Dias de abandono

Dias de abandono Elena Ferrante




Resenhas - Dias de Abandono


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Nah 05/02/2020

Dias de desconstrução
Quando tudo que acreditamos que temos e somos simplesmente desaparece. Quando nossa realidade é virada de cabeça pra baixo e não sentimos o chão sob nossos pés.

Esse foi meu primeiro contato com a Elena Ferrante, e o sentimento que temos ao ler essa história é de desamparo total, uma angústia que nos consome conforme a leitura.

Não é um livro rápido de ler, apesar de suas 184 páginas. É uma história que precisa ser digerida aos poucos e, sim, às vezes a leitura fica um pouco maçante. Mas a leitura é válida e necessária.
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Nelissa 24/07/2021

Minha lista de favoritos da vida ganhou mais um membro: dias de abandono.
Incrível como é intenso, sensível, profundo. Tão verdadeiro que dilacera, impossível não sentir cada frase. Amei muito!
Thais645 24/07/2021minha estante
Também li esse livro, e parce que foi ontem. Ficou marcado em mim. Elena Ferrante tem o dom da narrativa.




Marina 15/07/2022

Um livro curto, mas difícil de ler. Não por ser mal escrito, pelo contrário. A autora consegue expor toda a dor emocional de uma mulher abandonada pelo marido e que tenta entender o que aconteceu, o que sobrou dela, como será o futuro e tudo enquanto tem que tomar conta dos filhos, do cachorro, das tarefas mundanas da vida.
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day t 01/05/2021

Viceral
Como tudo que Elena Ferrante põe as mãos. Dolorido, angustiante, de tirar o fôlego. Conta a história de uma mulher que foi largada pelo marido, com duas crianças pra dar conta, uma casa, um cachorro, uma vida. Elena Ferrante traz, de forma muito verdadeira, a dor desse abandono, o medo, as incertezas, a necessidade dessa mulher de começar do zero, começando por descobrir quem é. Gostei bastante! Um livro curto, mas que dá muito pano pra manga pra pensar questões de gênero, de relacionamento, de maternidade, desse lugar de esposa que é ofertado a tantas mulheres e que em troca devolve uma anulação total de si. Recomendo a leitura demais!
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Thami 02/05/2021

Sufoco!
Foi o que senti ao acompanhar a história dessa mulher que vê sua normalidade (e sanidade) voando pela janela ao ser deixada pelo marido. Como a Ferrante escreve bem! É impressionante!
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Juliane 18/11/2022

o fundo do abismo
Olga é uma mulher que abriu mão de sua carreira para acompanhar o marido. Cuida da casa e dos filhos com dedicação, não sonha para fora deles. O marido anuncia, então, que precisa colocar a cabeça no lugar e sai de casa.
Ao fechar a porta o mundo de Olga desmorona. Ela busca a culpa em si, ela enlouquece, ela perde o controle da sua própria vida, que já estava perdida na rotina de mãe e esposa exemplar. Ela se tranca em um mundo angustiante.
Seus relatos tira-nos ar. A tensão dos meses exala o cheiro de medo e desconforto ao leitor.
Descemos ao fundo do abismo com Olga por conta de uma paixão juvenil de Mário.

Essa é minha obra preferida de Elena Ferrante, que tem uma escrita muito honesta sobre a vida das mulheres. Que nos faz tomar a história para nós, mesmo que tão distinta da realidade. Por indicação, segui com a leitura de Laços, de Domenico Starnone. Apesar de ser outro casal, outra história, elas se complementam e preenchem vazios que ficam em Dias de Abandono, trazendo perspectivas de outros personagens. Aconselho a fazerem o mesmo.
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Lethycia Dias 17/02/2023

DESESPERADOR
Fiz uma leitura bastante lenta para a pouca quantidade de páginas do livro, mas acho que o tempo que levei se deve à densidade da história.
Olga se vê pouco a pouco consumida pelo abandono do marido, mergulhando numa série de questionamentos sobre o que o levou a deixá-la, lamentando tudo de que abriu mão enquanto esteve casada com ele, se sentindo rejeitada, inútil, gasta, descartável. Esse é um tipo de livro em que não se pode esperar da protagonista uma conduta moralmente correta, justificada, adequada para "ensinar" algo ou atender a alguma demanda de comportamento em sociedade. Olga age por raiva, despeito, ciúmes, arrependimento, inveja, carência, solidão. E, por mais que digamos "Eu nunca agoria assim depois de um término" para nos sentirmos superiores a essa mulher, quem garante que também não teríamos pensamentos ou atitudes parecidas, ainda que não tão extremas quanto as dela?
A separação a leva a um nível de irracionalidade que coloca a si mesma (e também a outros) em perigo. A reta final da história é simplesmente desesperadora, e eu consumi essas páginas sentindo uma vontade de largar o livro e gritar, como se pudesse fazer com a própria personagem entender a situação.
Foi sem dúvidas uma leitura intensa, e até difícil de avaliar com uma simples nota. Mas com certeza me deixou curiosa para ler mais de Elena Ferrante.

