George

George Alex Gino




Resenhas - George


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Isa 19/11/2021

Que lindinho
Todo meu amor à Melissa, boe, que fofo. Chorei demais na reta final. Por favor, façam uma continuação, eu imploro, pago 1000 reais, só façam
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Br_biah 16/11/2021

Melissa?
Que um dia tenhamos um mundo em que as pessoas não precisem se esconder. Em que saibamos reconhecer um ser humano e não um gênero.
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Nat 15/11/2021

Leve e divertido
Eu adorei o livro. Achei ele muito fluído e bonito, os personagens principais são muito carismáticos e o tema abordado é muito importante para ajudar a criarmos empatia.
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f3lipw 04/11/2021

MUITO BOM
me senti muito representada! otima escrita e leitura fluida realmente n decepciona, recompensa mas pode dar disforia de genero mas amei.
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Guga 04/11/2021

As expectativas das pessoas não pode limitar nossas escolhas
Deve haver certo cuidado ao criar uma história sobre uma pessoa se entendendo com um gênero diferente aquele que lhe foi nomeado quando nasceu (principalmente se essa pessoa não for você mesma ou alguém que também se identifique como tal), e quando se trata de uma criança tem que ter ainda mais delicadeza. O livro cumpre esse papel, a história é contada de maneira fluida e respeitando a personagem (bom pelo menos a maior parte do livro sim). Muito fofo, Interessante ver esse processo no olhar e no corpo de uma criança.
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hel. 04/10/2021

Uma história transfóbica e irresponsável
Antes de tudo, eu gostaria de dizer: assim como 'O Ódio Que Você Semeia' é um livro sobre racismo escrito para brancos, 'George' é um livro sobre transfobia escrito para pessoas cis.

Esse foi um pensamento que eu tive que manter fixo na mente durante toda a leitura, e que, se não fosse por alguns motivos que vou comentar daqui a pouco, quase me fizeram aumentar a nota desse livro. Essa resenha - e, consequentemente, minha avaliação no geral - não vai ser focada em aspectos que eu normalmente consideraria importantes, como o quão fluida a escrita é, o quão cativante os personagens são, como o enredo se desenrola, diagramação ou coisas do tipo. Nessa resenha, eu não vou ser Hel que está julgando um livro por sua essência geral; pela primeira vez, vou ser Hel, uma pessoa trans, comentando todas as coisas que me incomodaram.

O título desse livro é um dos maiores erros dele (e não são poucos). Eu não sei quem é George. Não conheço esse personagem. Eu conheço Melissa, a protagonista do livro. E esse erro do título se repete por toda a história. Eu juro que prometi pra mim mesmo que aumentaria uma estrela se e autore começasse a escrever o nome verdadeiro da personagem, mas elu esperou o último capítulo chegar para isso acontecer, e isso quase me fez não dar nenhuma estrela. É desconfortável ler inúmeras e inúmeras vezes o nome morto de uma pessoa trans; e isso até seria justificável se a protagonista ainda se identificasse com aquele nome, mas esse não é o caso, pois ela já diz que seu nome é Melissa no primeiro capítulo. Com todas as outras pessoas trans que eu conversei e leram esse livro, esse fator também as incomodou, mas não pareceu brotar na avaliação de nenhuma pessoa cis, apesar de ser o erro mais gritante da história. De novo, a prova de que 'George' foi escrito para pessoas cis, e para elas apenas.

O enredo segue quase como um vídeo-aula ou um ''carrd'' sobre como funciona a mente de pessoas transgênero, mas consegue errar até nesse detalhe. Termos binaristas e cisnormativos como ''corpo de menina'', ''quero ser menina'', ''coisas de menino'', entre outros, são ditos e repetidos ao longo de todos os capítulos. De novo, é importante lembrarmos que o livro é ''narrado'' (apesar de ser em terceira pessoa) por uma criança de 9, 10 anos, e estamos acompanhando como ela reage diante de um ambiente onde pouco se fala sobre aquele assunto, mas essas coisas me incomodaram tanto a ponto de ter que largar o livro em alguns momentos para respirar. Para pessoas trans, 'George' é quase como uma fonte interminável de gatilhos que podem te levar à disforia de gênero, o que só prova que e autore definitivamente não escreveu isso para conseguirmos nos sentir representades. 'Melissa' não é o nome de menina da personagem. Melissa é seu nome, e ponto. Se Alex quis escrever essa história para ensinar pessoas cis sobre as dificuldades que uma criança trans passa, seu trabalho também não foi muito satisfatório.

