George

George Alex Gino




Resenhas - George


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Aline Marques 09/02/2017

Na dúvida, respeite! [IG @ousejalivros]
Essa é a história de Melissa, mas ninguém sabe disso. Todos a tratam por George e esperam que ela aja como tal, afinal, quem melhor do que alguém que não ela, para ditar quem ela deve ser?

Um pouco confuso? Então, vamos simplificar...

George é uma menina em um corpo de menino e, apesar de se sentir a vontade para poder escolher O QUE quer ser quando crescer, ela tem medo de falar em voz alta sobre QUEM realmente é.

Através de uma narrativa leve, o leitor descobrirá mais sobre os sentimentos de uma criança que deseja a chance de ser feliz, refletindo sobre o impacto das opiniões individuais na vida dos outros.

O livro é curto, divertido e encantador, ideal para pequenos e jovens leitores, o que não significa que seja dispensável para os maiores. Apenas não é intenso o suficiente.

Se não consegue se decidir sobre ler ou não essa história, volte ao primeiro parágrafo e troque o pronome ELA por VOCÊ. Quem sabe sabe assim, fica mais fácil colocar em praticar a empatia e abandonar o preconceito?
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Fagner 29/01/2017

Quem você realmente é ?
Em George, livro escrito por Alex Gino, somos convidados a ver o mundo pelo olhar da Melissa, uma garota de 10 anos, que nasceu George e tem um sonho: Fazer com que os outros a percebam como realmente ela é. Uma menina.
Um livro corajoso, feito para os pequenos e que aborda um assunto tão delicado e incompreendido por muitos, as pessoas transgêneros.
O conflito vivido pela personagem pode nos fazer refletir sobre como as vezes é difícil ser quem realmente somos de verdade.
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Tamara 20/01/2017

Assim que vi esse enredo, imediatamente fiquei intrigada, por ele trazer um transgênero que se descobriu muito cedo, e então imaginei que o livro seria de uma pureza ímpar. E realmente o foi. George me surpreendeu em todos os sentidos: começando pela forma como tudo foi abordado, sem exageros, fazendo com que tudo parecesse ser bastante real, até a abordagem dos preconceitos e a maturidade do personagem de dez anos, que era tão novo mas ao mesmo tempo já era tão sábio, dando-nos uma grande lição e deixando quem lê essa obra encantado com cada página lida.
O tema do menino que se sentia uma menina, por si só, é um ponto mais que positivo. Em tempos de divulgações e discussões dos vários gêneros, é importante que isso seja também trazido para a literatura, a fim de desmistificar preconceitos e quebrar barreiras e nesse sentido "George" cumpre muito bem o seu papel. Além disso, toda a inocência de George, dá um charme a mais para a obra e seu desejo puro e sincero de ser reconhecido como uma menina é bastante tocante. Ainda, gostei muito de como a autora abordou a aceitação e o preconceito das pessoas ao redor, demonstrando reações bastante verdadeiras e diversas, como ocorre normalmente.
Particularmente não encontrei pontos negativos a destacar, o livro apenas não se tornou meu favorito por ter sido curto demais, e quando comecei a me envolver com ele, a obra estava no fim, e confesso que fiquei com muita vontade de conhecer uma vida futura daquela criança.
Quanto aos personagens, George, que queria ser conhecido pelo nome de Melissa, é um menino tímido que passa o tempo que pode observando revistas femininas, apenas para saber o comportamento das meninas e para ter esperanças de realizar o seu sonho de ser uma delas. É um garoto calado, comportado e que muitas vezes sofre Bulling calado, porém, não permite que isso abale seu espírito sonhador. Sua mãe e seu irmão, também são personagens muito importantes para a obra e são cativantes, além de Kelly, a melhor amiga de George que lhe dá um apoio imenso e compreende todo o sentimento do amigo, mesmo ela sendo tão nova. Quanto aos personagens secundários, temos os colegas de George na escola, que como várias crianças reais, são muitas vezes cruéis e intolerantes com a situação.
O livro é dividido em doze capítulos curtos, narrado em terceira pessoa e possui menos de duzentas páginas, o que fez com que minha leitura, em ebook, fosse rápida e durante ela não encontrei erros.
Recomendo a obra para os leitores que gostam de histórias infanto-juvenis, que trazem lições para o leitor e deixam um gostinho de "Quero mais".


