Resenhas - George

David.Santos 12/04/2020

Um livro que aquece o coração. Um livro que vc não consegue parar de ler. Melissa é uma perssonagem encantadora, muito inteligente pra idade dela. Ver ela se assumindo pra sua família e sua amiga dava sempre um friozinho na barriga, por conta da reação deles. Sabemos que não é uma realidade das pessoas LGBTQs, principaleme as pessoas transexuais e trangêneros ter um teto e com quem conversar. Um livro que vai te divertir e te fazer pensar sobre esse assunto. Leria ele 1000000 de vezes, sem dúvida.

Julio.Cesar 11/03/2020

História incrível, pena o livro ser curto.

Lobo 08/03/2020

Simplesmente maravilhoso
O livro retrata a história de uma menina trans e mostra a transição de George em Melissa, de uma forma encantadora, no último capítulo que vemos se vestir com uma menina e sair pela primeira vez como Melissa é encantador.
Livro também debate temáticas importes como se abrir pra família, o apoio dos amigos, como Melissa teve como Kelly, bullying na escola e a segregação que temos de gênero desde da infância, como filas de meninos e meninas, coisas rosas para meninas e azuis para meninos e tem uma peça envolvido e como a professora proíbe Melissa de fazer Charlotte, a aranha, por não ser uma "menina".
Livro simplesmente encantador e necessário e demostra como precisamos falar sobre crianças transgêneras.

Mayandson 07/03/2020

Saindo um pouco das siglas G, L e B, esse é o primeiro livro com uma protagonista transgênero que leio. Além de uma boa introdução, "George" é também uma leitura bem leve e um tanto romantizada das relações familiares de pessoas trans. Senti falta de algumas discussões que em alguns momentos pareciam que iam se desenvolver mas não foram. No mais, um livro com o tom ideal, principalmente para começar a conversar sobre o assunto com leitores de todas as idades, especialmente crianças.

Luanweee 28/02/2020

George é uma criança trans, uma menina presa no corpo de um menino. Eu gostei dessa leitura e acho que se você é uma pessoa com mente fechada, esse livro não é para você; apesar de abordar esse tema a narrativa dele é simples, é um livro curtinho e fluido, então a leitura é rápida, em um dia dá para terminar. Diria que é ótimo para crianças de 12 anos e adolescentes( não que pessoas mais velhas não possam ler), acho que serve de estímulo para demonstrar que existem outras realidades além da nossa. Demonstra muito bem a angústia que uma pessoa com a realidade de George enfrenta, mesmo quando se trata de coisas simples ?de menina?. Uma coisa que me incomodou um pouco durante a leitura foi o estereótipo social, mas como é uma narrativa mais infanto-juvenil dá para relevar.

adrianlendo 20/02/2020

George vai contar a história de uma menina trans que quer interpretar a aranha Charlotte (de "A Menina E O Porquinho") na peça da escola mas não pode por causa que seu verdadeiro gênero ainda é um segredo guardado a sete chaves.

Simples, apaixonante e necessário, são essas as três palavras que definem George.

Simples pois é fácil de ler e entender, o autor segue uma narrativa que faria qualquer pessoa entender sobre o que o livro se trata e porque a protagonista possui todos esses dilemas, até mesmo crianças entendem.
Apaixonante porque os personagens cativam, a narrativa cativa, a trama cativa, tudo cativa, tornando George uma obra excepcional.

Necessário porque transsexuais são excluídos até mesmo dentro da própria comunidade LGBT e literatura como essa renova nossa esperança na representatividade trans e de quebra ajuda muitas pessoas que ainda não conhecem sobre o assunto a saberem melhor antes de simplesmente julgar como errado.

George deveria se tornar leitura obrigatória para adultos e para crianças, é o tipo de livro que se todos lessem, o mundo seria um lugar melhor para se viver.

Bruno 12/02/2020

George
George foi uma grata surpresa. Um livro rápido, leitura super fluida, tema importante de ser abordado e refletido e tudo feito com delicadeza. A forma como Alex Gino conduziu sua escrita foi um ponto muito positivo, tratando a personagem com muito respeito. Vale muito a leitura que, além de relevante, é muito divertida.

fyveer 22/01/2020

"George" é a minha primeira leitura LGBT+ de 2020 assim como é minha primeira leitura de uma obra onde o protagonista é transgênero, ao mesmo tempo em que é uma criança, então é nesse ponto em que o leitor começa seu aprendizado.

Uma pessoa completamente leiga de vivência como eu começa a compreender ao decorrer da narrativa o desconforto e as pequenas felicidades de quem está se descobrindo verdadeiramente para o mundo.

George inicia a história como um garoto que esconde um segredo importante para seus amigos e familiares, ele acha que é uma menina. O estopim para o plot principal do livro é a peça teatral de A menina e o porquinho, onde George quer mais do que tudo no mundo atuar o papel da aranha Charlotte, personagem que cativou sua afeição por causa de suas palavras sábias e gentis; no entanto, surge esse grande empecilho que é o fato de George ser visto como menino e portanto impróprio para o papel da aranha gentil.