Melissa só passa a se considerar uma garota quando os outros personagens ao seu redor também passam, e isso é extremamente perigoso para o entendimento de qualquer pessoa. Antes de contar seu segredo para alguém, ela repete inúmeras vezes que ''quer ser uma garota'' ou que ''se sente como garota'', mas apenas quando aquilo finalmente é revelado é que a personagem se determina como tal, finalmente dizendo ''eu sou uma garota''. Isso demonstra a insegurança da personagem, mesmo com todas as suas certezas, e não é exatamente um erro de autore, mas algo a se analisar.

No fim, como eu disse lá no início, eu quase aumentei a nota desse livro. Se eu levasse tudo em conta - que foi escrito para pessoas cis, que se trata de um Manual Para Entender Pessoas Trans e que a voz principal vem de uma ótica infantil e inocente -, talvez eu pudesse juntar com os detalhes que a escrita de Alex é certeira, não enrola ou demora em coisas desnecessárias, e a presença de personagens muito cativantes e interessantes, e dar 3 estrelas. Talvez eu pudesse aliviar a barra de autore pela sua tentativa. Talvez (o que provavelmente foi o motivo principal da minha tentação de aumentar a avaliação) eu pudesse admitir que, mesmo com todos os erros e coisas desconfortáveis, a história de Melissa e as coisas que ela pensava fizeram eu me sentir um pouco abraçado. Porque eu também senti aquelas coisas, eu também tive (e tenho) seus medos, e não posso negar que me identifiquei com ela em muitos momentos. Mas aquilo seria também admitir que autores (trans ou não) estão livres para escrever qualquer coisa meia boca, tendo passe livre para repetir o nome morto de personagens e usar termos extremamente cisnormativos, simplesmente porque partes do seu livro fazem sentido. Eles não estão livres, e é sua obrigação como escritor trazer uma representatividade segura, responsável e respeitosa, não um manual para pessoas cis.

No fim, Melissa fez eu me sentir em casa, mas foi impossível ignorar todos os erros desse livro. É uma pena. Ele tinha muito potencial.
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Gi Erba 27/09/2021

Totalmente necessário
O livro conta a história de George, uma menina transexual, que sonha em fazer a personagem Charlotte na peça "A menina e o Porquinho". Mas, ela não se revelou para ninguém, e alimenta cada vez mais este sonho. E assim, George e Kelly, sua melhor amiga, fazem um plano, para George ser Charlotte e assim, mostrar para a todos que ela é sim uma menina.
Esse livro é totalmente necessário, ver como é, para uma criança que se sente menina, sofrer preconceito, medo, e ela só quer ser feliz do jeitinho dela.
Assim, fica a mensagem linda, que deve ser compartilhada.
Este livro me ensinou muito, recomendo mesmo!
"Bom, não se pode controlar quem seus filhos são, mas podemos apoiá-los, não é mesmo?"
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Nay Botelho | @Umsonhodeleitura 14/09/2021

Uma história curta mas que emociona qualquer leitor, George entra em nossos corações desde a primeira página, é uma leitura que deveria sim ser obrigatória nas escolas, algo que abra a mente das pessoas e as faça enxergar a diversidade do mundo, principalmente nos olhos de uma inocente criança.
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Lucas | @luagonoslivros 10/09/2021

Girando a Roda
Desde que o livro, senti um gostinho amargo com relação a algo que não sabia explicar, mas que estava ali, dentro de mim. Agora que mandei o livro embora consigo por em palavras o sentimento.

Ao se deparar com um comportamento infantil de n tipos, não podemos (nem devemos) levar em consideração > nada < porque até os 21/24 anos o cérebro não está formado. Se nem na adolescência sabemos quem somos, quem dirá uma criança. Criança até o 7 anos repete comportamentos. Ela finge, ela brinca, ela experimenta. E ela é usada, ela é manipulada. É nessa fase que se criam traumas pra vida toda devido a vulnerabilidade da fase. Aproveitar disso para seus próprios prazeres é doentio e inaceitável.