site: Resenha postada originalmente em http://lovereadmybooks.blogspot.com.br/2017/01/resenha-george.html
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Thamyres Andrade 19/01/2017

George se mostra encantadora
Tô tentando descobrir até agora como faz pra parar de sorrir depois de terminar esse livro. A junção de um tema tão emergente e tabu com uma escrita super leve, deram um toque todo especial à história.
George é um menino. Não, uma menina. Uma menina que se sente presa no corpo de menino. Isso. É uma criança trans.
Confuso? Que nada!
A forma como o autor conduz a narrativa, bota abaixo essa ideia de que pessoas transgêneros são como bichos de 7 cabeças.
Ele descreve com facilidade a rotina de um menino e, ao mesmo tempo, consegue mostrar com clareza a ótica infantil e como ele se sente em diversas situações. Não é difícil perceber que George é infeliz e vive aflita por ser tratada sempre no masculino, quando acha que o certo deveria ser o contrário. Ela quer que as pessoas entendam. Ela quer poder ser quem é por dentro. Quer interpretar Charlotte na peça da escola. Ser vista como uma menina.
Em alguns momentos, os pensamentos da personagem são tão reais e tangíveis que fui tomando certa afeição por ela. Em certo ponto, as páginas foram afinando e eu só desejava ler mais e mais.
No início confesso que demorei um pouco a me sentir confortável lendo "a George". Mas a cada capítulo eu levava uma bofetada maior que a outra e, finalmente, acostumei com o artigo feminino. É íncrível como às vezes a gente vai sendo desconstruído sem perceber, né? É só estar com a mente aberta o suficiente pra que isso aconteça.
Bom... Perto do fim, lágrimas brotaram nos meus olhos e eu comecei a enxergar meio embaçado. Foram lágrimas de revolta. De compreensão. Sim, eu compreendia e compreendo. Alguns trechos tiveram um significado pessoal pra mim. Passagens que doeram e exerceram poder de libertação, talvez.
É claro que, analisando minuciosamente, sempre há o que melhorar. Particularmente, eu acredito que inúmeras cenas poderiam ser trabalhadas mais a fundo, em vez de funcionar apenas como elos, duplicando ou até mesmo triplicando as 140 páginas da obra. Mais questões polêmicas do meio LGBT também poderiam ser abordadas. Mas entendi que o objetivo do autor foi dar o primeiro passo. E que passo! Tomara que trabalhos semelhantes possam surgir e que George encoraje outros escritores a darem vida a personagens que se sentem incompreendidos, tanto quanto eles existem na vida real. E que as pessoas se mostrem mais dispostas a acolhê-los, seja nos livros ou fora deles.
Por um mundo com menos Jeffs e mais Kellys.
A história não chega a dar margem pra uma continuação, mas eu ficaria muito feliz se houvesse um sucessor, mostrando mais do universo transgênero.
Alex Gino, vc sambou lindamente na cara da sociedade.
Definitivamente, comecei 2017 com o pé direito. Nota 5.
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Joel 10/01/2017

Acho que faltou algo
Bom, não sei se foi pelo fato de ter criado uma grande expectativa do livro, mas achei que faltou algo. A história do livro é linda, mas acho que o Alex Gino poderia ter explorado mais os diálogos, os questionamentos da George, preencher aquelas lacunas de espaço e tempo. O fato de ser o primeiro livro do autor pode justificar essas falhas. Contudo, super recomendo a leitura, o assunto é valioso e é necessário que seja divulgado, o livro tem uma leitura fácil, rápida e atrativa.
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Ingrid Micthell 09/01/2017

Resenhado por- Daniele Costa
Desde o começo George percebe-se como uma criança diferente das outras porque, no fundo, George é uma menina, só que ela não veio do jeito certo para ser uma menina, isto é, ela veio biologicamente com todos os acessórios de um menino e, infelizmente, como uma menina em um corpo de menino ela não pode ser quem realmente é. Porém, George vê sua chance de mostrar ao mundo sua verdadeira identidade em uma peça de teatro na escola na qual quer muito ser a corajosa e sábia Charlotte em quem se inspira.