Em meio aos preparativos da peça escolar George busca uma forma de contar finalmente para a sua mãe como se sente e a única maneira que conseguiu foi vocalizar quem ele realmente é através em cima de um palco, através de Charlotte.

O livro é um compilado de momentos que enchem seu coração de angústia e até mesmo orgulho, em alguns momentos prendemos a respiração quando George-Melissa enfrenta seus piores pesadelos. Para todos aqueles que buscam um final feliz: este é seu momento.

Inicialmente senti falta de um arco de redenção para Jeff e Rick, mas aí percebi que é assim que a vida funciona, nem sempre as pessoas compreendem facilmente como a sociedade funciona. Talvez a dupla cresca sendo adultos babacas, mas em contrapartida temos Kelly e Melissa para iluminar o mundo.

Um personagem que me surpreendeu bastante foi Scott, o irmão mais velho da Melissa, que tinha tudo para ser o típico insuportável, mas o desenvolvimento foi surpreendente.

Para finalizar: um-dois-três-zut!

Ane Elyse Fernandes 10/01/2020

Todes deveriam ler.
Ah o mundo seria tão mais bonito, inclusivo e consciente, se todes tivessem a oportunidade de conhecer um pouco sobre a história de George. Ou melhor, de Melissa. Que narrativa incrivel, sensível e que nos remete à várias desconstruções e reflexões sobre a descoberta e o processo de se assumir, enquanto uma criança transgênero, tanto para si mesmo, como para sua família e seus amigos. Todo enredo é desenvolvido em torno do entrechoque dos sentimentos vivenciados por George, o qual já, desde o ínicio reconhece-se como uma menina, mas se vê sem forças e coragem para assumir tal identidade para a mãe, para o irmão e para a melhor amiga, Kelly. Charlotte, a aranha, foi fundamental nesse período de fortalecimento e empoderamento vivido pela personagem, a qual culmina na transformação - emocional, psicológica e mesmo física - de George em Melissa. É lindo perceber que, ao longo da história, George começa a sair de suas inseguranças e se depara com a tamanha necessidade de se assumir como é: uma menina, pois já enfrentou diversos preconceitos, inseguranças e negações por causa disso. Em vários momentos, fiquei incomodada com a reação de seus amigos e familiares - até mesmo da professora - quando seguem negando e negando que ele, de fato, poderia ser ela. Isso demonstra como nossos pensamentos são conformados num viés heteronormativo e cisgênero, os quais acabam interferindo e pré-julgando a todes que estão ao nosso redor - desde aos bebês antes mesmo de nascerem, bem como, quem nos cerca. Tal livro é uma obra-prima, inspiradora e que precisa ser acolhida, pois demonstra como é importante estarmos mais abertos para ir reavendo nossos pré-conceitos impostos pelo padrão estabelecido do que é ser homem e do que é ser mulher, por exemplo. Além disso, é um livro que nos encanta do início ao fim, por sua leveza, simplicidade e principalmente, pela nobre temática que apresenta. Está aí, mais exemplo, de como a representatividade importa e possibilidade reafirmar o quão é necessário enxergar esse mundo diverso e plural que temos. Leiam e deixem-se apaixonar pela brilhante narrativa!

Diana Araújo 12/12/2019

@eraumaveznumlivro
Eu conheci George há três meses atrás, um livro curtinho de 144 páginas e tão poderoso. Foi esse livro o responsável pela vontade de ter um lugar pra escrever minha experiência de leitura porque eu simplesmente não queria esquecer.

George conta a história de uma garotinha transgênero de 10 anos presa num corpo de menino, mas que sabe que o que as pessoas vêem não representa quem ela é. George tem convivido com esse segredo toda sua vida, até o dia em que a turma dela tem que encenar uma peça teatral protagonizada por uma aranha e George quer muito interpretar a aranha porque ela vê através da peça a oportunidade de mostrar quem ela realmente é.

Esse livro tem o importante papel de mostrar que a transexualidade não é uma
escolha, mostrar que crianças trans existem e que elas estão constantemente dando sinais de insatisfação, sinais de que não estão em conformidade com o que o corpo e o seu sexo biológico determinaram ao nascer e quão despreparados estão os adultos para lidarem com essas crianças e enxergarem o que elas querem mostrar, ouvirem o que querem expressar.

Em diversos momentos do livro George tenta mostrar ou falar com os mais velhos ao redor sobre o que se passa dentro dela, mas os outros não dão ouvidos, muitas vezes tratam como ?coisa de criança? e a obrigam a fazer algo que ela não queira. E é frustrante e angustiante ver suas singelas tentativas não surtirem efeito porque os outros estão ocupados demais para simplesmente prestarem atenção, até aqueles que supostamente deveriam estar preparados para lidar com crianças - mas isso inclui todo tipo de criança?