Me parece um pouco incoerente uma geração marcada por "não queremos rótulos" chegar na vida adulta e reforçar cada vez mais os rótulos que ignoram. Criaram até rótulo pra dizer que não tem rótulo (e nem nada na cabeça, pelo visto).
É algo tão inconcebível assim pra sociedade as pessoas serem diferentes?
Pelo visto, é. Porque você precisa de uma categoria. Principalmente se ela reforçar cada vez mais os estereótipos de gênero.

Quando criança eu fazia as mesmas coisas que o garoto desse livro. Tinha mais amigas que amigos; adorava revistas "femininas" como Capricho e Witch; pintei unha, usei salto e sutiã da minha mãe escondido; amarrava toalha na cabeça pra fingir cabelo longo; ODIAVA banheiro masculino porque sofri assédio sexual nele. E adivinha: nada disso me "definiu" como nada.
E nem poderia, eu era criança!

É muito problemático você descartar qualquer outra possibilidade para tachar alguém de algo, sem pensar duas vezes. E, hã... a homossexualidade? Lembra dela?

É através do universo feminino que muitos garotos, e eu incluso, nos descobrimos gays. E por mais que "sinais" seja demonstrados desde a infância, não é certo falarmos que somos algo sem saber. Não poderia ser apenas um menino hétero que gosta de coisas "femininas"? É pecado?

Na verdade, é sim. E é por isso que a Igreja adentrou o pensamento na nossa cultura que um homem precisa "ser homem", se não vai pro Inferno. 'Mulher já é o demônio em pessoa mesmo, então qualquer coisa que ela fizer vai pro Inferno também, não to nem aí.' (A Igreja falando, não eu. Prove que tem neurônios aí).

É através da ideia de que homossexuais querem ser o sexo oposto que países do Oriente Médio fazem conversões e cirurgias de troca de sexo, a famosa cura-gay no seu momento mais límpido: troca seu sexo, p*rra!

Então quando eu vejo isso, nesse livro, só consigo parabenizar por terem girado tanto a roda, que voltamos pro mesmo lugar. É assim que funciona agora? Um rótulo pra não ter rótulos? Em vez de ir pra frente, estamos indo pra trás. E muitos, sem consciência alguma disso. A maioria, na verdade. Estão pulando numa narrativa que apaga e mutila milhares de pessoas achando que tão arrasando.

Sentimentos mudam do dia pra noite (alô, adolescência!). Assédio moral, tratamentos hormonais e cirurgias não, as sequelas são mais profundas, e pra sempre.
Jackson 05/01/2023minha estante
Eu simplesmente amei sua resenha!!!


Bianca | @arteespressa 18/09/2023minha estante
Isso aqui me impactou


Lucas | @luagonoslivros 18/09/2023minha estante
ah, obrigado pelos comentários. ^^




Bea 08/09/2021

o defeito desse livro é que ele acaba, ele é tão bom e levinho que é simplesmente perfeito. sem contar que é impossível não gostar dos personagens, eles são incríveis.
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Fer 29/07/2021

Um livro necessário
Peguei esse livro sem saber nada da história, e quis ler porque imaginei que seria apenas mais um livro bonitinho infantil. Em partes, eu estava certa: foi um livro bonitinho infantil, mas nunca vai ser "apenas mais um".
A história retrata uma criança que nasceu como George, mas na verdade é Melissa. E o mais lindo é o quão leve Alex Gino - que também é trans - nos passa essa realidade, tão diferente para muitos e que na verdade deveria ser algo muito mais discutido e conversado. A escrita é leve, apesar dos momentos de dor da protagonista e sua luta para se entender e fazer com que os outros a entendam. O livro é curto, mas necessário DEMAIS.
Recomendo muito!
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Julia.Fléchi 28/07/2021

Perfeito e necessário!!!
Meu deus que livro perfeito!
A relação da George/Melissa com a Kelly, o Scott e a mãe são muitoo boas, a personagem é bem construída e super fofa. Além disso o livro mostra que a orientação sexual das pessoas estão presentes desde que nasceram, o que quebra o tabu de que não existem crianças LGBTQIA+.
Livro lindo que eu super recomendo!!!
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