George é um livro curtinho e dá para ler em uma ou duas horas, mas as reflexões com certeza vão perdurar por muito mais tempo, pois é com George que descobrimos o quanto é difícil ser diferente em um meio que já tem tudo categorizado com "normal" em rosa ou azul, torcer para Corinthias ou Flamengo, ser macho ou fêmea. Quando já crescemos achando que isso é o modo natural da vida, quando sabemos que desde o início dos tempos as coisas não acontecem de acordo com a mídia e a nossa cultura machista e intolerante acredita e tenta nos forçar a acreditar também.

Alex Gino tratou de toda a questão de George com bastante delicadeza, mostrando que não se trata de uma escolha e que vai muito além disso, fala do desconforto de George em se sentir como uma garota, mas se ver presa em um corpo alienígena e incapaz de poder mudar sua própria situação.

Amei a forma como a melhor amiga de George tratou toda a situação, mesmo havendo um estranhamento no começo, mas que apesar disso, conseguiu aceitar George em sua totalidade e conseguiu entender as necessidades da amiga antes mesmo dela, ouso dizer, e viu isso com a naturalidade de uma criança que ama a melhor amiga. Simplesmente lindo e me apaixonei pela Kelly por isso também.

Outro personagem que me cativou bastante foi a delicadeza do irmão de George, Scott, ao ser o primeiro a saber de toda a situação e entender sem julgar a revelação do irmão.

A mãe de George foi um caso a parte, mas consegui compreender seu lado também. As vezes é difícil para um dos progenitores se deparar com um caso, pois já conseguem imaginar por todas as dificuldades pelas quais os fillhos vão passar e sabe-se que a sociedade tende a rejeitar e marginalizar os diferentes, ou melhor, os que não seguem o padrão, então ao mesmo tempo que conseguimos sentir a dor de George pela rejeição da mãe, também podemos compreender os motivos pelo que tentou fazer isso.

George é uma leitura que deveria ser obrigatória, pela leveza da escrita e a seriedade do conteúdo. Só digo uma coisa: LEIAM! Não vai levar muito do seu tempo, mas a história de George vai aquecer seu coração.


site: https://resenhaatual.blogspot.com.br/2016/09/resenha-george-alex-gin.html
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Karen Sales 05/01/2017

Resenhas: instagram.com/kahbooks
George é o primeiro livro destinado ao público infantojuvenil publicado no Brasil, que traz uma protagonista transgênero e vai relatar o assunto pelo ponto de vista de uma criança. George nasceu com o corpo de menino, mas ela não se indentifica com seu gênero de nascimento. A realidade é que George sabe que por dentro é uma garota e se indentifica como tal, porém esconde esse fato de todos e acha que terá que guardar esse segredo para sempre.



Quando sua professora anucia que a turma irá encenar "A Menina e o Porquinho", George vê na oportunidade de representar Charlotte - a aranha que ajuda o protagonista -, a chance de mostrar para todos quem ela realmente é, porém a professora não aceita que ela a interprete, justamente por ser "um menino". Mas com a ajuda de sua melhor amiga, a garotinha elabora um plano que ao executá-lo, todos saberão que ela pode sim ser Charlotte e também quem ela é de verdade.



Mais do que uma historinha fofa, George é uma história acima de tudo educativa e traz uma mensagem muito forte sobre representatividade. Narrado em terceira pessoa pela visão da George, conhecemos um pouco da infância dessa garotinha presa num corpo que não a representa e vemos sua luta secreta para conseguir lidar com tudo isso. Imagina o quanto isso deve ser duro!