George amplia nossa visão de mundo, faz refletir sobre como é estar num corpo a
que você não pertence e não ter sua voz ouvida. Todas, todes e todos deveriam ler esse livro, conhecer George e pensar sobre os sentimentos das pessoas ao redor, principalmente as crianças que são muitas vezes enquadradas em padrões que a sociedade adulta impõe e negligenciadas apenas por serem crianças.

Cinco estrelas e livro favoritado pra vida toda!?

Marina 12/09/2019

George
Livros que a personagem principal é uma criança são TUDO pra mim.

É um livro tão delicado e bonitinho, desde o começo eu sabia que não deveria esperar uma grande história, um super plot twist por isso não me decepcionei. O livro é simples, mas é importante pra entendermos a dificuldade de ser uma criança trans, o medo e a falta de compreensão que elas passam.

É um livro muito gostosinho, adorei.

Allan Tancredo 10/09/2019

Que história
Um livro sensível e muito bonito. Amei demais. Recomendo a leitura.

Jaine Jehniffer 09/09/2019

Surpreendente
Através da história do George é possível perceber como se dá a construção do eu. As dificuldades em ser quem somos e como nos vemos, como percebemos as pessoas ao nosso redor. A construção do eu não é tarefa fácil e passa por diversos graus de descobrimento pessoal e aceitação. Para George, essa construção é bem complexa e confusa. Pois, diferente das outras pessoas, ela não se via como menino. Ela acredita que está no corpo errado, mas durante esse processo de construção pessoal ela desafia-se a ser realmente quem ele é.

Outro assunto abordado na história é o questionamento do por que as vezes nós guardamos em segredo quem realmente somos e achamos que as pessoas próximas não sabem nada do que se passa conosco. Mas quando contamos o segredo percebemos que eles já tinham uma noção do que escondíamos e que se a pessoa realmente te ama ela vai te aceitar. Isso está bem presente nesse livro de uma forma interessante, especialmente quando a amiga da George fica sabendo quem a George realmente é, e tem uma reação realmente linda e exemplar.

Uma das questões abordadas nesse livro é que ela não é homossexual, também não é transexual, ela é transgênero. Ou seja, ela nasceu em um corpo de menino mas se vê como menina. Um dos diferenciais desse livro é que a George não é uma adolescente, ela é uma criança. Dizem que as crianças não entendem de muita coisa e não sabem o que querem, eu discordo e a George também.

site: https://www.paginasetakes.com.br/l/george-alex-gino/

elly 22/07/2019

Tocante.
Em determinado momento do livro a única coisa da qual pude fazer foi chorar, a cada momento ele esquentava e quebrava meu coração ao mesmo tempo. Perfeito, é apenas o que posso dizer.

@leitoralbino 04/07/2019

Um livro para abraçar I @leitoralbino
Dos livros que leio, poucos são os que não consigo falar nada sobre. Na verdade, poucos são os livros que consigo falar muito sobre mas nunca consigo escrever sobre o mesmo pois, para mim, é algo que parece limitar tudo o que aquela história causou em mim e que pode ter causado em outras pessoas.

“George”, de Alex Gino, é uma dessas histórias (e também foi um livro difícil de encontrar).

“George” é um livro infantojuvenil sobre uma menina, a Melissa, que sabe quem ela é e quem quer ser, mas que nasceu no corpo de George, e por conta disso é vista como um garoto por todos ao seu redor menos por sua amiga Kelly, que a ama muito e que com um plano vai ajudá-la a realizar um de seus sonhos: interpretar a Charlotte (de “Charlotte’s web), na peça da escola.

Entre esse grande sonho e o segredo sobre quem ela é de verdade, George guarda consigo, em sua bolsa de brim, uma dezena de revistas onde, quando não há ninguém em casa, ela pode ficar sozinha vendo as fotos de suas amigas estampadas nas páginas que ela passa com tanto cuidado e carinho, enquanto imagina como seria estar lá com elas fazendo suas coisas de meninas, pois todas, até ela, possuem corpos iguais.

Aí você deve se perguntar se a história é só isso e eu poderia terminar esse texto aqui e dizer que sim, é isso, mas também é muito mais. “George” foi o meu primeiro contato com um livro que abordasse o tema da transexualidade de uma forma tão doce, sincera e com personagens tão reais quanto os nossos vizinhos. E chegamos na parte onde não consigo falar muito sobre ele pois não consigo definir em algumas palavras tudo o que esta história fez comigo. Nunca tive problemas em me ver como, e me posicionar como, um menino, mas sempre me perguntei como seria pras outras pessoas, sabe? Como é ser você e ao mesmo tempo não se sentir você mesmo? Não posso me estender tanto aqui pelo limite de caracteres, mas “George” consegue me responder parte disso da melhor forma que já li. Então o que tenho a dizer é leiam este livro e não o deixem cair no esquecimento. Levem-no no coração e em quem vocês são.


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