar de sangue. Mulheres que trabalharam como cabeleireiras, cozinheiras, lavadeiras, enfermeiras, cirurgiães, telefonistas, franco-atiradoras e comandantes. Seja diretamente no front ou nos bastidores, cada uma delas trazem à luz suas reminiscências aterradoras e indeléveis; algumas, inclusive, compartilham suas histórias de amor em meio ao caos.
Tais guerreiras, que olhavam sua terra desmoronando e sua família em ruínas, dirigiam-se, deliberadamente, à Central de Alistamento resolutas em lutar na linha de frente. Eram subestimadas e lidavam com o escárnio dos homens, mas ainda assim seguiam adiante. Suprimiram-lhes a feminilidade, de modo que acabaram adotando ares masculinizados a fim de lograr o respeito dos militares. Muitas delas receberam condecorações, porém ? ao contrário dos homens que eram ovacionados pela população soviética ? não eram vistas como heroínas. A vitória no front tornou-se sinônimo de estigma social, motivo de repulsa e ostracismo, pois ?a guerra não tem rosto de mulher.?
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line 17/12/2020

Os Horrores da Guerra
O livro funciona como um compilado de relatos femininos sobre a Segunda Guerra Mundial. Leitura necessária, essencial para a compreensão do que é a guerra verdadeiramente.

Cheguei a chorar inúmeras vezes durante a leitura. Histórias sobre mortes de crianças, animais e adultos são contadas. Relatos sobre tortura. Impossível não se emocionar.

Ansiosa para ler mais obras de Svetlana Aleksiévitch.
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Ana 18/08/2020

Livro de relatos interessantíssimos e emocionantes de fortes guerreiras, com diferentes funções, que discorrem sobre detalhes únicos de sua vivência na guerra.


"O ser humano é maior que a guerra...A memória guarda justamente os momentos em que ele foi maior..."


Vale super a pena a leitura.
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Ana 15/03/2021

“A guerra 'feminina' tem suas próprias cores, cheiros, sua iluminação e seu espaço sentimental. Suas próprias palavras. Nela, não há heróis nem façanhas incríveis, há apenas pessoas ocupadas com uma tarefa desumanamente humana”.

Em seu livro, Aleksiévitch reconstrói um período importante da história: a Segunda Guerra Mundial, que dividiu o mundo entre Eixo e Aliados. Conhecemos os países, os heróis, os motivos, os resultados. Mas a narrativa oficial está longe de ser a única. "A guerra não tem rosto de mulher" traz relatos da participação feminina no conflito, especialmente no exército soviético. Logo no começo, descobrimos que aproximadamente 1 milhão de mulheres soviéticas lutaram nas mais diversas especialidades militares.

Não se trata de um livro de fácil leitura. Não pela escrita, nem pela condução da história, mas pela dureza nos relatos. A morte, que permeia toda a narrativa, ainda assombra as narradoras. Tudo o que se pensa durante a guerra é em retornar com vida, mas ao contrário dos homens que retornavam como heróis, as mulheres eram marginalizadas. Continuar na carreira militar não era uma opção. Feridas, não serviam mais aos olhos dos homens para esposas. Abusadas, eram identificadas por outras mulheres como vulgares e destruidoras de lares.

Sem medo de decepcionar com a indicação, reitero: As histórias contadas por Svetlana Aleksiévitch valem cada página lida.

site: @clube_bla
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lady hideko 26/10/2020

Impactante, doloroso, real, surpreendente e transformador.
Esse é um livro que definitivamente merece uma resenha. Demorei pelo menos dois anos para tirar essa belezinha da minha lista de leitura e me arrependo de não o ter lido antes, pois entrou pra minha lista de favoritos. Essa obra da jornalista Svetlana Aleksiévitch foi claramente construída com muito cuidado e reúne 10 anos de investigação e entrevistas com mulheres bielorussas que participaram da Segunda Guerra Mundial.
Se por um lado a guerra já é uma questão pavorosa pelo banho de sangue, pelas mortes, pela miséria, pela consternação e pelo sofrimento, do outro lado vemos a perspectiva de mulheres que foram para esses combates, passando por todas as vivências anteriormente citadas e acrescendo à essas vivências a opressão de gênero, evidenciadas pelo machismo, pela misoginia, pela invisibilidade, pela falta de roupas, sapatos e utensílios básicos de higiene feminina e pela feminilidade socialmente imposta à essas mulheres desde o seu nascimento.
Sobre esse último tópico, o leitor pode num primeiro momento pensar que essas mulheres eram fúteis por dar tanta importância á própria aparência quando inseridas num contexto de guerra, mas ao se aprofundar mais no livro vêm o tapa na cara e a percepção de que não é um sofrimento isolado e sim compartilhado pela maior parte das mulheres entrevistadas. A opressão de gênero vivenciada desde o nascimento não se finda quando uma guerra começa.
Eu não quero que essa seja uma resenha com spoiler, portanto, não me aprofundarei no assunto, mas deixo aqui evidenciado que o contexto do pós-guerra é igualmente amedrontador para essas mulheres que jamais foram vistas como heroínas.
Apesar de não ser um livro exatamente extenso, demorei um pouco para concluir a leitura, não por falta de qualidade, mas por ter tanta qualidade que se torna um livro denso, que muitas vezes te congela os pulmões e te arranca o ar.
Se você quer ver a guerra sob uma perspectiva que não é contada nos livros didáticos, nos documentários e nos filmes, te convido a fazer essa leitura surpreendente.
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Sparr 19/09/2022

Não pode existir um coração para amar e outro para odiar...
Um relato de força, coragem, sangue, suor e lágrimas. Como as mulheres bem dizem, a guerra cheira a homem, mas remove qualquer identificação entre um e outro. A guerra revela o pior e o melhor, traz à tona as intensidades e esvazia...
Não é possível que alguém leia tamanhos depoimentos e ainda saia insensível ao relato.

Duas coisas me marcaram nesta leitura, tanto ou mais do que a obscuridade do apagamento das mulheres durante tal período tenebroso. Mas foi pensar em como essas mulheres, em maioria, eram apaixonadas pela pátria, pelo simbolismo do pertencimento de um lugar, e sobre como esse lugar as recebeu como se nada valessem. Medalhas não cobrem amor, medalhas não cobrem destrato, medalhas não cobrem apagamento... E elas suportaram quarenta anos ou mais, em um silêncio obediente e temeroso.

Esse livro é de uma força imensa mas não pela escrita focada, ou não somente por isso, é potente porque essas soviéticas eram força, são força, talvez todas nós sejamos assim

Esse livro é sobre a dor, em suas muitas versões, sobre a ause via de muito e mais. Um livro intenso e histórico, um ponto no mar imenso que foi a Segunda Guerra, uma parte de um massacre que, ainda hoje, têm vítimas e vítimas.

Não é possível sair de uma leitura assim, como você era antes. Não é possível virar-se e simplesmente esquecer. É me dói saber que essas mulheres ainda enfrentam situações instáveis e ruidosas, mesmo agora, depois de tanto sofrimento.
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