Ao longo da narrativa leve e doce, são levantadas de forma bem sutil, algumas questões sobre a transexualidade, como a diferença entre ser transgênero e ser gay. A condição transexual inicialmente pode ser confudida com a orientação sexual, e a própria família da George tem essa dificuldade de diferenciar as duas coisas, porém orientação sexual é diferente de identidade de gênero e o livro nos ensina isso de uma forma muito simples.



George é aquele tipo de livro que deixa o nosso coração aquecido, pois foi escrito de uma forma bastante delicada e singela. E ter uma história voltada ao público infantojuvenil abordando esse tema tão importante, faz dele um livro essencial de ser lido e amplamente discutido. Uma histórinha encantadora que o incentiva, acima de tudo, a SER QUEM VOCÊ É!
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Thais.Cardoso 02/01/2017

Uma mensagem ...
Um livro com uma historia bonita, que tem uma mensagem por trás, porém eu confesso que esperava mais do livro e achei meio 'bobo' apesar de todo contexto importante. Existem milhares de Georges por ai que infelizmente não recebem o apoio que deveriam.
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Nati 26/12/2016

A incrível George!
George é uma menina especial. Ela está presa num corpo de garoto. O que todo mundo vê é um menino de 10 anos, mas ela sabe que é uma garota. Sem saber como lidar com esse sentimento, George é zombado pelos outros garotos da turma por ser diferente.
Todo ano, em sua escola, há uma semana onde os alunos fazem alguns trabalhos. Nesse ano, a série de George vai fazer um teatro sobre o livro "A Menina e o Porquinho" (ou "A Teia de Charlotte") e tudo o que George mais quer é ser Charlotte, a aranha. Mesmo sendo uma boa atriz por amor a personagem, a professora diz que o papel da aranha é para meninas e que ela não poderia fazer pois é um garoto. Quem acaba ficando com o papel da aranha é Kelly, sua melhor amiga. Juntas, elas bolam um plano para mostrar que George é a melhor Charlotte do mundo.

Publicado pelo selo da Galera Júnior, da Galera Record, esse livro é um amorzinho!!! Narrado em terceira pessoa, é super sensível e mostra a realidade de diversas crianças pelo mundo.
George é uma garota apesar de seu corpo ser de um menino. Quando as crianças, seu irmão, mãe e professoras a chamam de garoto/menino/rapaz, ela sente um aperto no peito porque não é o que ela é e ela não consegue contar como se sente para ninguém.
A primeira pessoa para quem ela conta é para Kelly, sua melhor amiga. Como algumas crianças, Kelly é pura e inocente e aceita sua amiga do jeito que ela é. Faz até pesquisas e incentiva George a ser ela mesma, apesar de todas as barreiras. Mostrando que é uma amiga fiel e que não vê problemas em George ser uma menina, ela apoia e faz de tudo para que sua amiga consiga ser a aranha na peça de teatro.

Para ver a resenha completa, acesse o blog!

site: http://doprefacioaoepilogo.blogspot.com.br/2016/09/resenha-george.html
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Rafael Andreotti 20/12/2016

George @ Operattack
George é uma menina da quarta série que lida diariamente com o fato de que o resto do mundo a enxerga como um garoto. Embora tenha nascido em um corpo masculino, George sempre teve convicção de que é, na verdade, uma menina. Ninguém sabe da sua verdadeira identidade de gênero – nem mesmo sua mãe, seu irmão mais velho ou sua melhor amiga da escola, Kelly. George sempre viveu escondida dentro de si, se permitindo agir livremente somente quando ninguém estivesse olhando. No entanto, o impulso de contar sua verdade para alguém tem sido cada vez maior e mais sufocante.