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Naomí 17/02/2023minha estante
Meu Deus arrepiei com a sua avaliação, já me deu curiosidade pra ler




Giovana 08/07/2020

"Preciso aprender de novo - disse - o passo tranquilo de quem acha que sabe aonde está indo e por quê."

A realidade de inúmeras mulheres. Ilustra todo o contexto físico e psicológico do luto de um relacionamento que nunca se acaba por conta dos filhos.
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Alícia 22/02/2021minha estante
Esse foi o primeiro livro da Elena Ferrante que li, recentemente, pretendo explorar mais da autora (inclusive, adorei o seu olhar e análise do livro!!)


Thais645 23/02/2021minha estante
Oi, Alícia. Que bom que tenha gostado! Então, esse foi o segundo da Elena que li (o primeiro foi "A filha Perdida"); até então eu não conhecia nada da obra da autora e foi uma grata surpresa. Eu descobri que gosto muito dessas narrativas mais intimistas e que embora, e aparentemente, sejam consideradas mais simplistas", são repletas de metáforas e simbologias que nos trazem um aprofundamento da história em todas as suas vertentes. Dela, estou lendo também "A Vida Mentirosa dos Adultos", e é sempre surpreendente acompanhar o amadurecimento e as descobertas das personagens em todas as suas nuances. É o tipo de leitura que me faz ficar pensando em muita coisa ao mesmo tempo, durante um bom tempo. E a sensação das descobertas, apesar de em sua maioria serem dolorosas, são sempre surpreendentes e magníficas.


Alícia 25/02/2021minha estante
Ahhhh, Thais, adorei sua opinião, eu concordo que a Elena sabe construir uma narrativa realística que deixa marcas e traz descobertas, com muito para se pensar a partir do que está nas entrelhinhas também! Comecei "A Amiga Genial", estou gostando (e aí depois da Tetralogia pretendo ler outros da Elena). Ainda não li "A Filha Perdida" e "A Vida Mentirosa dos Adultos", mas agora estou super curiosa também, então vou buscar ler assim que possível ?




jdelisiario 30/07/2020

Visceral, humano...
Ao longo de todo esse livro, a palavra que mais me veio em mente foi "visceral". Olga consegue nos mostrar a face humana e poética de uma separação, o esforço para se juntar novamente, após tudo ter se despedaçado. Fui ao abismo com ela, voltei do abismo junto ao seu retorno. Um mergulho na humanidade de uma mulher que renasce, após a queda! #leituraTerapia #indico
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Rosalba Moreira 29/08/2021

Leitura forte, mas maçante.
O livro conta a História de Olga, mulher que foi abandonada pelo marido após 15 anos de relacionamento. A dor, o sofrimento, as angústias e as dificuldades enfrentadas por Olga a partir dessa separação formam o enredo do livro.

É interessante a proposta da autora de mostrar como é complicado para uma mulher ser trocada por outra e ter sua vida virada pelo avesso tão de repente. Ter de cuidar de todas as tarefas de casa sozinha, cuidar dos filhos, do cachorro, e ainda lidar com um turbilhão de sentimentos e dúvidas que a acometiam o tempo todo. Tudo isso deixou a leitura bem angustiante.

No entanto, foram muitas e muitas páginas, mais da metade do livro remoendo as mesmas coisas, e por isso achei que a história ficou bem maçante. Fiquei na ânsia de que algo diferente acontecesse, mas a cada página lida era mais do mesmo. Apenas lá na frente surgiram alguns fatos diferentes e, mesmo assim, nem foram tão interessantes, na minha opinião.

Além da história arrastada, os personagens despertaram em mim sentimentos próximos ao ranço, repulsa. Tirando o cachorro Otto, todos os outros achei bastante chatos e/ou sem graça.

Foi minha primeira leitura de Elena Ferrante. Confesso que não me agradou muito.

Alê | @alexandrejjr 31/08/2021minha estante
Também não agradou muito por aqui, Rosalba.




anarontani 29/05/2021

como a ferrante faz a gente sofrer!!!! e ela cita no livro q o sofrimento q vemos nos filmes ou nos livros não são tão dolorosos, mas são! ainda mais quando vc se identifica e se vê na msm situação dos personagens!

fiquei muito contente q a olga encontrou um caminho menos doloroso e conseguiu seguir, msm não se recuperando 100%.

e amei q os homi desse livro, são patéticos e ridículos e não merecem redenção nenhuma. o patriarcado tem q acabar! chega de mulheres doentes e incapacitadas por esse sistema podre.

?O futuro, pensei, será todo assim, a vida viva junto ao cheiro úmido da terra dos mortos, a atenção com a desatenção, os saltos entusiastas do coração junto as quedas bruscas de significado. Mas não será pior do que o passado.?

não será pior q o passado, pq o futuro é female!
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Susana 07/03/2023

Impactante, é um fluxo de consciência bem pesado, mas necessário para entender o que se passa na vida de uma pessoa abandonada.
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