Leia o restante da resenha no link abaixo!

site: http://www.operattack.com.br/2016/12/george-de-alex-gino/
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Mateus295 18/12/2016

Leitura fácil de um assunto que precisa ser lido (e ser mais debatido)
“George” é o tipo de livro que já te pega pela sinopse. Tratar sobre transgeneridade é delicado, e ainda em um contexto infantil? É arriscado, mas é extremamente necessário perpassar que essa é realidade de muitas pessoas. Essas que precisam que as pessoas entendam que elas se sentem deslocadas nos corpos que estão, e o que buscam é pelo menos o apoio daqueles que se dizem próximos. Porque, infelizmente, a nossa sociedade já está muito enraizada em pré-conceitos arcaicos de gênero para conseguirem entender isso de primeira. O fato de “George” ser um livro infantil ainda traz algo super legal que é uma escrita fácil de compreender, sendo uma ótima dica para estimular novos leitores a não só lerem como a abrir um pouco a cabeça, caso seja necessário.

George é uma garota presa no corpo de um garotinho. Ela tem esse pensamento já há a algum tempo, mas esse nunca foi externalizado para ninguém. Mas, aparentemente, o desejo de contar isso para alguém está cada vez mais latente. E o estopim disso acontece quando as turmas da quarta série da escola têm que fazer uma peça para os demais alunos da escola e seus pais. E George quer muito interpretar a Charlotte, a aranha. Mas para isso irá enfrentar alguns empecilhos que não facilitará nada para ela. Mas não serão só esses empecilhos que vão atrasar um pouco a trajetória de George. Bullying na escola, problemas de identificação e a dificuldade em assumir o que sente para as pessoas mais próximas. Tudo isso será tratado no livro de forma bem sutil e de uma forma ingênua que só uma narradora criança poderia nos proporcionar.

Achei muito interessante que o autor colocou George para narrar sua história usando pronomes femininos. Porque é assim que ela se sente, então isso traz um impacto imediato para aqueles que estão lendo. Assim como traz uma confusão também, mas é como George se sente. Numa confusão em que vive em um corpo biologicamente masculino, mas que não se encaixa nele.

A escrita é bem simples, nada que te impeça de ler o livro inteiro em uma sentada. Até porque o livro não é grande. E isso também é outro ponto positivo sobre “George”, porque é o livro ideal para crianças ou pessoas que não estão acostumadas a lerem livros. Ambas vão gostar da escrita fácil e vão se chocar com a realidade vivida por uma criança tão jovem. E, espero, que seja uma leitura na qual o leitor absorva alguns ensinamentos e que, assim como eu, tenha o interesse de passar eles para frente.

Infelizmente é um livro que tem um enredo batido e previsível. O bullying é carimbo marcado em livros com a temática LGBT+, e aqui não foi diferente. Assim como a falta de aceitação por parte de algumas pessoas que a gente pensava que aceitaria facilmente, e a aceitação por parte de pessoas que a gente pensava que não seria tão fácil assim. E outra coisa que eu achei um pouco complicado é que o livro trata de uma busca em quebrar esses padrões de gênero, mas, às vezes, delimita o que é “de mulher” e o que é “de homem”. Difícil, né?

Antes de encerrar a resenha queria falar um pouco sobre a Kelly, melhor amiga de George. Que criança maravilhosa! Com um entusiasmo contagiante, um coração enorme e uma curiosidade saudável que em muitos momentos me fez rir. Agradeço muito o autor por ter criado a Kelly e ter feito ela ser a melhor amiga do George. Vejo claramente sendo amigas para a eternidade.

Enfim, “George” é um livro com uma premissa bem importante, de leitura fácil e com alguns pensamentos importantes para todas as pessoas. Portanto, se você não leu ainda, leia. Se você já leu, tenta emprestar para alguma pessoa ler. Se for uma criança, ainda melhor. Vamos tentar propagar para essas novas gerações que devemos aceitar todo mundo do jeitinho que ele é, para que eles se sintam confortáveis em se expressar como quiserem. Para que, em um futuro não tão distante, a nossa sociedade seja mais tolerante. E que o bullying em livros nesse estilo, não seja considerado algo “batido e previsível”.
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day 16/12/2016

maravilhoso!!
Desde que vi esse livro,e sobre o que se tratava ,eu fiquei muito curiosa para ler.
George tem 10 anos e ele não se sente um menino...
Sim!! O livro fala de George um menino que desde que se entende de gente é uma menina!
Porém,como toda pessoa trans ,os conflitos da pequena George é são muito intensos.
Ele(A) ,mora com a mãe e o irmão,o pai mora em outra cidade,e é casado pela segunda vez com outra mulher.
George tem um relacionamento muito bom com a mãe e o irmão,o problema é que eles nem imaginam a condição de George como menina.
O conflito se torna mais forte na mente de George ,quando na escola ele quer interpretar no teatro ,um personagem feminino!!
Vocês irão se apaixonar pela melhor amiga de George a Kelly,uma menina que mora com o pai músico e estuda com George .Ela é a maior e melhor amiga dele!!
Gente,eu não gosto de contar muitos detalhes dos livros que leio,acho que já perceberam isso,acho que isso tira toda magia da descoberta do livro .
Só posso garantir que esse livro pequeno,me emocionou de forma maravilhosa!
Me fez enxergar fora da caixinha,e sentir um pouco o que uma pessoa trans sente.
Um livro que deveria ser lido por todos,pais,filhos etc...
Um livro que nos faz ver o mundo com menos maldade e julgamentos!!

site: http://escreverdayse.blogspot.com.br/
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Ju 11/12/2016

George é um livro pequenininho, mas com uma importância TÃO grande. Ele é narrado em terceira pessoa e George é sempre referenciada com pronomes e adjetivos no feminino. No começo fiquei um pouco "confusa" e lia a história imaginando George como uma menina, fisicamente falando. E acredito que essa tenha sido mesmo a intenção do autor, que o leitor a enxergasse como ela se enxerga, já que ela de fato é uma menina, mesmo que seu corpo seja de menino. E isso é feito de uma forma muito natural, como realmente deveria ser.

Como o livro é curto e voltado para um público mais jovem, nem todos os personagens e acontecimentos são desenvolvidos mais profundamente. Mas achei que para a história que o autor se propôs a contar, se encaixaram direitinho. E me fizeram ter um misto de emoções durante a leitura.

Em vários momentos me senti profundamente triste pelo fato de George ter que passar por certas coisas, assim como várias crianças passam na vida real, se sentindo rejeitadas e sendo consideradas aberrações (odeio essa palavra) pelo fato de serem diferentes, de não se encaixarem no que as outras pessoas ditam como certo. Mas outros momentos me deixaram feliz e com um sentimento de esperança de que há pessoas por aí e que são capazes de aceitar as outras pelo que elas são, sem apontar o dedo ou julgar.

E por falar em julgar, me vi fazendo isso com a mãe de George. Ficava muito brava quando ela não entendia a filha e fingia não ver a realidade. Mas acho que é muito fácil para quem está de fora enxergar determinada pessoa/atitude como errada e falar que agiria de uma forma totalmente diferente se estivesse naquela situação.

Mesmo tendo ficado poucas páginas na companhia de George, me apeguei muito a ela e torcia e comemorava a cada pequena vitória que ela tinha na difícil tarefa que estava enfrentando. E a Kelly foi outra personagem por quem morri de amores. Que criança incrível!

No site do autor há varias opiniões a respeito do livro e em uma delas, a escritora Lucy Hallowell sugere que você compre o livro e entregue para todas as crianças que você conheça e para os adultos também. E eu não poderia concordar mais com ela. Até hoje eu só havia lido mais um livro com um personagem transgênero e livros que abordam esse assunto são muito mais raros do que deveriam. É algo tão sério e tão importante de ser discutido. Se um livro assim chega nas mãos de uma criança transgênero, pode fazer toda a diferença na vida dela. E também pode ajudar a criar uma geração mais tolerante. Adultos também podem tirar importantes lições desse livro, mesmo aqueles que consideram ter a mente aberta.

Apesar das partes mais tristes e pesadas, terminei o livro com um quentinho no coração. Leitura mais que recomendada!

site: http://book-selfie.blogspot.com.br/2016/09/resenha-george.html
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